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ADMINISTRAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS As técnicas de gestão que tratam da estratégia de negócios evoluíram nos últimos anos; mas o aspecto humano não recebeu a devida consideração. Este artigo busca mostrar a importância de gerenciar, de forma estratégica, as pessoas que fazem parte das organizações. Pensando nisso, procuramos inicialmente dar um conceito rápido de gestão estratégica, mostrando o papel e a atuação dos recursos humanos nesse processo. Seguiu-se o desenvolvimento do conceito de gestão de recursos humanos e sua prática no Brasil, para indicar um novo momento dessa gestão, abordando a movimentação de capitais da máquina para a pessoa, a partir dos requisitos de novas tecnologias e valores, com foco em uma nova perspectiva sobre a missão da Gestão de Recursos Humanos e sua governança estratégica. Por fim, focamos nos elementos que justificam a Gestão Estratégica de Recursos Humanos, buscando dar-lhe uma nova dimensão. Conceitos de GESTÃO ESTRATÉGICA É importante conceituar nossa compreensão do que são as técnicas de gestão estratégica, pois elas serão úteis não apenas para criar uma pequena base, construir o resto do papel, mas também nos ajudar a alcançar a homogeneidade linguística. , tendo em vista que esta técnica de gestão é muito nova e seus conceitos ainda não estão totalmente estabelecidos. A palavra estratégia vem da palavra grega Strategyos, que significa "chefe de um exército", e durante séculos os exércitos usaram a palavra no sentido da forma dada à guerra, visando a vitória militar. Com o tempo, a palavra caiu em desuso apenas no meio militar e tornou-se comum em Ulll, como pode ser visto no dicionário de Ferreiral: “A arte de aplicar os meios disponíveis para atingir objetivos. Concreto” e “A arte de explorar as condições para atingir objetivos específicos. Objetivos. ”A partir desse senso comum, o gestor que deu a palavra a utilizou como o caminho que a organização seguiria para atingir objetivos específicos. Atingir seus objetivos, mostra que, uma vez escolhido, é difícil continuar esse caminho. Por outro lado, já que a estratégia está ligada ao caminho, ou seja, ao futuro da organização, então a palavra estratégia Estratégia foi adicionada naturalmente a partir do planejamento, geralmente um estudo do que será feito no futuro. No desenvolvimento da gestão, desde os primeiros dias de seu estabelecimento com a Fayol, ela se estabeleceu como uma de suas funções prever o futuro, que outros autores posteriormente denominaram de Planejamento. As técnicas administrativas de planejamento empresarial começam no setor financeiro com o orçamento, levando ao chamado planejamento de longo prazo, que envolve a extrapolação do orçamento para mais anos sem levar em conta as mudanças no ambiente. Com a visão da necessidade de mudar os rumos da empresa, devido às mudanças no ambiente, surgiu o planejamento estratégico e, recentemente, os diretores descobriram que a abordagem estratégica deve ter um escopo mais amplo dentro da organização ao invés de focar exclusivamente no planejamento. função. , mas inclui outras funções, tais como: organizar, dirigir e controlar, também ao nível estratégico, que procuram encontrar a competência da empresa. Essa nova abordagem, os diretores chamam de gestão estratégica. O papel dos recursos humanos na gestão estratégica Na gestão estratégica, todas as áreas da empresa procuram a eficácia da organização como um todo e, portanto, a estratégia deve estar presente em todas as áreas. E não só na administração central ou nas áreas operacionais, mas também em áreas de apoio, como Recursos Humanos. Mas a área de recursos humanos tem uma particularidade que a diferencia das demais, pois não se preocupa apenas com a estratégia corporativa no que diz respeito à participação das pessoas no alcance dos objetivos da organização, mas também na estratégia para atender às suas necessidades. necessidades pessoais. Esta segunda dimensão da estratégia de Recursos Humanos é muitas vezes esquecida e gira exclusivamente em torno da estratégia de Recursos Humanos, uma vez que o setor de Finanças cuidará dos Recursos Financeiros. Nesse sentido, é importante que vejamos a organização como algo feito para servir a todos, sejam eles proprietários, gestores, funcionários, clientes, fornecedores, etc. e essas pessoas, por sua vez, terão que contribuir de uma forma ou de outra para a organização. Parta da ideia de que a organização em si não existe, mas que um grupo de pessoas a utilizou para atingir seus objetivos, quando se deseja traçar o caminho que a organização seguirá nos próximos anos (estratégia), é fundamental para tentar descobrir o que essas pessoas estão