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ATIVIDADE I - HIstória da arquitetura - Uningá

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ATIVIDADE 1 
1. A respeito das arquiteturas funerárias primárias, é correto afirmar que: 
a. As cavernas, pirâmides, criptas ou mausoléus, destinados à morada 
primária dos mortos, eram carentes de elementos ou contextos simbólicos, para 
não dizer inexistentes. 
b. As cavernas funerárias, tanto do período pré-histórico quanto da época 
dos egípcios, eram naturais, ou seja, não eram esculpidas nas montanhas e nas 
rochas pelos homens 
c. Tanto as cavernas funerárias do período megalítico quanto as pirâmides 
do Egito desenvolveram-se, arquitetonicamente, de acordo com o contexto do 
seu tempo. Neste sentido, pode-se dizer que houve um aumento da escala das 
edificações.[Pags 11, 12, ...23?] 
 
d. O caráter arquitetônico das cavernas era bastante simplificado, 
principalmente as criptas egípcias. 
e. A caverna funerária dos tempos primitivos pode ser considerada uma 
proposta arquitetônica dinâmica, ou seja, de caráter não estático. [Eram 
estáticas, até pq normalmente eram escavadas! Pag 11, primeiras arquiteturas 
de caráter fixo]. 
 
2. Basicamente, o desenvolvimento e materialização dos espaços e dos edifícios 
egípcios se dão por meio das relações entre dois eixos lineares. Um que pode 
ser definido como eixo maior e outro que se caracteriza como eixo menor. A 
união entre esses eixos estabelece, virtualmente, uma trama retilínea que em 
muito contribuiu para o desenvolvimento e planejamento das sociedades 
agrícolas egípcias, nas quais necessitavam parcelar e delimitar suas terras antes 
e depois das cheias do Nilo. Assim, as primeiras linhas eram traçadas nas 
superfícies do solo, configurando um desenho em xadrez, uma forma reticulada, 
um princípio primário da arquitetura. A respeito desses eixos, assinale a opção 
definida como correta. [Pagina 19, ortogonalidade. Eixo maior: Rio Nilo tem sua 
foz ao norte e desembocadura ao sul, como uma linha. Eixo menor: o Sol, 
importantíssimo na cultura egípcia, eixo transversal ao rio Nilo, sol nasce ao leste 
(vida) e se põe ao oeste (egípcios relacionam com a morte)]. 
a. O Eixo menor é caracterizado pelo curso diário do Sol. Essa 
caracterização na cultura egípcia define que a porção oeste está ligada à vida, 
enquanto a porção leste está ligada à morte. [F. Leste: relação com a vida!]. 
b. O Rio Nilo é marcado por um eixo fluido unidirecional, ou seja, que se 
movimenta em uma única direção que vai de sua foz, ao norte, até sua 
desembocadura ao sul. Esse eixo está ligado ao processo de vida da cultura 
egípcia e, devido a sua extensão de mais de 2 mil quilômetros, configura-se 
como o eixo maior. 
c. O Rio Nilo é a representação do eixo menor que se orienta de leste a oeste 
no território. [F. Rio Nilo maior, de norte a sul]. 
d. O Sol é a representação do eixo maior que se orienta de norte a sul no 
território. F 
e. Tanto o eixo maior, definido pela extensão longitudinal do Rio Nilo, quanto 
o eixo menor, caracterizado pelo movimento diário do sol, definem-se em 
paralelo, ou seja, na mesma direção. [F. São transversais!]. 
 
