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RELATORIO EST LITERATURA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
INSTITUTO DE LETRAS E ARTES
LETRAS PORTUGUÊS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA 
PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
Discente Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Professor Orientador: Mauro Nicola Póvoas
FURG – 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
INSTITUTO DE LETRAS E ARTES
LETRAS PORTUGUÊS
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Relatório de estágio apresentado ao curso de Letras Português como um dos pré-requisitos para obtenção de grau de licenciado em Letras Português e literatura brasileira.
ORIENTADOR
Mauro Nicola Póvoas
FURG – 2018
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------- 5
PROPOSTA DE TRABALHO------------------------------------------------------------------ 6 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO----------------------------------------------------------------- 7
CRONOGRAMA---------------------------------------------------------------------------------- 8
PLANOS DE AULA ---------------------------------------------------------------------------- 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------------------- 
REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------- 
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado em Literatura será realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Silva Gama, localizada no bairro Cassino, na cidade de Rio Grande, tendo como objetivos principais a apresentação, compreensão e exploração dos conteúdos referentes ao movimento modernista no Brasil, bem como a leitura e a discussão de quadros, poesias e demais obras decorrentes do Modernismo.
As aulas serão ministradas no 3º ano do ensino médio na turma T9A da Educação de Jovem de Adultos – EJA no turno da noite, as terças-feiras no horário de 19h45 às 20h30, e as sextas-feiras no horário #, tendo início na sexta-feira do dia 13 de abril de 2018 e encerramento no dia 22 de junho de 2018. O estágio será orientado e supervisionado pelo Professor Doutor Mauro Nicola Póvoas.
PROPOSTA DE TRABALHO
Este estágio será realizado na Escola de Ensino Médio Silva Gama e será ministrado nas terças e sextas-feiras no turno da noite, no período de 13 de abril de 2018 à #, na turma T9A do 3º ano do ensino médio do EJA.
	A proposta de estágio tem como objetivo básico apresentar aos alunos o movimento modernista no Brasil, abrangendo desde as inspirações internacionais dos precursores deste movimento, os principais integrantes das três fases modernistas, bem como as características de cada uma delas.
	Acredito que o entendimento dos objetivos que desencadearam movimentos literários como o Modernismo é parte importante do processo de afinidade do aluno com a literatura, pois compreendendo o contexto histórico, os propósitos e intuitos de determinado movimento, a leitura fica mais completa e consolidada ao leitor.
	
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do estagiário: Vanessa de Souza Urnau
Endereço: Fernando Osório Filho, 431, apto 303, Cassino, Rio Grande/RS
Telefone: (51) 993819118
E-mail: urnauvan@gmail.com
Escola concedente: Escola de Ensino Médio Silva Gama
Endereço: R. Itaqui, 400 - Cassino, Rio Grande – RS
Telefone: (53) 3236-4747
Professora concedente na escola: Eliane Salaberry
Ano: 3º ano do ensino médio
Turma: T9A
CRONOGRAMA
	Data
	Conteúdo
	13/Abril de 2018
	Apresentação.
	17 e 20/Abril de 2018
	Apresentação do Modernismo, Vanguardas europeias, Atividade de Poema dadaísta.
	24 e 27/Abril e 04/Maio/2018
	Primeira fase modernista, 
Semana de Arte Moderna de 1922.
	08, 11 e 15/Maio/2018
	Movimentos da primeira fase e atividade escrita.
	18 e 22/Maio/2018
	Segunda fase modernista, Vidas Secas de Graciliano Ramos; Poesias de Vinícius de Moraes e Jorge de Lima.
	25 e 29/Maio e 01/Junho de 2018
	Apresentações do Seminário.
	05 e 08/Junho de 2018
	Terceira fase modernista, Morte e vida Severina de João Cabral de Melo Neto, atividade de leitura e escrita sobre Clarice Lispector.
	12 e 15/Junho de 2018
	
	19 e 22/Junho de 2018
	
PLANO DE AULA
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 13/Abril/2018
	
