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Meiuca_DesignSystemOpsMostraTuaCara_2021

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Design
System
& Ops
Mostra
tua cara
Uma pesquisa Meiuca - 2021 
para escancarar o perfil e a 
maturidade de Design System 
& Ops no mercado brasileiro.
É com um sorriso de orelha a orelha que apresentamos 
o primeiro estudo brasileiro sobre o tema Design 
System & Ops, produzido pela Meiuca. Muita coisa 
rolou durante o processo de pesquisa e aprendemos 
demais, esperamos que você também. 
Hoje a Meiuca é uma intersecção (daí que vem nosso 
nome) de projetos, iniciativas de educação e produtos 
digitais. Tudo isso sem perder de vista duas grandes 
missões: tornar empresas mais escaláveis e nossa 
sociedade um pouquinho mais justa.
Depois de anos ajudando empresas e times a construir 
Design Systems e implementar operações de Design 
Ops, mergulhamos mais fundo no tema para traçar seu 
real cenário no nosso Brasilzão. Para isso, levamos 
em consideração: formato e estrutura de times, 
métricas, ferramentas utilizadas e também desafios e 
motivações.
Sem mais delongas, o .pdf é todo seu. 
Fala aí,
tudo bem?
Comece aqui 
Sobre a metodologia
Design System x Design Ops
Mergulho no tema 
Perfis
Relação com Design System
Relação com Design Ops
Ferramentas & Plugins
Teoria Meiuca
O que levamos de tudo isso
1. A luta para mostrar valor
2. Primeiros passos
3. Início da implementação
4. Primeiros frutos
5. De olho no futuro
Dez mandamentos
Para não esquecer
Notas finais
Clique nos títulos para ir direto à página
Capítulo 1
comece aqui
5
O desenvolvimento 
da pesquisa 
passou por duas 
etapas.
A primeira etapa coletou dados de forma quantitativa, 
entre os dias 15/03/2021 e 25/04/2021, por meio de um 
formulário que rodou via Google Forms e foi divulgado 
em redes sociais, grupos e comunidades ligados à 
prática de design e desenvolvimento de produtos digitais 
no Brasil. 
Qualquer pessoa que estivesse trabalhando ativamente 
com produtos digitais no período em que rodamos 
a pesquisa foi considerada apta a responder, 
independente de trabalhar ou não diretamente com 
Design System & Ops.
Sobre a metodologia
Sobre a metodologia
Clique aqui
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ao menu :)
6
Foram um total de 465 pessoas participantes, de 19 
estados do Brasil, divididas entre os seguintes perfis: 
Trabalho com 
produtos digitais, 
mas não tenho 
contato com 
Design System
Trabalho com 
produtos digitais 
e também 
com Design 
System
Trabalho em 
um time de 
Design Ops
Lidero 
um time de 
Design Ops
A segunda etapa coletou dados qualitativamente, 
entre os dias 10/06/2021 e 10/07/2021, através de 
entrevistas individuais remotas, visando aprofundar 
o entendimento da atuação e dos contextos dos 
profissionais de Design System e Ops no Brasil. 
Foram entrevistadas 9 pessoas designers, com perfis 
seniores ou de liderança, que possuem experiências 
nas áreas de Design System e Ops e atuam em 
diferentes segmentos do mercado brasileiro, com times 
em diferentes níveis de maturidade.
Duas coisas 
importantes:
• Essa não é uma amostragem estatística, mas é 
completa o suficiente para extrapolar tendências de 
mercado.
• Os resultados e principais insights dessa pesquisa 
estão disponíveis de forma aberta e gratuita, mantendo 
as respostas individuais anônimas, com exceção das 
citações previamente autorizadas.
Sobre a metodologia
7Design System x Design Ops
Design System 
é um produto, 
enquanto 
Design Ops é 
uma disciplina. 
Com mais de 4 anos de estrada trabalhando com 
Design System e Design Ops, nós da Meiuca, 
pensamos, repensamos e chegamos na nossa própria 
definição para esses conceitos:
Entendemos Design System 
como um ecossistema 
de bibliotecas que inclui 
componentes codados a partir 
de semânticas de design, 
gestão de estilo centralizada e 
alguns artefatos não instaláveis 
tão importantes quanto, como 
guias de redação, ilustração 
e fotografia.
Essa definição acumula uma série de insights. 
O primeiro é o fato de que empresas trabalham com 
múltiplas tecnologias, desenvolvendo interfaces para 
Design System X Design Ops
8
devices a partir de diferentes linguagens, que por 
consequência necessitam de diferentes bibliotecas, e 
por isso um ecossistema.
O “codado” é para lembrar o fato de que um Design 
System não existe sem tecnologia. Já com a palavra 
semântica, queremos dizer “razões de existir”. Cada 
componente de um sistema precisa ser pensado e 
essas definições partem, em sua maioria, do time de 
design (por isso “semânticas de design”). 
A gestão de estilo centralizada fica por conta dos 
Design Tokens (termo foi popularizado pela Salesforce), 
que são as nossas variáveis semânticas de estilo, 
devidamente espelhadas entre design e tecnologia. 
Basicamente são todas as opções visuais que temos 
para compor um componente.
E por aqui entendemos Design Ops como uma 
pessoa ou time responsável por otimizar e padronizar 
ferramentas, processos e habilidades capazes de 
escalar a entrega de um produto.
Gostamos de ter essas definições claras para 
justamente refletir sobre o que fazemos, mas sempre 
devemos pensar o papel e as responsabilidades de 
acordo com o cenário de cada empresa, seus recursos 
e estratégia. Nesse processo levamos em consideração 
que tanto um Design System, quanto um time de 
Design Ops evoluem, e de maneira cíclica.
Essa pesquisa veio justamente para nos ajudar a 
entender um pouco mais como estes dois estão 
evoluindo no mercado brasileiro.
Design System x Design Ops
Capítulo 2
mergulho no 
tema
10
Perfil 1: 145 pessoas - (31,4%) 
Trabalha com produtos digitais, mas não 
tem contato com Design System
Perfil 2: 232 pessoas - (50,2%) 
Trabalha com produtos digitais 
e com Design System
Perfil 3: 53 pessoas - (11,5%) 
Trabalha em um time de Design Ops
Perfil 4: 32 pessoas (6,9%) 
Lidera um time de Design Ops
De todo mundo 
que respondeu:
Perfis
Perfis
Do total de 465 pessoas respondentes, 3 não 
especificaram o seu perfil.
Foram 351 empresas diferentes participando dessa 
pesquisa. Empresas de São Paulo, do setor “Internet, 
Tecnologia, Telecomunicações e Produtos Eletrônicos” 
representaram a maior parte do bolo.
11
Gráfico 1. Onde estão 
localizadas as empresas?
Perfis
Em porcentagem de respostas:
* Rio de Janeiro (6,9%), Paraná (5,8%), Minas Gerais (5,6%), Distrito Federal 
(3,2%), Pernambuco (1,9%), Bahia (1,3%), Ceará (1,3%), Espírito Santo (1,1%), 
Sergipe (0,8%), Alagoas (0,7%), Amazonas (0,4%), Goiás (0,4%), Maranhão 
(0,4%), Rio Grande do Norte (0,4%), Pará (0,3%) e Tocantins (0,3%).
São Paulo
Outros estados*
Santa Catarina
Rio Grande 
do Sul
51,2%
9,2%
8,8%
30,8%
A grande maioria das pessoas respondentes (51,2%) 
atuam em empresas localizadas em São Paulo, 
seguido por Santa Catarina (9,2%) e Rio Grande do Sul 
(8,8%).
12
Gráfico 2. Quais as principais 
áreas de atuação das empresas?
30%
20%
10%
0
Perfis
As áreas de atuação mais expressivas entre as 
empresas são “Internet, Tecnologia, Telecomunicações 
e Produtos Eletrônicos” (30,3%) e “Serviços 
Financeiros, Bancos e Seguros ” (25,6%).
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* Publicidade e marketing (2,6%), Serviços automobilísticos de transporte, 
entrega e logística (2,4%), Pesquisa e desenvolvimento (1,7%), Entretenimento 
e mídia (1,5%), Viagens e lazer (0,6%), Saas imobiliário (0,4%), Entidades sem 
fins lucrativos (0,4%). Segmentos com apenas 1 menção não foram listados.
*
Em porcentagem de respostas:
30,3%
25,6%
6,9%
4,9% 4,7%
5,6%
13
Gráfico 3. Quantas pessoas 
trabalham na empresa?
0
Perfis