3. Carlos Antônio Leite Brandão, em artigo intitulado “Por que estudar história da 
arquitetura?”, aponta que uma das razões para o eficaz estudo da história se dá 
pela possibilidade ampla de conhecimento arquitetônico e urbanístico. Com base 
no estudo da história das arquiteturas primárias, por exemplo, é possível 
considerar correto que: [Página 6 – FÓRUM!] 
a. A função das cavernas era de abrigo aos vivos e não aos mortos. Os 
sepultamentos dos humanos e animais só tiveram espaço característico, no 
Egito, com as famosas mastabas e pirâmides. [F. Para vivos e mortos]. 
b. A caverna, de fato, foi uma possibilidade de abrigo ao homem em risco 
com seu ambiente natural. De todo modo, embora tenha configurado o morar no 
início da humanidade, sempre se deu pela forma natural. O homem jamais 
conseguiu esculpir a rocha como forma de abrigo. [F. Pag 15]. 
c. O menir, uma das primeiras manifestações arquitetônicas, não carrega a 
função de comunicação, pelo contrário, ele é apenas um monumento monolítico 
encravado no território. [F. Pagina 10]. 
d. A arquitetura egípcia sempre esteve atrelada às imposições simbólicas da 
cultura, uma delas é a relação que os egípcios possuem com o cosmos, o 
firmamento. V. Posto isto, diante da construção arquitetônica egípcia, o céu é 
elemento fundamental, enquanto o Rio Nilo pouco contribuiu para o 
desenvolvimento arquitetônico do Egito. [F. Egito é considerado uma dadiva do 
Nilo]. 
e. A árvore, enquanto menir natural, retrata a ideia de que a arquitetura é 
mais do que a construção de um abrigo. A arquitetura é representação simbólica 
e comunicativa, ou seja, torna-se um símbolo construído capaz de transmitir 
inúmeros significados. 
 
4. José Ramon Alonso Pereira, em livro sobre a origem da arquitetura e seu 
desenvolvimento, aponta que, para além da ortogonalidade proposta pela 
extensão do Rio Nilo, a arquitetura egípcia também é caracterizada pela 
axialidade e simetria dos seus edifícios. Segundo o autor, a axialidade se define 
pela organização espacial da edificação por meio de um eixo linear e a simetria 
pela separação equivalente entre dois espaços, um reflexo do outro, como em 
uma ornamentação linear cujo motivo se repete regularmente e cria uma ordem 
compositiva. Um exemplo claro de toda essa significação da arquitetura egípcia 
é retratado pelo templo de Consu, em Karnak. 
Com base na arquitetura dos templos egípcios, assinale a opção correta. 
a. Hipostilo é uma grande sala com colunas que sustentam uma cobertura. 
V. No templo egípcio, é nesta sala que se encontra o santuário. Página 25. 
b. Pátio peristilo é a primeira parte que configura o templo egípcio. V. Neste 
espaço, o teto é representado por vários desenhos e pictogramas que retratam 
a comunicação egípcia. 
c. O templo egípcio, basicamente, é configurado de três partes: a primeira é 
marcada pelo espaço do santuário, o maior espaço do templo. (O terceiro é o 
santuário). 
d. A sala hipostila é a segunda parte de configuração do templo e nela está 
ausente a conformação de inúmeras colunas. [F. Cheia de colunas. Pag 25]. 
e. Pilono é um pórtico monumental que marca o acesso do templo egípcio. 
Pag 24. 
 
5. José Ramon Alonso Pereira, em seu livro sobre a história arquitetônica, trata 
que, ao traçarmos uma comparação com as ideias dos menires antigos, 
podemos considerar como verdadeiros menires dos tempos atuais todas os 
grandes prédios, torres que buscam tocar o céu. Para o autor, “os menires são 
os novos símbolos vivos de suas respectivas cidades, como a Torre Eiffel de 
Paris, construída como símbolo da Exposição Universal de 1889, ou a Torre 
Colserola, em Barcelona, construída por Norman Foster para as Olímpiadas de 
1992”. Posto isto, assinale a alternativa que demonstra porque podemos 
considerar essas obras como excelentes exemplos de menir contemporâneo. 
a. As obras citadas no enunciado do exercício fazem relação com os menires 
do passado apenas por se tratar de pontuações verticais nas cidades. 
b. A noção do menir do passado indica um monolítico dinâmico, assim como 
as obras citadas. 
c. A noção dessas obras serem tratadas como menir pelo autor não possui 
relação com a ideia de menir do passado, pelo contrário, essas obras 
constituem-se como menir apenas pelo seu caráter vertical de implantação. 
d. Tanto a Torre Eiffel quanto a torre Colserola exprimem expressões formais 
que as fazem ser identificadas como menires contemporâneos. Um deles são 
seus aspectos horizontais F de implantação nas cidades em que foram 
edificadas. 
e. Ambas as obras foram construídas tendo em vista um evento 
comemorativo, assim como os menires do passado. A Torre Eiffel como 
elemento símbolo da Exposição Universal de 1889 e a Torre Colserola do 
Arquiteto Norman Foster como elemento de significado para as Olímpiadas de 
1992. Página 10. 
 