Plano de Aula 1
Assunto: Apresentação
Conteúdo: Apresentação pessoal e do cronograma.
Objetivos: Primeiro contato com os alunos; Entrega e esclarecimentos sobre o cronograma.
Procedimentos: Como esta primeira aula consistirá de apenas um período de 45 minutos, irei me deter as apresentações pessoais, conversa mais descontraída e informal com a turma. Posteriormente, entregarei o cronograma do período de aplicação do estágio e explicarei como se dará o andamento das aulas e as avaliações. Estarei a disposição para tirar dúvidas e esclarecer quaisquer questionamentos dos alunos sobre os conteúdos.
Recursos: Quadro, caneta, folha com o cronograma.
Referências:
Anexos:
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 17 e 20/Abril/2018
	
Plano de Aula 2
Assunto: Modernismo e Vanguardas Européias
Conteúdo: Contexto do Movimento Modernista; Vanguardas européias; Poema dadaísta.
Objetivos: Apresentação do cronograma do estágio; apresentação do contexto histórico e do surgimento do Modernismo; apresentação e exploração das vanguardas européias; análise de algumas obras vanguardistas; compreensão das características de cada vanguarda; proposta de atividade inspirada nas obras estudadas.
Procedimentos: Iniciarei a aula me apresentando e pedirei que os alunos também o façam. Entregarei o cronograma do período de aplicação do estágio e explicarei a sequência dos conteúdos a serem estudados. 
Irei introduzir o contexto histórico e o surgimento do movimento Modernista. Posterirmente, apresentarei as Vanguardas européias, iniciando das propostas e causas que impulsionaram este movimento e avançando às Vanguardas. A primeira vanguarda abordada será o Futurismo, e enquanto falo sobre as características, entregarei imagens de obras impressas para passar pela turma. O mesmo será feito com as demais vanguardas, sendo elas Cubismo, Surrealismo e Dadaísmo.
	Discutiremos sobre as impressões da turma a respeito das vanguardas e suas respectivas obras. Posteriormente, será entregue aos alunos, jornais e escreverei no quadro a “Receita poética dadaísta” de Tristan Tzara. Eles devem escolher 20 palavras que lhes chamem atenção, recortar, pô-las no estojo e tirá-las, aleatoriamente, colando-as na folha de ofício, obedecendo fielmente a ordem em que foram tiradas do estojo. Os alunos irão ler seus poemas e explicarão o motivo das palavras escolhidas. A intenção principal é de que os alunos percebam como o poema cria personalidade, pois nasceu das palavras escolhidas por eles. As folhas com os poemas serão fixadas no “Varal literário” da turma, no pátio da escola.
	A aula será finalizada com a instrução de uma atividade que deve ser feita em casa e entregue na próxima aula. Em dupla, os alunos devem escolher uma obra de alguma das vanguardas europeias e fazer uma análise, explicando como as características da vanguarda aparecem na obra escolhida.
Recursos: Quadro, caneta, imagens das obras, folha com a Receita poética, folha de ofício A4, tesoura e cola.
Referências: GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª edição – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Cochar. – São Paulo: Atual, 1993.
Link: http://www.historiadasartes.com – No mundo> Arte no século 20> Futurismo/Cubismo/ Dadaísmo/ Surrealismo. Acesso em 04 de abril de 2018.
Anexos: Futurismo – Giacomo Balla
 