Apenas 5,2% das pessoas respondentes atuam em 
empresas com menos de 10 pessoas colaboradoras. 
A maioria atua em empresas de médio e grande porte. 
51
 - 
20
0
20
1 
- 5
00
11
 - 
50
10
01
 - 
50
00
501 
- 1
00
0
50
00
 +
01
 - 
10
Pessoas 
Funcionárias
30%
20%
10%
Em porcentagem de respostas:
5,2%
14,9%
22,4%
15,3%
11,2%
16,8%
14,2%
14
Gráfico 4. Quantas pessoas 
designers trabalham na empresa?
0
Perfis
A maioria dos times de Design são formados de 1 a 20 
pessoas designers, tanto em empresas de pequeno 
porte, quanto em empresas de médio porte. 
01
 - 
05
11
 - 
20
06
 - 
10
21
 - 
50
50
1 
- 1
00
00
51
 - 
20
0
20
1 
- 5
00
Pessoas 
Designers
30%
20%
10%
Em porcentagem de respostas:
33,3%
18,1%
0,8% 1%
19,1%
14,4%
11,4%
1,9%
15
Gráfico 5. Existe um time 
de Design Ops onde existe 
Design System?
Perfis
Tivemos um total de 232 empresas diferentes 
que trabalham com algum tipo de Design System, 
seja ele um Design System próprio ou open source. 
A maioria dessas empresas (62,8%), 
não possui um time de Design Ops.
62,8%
37,2%
Não possui time 
de Design Ops
Possui time de 
Design Ops
Em porcentagem de respostas:
16
54,3% dos Design Systems tem menos de 1 ano e 26,6% entre 1 ano e 2. 
Design Systems com mais de 2 anos representam apenas 14,5% do total.
Os Design Systems mais maduros, com mais de 2 anos de existência, 
pertencem a empresas localizadas nas regiões sudeste e sul 
(representando 90%). 
As 5 áreas de atuação que mais possuem Design Systems são:
1. Internet, Tecnologia, Telecom. e Produtos Eletrônicos (30,5%) 
2. Serviços Financeiros, Bancos e Seguros (30,5%) 
3. Serviços de Consultoria (5,6%) 
4. Educação (5,2%) 
5. Saúde e Produtos Farmacêuticos (4,9%)
Relação com Design System
A maioria dos Design 
Systems do mercado 
brasileiro são jovens, 
com menos de 2 anos 
de existência.
Relação com Design System
17
Gráfico 6. Há quanto tempo
o Design System existe?
Relação com Design System
2,3%
8,6%
3,6%
26,6%
4,6%
54,3%
3 - 4 anos
2 - 3 anos
Mais de 4 anos
1 - 2 anos
Não sei
Menos de 1 ano
Em porcentagem de respostas:
18
Ranking das principais motivações para a implementação, considerando as 
respostas gerais: 
1. Diminuir inconsistências dos produtos 
2. Melhorar experiência e usabilidade dos produtos 
3. Melhorar processos entre desenvolvimento e design 
4. Aumentar a produtividade das squads ou equipes 
5. Tornar times de design e desenvolvimento mais integrados 
Outras motivações que surgiram, em ordem de incidência:
Diminuir o tempo entre concepção e lançamento dos produtos (6º), 
Melhorar a acessibilidade dos produtos (7º), Aumentar a relevância da 
empresa dentro das comunidades de design e tecnologia (8º) e Trabalhar 
melhor com as múltiplas marcas da empresa (9º).
Relação com Design System
As principais motivações 
para a implementação 
do Design System 
estão relacionadas 
à diminuição de 
inconsistência, 
melhora da experiência 
e otimização dos 
processos entre design 
e desenvolvimento. 
19
Por trás dos 
números:
Relação com Design System
“A primeira motivação foi a descentralização da 
documentação. Nós tínhamos 2 documentações, 1 delas em 
html e outra que era uma biblioteca de componentes. Ambas 
eram muito bagunçadas, difícil de encontrar o componente e 
não tinha informação sobre qual era o uso de cada coisa. 
A segunda motivação foi a falta de sincronia de design com 
desenvolvimento. Começamos a entender que o designer 
chamava e entendia o componente de uma forma e o 
desenvolvedor de outra. 
E a terceira, que mais ajudou a empresa a priorizar o 
Design System, foi a escalabilidade. Estávamos perdendo o 
aproveitamento de recurso, refazendo linhas de código sem 
necessidade.”
”A conversa sobre Design System já acontece no PicPay 
desde 2018 e nesse período o time mudou muito. No final 
do ano passado tínhamos em média 15 designers e agora 
já estamos passando de 100. Então, com essa previsão de 
uma futura escalabilidade do time, o Design System veio 
pela motivação de conseguir agilizar o dia a dia desse time, 
trazendo mais eficiência.” 
“Nossas motivações vieram muito das questões sobre 
consistência e produtividade em termos não só de design, 
mas também de desenvolvimento. Não faz sentido ficarmos 
codando sempre a mesma coisa. Um exercício que fizemos 
no início do processo de construção do Design System foi 
listar o que isso traria de benefício para empresa, pro time e 
para todo o ecossistema.”
Gabriel Vaz 
Product Design 
Manager na 
Jusbrasil
Henrique 
Fonseca 
Design System 
Ops no PicPay
Gabriela 
Attilio 
Product 
Designer 
na Origin
20
A ausência de apoio das lideranças e a falta de interesse interno em se 
aprofundar no funcionamento de um Design System se mostraram as 
barreiras mais difíceis de se ultrapassar.
Ranking dos principais desafios enfrentados para a implementação, 
considerando as respostas gerais: 
1. Dificuldade de priorizar o Design System entre as 
 tarefas da empresa. 
2. Dificuldade em criar uma estratégia de desenvolvimento 
 e implementação. 
3. Desafios técnicos (sistemas, legados e tecnologias obsoletas). 
4. A empresa não encara o Design System como um produto. 
5. A cultura da empresa. 
Outros desafios que surgiram, em ordem de incidência:
Liderança da empresa não entende as necessidades e vantagens de um 
Design System (6º), Design System não se encaixa dentro dos objetivos da 
empresa (7º), Dificuldade em contratar pessoas especializadas (8º), Times 
frustrados com tentativas anteriores que não deram certo (9º), Time de 
desenvolvimento não entende as necessidades e vantagens de um Design 
System (10º) e Time de design não entende as necessidades e vantagens 
de um Design System (11º)
Para os perfis 3 e 4, vinculados às áreas de Design Ops, o desafio 
número 1 é a categoria Desafios técnicos (sistemas, legados e tecnologias 
obsoletas).
Relação com Design System
Priorização, criação 
de uma estratégia, 
sistemas legados e 
vícios processuais são 
desafios recorrentes no 
desenvolvimento do DS.
21
Por trás dos 
números:
“Quase todos os nossos designers são seniores ou 
especialistas, mas essa não é a realidade de todas as 
squads e isso dificulta no entendimento e uso do que 
construímos. Estamos tentando evangelizar e divulgar o 
conceito do Design System porque é muito ambíguo. Quando 
eu falo o que é Design System e o que é biblioteca, algumas 
pessoas não sabem a diferença e acham que é uma coisa 
só. De longe, acho que esse é o maior desafio: definir uma 
linguagem única para toda empresa.”
“No início, o primeiro grande desafio foi estruturar a área 
de design que não era tão bem definida e colocar de pé o 
Design System, vendendo o porquê de ser importante para 
várias áreas da empresa e isso demorou aproximadamente 
um ano. Uma coisa que acontece até hoje, e em qualquer 
grande organização, é que o produto é bacana e muita 
gente vê valor e entende, mas temos que provar com mais 
detalhes que realmente funciona antes de tê-lo desenvolvido. 
Por isso, acabamos criando uma calculadora do SOMA 
Design System, para mostrar pra galera o porque aquilo era 
importante e conseguir o engajamento e a priorização que 
precisávamos. Nós não podíamos virar gargalo.”
“Temos alguns desafios com times que criaram um Design 
System próprio ou squads que não passam as telas pelo 
review e já colocam em produção. Pelo time ser grande, 
manter a consistência e os acertos nesse início é mais difícil.” 
Ilton 
Alberto 
Design Ops 
na Warren
Raphael 
Sonsino 
Head of Design 
Ops na XP
Henrique 
Fonseca 
Design System 
Ops no PicPay
Relação com Design System
22
Das 158 pessoas respondentes que não utilizam Design System: 
 