6. O artigo intitulado “Transtemporalidade”,do historiador da Universidade 
Federal de Minas Gerais, Carlos Antônio Leite Brandão, diz que: “O pensamento 
do historiador transtemporal opera alternando interminavelmente o vaivém 
horizontal e em zigue-zague entre os contextos cronologicamente distantes e o 
mergulho na especificidade de cada um deles”. Pode-se dizer, então, que a 
síntese do termo “transtemporalidade” se relaciona com o diálogo entre 
conceitos do passado e conceitos de outras épocas mais recentes. Com base 
nesse argumento que exprime a ideia de comunicação entre duas épocas 
diferentes, assinale a alternativa que exprime, verdadeiramente, como um 
objetivo do estudo do passado da arquitetura. 
a. Um dos objetivos do estudo da história da arquitetura e, assim, do 
conhecimento sobre o passado é que o mesmo jamais poderá ser criticado. A 
crítica na história da arquitetura do passado não valida edificações ou espaços 
urbanos melhores no futuro. F. 
b. Um dos objetivos da história da arquitetura é entender os conceitos 
utilizados no passado, em outras civilizações e nações. Embora esse objetivo 
seja altamente importante, muito pouco se utiliza deles nos tempos atuais. Na 
arquitetura, cada época possui seus característicos conceitos, nos quais, 
notoriamente não ressoam do passado. F. 
c. Um dos objetivos de hoje, ao estudarmos a história da arquitetura, não é 
reinterpretar e apropriar-se dos conceitos históricos e, sim, validarmos novos 
conceitos que em nada se relacionam com o passado. F. 
d. Um dos objetivos de estudar o passado da arquitetura e transpor seus 
conceitos nos tempos atuais é manter viva a própria história das edificações e 
das cidades. Para além disso, a vivência desse diálogo entre épocas aumenta o 
conhecimento dos profissionais sobre os aspectos arquitetônicos e urbanísticos. 
Pode-se dizer que a obra realizada pelo arquiteto que revive os aspectos 
históricos será balizada pelo olhar criativo existente em outra obra do passado. 
e. Um dos objetivos da história da arquitetura é a compreensão dos conceitos 
do passado. O termo “clássico”, por exemplo, é um conceito utilizado até os dias 
de hoje. Em linhas gerais, pode-se dizer que o termo se refere a uma única 
interpretação do objeto, ou seja, seu sentido e significado não se repassam de 
geração em geração. 
7. O crítico e historiador da arquitetura, Siegfried Giedon, notou, em seu livro que 
trata sobre a origem da arquitetura, que sempre existiu, na história da 
humanidade, alguma forma de arte e que, mesmo nos dias atuais, possuímos 
uma relação direta com a arte primitiva. Segundo o autor, não estabelecemos 
uma relação franca com a arte das cavernas, mas notoriamente com a arte do 
vale do Nilo de 5 mil anos atrás, pois, para Giedon, os gregos aprenderam com 
os egípcios e todos nós somos alunos dos gregos. Daí a consideração do 
historiador José Pereira em chamar o Egito de um laboratório de arquitetura, ou 
seja, “um lugar onde os problemas básicos possam ser reduzidos na sua 
complexidade, assim como são reduzidos e estudados em um laboratório 
científico”. A respeito das singularidades do Egito, assinale a opção correta. 
a. Uma das singularidades da arquitetura egípcia se dá pelas noções de 
orientação do sol e ortogonalidade espacial. Embora isso seja característica 
latente da manifestação arquitetônica do Egito, apenas as pirâmides possuíam 
tal caráter. 
b. Na cultura egípcia pode-se notar que uma de suas principais 
singularidades é porque não existe separação física entre os vivos e os mortos, 
pelo contrário, por meio da própria arquitetura das pirâmides e dos templos 
podemos notar a junção da morada dos vivos com a morada dos mortos. A 
mesma noção coletiva do espaço aplica-se para as margens do Rio Nilo. 
c. A conceituação arquitetônica das construções egípcias? se dá apenas 
pela orientação do sol. A ortogonalidade dos templos em nada possui relação 
com a extensão linear do Nilo, o que demonstra certa singularidade no resultado 
arquitetônico de suas construções. F. 
d. A estrutura espacial do Egito se dá por meio da configuração virtual de 
dois eixos longitudinais. Um deles se apresenta pela extensão longitudinal do 
Nilo e o outro pelo movimento perpendicular do sol. Unidos, eles configuram os 
elementos fundamentais e singulares da natureza egípcia. Pag 20.??? 
e. Os templos egípcios configuravam-se verticalmente??, assim como as 
pirâmides. A verticalidade proposta por edifícios em vários pavimentos traduzia 
a singularidade do projeto arquitetônico do Egito. 
 