Umberto Boccioni
 
Cubismo – Juan Gris
 
Pablo Picasso
 
Robert Delaunay
 
Surrealismo – Rene Magritte
 
 
Salvador Dali
 
Dadaísmo – Francis Picaria
 
Marcel Duchamp
 
Max Ernst
 
Reflexões sobre a prática:
PLANO DE AULA
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 24 e 27/Abril e 04/Maio/2018
Plano de Aula 3
Assunto: Primeira fase do Modernismo
Conteúdo: Apresentação da primeira fase modernista no Brasil – “fase heróica”
Objetivos: Apresentar a passagem da literatura da fase Pré-modernista para a fase Modernista; Influências, principais autores e obras do Modernismo; Semana de arte moderna.
Procedimentos: Iniciarei a aula retomando brevemente as características do Pré-modernismo, na intenção de atentar os alunos para as divergências entre esta fase e a que vem a seguir. Relembraremos o autor Monteiro Lobato, já estudado pela turma, e falarei de Anita Malfatti e suas obras influenciadas pelas vanguardas européias, vistas na aula anterior. Leremos então trechos do artigo crítico que ficou conhecido como “Paranóia ou Mistificação”, escrito por Monteiro Lobato, em que o autor critica as obras de Anita. O artigo abrirá um debate sobre o tema e a turma será incentivada a analisar os pontos de vista de ambos.
	Posteriormente, falarei do contexto histórico em que foi originado o Modernismo, as características e propósitos, decorrentes do contexto da época, bem como os principais autores do movimento. Entraremos, então, na primeira fase do Modernismo. Os nomes que terão maior destaque no âmbito literário serão Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, mas falarei também das artistas plásticas Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
	Já adentrando o “grupo dos cinco”, irei apresentar a Semana de Arte Moderna, destacando as ideias e propostas apresentadas nela, que viriam a trazer muitos impactos na sociedade e a inauguração do movimento Modernista no Brasil, estabelecendo uma visão revolucionária de uma literatura de caráter mais brasileiro e uma nova estética literária no país.
Recursos: Quadro, caneta, folha com o artigo.
Referências: 
GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª ed. – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Cochar. – São Paulo: Atual, 1993.
Link: http://outraspalavras.net/brasil/paranoia-ou-mistificacao/ Acesso em 04 de Abril de 2018.
Anexos
E.E.E.M.Silva Gama – Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III – T9A – Prof. Estagiária: Vanessa S. Urnau
“A propósito da exposição Malfatti”, conhecido como “Paranoia ou Mistificação”, de Monteiro Lobato.
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e em consequência disso fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres.
Quem trilha por esta senda, se tem gênio, é Praxiteles na Grecia, é Rafael na Itália, é Rembrandt na Holanda, é Rubens na Flandres, é Reynolds na Inglaterra, é Lenbach na Alemanha, é Zorn na Suécia, é Rodin na França, é Zuloaga na Espanha. Se tem apenas talento vai engrossar a plêiade de satélites que gravitam em torno desses sóis imorredouros.
A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza, e interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência; são frutos de fim de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento. (...)
Enquanto a percepção sensorial se fizer normalmente no homem, através da porta comum dos cinco sentidos, um artista diante de um gato não poderá “sentir” senão um gato, e é falsa a “interpretação” que do bichano fizer um totó, um escaravelho ou um amontoado de cubos transparentes.
Estas considerações são provocadas pela exposição da sra. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.
Essa artista possui um talento vigoroso, fora do comum. Poucas vezes, através de uma obra torcida para má direção, se notam tantas e tão preciosas qualidades latentes. Percebe-se de qualquer daqueles quadrinhos como a sua autora é independente, como é original, como é inventiva, em que alto grau possui um sem número de qualidades inatas e adquiridas das mais fecundas para construir uma sólida individualidade artística.
Entretanto, seduzida pelas teorias do que ela chama arte moderna, penetrou nos domínios dum impressionismo discutibilíssimo, e põe todo o seu talento a serviço duma nova espécie de caricatura.
Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e “tutti quanti” não passam de outros ramos da arte caricatural. É a extensão da caricatura a regiões onde não havia até agora penetrado. Caricatura da cor, caricatura da forma – caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma ideia cômica, mas sim desnortear, aparvalhar o espectador. (...)
Entretanto, se refletir um bocado, verá que a lisonja mata e a sinceridade salva. O verdadeiro amigo de um artista não é aquele que o entontece de louvores, e sim, o que lhe dá uma opinião sincera, embora dura, e lhe traduz chãmente, sem reservas, o que todos pensam dele por detrás.
Julgamo-la, porém, merecedora da alta homenagem que é tomar a sério o seu talento dando a respeito da sua arte uma opinião sinceríssima, e valiosa pelo fato de ser o reflexo da opinião geral do público sensato, dos críticos, dos amadores, dos seus colegas e… dos seus apologistas. (...)