77,8% dizem haver uma necessidade de desenvolvê-lo e 
implementá-lo em sua empresa 
7% apontaram não haver necessidade 
15,2% não souberam responder.
Apesar de existirem 
barreiras, é notável 
o aumento do 
entendimento sobre 
o papel, os ganhos 
e a importância de 
um Design System 
na evolução dos 
produtos digitais. 
Relação com Design System
23
Por trás dos 
números:
“Hoje as empresas já possuem uma melhor noção do 
papel de um Design System e isso torna mais fácilo nosso 
discurso de venda sobre sua importância e investimento. 
Gastamos mais energia, explicando processos e formas de 
atuação. Porém, ainda vejo que as discussões sobre Design 
System no mercado são muito iniciantes. Elencam apenas 
pontos técnicos e ignoram as burocracias e estruturas 
organizacionais que podem nos atrapalhar o tempo inteiro. 
Sinto falta de uma comunidade mais especializada onde 
consigamos aprofundar essas discussões.”
“Anteriormente não tínhamos uma squad com foco em 
Design System, era um processo cascata entre o time de 
design e time de engenharia e isso resultava em muitos 
gargalos para os times que já precisavam de novas 
implementações. Hoje estamos definindo melhor os papéis 
e processos.”
Claudio 
Cologni 
Senior Product 
Designer na 
IBM iX
Caroline 
Guilherme 
Lead Interaction 
Designer na 
RD Station
Relação com Design System
24
Os principais ganhos 
percebidos com 
a implementação e o uso 
do Design System são 
a melhora na organização 
e visibilidade interna da 
estrutura dos produtos, 
melhora nos processos 
entre desenvolvimento 
e design e aumento 
da escalabilidade através 
do reaproveitamento 
de código e otimização 
de recursos. 
Relação com Design System
25
Por trás dos 
números:
“Eu destacaria 3 benefícios que tivemos: sistema 
legado gerenciado de uma maneira muito mais prática, 
documentação unificada onde todos os designers têm 
visibilidade de como funcionam os componentes e termos 
conseguido uma governança de Design System, onde temos 
o inventário de componentes e um pipeline bem definido do 
que eles são e como deveriam ser criados.”
“Para o desenvolvimento, começamos a ter tudo tokenizado 
e isso facilitou muito as trocas. Antes era tudo hard coded e 
era bem problemático, tínhamos muita breaking change no 
projeto e eliminamos isso quando falamos de tokens. Já pro 
time de design, agora temos tudo no Figma, em uma única 
fonte organizada e padronizada. Antes os designers não 
entendiam como utilizar a biblioteca, os nomes não batiam e 
acabavam usando token de um contexto errado.” 
“Eu faço o tracking do processo de design e tivemos uma 
queda legal de craft, que é uma tarefa que eu uso para 
mensurar a evolução da interface. Tivemos um impacto 
de pelo menos 20%. Fora isso, o Design System facilitou 
bastante a troca com os desenvolvedores e a análise das 
variantes do Figma, sentimos que a nossa conversa com 
eles ficou mais empoderada.” 
Gabriel Vaz 
Product Design 
Manager na 
Jusbrasil
Ilton 
Alberto 
Design Ops na 
Warren
Gabriela 
Attilio 
Product 
Designer na 
Origin
Relação com Design System
26
Um fato decorrente da falta de inclusão ou de uma 
inclusão tardia dos times de desenvolvimento nas 
discussões e tomadas de decisão.
Idealmente, a construção do Design System passa por 
um processo colaborativo que envolve tecnologia e 
todo o capítulo de design em diferentes níveis.
A maioria dos times de design já utilizam com êxito o 
Design System e 34,5% mostram utilizar com um alto 
engajamento. 
Outros 34,5% dos times de design estão começando 
a usar o DS agora e apenas 4,3% sentem uma certa 
resistência durante a utilização. 
Os maiores índices de times que estão utilizando 
o Design System com alto engajamento vêm das 
respostas dos perfis 3 e 4, os perfis que atuam 
em Design Ops.
A resistência em aderir 
ao uso do Design System 
é mais alta nos times de 
desenvolvimento do que 
nos times de design. 
Relação com Design System
27
Gráfico 7. Como o Design 
System é utilizado pelo time 
de design?
21,7%
4,3%
34,5% 34,5%
O
 ti
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aj
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4,9%
Em porcentagem de respostas:
0
30%
20%
10%
Relação com Design System
28
O
 ti
m
e 
es
tá
 
co
m
eç
an
do
 
a 
ut
iliz
ar
40,1%
Gráfico 8. Como o Design 
System é utilizado pelo time 
de desenvolvimento?
Quando olhamos para o uso dos times de 
desenvolvimento, o percentual de resistência ao uso é 
maior (14,1%). 40,1% está começando a usar agora e 
36,5% já utiliza com êxito. 
Ex
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14,1%
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9,2%
A 
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19,7%
A 
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tim
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e 
es
tá
 
be
m
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ng
aj
ad
a
16,8%
0
30%
20%
10%
Em porcentagem de respostas:
Relação com Design System
29
Por trás dos 
números:
“Acho que um ponto importante que toda empresa deveria 
olhar é a inclusão de um desenvolvedor nas discussões 
de Design System. Na maioria das vezes quando temos 
algum problema aqui de quebra de componente ou tela, 
por exemplo, é porque não houve esse alinhamento com o 
desenvolvedor. Perdemos muito tempo até perceber isso 
e poderíamos ter feito antes. Teríamos menos problemas 
legados com certeza. Inclusive quando lançamos a nossa 
documentação, envolvemos os desenvolvedores e eles 
foram os que mais ficaram felizes em ver o material.”
“Nós tivemos algumas iniciativas que acabaram se 
perdendo com o tempo porque eram muito específicas 
para desenvolvedores ou muito específicas para designers. 
Acho que é um erro comum que muitas empresas cometem 
quando estão iniciando um Design System, afinal não existe 
uma receita de bolo. Depois de algumas tentativas, para 
nós ficou claro que o Design System precisava ser uma 
iniciativa que conectava design e tecnologia, e então fomos 
ajustando isso.” 
Gabriel Vaz 
Product Design 
Manager na 
Jusbrasil
Carla 
Priscila 
Demarchi 
Design System 
Senior na Globo
Relação com Design System
30
Porém, os implementados com esse suporte têm mais 
sucesso em obter engajamento e seguir estratégias de 
implementação e crescimento. 
 
