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1. Anestésicos Locais em Odontologia Anestesia Local “É a perda da sensibilidade, em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão nas terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução dos nervos periféricos.” Anestésicos Locais “São fármacos que determinam bloqueio reversível da condução nervosa, com perda de sensação em área circunscrita do organismo, sem alteração do nível de consciência”. Os anestésicos locais estabelecem um bloqueio químico do trajeto entre a origem do impulso e o cérebro. Assim o impulso impedido de chegar ai cérebro, não pode ser interpretado pelo paciente. Estrutura Química Éster ou Amida – Importância Clínica? Estabilidade química Locais de inativação dos compostos Riscos de reações alérgicas Amidas Estáveis em solução Maior duração de efeito São metabolizadas no fígado · Drogas: Licodaína Mepivacaína Prilocaína Bupivacaína Etidocaína Articaína Amidas raramente desencadeiam reações alérgicas. Quando manifestam reações alérgicas, a maioria é de origem psicogênica. · Mecanismo de Ação A interação fármaco-receptor previne a abertura do canal de sódio, impedindo o influxo de sódio, responsável pela despolarização da membrana. → O potencial de ação não de propaga → Não há transmissão do impulso. Ação dos Anestésicos Locais · Sua ação se restringe às estruturas que estão em contato direto. · Ação seletiva → Nocicepção · O tempo de ação depende do período em que o anestésico permanece bloqueando os canais de sódio. · A distribuição para a circulação sanguínea determina o efeito anestésico. Potência do Anestésico Local · Capacidade de a molécula interferir na estrutura e de inibir o funcionamento dos canais iônicos. · Está relacionada com a ligação às proteínas e com a lipofilia do composto químico. · Quando maior for a lipofilia, mais curto será o período de latência (tempo decorrido entre a administração e o efeito). A duração do efeito depende de: · Vascularização do tecido · Associação a um vasoconstritor · Ligação à proteínas teciduais (receptores). Toxicidade · Absorção Sistêmica Injeção de vários tubetes Administração intravascular inadvertida. · A toxicidade depende de vários fatores: Local de administração Velocidade de administração (2 min) Presença de um vasoconstritor Reações Adversas · Sistêmicas: Convulsões Parada respiratória Colapso cardiovascular Síncope Hiperventilação Náusea Vômito Alteração de P. A. Alteração de F. C. · Locais: Lesões nervosas prolongadas Necrose focal no tecido muscular e mucoso Retardo na cicatrização · Alergias: Ésters, sulfitos, metilparabeno. Reação Adversa no SNC FASE 1 – Excitabilidade FASE 2 – Depressão · A Lidocaína pode produzir sedação leve ou sonolência. · A Prilocaína e a Articaína podem causar parestesia. · A Prilocaína é metabolizada no fígado, rins e no plasma sanguíneo, podendo causar metahemoglobinemia. · Reações Adversas do Sistema Cardiovascular: - Vasos sanguíneos Vasodilatação: ↓ P. A - Miocárdio ↓ Excitabilidade elétrica ↓ Velocidade de Condução ↓ Força de contração ↓ F. C. Paciente com I.C.C. = 2 tubetes - Injeção Intravascular: Pterigomandibular 3 a 26% Geral 4% - Taxa de sucesso do N.A.I. = 69 a 85 % · Interações Medicamentosas Depressores no SNC: barbitúricos, analgésicos opióides e álcool. Lidocaína X Antiarrítmicos · Seleção de Anestésico Local - Tempo necessário - Necessidade potencial de controle da dor após o tratamento - Possibilidade de automutilação no período pós-operatório - Necessidade de Hemostasia - Presença de qualquer contra-indicação (absoluta ou relativa) - Duração do procedimento em minutos · Longa Duração Procedimentos: Exodontia de dentes inclusos Implantes Controle da dor pós-operatória Tratamento endodôntico Periodontia extensas Traumas · Anestesia Local em Tecidos Alterados Dificuldade na Anestesia pH tecidual X pKa anestésico Vasodilatação pH normal 7,4 pH tecido inflamado/ infeccionado 5,6 Bloqueio posterior à lesão · Necessidade de Hemostasia Tratamento periodontal Cirurgia oral menor Ação hemostática: associação a um vasoconstritor. Avaliação de Condições Sistêmicas Efeitos Farmacológicos X Reações Adversas Anestésico Vasoconstritor Doses máximas recomendadas Condições sistêmicas do paciente · Doenças Cardiovasculares: - Evitar procedimentos estressantes - Evitar a bupivacaína - Vasoconstritores Menores concentrações Evitar injeção intravascular Administração lenta Menores doses · Condições Sistêmicas Especiais - Hipertensão Leve | Moderada | Controlada: Tratamento odontológico normal Severa | Descontrolada Não tratar - Diabetes Mellitus Vasoconstritores adrenérgicos ↑ Glicemia Podem ser usados até 2 tubetes - Idosos Alterações sistêmicas do envelhecimento Interações farmacológicas → usar [ ] mínima - Crianças Hipofunção hepática e renal [ ] mínima Risco potencial de anestesia pós-operatória → usar anestésico de curta duração. - Gestantes Todos os anestésicos locais são seguros desde que administrados em dose padrão e de forma cautelosa (com sucessivas aspirações e lentamente). A lidocaína pode ser preferível devido a sua baixa concentração, o que minimiza a dose total O uso seguro de Articaína em gestantes e lactantes ainda não está estabelecido. Evitar Bupivacaína (pode causar hipotensão). Peso Kg X Dose mínima recomendada (mg/kg) Dose do tubete · Drogas indicadas para algumas condições sistêmicas especiais: Lidocaína 2% epinefrina 1: 100.000 Mepivacaína 3% sem vaso Prilocaína com felipressina Cardiopatas Hipertensos Diabéticos (?) Depressivos
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