Dos seus apologistas, sim, dona Malfatti, porque também eles pensam deste modo… por trás.
Publicado, em 20/12/1917,
em O Estado de São Paulo, edição da noite
Reflexões sobre a prática:
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 08, 11 e 15/Maio/2018
Plano de Aula 4
Assunto: Primeira fase do Modernismo
Conteúdo: Movimentos da primeira fase modernista e atividade de fechamento.
Objetivos: Apresentação dos movimentos da primeira fase modernista; Reflexão sobre as características da primeira fase; Atividade para fixação dos conteúdos.
Procedimentos: Esta aula será iniciada com a leitura do poema “Profundamente” de Manuel Bandeira e “Motivo” de Cecília Meireles. Faremos a leitura dos poemas, primeiramente, de forma silenciosa e individual, e, posteriormente, em voz alta para a turma. Falarei um pouco sobre os autores dos poemas e discutiremos as interpretações e opiniões a cerca dos mesmos, visando atentar-se às características modernistas.
Em seguida, irei narrar de forma resumida a história do romance Macunaíma (1928) de Mario de Andrade. Irei contar com o auxílio do livro em mãos para demonstrar alguns trechos da obra conforme a história for contada, no intuito de que os alunos criem mais afinidade tendo contato com o tipo de escrita da obra. (Ainda não selecionei todos os trechos que vou usar). De acordo com o que foi narrado, iremos discutir sobre a obra, e irei expor algumas curiosidades e características da mesma.
Seguirei para a apresentação dos movimentos da primeira fase modernista, sendo eles o Movimento Pau-Brasil, Movimento Antropogáfico, Grupo modernista-regionalista de Recife e Movimento Verde-Amarelo e a Escola da Anta, debatendo suas pautas e ideias com a turma. Posteriormente, iremos conversar sobre e retomar brevemente o conteúdo vistoaté então, deixarei a turma livre para dar opiniões e tirar dúvidas. Será solicitado que os alunos, individualmente, escrevam um resumo sobre o conteúdo visto até então e entreguem até o final desta aula ou na aula seguinte. Esta atividade terá o intuito de constatar se os alunos estão compreendendo e acompanhando o andamento do conteúdo, para que eu possa seguir ou, caso perceba a necessidade, modificar os planos das aulas seguintes, pois a intenção maior é de que a turma compreenda a história do movimento Modernista no Brasil.
Recursos: Quadro, caneta, livro Macunaíma, folha com os poemas.
Referências: GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª edição – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015. p. 310 e 313.
ANDRADE, Mário de, 1893-1945. Macunaíma o herói sem nenhum caráter. 18ª ed. São Paulo, Ed. Itatiaia; 1981.
Anexos:
E.E.E.M.Silva Gama – Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III – T9A – Prof. Estagiária: Vanessa S. Urnau
Profundamente, de Manuel Bandeira.
Motivo, de Cecília Meireles
GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª edição – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015. p. 310 e 313.
Reflexões sobre a prática:
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 18 e 22/Maio/2018
Plano de Aula 5
Assunto: Segunda fase do Modernismo
Conteúdo: Apresentação da segunda fase modernista no Brasil – “fase de consolidação”.
Objetivos: Apresentar a segunda fase do Modernismo no Brasil; Breve resumo de Vidas Secas de Graciliano Ramos; Poesias de Vinícius de Moraes e Jorge de Lima.
Procedimentos: Esta aula será iniciada com o contexto histórico e os principais motivos que impulsionaram a segunda fase modernista no Brasil, bem como as características e os principais autores desta fase. Apresentarei brevemente o autor Gracialiano Ramos, e irei narrar de forma resumida o romance Vidas Secas (1938) do autor, contando com o auxílio da obra para ler alguns trechos, tal como feito anteriormente com Macunaíma. (ainda não selecionei os trechos da obra)
	Será entregue aos alunos o “Soneto da devoção” de Vinícius de Moraes, que será lida primeiramente em silêncio e individualmente, e depois em voz alta para a turma. Interpretaremos e discuremos sobre o soneto, analisando também suas características. O mesmo será feito com trechos do poema Essa negra fulô, de Jorge de Lima.
	Na sequência, a turma será dividida em seis grupos de quatro integrantes que irão escolher um autor e de duas a quatro poesias do mesmo para apresentar nas semanas seguintes. Os autores e os livros dos quais os grupos devem escolher as poesias são: Carlos Drummond Andrade, Alguma poesia (1930); Cecília Meireles, Batuque, samba e Macumba (1933), A Festa das Letras (1937) e Viagem (1939); Mário Quintana, A Rua dos Cataventos (1940); Murilo Mendes, Bumba-Meu-Poeta (1930), Poesia em Pânico (1938) e O Visionário (1941); Jorge de Lima, Poemas (1927), Novos Poemas (1929) e O Acendedor de Lampiões (1932); Vinícius de Moraes, Caminho para a distância (1933), Cinco elegias (1943).
Recursos: Quadro, caneta, livro, folha com as leituras e as instruções para a atividade do seminário.
Referências: GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª edição – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015.
Anexos: 
E.E.E.M.Silva Gama – Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III – T9A – Prof. Estagiária: Vanessa S. Urnau
Soneto da devoção, de Vinícius de Moraes.
Essa negra fulô, de Jorge de Lima.
 
GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª edição – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015. p. 317 e 325. 
Seminário de Literatura
Em grupos de quatro (4) pessoas, escolham um autor e de dois a quatro poemas dos livros sugeridos abaixo. Leia, releia e leia mais uma vez os poemas escolhidos. Discuta com seu grupo as interpretações dos poemas e planejem juntos a apresenção do autor e dos poemas para a turma. Bom trabalho!
Carlos Drummond Andrade, Alguma poesia (1930); 
Cecília Meireles, Batuque, samba e Macumba (1933), A Festa das Letras (1937) e Viagem (1939);
Mário Quintana, A Rua dos Cataventos (1940);
Murilo Mendes, Bumba-Meu-Poeta (1930), Poesia em Pânico (1938) e O Visionário (1941);
Jorge de Lima, Poemas (1927), Novos Poemas (1929) e O Acendedor de Lampiões (1932);
Vinícius de Moraes, Caminho para a distância (1933), Cinco elegias (1943).
Reflexões sobre a prática:
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 25, 29/Maio e 01/Junho2018
Plano de Aula 6
Assunto: Principais poetas da segunda fase modernista.
Conteúdo: Apresentação dos poetas da segunda fase do Modernismo no Brasil e análise dos poemas.
Objetivos: Conhecer brevemente a biografia dos principais autores da segunda fase modernista; Ler e interpretar poemas; Reflexão sobre as características desta fase.
Procedimentos: Estas aulas serão dedicadas à apresentação dos grupos sobre os poetas mencionados na aula anterior, bem como a análise, interpretação e discussão das poesias escolhidas e apresentadas pelos grupos, identificando nelas como se apresentam as características desta fase modernista. Será analisado o gênero Poesia e sua estrutura, no intuito de que os alunos consigam empregar e desenvolver este tipo de escrita.
	Ao fim da aula, será proposto que os alunos escrevam um poema considerando as características do Modernismo, que defende a liberdade criativa, sem regras ou normas para a escrita. O tema será livre e o poema deverá ser entregue na próxima aula e será exposto no “Varal literário” da turma.
Reflexões sobre a prática:
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Letras e Artes
Estágio Supervisionado III
Orientador: Prof. Dr. Mauro Nicola Póvoas
Estagiária: Vanessa de Souza Urnau
Escola de Ensino Médio Silva Gama
Disciplina de Literatura Brasileira
Turno: Noite
Data: 05 e 08/Junho/2018
Plano de Aula 7
Assunto: Terceira fase modernista.
Conteúdo: Apresentação do contexto histórico da terceira fase no Modernismo no Brasil; Autor João Cabral de Melo Neto; obra Morte e vida severina.
Objetivos: 
Procedimentos: Nesta aula irei abordar o contexto histórico da terceira fase modernista, bem como as características da litertura nesta fase. Contarei de forma resumida a obra Morte e vida severina (1954-1955) de João Cabral de Melo Neto, com o livro em mãos, lerei alguns trechos importantes para demonstrar a forma de escrita do autor. (ainda não separei os trechos). Farei um breve resumo da vida do autor e irei mencionar também os autores João Guimarães Rosa, Ariano Suassuna, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles, autores importantes desta fase.
Dentre eles, irei destacar a autora Clarice Lispector, contando um pouco sobre sua vida pessoal e literária. Os alunos receberão uma folha com trechos do conto “Amor” da autora e algumas perguntas que devem ser entregues na próxima aula.
	