64,4% dos Design Systems têm algum tipo de 
estratégia traçada para a implementação, porém, 
apenas 41,4% conseguem segui-la.
A maioria das respostas referentes à conseguir seguir 
a estratégia de implementação vem dos perfis 3 e 4, 
ligados às áreas de Design Ops.
24,7% dos Design Systems não possuem uma 
estratégia de evolução e crescimento. 66,8% dos 
Design Systems possuem uma estratégia, porém 48% 
dos times estão seguindo essa estratégia e 18,8% não 
estão. 
Aqui, a maioria das respostas referentes a estar 
seguindo a estratégia de evolução e crescimento 
também veio dos perfis 3 e 4, ligados às áreas de 
Design Ops.
Existem Design Systems 
sendo desenvolvidos 
sem o suporte de um 
time de Design Ops.
Relação com Design System
31
Mas esse amadurecimento está em evolução 
constante, visto que o interesse das pessoas 
designers em estudar os temas e implementar 
melhorias é alto. 
 
Entre esses temas, acessibilidade é o que mais se 
destaca, sendo enxergado como um desafio amplo, 
mas de extrema importância.
A maturidade do 
Design System em 
relação ao suporte 
para outras marcas, 
acessibilidade, 
animações e 
microinterações 
ainda é baixa.
Relação com Design System
32
O
 D
S 
of
er
ec
e 
es
se
 s
up
or
te
18,8%
Gráfico 9. O Design System 
oferece suporte à múltiplas 
marcas?
35,9% dos Design Systems não têm necessidade de 
suportar múltiplas marcas. Dos 61,9% que necessitam 
dar suporte à múltiplas marcas, 18,8% já oferecem 
suporte e 43,1% ainda não oferecem. 
Ex
is
te
 e
ss
a 
ne
ce
ss
id
ad
e 
m
as
 o
 D
S 
nã
o 
of
er
ec
e 
su
po
rte
17,4%
N
ão
 s
ei
 
re
sp
on
de
r
2,3%
Ex
is
te
 e
ss
a 
ne
ce
ss
id
ad
e 
e 
es
ta
m
os
 
tra
ba
lh
an
do
 n
el
a
25,7%
N
o 
m
om
en
to
 
nã
o 
ex
is
te
 e
ss
a 
ne
ce
ss
id
ad
e
35,9%
Em porcentagem de respostas:
0
30%
20%
10%
Relação com Design System
33
Apenas 15,8% dizem que o Design System 
em questão está muito ou completamente maduro 
em relação à acessibilidade.
Acessibilidade:79,9% das pessoas 
respondentes dizem 
estar estudando ou 
tentando evoluir a 
acessibilidade no 
Design System.
Relação com Design System
34
Por trás dos 
números:
“Nos preocupamos bastante com acessibilidade, mas foi 
necessário dividir e priorizar um pouco porque o escopo de 
acessibilidade é muito grande. Apesar disso, já deixamos 
algumas regras claras como: não podemos entregar um 
componente que não passe em leitor de tela, que não tenha 
os atributos necessários como ter contraste, cores validadas 
pela WCAG, etc. Se a squad tentar passar alguma coisa sem 
esses pontos, a gente já barra no PR.”
“Também olhamos muito forte para acessibilidade, é um 
desafio, mas é algo importante. Acompanhamos os principais 
especialistas e estamos fazendo um trabalho bem grande 
aqui dentro pra que nossos produtos sejam cada vez mais 
acessíveis e atendam cada vez mais pessoas, de forma 
inclusiva.” 
Ilton 
Alberto 
Design Ops 
na Warren
Raphael 
Sonsino 
Head of Design 
Ops na XP
Relação com Design System
35
Mais da metade, 51,3%, não contemplam animações e 
microinterações e 41,4% estão começando a estudar o 
tema agora ou melhorando o pouco que possuem.
Animações e 
Microinterações: 
Apenas 2% das 
pessoas respondentes 
consideraram o seu 
Design System maduro 
em relação às animações 
e microinterações nos 
Design Tokens.
Relação com Design System
36
Por trás dos 
números:
“Motion e microinterações não é algo que estamos olhando 
tanto agora, pode vir a surgir isso ao longo do ano, mas 
por enquanto não. Uma coisa que começamos a discutir foi 
sobre sound design. Sobre ilustrações, já temos ilustradores 
no time que estão redesenhando ilustrações antigas, 
que antes eram feitas com freelas. A ideia é evoluir 
essa biblioteca e em seguida olharmos para ícones 
personalizados também.”
Henrique 
Fonseca 
Design System 
Ops no PicPay
Relação com Design System
37
A falta delas impacta diretamente a criação de 
estratégias e a priorização do desenvolvimento
Times que já conseguem utilizar métricas de forma 
consistente possuem Design Systems mais maduros 
ou fazem parte de contextos organizacionais onde a 
prática de mensurar é cultural. 
Na maioria dos contextos analisados, o primeiro passo 
para avaliar a implementação do DS foi dado de forma 
qualitativa, entendendo a satisfação de uso dos times e 
o impacto na experiência das pessoas usuárias. 
 
Apenas 18,4% utilizam métricas, sendo elas: 
(1 mais usada -> 5 menos usada) 
1. Presença do Design System nos produtos 
2. Utilização do Design System pelas squads 
 ou equipes 
3. Produtividade das squads ou equipes 
4. Satisfação e evolução das squads e equipes 
5. Inconsistência dos produtos 
As mais utilizadas pelas equipes de Design Ops 
(perfil 3 e 4) são: “utilização do Design System pelas 
squads ou equipes“ e “presença do Design System 
nos produtos”.
As métricas para 
medir a efetividade 
de implementação do 
DS ainda são pouco 
usadas, mesmo 
sendo consideradas 
importantes.
Relação com Design System
38
Gráfico 10. Existem métricas para 
acompanhar o desempenho e o 
impacto do Design System?
67,1% das pessoas respondentes que utilizam Design 
System dizem não possuir nenhuma métrica para 
acompanhar o desempenho do seu DS.
Em porcentagem de respostas:
18,4%
14,5%
67,1%
Sim
Não sei responder
Não
Relação com Design System
39
Por trás dos 
números:
“Em relação a métricas, estamos estruturando nossos 
OKRs do Design System, olhando para indicadores do 
Jira e entendendo o tempo de entrega das squads. Mas 
nós não queremos que as pessoas entreguem só mais 
rápido. Queremos que direcionem melhor o tempo das 
entregas, com mais qualidade e com a parte de delivery 
bem desenvolvida. Então, as métricas do Design System 
também precisam considerar esses pontos. Por isso, 
olhamos para volume de bugs, avaliamos a satisfação 
das equipes e o ganho percebido vs. ganho real. Porque 
mesmo não economizando tempo, o desenvolvedor pode 
perceber que está investindo seus esforços em coisas mais 
importantes. Por fim, temos também métricas relacionadas 
à acessibilidade, onde conversamos com pessoas com 
deficiência para entender a percepção de melhoria de forma 
qualitativa.”
“No geral, sabemos que temos 30% das páginas com o 
Design System. Temos uma meta de chegar com pelo menos 
80% das páginas acessadas com a nova interface até o final 
do ano e acompanhamos essa evolução. Mas não é uma 
métrica por componente, por exemplo. Não olhamos isso 
ainda e não acho que iremos olhar. O valor disso não é tão 
claro quanto falarmos do impacto que isso tem pro usuário, 
então, a gente mede satisfação x redesign. Cada micro 
serviço também tem o seu dashboard com métricas mais 
operacionais.”
“Hoje a nossa mensuração tem sido muito mais orgânica, 
tentamos ouvir o máximo possível. É super importante que 
não sejam decisões que o time de Design System esteja 
impondo e sim decisões que tomamos em conjunto com 
outras pessoas. Acho que esse momento de usarmos 
métricas mais quantitativas precisa e vai existir, mas um 
pouco mais pra frente.”
Alfredo 
Schaitza 
UX Manager 
de Design 
Ops no Grupo 
Boticário
Caroline 
Guilherme 
Lead Interaction 
Designer na 
RD Station
Carla 
Priscila 
Demarchi 
Design System 
Senior na Globo
Relação com Design System
40
Apesar disso, a grande maioria ainda não é aberta 
para a comunidade devido a regras de proteção de 
dados das empresas e a um consenso de que a 
documentação só deve ser divulgada quando o Design 
System atingir um nível considerável de maturidade.
A documentação se 
mostrou um material 
essencial para o Design 
System, tanto para 
garantir o nivelamento 
internamente quanto 
para colaborar com a 
comunidade de design e 
tecnologia externamente. 
Relação com Design System
41
Gráfico 11. O Design System 
possui documentação?
68,7% possui documentação, mas apenas 16,1% 
é aberta. 28,9% ainda não possui nenhum tipo de 
documentação. 
Possui documentação 
mas não é aberta
Possui documentação aberta
Não possui 
documentação
Não sei responder
52,6%
28,9%
2,3%
16,1%
Em porcentagem de respostas:
Relação com Design System
42
Por trás dos 
números:
“A documentação sempre foi um grande problema pois 
sabemos da sua importância, mas nem sempre ela é 
tratada com essa importância na hora da priorização e 
das tarefas do dia a dia. Pensamos em algumas formas 
de como resolver isso, construindo uma documentação 
mais detalhada sobre as decisões que tomamos, o porquê 
de cada coisa, assim fica mais fácil das outras pessoas 
questionarem ou terem um histórico disso. Mas ainda não 
achamos um modelo ideal. Existe uma dúvida sobre o quanto 
detalhamos algumas coisas e somos mais sucintos em 
outras. Precisamos encontrar um equilíbrio entre o conteúdo 
que é mais teórico e o mais técnico.” 
“Atuo em um time com níveis de experiência muito diversos, 
então nos preocupamos muito com a documentação. 
Tentamos dar boas práticas de design, de acessibilidade, de 
interface, além das próprias especificações do componente. 
Mesmo que para alguns sejam infos superficiais, 
entendemos através de pesquisas que essas informações 
seriam importantes para educarmos quem está no início ou 
migração de carreira, evitando problemas básicos de design 
de interfaces.” 
Carla 
Priscila 
Demarchi 
Design System 
Senior na Globo
Claudio 
Cologni 
Senior Product 
Designer na 
IBM iX
Relação com Design System
43
Ranking dos tópicos mais documentados:
 