8. O posicionamento geográfico do território egípcio é, de fato, uma das 
singularidades de sua existência, tanto arquitetônica quanto urbanística. A 
respeito dessa configuração espacial, assinale a opção correta. 
a. Sabe-se que as cheias do Nilo ordenaram a organização dos 
assentamentos urbanos às suas margens. Na verdade, esses assentamentos 
não possuíam divisões de terras, o que por certo, demonstrava um território 
desorganizado geometricamente. 
b. O modo de vida dos egípcios era passado de geração em geração. 
Gerações estas que, durante muito tempo, permaneceram isoladas às margens 
do Nilo devido seu posicionamento geográfico protetivo. A respeito dessa 
configuração, pode-se dizer simbolicamente que a ocupação das margens era 
dividida da seguinte maneira: a cidade dos vivos permanecia na parte ocidental 
do rio, onde o sol se esconde e o local dos mortos configurava-se na parte 
oriental, onde o sol nasce. [Vivos, parte oriental]. 
c. O posicionamento geográfico do Egito em nada contribuiu para a formação 
de uma civilização isolada, pelo contrário, os egípcios sempre foram atacados 
em guerra por possuírem um território aberto e facilitado à mobilidade de 
exércitos de outras nações. [Fechado... difícil de atingir!] 
d. Os assentamentos urbanos às margens do Nilo deram-se pela fertilidade 
das terras, que resulta do próprio ciclo biológico do rio. O transbordo e o recuo 
da água em épocas diferentes proporcionavam, de tempos em tempos, um solo 
fértil para a produção e sobrevivência da civilização. Nesta perspectiva, pode-se 
dizer que o Egito é uma dádiva do Nilo. 
e. O Egito configurou-se através da longitudinal extensão espacial do Rio 
Nilo, cujas margens permaneciam totalmente cheias durante o ano, aumentando 
a produtividade agrícola e consequentemente firmando as possibilidades de 
assentamentos urbanos. 
 