Recursos: Quadro, caneta, livro, folha com conto e atividades.
Referências: CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Cochar. – São Paulo: Atual, 1993.
GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. 6ª edição – Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2015.
Anexos:
E.E.E.M.Silva Gama – Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III – T9A – Prof. Estagiária: Vanessa S. Urnau
Amor
Clarice Lispector
Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.
 
 Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogãoenguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.
 
 Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.
 
 No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe dera. Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado. O homem com quem casara era um homem verdadeiro, os filhos que tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude anterior parecia-lhe estranha como uma doença de vida.[...]
O bonde se arrastava, em seguida estacava. Até Humaitá tinha tempo de descansar. Foi então que olhou para o homem parado no ponto.
 
 A diferença entre ele e os outros é que ele estava realmente parado. De pé, suas mãos se mantinham avançadas. Era um cego.
 
 O que havia mais que fizesse Ana se aprumar em desconfiança? Alguma coisa intranqüila estava sucedendo. Então ela viu: o cego mascava chicles... Um homem cego mascava chicles.
 
 Ana ainda teve tempo de pensar por um segundo que os irmãos viriam jantar — o coração batia-lhe violento, espaçado. Inclinada, olhava o cego profundamente, como se olha o que não nos vê. Ele mascava goma na escuridão. Sem sofrimento, com os olhos abertos. O movimento da mastigação fazia-o parecer sorrir e de repente deixar de sorrir, sorrir e deixar de sorrir — como se ele a tivesse insultado, Ana olhava-o. E quem a visse teria a impressão de uma mulher com ódio. Mas continuava a olhá-lo, cada vez mais inclinada — o bonde deu uma arrancada súbita jogando-a desprevenida para trás, o pesado saco de tricô despencou-se do colo, ruiu no chão — Ana deu um grito, o condutor deu ordem de parada antes de saber do que se tratava — o bonde estacou, os passageiros olharam assustados.
 
 Incapaz de se mover para apanhar suas compras, Ana se aprumava pálida. Uma expressão de rosto, há muito não usada, ressurgia-lhe com dificuldade, ainda incerta, incompreensível. O moleque dos jornais ria entregando-lhe o volume. Mas os ovos se haviam quebrado no embrulho de jornal. Gemas amarelas e viscosas pingavam entre os fios da rede. O cego interrompera a mastigação e avançava as mãos inseguras, tentando inutilmente pegar o que acontecia. O embrulho dos ovos foi jogado fora da rede e, entre os sorrisos dos passageiros e o sinal do condutor, o bonde deu a nova arrancada de partida.
 
 Poucos instantes depois já não a olhavam mais. O bonde se sacudia nos trilhos e o cego mascando goma ficara atrás para sempre. Mas o mal estava feito.
 
 A rede de tricô era áspera entre os dedos, não íntima como quando a tricotara. A rede perdera o sentido e estar num bonde era um fio partido; não sabia o que fazer com as compras no colo. E como uma estranha música, o mundo recomeçava ao redor. O mal estava feito. Por quê? Teria esquecido de que havia cegos? A piedade a sufocava, Ana respirava pesadamente. Mesmo as coisas que existiam antes do acontecimento estavam agora de sobreaviso, tinham um ar mais hostil, perecível... O mundo se tornara de novo um mal-estar. Vários anos ruíam, as gemas amarelas escorriam. Expulsa de seus próprios dias, parecia-lhe que as pessoas da rua eram periclitantes, que se mantinham por um mínimo equilíbrio à tona da escuridão — e por um momento a falta de sentido deixava-as tão livres que elas não sabiam para onde ir. Perceber uma ausência de lei foi tão súbito que Ana se agarrou ao banco da frente, como se pudesse cair do bonde, como se as coisas pudessem ser revertidas com a mesma calma com que não o eram.
 
 O que chamava de crise viera afinal. E sua marca era o prazer intenso com que olhava agora as coisas, sofrendo espantada.[...] Um cego mascando chicles mergulhara o mundo em escura sofreguidão. [...]Ana caíra numa bondade extremamente dolorosa.
 