1. Brand e Identidade Visual 
2. Design Tokens 
3. Princípios de Design 
4. Implementação dos Componentes 
5. Semântica dos Componentes
 
Ranking dos tópicos em processo de documentação:
 
1. Implementação dos Componentes 
2. Acessibilidade 
3. Semântica dos Componentes 
4. Design Tokens 
5. Princípios de Design
 
Ranking dos tópicos menos documentados:
 
1. Animação e Motion 
2. Acessibilidade 
3. Princípios de Design 
4. Brand e Identidade Visual 
5. Semântica dos Componentes 
Relação com Design System
44
55,5%têm menos de 1 ano e 32,7% têm entre 1 e 2 
anos. Apenas 4,5% dos times têm mais de 2 anos.
65,5% têm de 1 a 5 integrantes e 20% têm entre 
6 e 10 integrantes. Times com mais de 10 pessoas 
totalizam 10,9%.
A maioria dos 
times de Design 
Ops estão só 
no comecinho, 
com até 2 anos 
de existência e 
equipes de 1 a 10 
integrantes.
Relação com Design Ops
Relação com Design Ops
45
Gráfico 12. Há quanto tempo 
o time de Design Ops existe?
0,9%
55,5%
0,9%
3 - 4 anos
Menos de 1 ano
Mais de 4 anos
7,3%
2,7%
32,7%
Não sei
2 - 3 anos
1 - 2 anos
Em porcentagem de respostas:
Relação com Design Ops
46
Gráfico 13. Quantas pessoas 
trabalham no time de Design Ops?
65,5%
3,6%
1 - 5 pessoas
Não sei
1,8%
9,1%
20%
21 - 50 pessoas
11 - 20 pessoas
6 - 10 pessoas
Em porcentagem de respostas:
Relação com Design Ops
47
As principais motivações 
para a implementação 
de um time de Design 
Ops estão relacionadas 
com a melhoria de 
processos entre os times 
e o desenvolvimento de 
habilidades.
Das 327 pessoas respondentes que não possuem um time de Design Ops 
na empresa em que atuam, 48,9% dizem haver necessidade de tê-lo. 
31,5% não soube responder e apenas 19,6% diz não haver necessidade 
para o momento atual. 
Ranking das motivações para a implementação de um time de Design Ops, 
considerando as respostas gerais: 
(1 maior motivação -> 11 menor motivação)
1. Melhorar processos entre desenvolvimento e design 
2. Desenvolver e potencializar as habilidades do time de design 
3. Disseminar cultura de design em escala pela empresa 
4. Padronizar e gerenciar ferramentas 
5. Tornar times de design e desenvolvimento mais integrados 
Outras motivações que surgiram, em ordem de incidência: Aumentar a 
produtividade das squads ou times (6º), Incentivar inteligência coletiva do 
time de design (7º), Desenvolver, implementar e fazer a gestão do Design 
System (8º), Escalar métodos e insights de Research (9º), Aumentar a 
relevância da empresa dentro das comunidades de design e tecnologia 
(10º) e Economizar custos com ferramentas (11º).
Relação com Design Ops
48
Ranking dos desafios enfrentados para a implementação de um time de 
Design Ops, considerando as respostas gerais: 
(1 maior desafio -> 5 menor desafio) 
1. Cultura da empresa 
2. Liderança da empresa não entende as necessidades e vantagens 
 de um time de Design Ops 
3. Dificuldade em contratar profissionais especialistas 
4. Design Ops não se encaixa dentro dos objetivos atuais da empresa 
5. Empresa não entende que um time de Design Ops pode existir sem 
 um Design System
Quando olhamos apenas para as respostas dos perfis 3 e 4, que já 
atuam diretamente em um time de Design Ops, as primeiras posições dos 
principais desafios enfrentados se alteram para: 
1. Dificuldades em encontrar profissionais especialistas 
2. Time de desenvolvimento não entende as necessidades 
 e vantagens de um time de Design Ops 
3. Cultura da empresa
Já os principais desafios 
estão relacionados à 
cultura da empresa, ao 
entendimento do valor 
que a área pode trazer 
e à contratação de 
profissionais.
Relação com Design Ops
49
Por trás dos 
números:
“O maior desafio hoje é colocar essa cultura de Design Ops 
dentro do time e da empresa. Antes era muito aberto, cada 
designer ficava muito sozinho, não se conversava, e agora 
estamos tentando nos entender mais como chapter.”
“Eu como líder sei que é uma dificuldade para o time eles 
verem o valor das entregas, porque é bem diferente de se 
estar em uma squad. Numa squad sempre vai ter um PM 
falando o valor daquela entrega. Então, temos que mudar 
um pouco o mindset e buscar novas formas de engajar, mas 
esse é o desafio legal. 
O lado não tão legal é quando vemos coisas que precisam 
mudar, mas não temos a ferramenta ou autonomia para 
isso. Estamos sempre iterando pra descobrir qual é a melhor 
maneira de evangelizar e fazer os conteúdos funcionarem 
pra galera.”
Ilton 
Alberto 
Design Ops 
na Warren
Caroline 
Guilherme 
Lead Interaction 
Designer na 
RD Station
Relação com Design Ops
50
Os principais problemas de atuação ainda estão 
relacionado aos estágios iniciais de formação do time, 
como mostrar valor, estabelecer processos e gerir de 
forma saudável.
Observamos que os 
times de Design Ops 
têm surgido nas 
empresas de formas 
muito distintas, sem 
uma estratégia ou padrão 
de atuação consistente.
Relação com Design Ops
51
Por trás dos 
números:
“Defendo Design Ops como uma área mesmo, não acho 
que é uma atribuição. Hoje, falar que uma pessoa é Design 
Ops soa como dizer que ela é Designer. Tá, mas designer 
do quê? A atuação já é muito ampla. Ainda tem um pouco de 
estigma de se definir apenas pelo desenvolvimento de um 
Design System, mas vai além. É uma área que precisamos 
começar a ver mais como a responsável por processos 
e ferramentas dentro de um time. E vale ressaltar que 
empresas diferentes trabalham de formas muito diferentes, 
por enquanto, não tem um padrão. Em todas as áreas 
de Ops que eu já passei ou quando converso com outras 
pessoas sempre vejo atribuições diferentes de acordo com o 
momento da empresa.”
“Não acreditamos no Design System existindo sozinho, 
sem Design Ops. Cada empresa vai explicar a área de um 
jeito, vai depender muito de como isso começou dentro da 
empresa. Para nós, Ops é desde uma abordagem até um 
serviço ou produto como o Design System, gerado por um 
time que foca em eficiência operacional e faz essa gestão.”
“Estrategicamente falando sobre como evoluir Design Ops 
tenho estudado bastante e ainda não encontrei nada muito 
relevante, já que é claro que cada empresa faz de uma 
forma. Acho que está todo mundo na mesma, vendo quais 
são os próximos passos.” 
Ilton 
Alberto 
Design Ops 
na Warren
Raphael 
Sonsino 
Head of Design 
Ops na XP
Caroline 
Guilherme 
Lead Interaction 
Designer na 
RD Station
Relação com Design Ops
52
Percebemos que deve haver uma evolução natural 
desse modelo para o de “time dedicado com pessoas 
embaixadoras (pessoas dedicadas à Design Ops e 
embaixadoras espalhadas pelas diferentes squads 
ou equipes)”. 
 