relacionadas à organização que procuram em seu futuro. É fácil perceber que a área de Marketing estudará as necessidades dos clientes, mas em outras áreas isso não é tão óbvio e muitas vezes é esquecido no planejamento estratégico, a ponto de os tomadores de decisão A decisão até de esquecer de perguntar aos acionistas o que eles querem para organizar e definir como uma meta que eles acham que é boa para a organização. Nesse contexto, as necessidades dos trabalhadores são muitas vezes esquecidas e esta será uma das tarefas básicas da área de recursos humanos no processo de planejamento estratégico, ou seja, a estratégia de recursos humanos deve passar por uma etapa de identificação das necessidades dos trabalhadores. , isso também desempenhará um papel na definição de metas de negócios. Verificamos que os objetivos das diferentes pessoas envolvidas na organização nem sempre são idênticas, pelo contrário, muitas vezes são concorrentes, o que acontece em reuniões onde se cumprem objetivos políticos e se estabelece a negociação, o que nos leva a concluir que o Domínio Humano dos recursos, deve fazer parte do encontro de definição de metas, abordando não apenas o aspecto humano como recurso, força, mas também porta-voz das aspirações dos colaboradores. Por outro lado, uma vez estabelecidas as metas e estratégias para alcançá-las, o papel do setor de recursos humanos é fundamental para cumprir o planejado. Para isso, é importante estabelecer políticas de promoção e avaliação alinhadas com a estratégia da organização ”, pois, organização é um grupo de pessoas que trabalha para atender às suas necessidades, que prioritariamente aos interesses dessas pessoas. também é voltado para o alcance dos objetivos da organização. Há uma visão distorcida de que o planejamento estratégico é de responsabilidade exclusiva do Conselho, talvez porque as decisões estratégicas são tomadas a esse nível. na implementação do plano, a implementação do plano pode ser mais fácil. Por outro lado, ao falar do conselho de administração de uma empresa, pode parecer que se trata apenas de um grupo de pessoas independentes de áreas funcionais, mas não se deve esquecer que normalmente cada administrador por sua vez lidera uma área. Setor, e portanto, na reunião do conselho, este tem uma dupla função, ou seja, representa a gestão da empresa como administrador e a área funcional na sua liderança. Aqui, as pessoas que vão determinar a estratégia da empresa (líderes) têm, cada uma, ligações com os seus campos de atuação, e os atores da empresa em geral terão necessariamente um impacto nos negócios da empresa. No seu campo, o que não é possível, por exemplo, porque o a gestão decide comprar uma nova fábrica sem levar em consideração o marketing, financeiro, recursos humanos, produção, etc. Outro aspecto a se levar em conta, ao se considerar até que ponto o Plano Estratégico (PE) está sendo trabalhado, refere-se ao seu processo de fazer de cima para baixo, de baixo para cima ou de forma combinada. No primeiro caso, quando conduzido pela chefia da organização e comunicado aos escalões inferiores, pode-se estabelecer a consolidaçãode áreas que podem ser fragilizadas, por caráter autoritário, unilateralmente, até mesmo pelo próprio presidente, por sua natureza, não pode se conectar a domínios funcionais. Porém, dessa forma, para que o plano funcione, muita pressão autoritária será necessária, e o processo de planejamento estratégico pode ser revertido quando a pressão for liberada. Essa forma de implementar o planejamento estratégico só é adequada em tempos de crise empresarial, quando é necessária uma rápida mudança de estratégia. Outra forma de elaborar um plano estratégico é reunir estratégias das áreas funcionais e integrá-las ao conselho de administração. Desta forma, atribui-se independência excessiva às áreas e atrasos que podem surgir na hora de traçar o plano da organização como um todo. A forma mais utilizada é um processo interativo entre as áreas funcionais e o conselho de administração, para que haja um fluxo contínuo de informação e consulta entre o conselho e as áreas funcionais, levando a que as decisões estratégicas sejam tomadas pelo conselho de administração , mas de acordo com as áreas funcionais. Assim, com a interdependência entre setores, as partes individuais se relacionam com o todo, onde cada área tende a visualizar o interesse comum da empresa e está dentro do todo, com o elo entre eles e entre eles e a diretoria. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de; TEIXEIRA, Maria Luiza Mendes; MARTINELLI, Dante Pinheiro. Por que administrar estrategicamente recursos humanos?. Revista de Administração de Empresas, v. 33, p. 12-24, 1993.
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