 Ela apaziguara tão bem a vida, cuidara tanto para que esta não explodisse. Mantinha tudo em serena compreensão, separava uma pessoa das outras, as roupas eram claramente feitas para serem usadas e podia-se escolher pelo jornal o filme da noite - tudo feito de modo a que um dia se seguisse ao outro. E um cego mascando goma despedaçava tudo isso. E através da piedade aparecia a Ana uma vida cheia de náusea doce, até a boca.[...]
Depois do jantar, enfim, a primeira brisa mais fresca entrou pelas janelas. Eles rodeavam a mesa, a família. Cansados do dia, felizes em não discordar, tão dispostos a não ver defeitos. Riam-se de tudo, com o coração bom e humano. As crianças cresciam admiravelmente em torno deles. E como a uma borboleta, Ana prendeu o instante entre os dedos antes que ele nunca mais fosse seu.
 
 Depois, quando todos foram embora e as crianças já estavam deitadas, ela era uma mulher bruta que olhava pela janela. A cidade estava adormecida e quente. O que o cego desencadeara caberia nos seus dias? Quantos anos levaria até envelhecer de novo? Qualquer movimento seu e pisaria numa das crianças. Mas com uma maldade de amante, parecia aceitar que da flor saísse o mosquito, que as vitórias-régias boiassem no escuro do lago. O cego pendia entre os frutos do Jardim Botânico.
 
 Se fora um estouro do fogão, o fogo já teria pegado em toda a casa! pensou correndo para a cozinha e deparando com o seu marido diante do café derramado.
 
 — O que foi?! gritou vibrando toda.
 
 Ele se assustou com o medo da mulher. E de repente riu entendendo: 
 
 — Não foi nada, disse, sou um desajeitado. Ele parecia cansado, com olheiras.
 
 Mas diante do estranho rosto de Ana, espiou-a com maior atenção. Depois atraiu-a a si, em rápido afago.
 
 — Não quero que lhe aconteça nada, nunca! disse ela.
 
 — Deixe que pelo menos me aconteça o fogão dar um estouro, respondeu ele sorrindo.
 
 Ela continuou sem força nos seus braços. Hoje de tarde alguma coisa tranqüila se rebentara, e na casa toda havia um tom humorístico, triste. É hora de dormir, disse ele, é tarde. Num gesto que não era seu, mas que pareceu natural, segurou a mão da mulher, levando-a consigo sem olhar para trás, afastando-a do perigo de viver.
 
 Acabara-se a vertigem de bondade.
 
 E, se atravessara o amor e o seu inferno, penteava-se agora diante do espelho, por um instante sem nenhum mundo no coração. Antes de se deitar, como se apagasse uma vela, soprou a pequena flama do dia.
Texto extraído no livro “Laços de Família”, Editora Rocco – Rio de Janeiro, 1998, pág. 19, incluído entre “Os cem melhores contos brasileiros do século”, Editora Objetiva – Rio de Janeiro, 2000, seleção de Ítalo Moriconi.
Sobre o texto:
1. Os três primeiros parágrafos do conto caracterizam a personagem Ana. De acordo com eles:
a) Como se caracteriza Ana socialmente?
b) Qual a sua relação com a família?
c) Por que a narradora afirma “Certa hora da tarde era mais perigosa?”
2. Verifica-se, nesse conto, o emprego da epifania como processo de conscientização da personagem acerca de si mesma.
a) Qualo fato exterior responsável pelo processo epifânico?
b) Dê uma interpretação possível: o que poderia haver em comum entre Ana e esse fato que desencadeia o processo epifânico?
3. Com a arrancada do bonde, as compras de Ana vão ao chão. Da rede que ela mesma tecera, “gemas amarelas e viscosas pingavam entre os fios”. E, no décimo parágrafo, se afirma: “A rede perdera o sentido e estar num bonde era um fio partido”. Supondo que a rede e os ovos sejam símbolos da condição de Ana:
a) O que simboliza a rede na vida de Ana?
b) Dê uma interpretação possível aos ovos e à sua quebra.
c) O que representa o “fio partido”? Destaque do décimo parágrafo um trecho que justifique sua resposta.
4. Após a aventura de descobertas pelo universo do cotidiano e do próprio eu, Ana retorna a casa. Sobre os últimos episódios do conto:
a) Pode-se afirmar que a revelação de Ana mudará a sua vida e sua relação familiar?
b) Ana será a mesma mulher?
c) Como se pode compreender o papel do marido ao segurar a mão da mulher e afastá-la do “perigo de viver”? Tu concordas com esse papel?

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