Os modelos de organização exercidos mais 
citados foram: 
1. Time dedicado com pessoas dedicadas à Design Ops (36,4%). 
2. Time dedicado com pessoas embaixadoras: pessoas dedicadas à 
 Design Ops e embaixadoras espalhadas pelas diferentes squads ou 
 equipes (20%). 
3. Modo solo com apenas 1 pessoa dedicada à Design Ops (19,1%). 
4. Chapter com pessoas em diferentes squads ou equipes que 
 dedicam parte do seu tempo para Design Ops (15,5%). 
“Time dedicado com 
pessoas dedicadas à 
Design Ops” é o modelo 
de organização mais 
exercido hoje pelos 
times de Design Ops.
Relação com Design Ops
53
Gráfico 14. Como o time de 
Design Ops pretende estar 
organizado daqui a 1 ano?
68% das lideranças dos times de Design Ops 
pretendem direcionar o time atual para o formato 
“Time dedicado com embaixadores no próximo ano, 24% 
para “Time dedicado com pessoas dedicadas à Design Ops” 
e 8% para “Chapter com pessoas em diferentes squads ou 
equipes que dedicam parte do seu tempo para Design Ops”.
Time dedicado com pessoas 
embaixadoras: pessoas 
dedicadas à Design Ops 
e pessoas embaixadoras 
espalhadas pelas diferentes 
squads/equipes
Time dedicado: 
pessoas dedicadas à 
Design Ops
Chapter: pessoas em diferentes 
squads/equipes que dedicam 
parte de seu tempo à Design Ops
24%
8%
68%
Em porcentagem de respostas:
Relação com Design Ops
54
Por trás dos 
números:
“A equipe de Design Ops ainda está em construção e é a 
única gerência de atuação horizontal dentro da estrutura 
de UX, atendendo todas as cadeias de valor e garantindo a 
otimização. Dentro dessa gerência buscamos assegurar que 
designers que estão pulverizados em diversas equipes, ainda 
mais remotos, tenham uma equipe onde possam centralizar 
seus ritos, trocas de conhecimento, etc. Estamos mantendo 
um canal aberto para que todos acessem Ops e o Design 
System, mas ainda nãotemos pontos focais específicos para 
cada linha de produto. A decisão de operar nesse formato 
foi mais estratégica. A necessidade nasceu como uma 
consequência da estrutura de squads, que descentraliza a 
equipe. A área de Ops pode ser esse canal que se torna uma 
referência e volta a centralizar as pessoas.”
“O time de Design Ops atua de forma dedicada para o 
chapter e para todas as squads ao mesmo tempo, com 
pessoas de perfis especialistas. Nós não temos o perfil 
especialista dentro das squads, todos dentro das squads 
são Product Designers e fazem a ponte com a gente de Ops 
quando precisam de alguma coisa.
Chegar nesse formato foi um meio caminho entre uma coisa 
estruturada e uma coisa orgânica. Entendemos que o time 
de design era nosso cliente e começamos a pesquisar com 
eles as necessidades, entender as rotinas, etc. Levantamos 
todos os pontos de atenção e levamos pro time para que as 
priorizações das iniciativas fossem tomadas em conjunto. 
Mantemos isso medindo os impactos de forma quase sempre 
qualitativa. Essa posição quase que de liderança de cada 
pessoa do time de Ops, refletiu muito bem pro time de design 
como um todo.”
Alfredo 
Schaitza 
UX Manager de 
Design Ops no 
Grupo Boticário
Caroline 
Guilherme 
Lead Interaction 
Designer na 
RD Station
Relação com Design Ops
55
Front-End 
Dev 12,4%
UX 
Designer 13,2%
Gráfico 15. Quais as principais 
funções de quem trabalha no 
time de Design Ops?
Em porcentagem de respostas. 
As pessoas podiam responder 
mais de uma função.
Product 
Designer 19,5%
Visual 
Designer 7,3%
UI 
Designer
11,8%
Motion 
Designer 1,5%
UX 
Writer 7,6%
UX 
Researcher 9,4%
Back-End 
Dev 3,2%
QA Analyst 2,7%
Product 
Manager 5,2%
Product 
Owner 3,2%
Pessoa 
Ilustradora 2,3%
Não sei 
responder
0,75%
A função mais expressiva dentre as pessoas que integram os 
times de Design Ops é a de Product Designer, com um perfil mais 
generalista. Perfis especialistas começam a ser considerados 
de acordo com o crescimento dos times de design e com a 
necessidade de suporte dedicado para frentes específicas.
Relação com Design Ops
56
Ranking das atividades mais realizadas pelos times de 
Design Ops atualmente: 
1. Desenvolvimento, implementação e gestão 
 do Design System 
2. Gestão de ferramentas 
3. Gestão de processos 
4. Disseminação da cultura de design em escala 
 pela empresa 
5. Gestão e desenvolvimento de pessoas 
Outras atividades, em ordem de incidência:
Gestão de ritos e cerimônias (6º), Gestão de pesquisas 
(Research Ops) (7º), Validação de tarefas (Quality 
Assurance) (8º).
Times de Design Ops 
não atuam isoladamente. 
Além das diversas 
atividades atribuídas 
ligadas à gestão, temas 
como colaboração, 
comunicação, facilitação 
e inclusão também são 
constantes no dia a dia 
do time.
Relação com Design Ops
57
Por trás dos 
números:
“Entendemos Design Ops como você construir uma base 
que deixe todos e todas confortáveis para fazerem o melhor 
trabalho possível, da melhor forma possível. E aí envolve 
toda a parte de processos, ferramentas e pessoas. Temos 
olhado para as iniciativas de Design Ops por entendermos 
que é importante termos tudo organizado e estruturado para 
escalarmos o produto de fato.”
“Hoje a nossa principal iniciativa em Design Ops é o Design 
System, que precisa ser tocado como um produto e não 
como projeto paralelo, mas também olhamos para atividades 
diversas como a organização dos ritos, onde criamos uma 
mini guilda para administrá-los de forma corresponsável 
entre Ops e os Product Designers. Atendemos também 
demandas projetizadas, frente que possibilita incubar novos 
produtos já que a estrutura de squads é mais propícia para 
a evolução e manutenção de plataformas já existentes, 
olhamos para acessibilidade digital dentro e fora do Design 
System e, por fim, evoluímos os processos de UX.”
”Nosso time de Design Ops tem uma organização um 
pouco diferente do que vemos lá fora, onde Design System 
geralmente está dentro da organização de Design Ops. 
Aqui ele é um time que trabalha muito a parte de processos, 
pessoas e tem uma vertente de ferramentas. Hoje ele atua 
sendo um parceiro do Design System. É uma parceria muito 
próxima e estamos conseguindo atuar em diversas frentes, 
como a compra de ferramentas de design e organização 
de licenças. Acho que você não se dá conta do quanto é 
maravilhoso ter um time de Design Ops até de fato ter um.”
Gabriela 
Attilio 
Product 
Designer 
na Origin
Alfredo 
Schaitza 
UX Manager de 
Design Ops no 
Grupo Boticário
Carla 
Priscila 
Demarchi 
Design System 
Senior na Globo
Relação com Design Ops
58
Além de tudo que aprendemos sobre formato e 
estrutura de times, métricas, desafios e motivações, 
ainda sobrou um tempinho para abrir a caixa de 
ferramentas* dos times e entender o que está sendo 
mais utilizado hoje. 
1. Figma 
2. Miro 
3. Adobe XD 
4. Zeroheight 
5. Sketch 
6. Zeplin 
7. InVision Design System Manager 
8. ProtoPie 
9. Principle 
*Lista de ferramentas baseada no site UX Tools.
Ferramentas e Plugins
Ranking das ferramentas 
mais usadas pelos 
times de Design
Ferramentas e plugins
59
1. Stark 
2. Autoflow 
3. Contrast 
4. A11y - Color Contrast Checker 
5. Rename It 
6. Iconify 
7. Unsplash 
8. Content Reel 
9. Zeplin 
10. Craft 
11. Lorem Ipsum 
12. Material Design Icons 
13. Able 
14. Color Blind 
15. Themer
Outros plugins citados: 
Abstract; Adee; AEUX; Angle Mockup; Anima; Arrow Auto; Auto Grid; Automate; Avatars; Avocode; 
Axure Plugin; Better File Thumbnails; Blindness Check; Blobs; Blush; Breakpoints; Camilo; Change 
Text; Chart; Chroma; Clay Mockups; Cluse; Color Blender; Color Search; Component Variables; 
CSSGen; Design Lint; Design Lint; Design System Manager; Design System Organizer; Detach Master; 
Ditto; DSP Reader; Feather Icons; Figma Measure; Figma Tokens; Figma Walker; Figmiro; Figmoji; 
Figmotion; Find and Place; Font Awesome Icons; Font Master; Frame Status; Google Sheet Sync; Icon 
Finder; Icon Resizer; Instance Finder; Link to Documentation; Lottie Files; Maintenance; Mapsicle; 
Marvel - Prototyping Plugin; Nudged; Pixel Perfect; Plant; Red Lines; Remove BG; Resize Layers; 
Roller; Semantic Color Sync; Similayer; Simple Status; Sketch Guides; Smart Text; Sorter; Spacers; 
Sticky Notes; Streamline Icons; Style Organizer; Styler; Symbol Organizer; Sympli Handoff; Text Styles 
Generator; Theme Switcher; Time Machine; Timer; To Do; UI Faces; unDraw; User Flow; Userberry; 
Visibility; Visual Eyes; Vizzy Charts; Wireframe Library.
Ranking dos plugins 
mais usados pelos 
times de Design
Ferramentas e Plugins
Capítulo 3
teoria Meiuca
61
A partir daqui, vamos apresentar a nossa teoria sobre 
os níveis de maturidade das empresas em relação a 
Design System & Ops e como enxergamos o mercado 
brasileiro atualmente. Como isso funciona? Criamos 
uma escala de 05 níveis, na qual enquadramos 
separadamente o “produto Design System” e a 
“disciplina Design Ops” para deixar claro qual é a 
jornada de cada um deles, seus maiores desafios e 
algumas armadilhas perigosas que precisamos escapar 
pelo caminho.
 