9. Para o historiador David Watkin, o estudo sobre a historicidade arquitetônica 
sugere seu início na Alemanha, no final do século XVIII. Para o autor, os 
historiadores, nesse primeiro momento, buscavam estudar a história da 
arquitetura por meio de uma descrição comparativa entre os edifícios, 
desconsiderando, em tese, as possibilidades de entender: os fatores que 
geravam as mudanças entre as construções ou os fatores que ordenavam a 
permanência de alguma semelhança entre as mesmas. Leonardo Castriota, de 
acordo com Watkin, afirma que eram múltiplas as intenções do trabalho dos 
historiadores da arquitetura naquele momento, entre elas, promover a educação 
sobre valores estéticos, alimentar o interesse da arquitetura difundida entre a 
classe alta e possibilitar a criação de guias que atendessem aos clientes 
interessados na preservação de monumentos. Nesta perspectiva, Watkin 
considera que a história da arquitetura se instituía por meio de três básicos 
objetivos, os quais ele nomeou de “alvos”. A respeito desses propósitos, assinale 
a única alternativa correta. 
a. O chamado “alvo prático”, sugerido pelo historiador David Watkin como 
um dos objetivos da história da arquitetura, procura descobrir por que o edifício 
foi construído e para qual função ele foi usado. [Esse é o alvo histórico]. 
b. Identificar os edifícios por meio de suas fontes primárias é um dos 
objetivos estéticos dos historiadores da arquitetura. [É um alvo ou objetivo 
prático]. 
c. É possível dizer que, em relação ao “alvo prático”, a históriada arquitetura 
possui mais problemas de identificação da origem dos edifícios do que os 
historiadores de arte. [O contrário...] Um dos motivos se dá pela fixação territorial 
da arquitetura, diferentemente das obras de artes que podem ser deslocadas de 
territórios e enfraquecer seus laços de origens. 
d. O “alvo estético”, segundo Watkin, é um caminho em que os historiadores 
da arquitetura utilizam para identificar o local de origem dos edifícios. [Alvo 
prático]. 
e. Identificar o ano de construção e conclusão do edifício, o arquiteto ou 
construtor da obra e a finalidade pelo qual ele foi erigido é um dos propósitos do 
alvo prático da história da arquitetura. 
 
10. Segundo Leonardo Benevolo, em seu livro História da Cidade, os 
documentos arqueológicos dos egípcios, encontrados nas tumbas reais, 
expressam a noção de que o soberano – o faraó – era um conquistador de 
aldeias e ser mágico das divindades locais. “Não é o representante de um Deus, 
mas ele mesmo um Deus que garante a fecundidade da terra e especialmente a 
grande inundação do Nilo que ocorre com regularidade em um determinado 
período do ano”. Na explicação do autor, o faraó possui o domínio do país inteiro 
e recebe um grande excedente de produtos. A partir desses recursos, o faraó 
constrói as obras públicas da cidade, os templos, mas, sobretudo “sua tumba 
monumental, que simboliza sua sobrevivência além da morte e garante, com a 
conservação do seu corpo, a continuação do seu poder em proveito da 
comunidade” (BENEVOLO, 2015, p. 40). Acerca dos espaços funerários do Egito 
e suas arquiteturas, é correto afirmar: 
a. Os túmulos para sepultamentos de faraós e nobres sempre foram no 
formato de pirâmide, conforme arquitetura apresentada pelas conhecidas 
pirâmides do Cairo no sítio arqueológico de Gizé. [Não, antes Mastabas]. 
b. A pirâmide escalonada ou pirâmide em degraus, como o conjunto funerário 
de Zoser em Sakkara, não se derivou da arquitetura das mastabas, pelo 
contrário, os egípcios criavam, a partir dessa estrutura escalonada, um novo 
modelo de tumba. [Pirâmide em degraus derivou das mastabas. Pags 21-23]. 
 
c. O formato circular? das mastabas – primeiras construções fúnebres do 
Egito – organizava-se da seguinte maneira: no térreo locava-se a capela e no 
subsolo implantava-se o sepulcro, ou seja, a câmara mortuária e seu sarcófago. 
d. A pirâmide, em seu último grau de desenvolvimento, ou seja, após as 
mastabas e as pirâmides em degraus, representa uma forma geométrica 
simples. Dentro das características da cultura egípcia é um tipo de arquitetura 
que, simbolicamente, retrata a noção de alcance aos céus e ao encontro com o 
sobrenatural. 
e. As construções voltadas ao sepultamento dos faraós e nobres egípcios 
aumentaram suas escalas durante o desenvolvimento do país. Fato este 
proporcionado pelo aumento da população e das riquezas do Egito. Pode-se 
dizer, por exemplo, que as mastabas eram o resultado arquitetônico desse 
enriquecimento.

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