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Detecção
Como ocorre as
habilidades auditivas?
Discriminação
Nome: 
Habilidades Auditivas
 MAPA CONCEITUAL
O desenvolvimento das habilidades auditivas ocorre durante o processo de maturação do sistema auditivo e do
cérebro, com direta relação com os estímulos que a criança recebe do ambiente. Essa maturação auditiva de
um lactente com audição normal segue uma sequência padronizada de comportamentos que evoluem desde o
nascimento até os dois anos de idade.
Quanto mais enriquecedor for o ambiente vivenciado pela criança durante a interação com os
adultos/cuidadores, melhor será o desenvolvimento de suas habilidades auditivas (detecção, discriminação,
reconhecimento, compreensão, atenção e memória) e, como consequência, melhores habilidades de linguagem
oral poderão ser observadas na criança. 
A hierarquia das habilidades auditivas são divididas nas seguintes etapas: Detecção, discriminação,
reconhecimento auditivo e compreensão auditiva.
A habilidade de detectar (perceber a presença e
ausência de sons) sons está presente desde a vida
intra-uterina.
A habilidade de detectar sons depende da
integridade do sistema auditivo periférico (cóclea
e nervo acústico), atenção e foco. Em crianças
com deficiência auditiva congênita tal habilidade
pode ser desenvolvida após colocação de prótese
auditiva ou implante coclear. A detecção é a base
para o desenvolvimento das demais habilidades.
Para ensinar a pessoa detectar o som é só dar o
silencio, pois o silêncio destaca para o cérebro
perceber os sons, dar o tempo entre os estímulos
também destaca. 
Para isso, pode-se enfatizar os sons que ocorrem
ocasionalmente como por exemplo uma porta
batendo, uma moto que passa, o cachorro que
late, dentre outros.
No trabalho de discriminação auditiva, diante de dois
ou mais estímulos sonoros, a criança deverá indicar
se eles são iguais ou diferentes. É um momento em
que não há necessidade de se identificar o que
ouviu, apenas indicar a igualdade ou a diferença
entre os sons.
Ao se iniciar esse trabalho é necessário que a
criança saiba o conceito de igual e diferente. 
Nas atividades trabalha-se a discriminação auditiva
de: vogais; traços distintivos de consoantes;
palavras; frases; curvas melódicas. 
Apresenta-se à criança sem pista visual, dois
fonemas, duas palavras, ou frases e ela deverá dizer
se o que está ouvindo é igual ou diferente.
Inicialmente, o trabalho auditivo deve ser fácil para a
criança perceber as diferenças e aprender a
atividade proposta. Porém, à medida que a criança
for se desenvolvendo, o nível de dificuldade dos
estímulos deverá ir aumentando. Por exemplo: em
um primeiro momento apresentar estímulos sonoros
com grandes diferenças acústicas, como:
mesa/boca; depois, palavras com poucas
diferenças, como pato/sapato ou queixo e queijo. 
Reconhecimento
auditivo
O reconhecimento auditivo é identificar o som, classificando e no meando o que ouviu, repetindo ou apontando
o estímulo. 
Bevilacqua e Formigoni (1997) propuseram essa habilidade auditiva separada em duas etapas: introdutória e
avançada. Na etapa introdutória o estímulo sonoro é apresentado em conjunto fechado e na etapa avançada o
estímulo é apresentado em conjunto aberto. 
No reconhecimento auditivo introdutório deve-se iniciar o trabalho com o reconhecimento de estímulos sonoros
que a criança já tenha internalizado, isto é, que já tenha associado o nome ao elemento, como o sons
ambientais; onomatopéias de sons de animais e de meios de transportes; vogais; traços distintivos de
consoantes; palavras e frases.
Existe uma grande quantidade de materiais e atividades que podem ser utilizadas com as crianças, como: livros,
jogos, encaixes, álbum de figuras com fotos de familiares, dentre outros.
 
DISCIPLINA DE AUDIOLOGIA
EDUCACIONAL 1
Compreensão auditiva
A compreensão ocorre quando a criança é capaz de entender as diferentes mensagens acústicas,
como: instruções, perguntas, piadas, diálogos, histórias, entre outras. Enfim, ela tenha o do mínio da
comunicação, compreendendo o discurso oral e se fazendo compreender. 
Manter diálogo sem apoio visual: por um período, de tempo assistir a televisão apenas escutando;
ouvir música e tentar entender a letra; um adulto ler um livro ou um texto da escola, para o
deficiente auditivo; são atividades que podem ser feitas constantemente. Dessa maneira, garante-
se que a criança ou o adolescente está fazendo uso do seu resíduo auditivo. 
·As estratégias utilizadas para criar condições para esse aprendizado são inúmeras, depende da
criatividade de cada um. Por exemplo: esconder um brinquedo que produza um barulho audível para
a criança, em diferentes posições dentro de uma sala (em cima, embaixo, atrás, dentro, ao lado) e a
criança deve procurar; na cozinha trabalhar com o gelo o conceito de “gelado” e com o café o de
"quente”; encher a pia de água trabalhar o que é "cheio”. Depois esvaziar e trabalhar o conceito de
“vazio"; em uma praça brincar competindo para ver quem joga a bola mais “longe” ou “perto”, mais
“alto” ou “baixo”; 
Podem ser trabalhados nessa fase de desenvolvimento da criança, tais como: memória;
dramatização de histórias infantis; leitura e interpretação de histórias; Njogos de associação;
análise, síntese e análise-síntese auditiva; fechamento auditivo (completar palavras ou frases); -
sinônimo; antônimo; frases de verdadeiro ou falso; outros. 
Já no reconhecimento auditivo avançado o estímulo sonoro é apresentado em conjunto aberto, isto é, as
opções de respostas não são definidas. coloca no conjunto aberto, o número de respostas possíveis é infinito,
não existe limite de elementos, inclui todo o contexto de linguagem. 
Nesta etapa de trabalho a criança deve repetir o que ouviu sem apoio visual e a resposta depende de seus
componentes internos, sendo as sim, é um fator intrínseco à ela.
Para conseguir realizar o reconhecimento auditivo, ela precisa ter vivenciado, inúmeras e repetidas vezes, as
experiências auditivas, atribuindo significado aos sons que detectou e discriminou. Portanto, é fundamental
que a criança seja estimulada a explorar e expandir suas experiências em seu meio ambiente.
Os recursos que podem ser utilizados para realizar esse tipo de atividade são inúmeros. É importante que esteja
dentro do nível de interesse da criança e em um contexto significativo a ela.
Uma proposta válida é o uso de materiais compatíveis com o currículo escolar, fazendo assim um trabalho
paralelo ao da escola; usar assuntos da atualidade para que ela possa estar sempre integrada com os
acontecimentos do seu grupo social, fato de extrema relevância no caso de adolescentes. Jogos e atividades
que são utilizadas na etapa introdutória podem ser reaproveitados. Porém, muda-se o grau de exigência. A
atividade onde a criança repete no microfone do computador, frases cada vez mais extensas, tem-se mostrado
uma eficiente estratégia de trabalho, para o desenvolvimento da memória auditiva e produção de fala. As frases
ligadas à criança são mais interessantes à ela, tornando o trabalho mais motivador. As frases vão aumentando o
número de elementos e a criança vai fazendo a repetição até o maior número que consiga repetir.

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