Um breve spoiler: aprendemos com o tempo que 
colocar os dois no mesmo bolo, inclusive quando o 
assunto é design organizacional, dificulta bastante 
a gestão, a evolução e o investimento nas frentes. 
Na conclusão da nossa teoria destacamos essa 
preocupação entre os 10 mandamentos para uma 
jornada saudável. 
O que levamos de tudo isso
Os níveis de maturidade 
quando o assunto é 
Design System & Ops
O que levamos de tudo isso
62
Mas por que criar uma régua? Essa pesquisa reforçou 
aquilo que já estava na nossa cabeça: as empresas 
têm bastante dificuldade em enxergar onde estão e, 
consequentemente, isso torna difícil a nossa missão 
de entender como o nosso mercado está caminhando. 
A partir de agora, vamos rodar todos os anos o “Design 
System & Ops - Mostra a tua cara!” com o objetivo não 
só de mensurar a nossa evolução como comunidade, 
mas também para levantar tendênciase possibilidades 
que nos ajudem a apontar os prováveis próximos 
passos do mercado.
Vale lembrar que a teoria que você vai ler na sequência 
consumiu insights dessa pesquisa, mas é sobretudo 
produto das nossas vivências nos últimos 04 anos 
apoiando empresas de diferentes portes e segmentos. 
Ela é, portanto, reflexo da nossa visão, sem nenhuma 
ambição científica e de nos colocar como quem detém 
a verdade absoluta.
Vamos lá? :) 
O que levamos de tudo isso
63
 Design System 
 
A imensa maioria das empresas no Brasil ainda se 
encontra aqui, tentando mostrar à companhia o valor 
de se investir em Design System. Nesse estágio 
pode até se ter a falsa sensação de “estar dando os 
primeiros passos” por existirem iniciativas pontuais em 
times isolados, pelo chapter de design começar a se 
organizar para debater o tema ou ainda pelas pessoas 
de front-end já contarem como uma biblioteca de reuso 
de componentes (mas que na imensa maioria das 
vezes não nasceu em design). 
 
 
Maior desafio 
Apresentar razões concretas para se começar a investir 
em um Design System através de um time 100% 
dedicado.
1. A luta para 
mostrar valor
1. A luta para mostrar valor
64
Possíveis armadilhas 
 
01. Por ser difícil defender o investimento em um time 
dedicado, você talvez decida começar investindo um 
tempo parcial dos times de design e front-end para 
começar o seu Design System. O perigo é que talvez 
dessa forma ele demore muito para sair do papel. 
A falta de foco ou pessoas responsáveis de forma 
oficial podem ser também um grande obstáculo para a 
sua governança e evolução. Tudo isso pode desgastar 
a iniciativa, gerando um impacto na sua credibilidade 
e uma super resistência por parte dos times, o que vai 
ser difícil reverter no futuro. 
 
02. Antes de começar, entenda de uma vez por todas 
que Design System é um produto que retroalimenta 
todos os outros produtos da companhia e que, 
consequentemente, precisa do envolvimento das 
pessoas de produto e tecnologia desde o primeiro dia. 
Não deixe parecer que essa é uma iniciativa “do time 
de design” da companhia, isso vai tornar mais difícil o 
acesso a verba (já que partiria apenas do departamento 
de design) e ainda pode causar uma resistência muito 
grande na hora da implementação. E lembre-se: você 
só tem um Design System quando suas bibliotecas são 
100% espelhadas entre design e código, não é uma 
biblioteca no seu software de design que vai resolver 
o problema. 
 
