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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho • Entre órgãos da JT de mesma região: TRT resolve • Entre órgãos da JT de regiões diferentes: TST resolve • Entre órgãos da JT e da JC: STJ resolve • Entre órgãos do TST e do STJ: STF resolve Organização da Justiça do Trabalho Importante: A EC/2004 ampliou o leque de atuação da Justiça do Trabalho, trazendo para sua competência ações relacionadas ao contrato de trabalho que estavam sendo tratadas na Justiça Comum ou Federal. Ex: trabalho eventual, trabalho avulso, ações de indenização decorrente de relação de trabalho, etc. Competência material: Art. 114 CF Fundamenta-se na causa de pedir, verificando a natureza do conflito. ▪ É absoluta. ▪ Não se prorroga. ▪ Pode ser feita de ofício. Ex: ações sobre greve, sindicatos, etc. TST TRT's Varas do trabalho Coisas que a JUSTIÇA DO TRABALHO NÃO SE ENVOLVE: 1) CRIMINAL 2) CONSUMO 3) COBRAÇA DE HONORÁRIOS POR PROFISSONAL LIBERAL 4) VÍNCULO ESTÁTUTARIO 5) TRIBUTÁRIO. Competência funcional Articula as relações entre os órgãos jurisdicionais no curso do processo. Ou seja, verifica quem deve atuar em cada fase processual. Competência territorial Determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ao empregador. (regra geral, pelo art.651 da CLT) ▪ É relativa. ▪ Se prorroga. ▪ Não pode ser feita de ofício. Exceções: Atividade itinerante: o trabalhador escolhe o local da celebração do contrato ou da prestação de serviços. Agente ou viajante comercial: no local da filial que o trabalhador se subordina, ou o local do domicílio do empregado. A regra de fixação de competência é esta: LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS (art. 651, caput, da CLT). A regra geral da CLT, no que se refere à competência territorial, é o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação de serviços do empregado, inclusive se ele for o réu da ação movida por seu empregador. Há, no entanto, três exceções: (constante nos parágrafos do art. 651 da CLT) 1. Agente ou viajante comercial: - Regra principal: competência da Vara do Trabalho em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado. - Regra secundária: na falta de agência ou filial ou havendo, mas o empregado não se encontrar subordinado, ele poderá optar entre ajuizar a ação no seu domicílio ou na localidade mais próxima. EMPREGADO VIAJANTE - Agência onde está subordinado, ou, na falta, local mais próximo ou domicílio. EMPRESA VIAJANTE - Local onde presta o serviço ou onde celebrou o contrato. 2. Empregado brasileiro que trabalha no exterior. - deve o empregado ser brasileiro; - não deve haver convenção dispondo ao contrário. Qual a Vara do Trabalho? A doutrina majoritária entende que será do local em que a empresa tenha sede ou filial no Brasil. 3. Empregador que promove a prestação dos serviços fora do lugar da celebração do contrato: - Local da celebração do contrato - Local da prestação de serviços É amplamente majoritário o entendimento de que o foro de eleição é inaplicável na seara trabalhista, por ser incompatível com a ideologia desse ramo processual.
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