03. Sim, um Design System vem para trazer mais 
eficiência, consistência e até um melhor time to market 
e antecipação de receita, além de muitos outros 
impactos para a experiência e para o negócio. Só não 
esqueça de alinhar muito bem que ele também é uma 
ferramenta de transformação, mais especificamente 
sobre a forma como projetamos e desenvolvemos 
nossos produtos. Ou seja, seu impacto leva tempo.
1. A luta para mostrar valor
65
Em grandes empresas, é seguro dizer que você vai 
precisar de algo perto de 06 meses para desenvolver 
uma ótima V.01 do seu Design System e no mínimo mais 
06 meses para começar a difundir a sua implementação 
para toda a companhia. Obviamente tudo isso pode 
variar de acordo com as habilidades do seu time, 
complexidade do seu cenário e quantidade de pessoas 
100% dedicadas. O recado aqui é: não prometa impacto 
a curto prazo! 
 
 
O que você precisa para começar?
Como todos os outros produtos da companhia, você 
pode começar pequeno e ir crescendo com o tempo, 
conforme for provando valor ao negócio. Considere a 
“mínima estrutura de uma squad” para dar os primeiros 
passos de forma concreta: 01 Product Owner + 01 
Designer + 01 Dev Front-End. Mas claro, você precisa 
entender que as stacks do seu “ecossistema de 
bibliotecas” vão influenciar diretamente nessa estrutura. 
Caso decida ter bibliotecas nativas iOS + Android, por 
exemplo, deverá contar com uma pessoa especialista 
por linguagem nesse time. Você também pode adicionar 
perfis como “testers” para garantir a qualidade, pessoas 
ilustradoras ou até pessoas dedicadas ao suporte e 
capacitação do time. A composição desse time pode 
variar de acordo com o seu cenário e evoluir de acordo 
com a curva de maturidade do assunto na companhia. 
Dica importante: tente vender esse time como uma 
“squad habilitadora”, que vai trazer mais eficiência 
e qualidade para todas as outras e, de preferência, 
defenda a sua atuação por pelo menos 12 meses para 
garantir que vão conseguir entregar e mensurar impacto. 
A partir daí fica mais fácil planejar as próximas rodadas 
de investimento no produto.
1. A luta para mostrar valor
66
 Design Ops 
 
Assim como o Design System, o primeiro passo quando 
o assunto é Design Ops é mostrar o valor para iniciar 
o investimento. Geralmente as empresas que estão 
nessa etapa estão em franco crescimento e passa a 
ser necessário operacionalizar a disciplina com uma 
gestão mais clara sobre as ferramentas, sobre todos os 
processos de design e também sobre como fazemos a 
gestão do nosso chapter, do onboarding até a gestão 
de carreira. 
 
 
Maior desafio 
Com certeza é sobre mostrar a importância de 
se investir em uma pessoa ou time dedicado a 
Design Ops. 
 
 
Possíveis armadilhas
01. Tanto o Design System quanto a Design Ops 
vieram como uma consequência da maturidade do 
design como disciplina e da necessidade de escalar 
os nossos times (que não param de crescer) e da 
própria forma como projetamos nossos produtos. Por 
isso, um sempre teve forte ligação com o outro e, por 
muito tempo, entendemos o Design System como uma 
ferramenta de Design Ops. Porém, de um tempo pra 
cá, começamos a entender que times de Design Ops 
que embarcam o Design System como uma de suas 
atribuições têm uma tendência muito forte a terem a 
sua energia bastante consumida por ele, o que faz com 
que passe a ser difícil equilibrar a energia com todos os 
outros desafios. Ou seja, reforçamos que você só tem 
a ganhar ao encarar Design Ops como uma disciplina 
1. A luta para mostrar valor
67
de “designers para designers” e o Design System como 
um produto, com gestão e investimento compartilhado 
entre design, tecnologia e produto (negócio). 
 
02. Independente do que dizem sobre o que é Design 
Ops por aí, entenda que o importante é essa pessoa ou 
esse time servir a disciplina de design como um “caça 
gargalos”, como alguém que vai buscar operacionalizar 
ou criar padrões que facilitem a prática do design na 
companhia. Se dê ao luxo de definir os pilares de 
atuação, desenhar modelos de colaboração para o 
chapter e definir as pessoas que fazem parte desse 
time de acordo com o seu cenário. 
 
03. Diferente do Design System, é viável começar 
Design Ops apenas com uma pessoa. Então comece 
pequeno e desenvolva mecanismos de usar o próprio 
chapter para evoluir questões importantes para a 
disciplina. Você pode atribuir a missão de desenhar 
um onboarding incrível para uma pessoa, melhorar 
o processo de handoff para outra, testar novas 
ferramentas para uma terceira. É possível pessoas 
designers alocadas em squads reservarem parte do 
tempo para se doarem a Design Ops.
1. A luta para mostrar valor
68
 Design System 
 
Consideramos aqui as empresas que já possuem 
de fato um time dedicado ao assunto, com foco e o 
mínimo planejamento alinhado com stakeholders. É 
quando começamos de fato a entender o nosso cenário 
para projetar um Design System que dê suporte às 
necessidades da companhia e consiga evoluir como 
um produto. 
 
 
Maior desafio 
Nessa etapa “gerenciar expectativas” de todos os 
stakeholders e dar pistas de que estamos no caminho 
certo enquanto desenvolvemos de fato a V.01 do nosso 
Design System é com toda certeza o grande desafio.
2. Primeiros passos
2. Primeiros passos
69
Possíveis armadilhas
01. É natural que surja uma certa dose de ansiedade 
por métricas, mas é fundamental você entender que 
elas devem acompanhar a fase do seu produto Design 
System. Enquanto estiver na fase de concept, tente 
entender o quantocada stakeholder enxerga valor e 
mostre como isso tem melhorado desde que começaram 
a falar e propagar o assunto na companhia. Quando 
começar a sua implementação o foco será a satisfação 
de quem está usando e a qualidade do código, talvez a 
eficiência e qualidade do seu suporte também. Depois 
você vai começar a entender quantos times estão usando 
(a cobertura do seu Design System) e, na sequência, a 
penetração em cada produto. Só com a implementação 
em estágio avançado começamos a entender o seu 
impacto em produtividade global e nos produtos em si. 
Mas claro, durante todo esse processo é fundamental 
entender sobre quais indicadores estamos falando e como 
criar “grupos de estudo”, isso vai ajudar a fazer algumas 
projeções e planejar os próximos passos e crescimento 
do time. 
 
02. Assuma de uma vez por todas o Design System como 
produto, não leve ele como um simples projeto. Isso quer 
dizer trabalhar baseado nas mesmas rotinas e modelo 
de metas ou planejamento dos demais produtos. E claro, 
mesmo que na sua companhia o planejamento aconteça 
a cada trimestre, não esqueça de desenhar um roadmap 
de pelo menos um ano para dar visibilidade aos objetivos 
do produto de médio e longo prazo. 
 
03. Engaje os times enquanto desenvolve a primeira 
versão. Seu Design System não vai entrar no dia a dia 
de toda essa galera de uma hora para outra e, se tudo 
der certo, também não será uma realidade para todos ao 
mesmo tempo. Porém, é muito importante garantir que 
estejam comprados com a sua chegada e que saberão 
trabalhar a partir dele quando esse dia chegar. Invista 
em treinamentos, comunicados e rodadas de “critique”. 
Quanto mais as pessoas se sentirem parte da concepção, 
menor será a resistência na implementação.
2. Primeiros passos
70
 Design Ops 
 
Aqui estão as empresas que já contam com uma 
pessoa ou time dedicado a Design Ops. Vale a reflexão 
se essa pessoa ou time na verdade não está apenas 
com foco em tirar o seu Design System do papel. Se 
esse for o caso, talvez seja interessante dar alguns 
passos para trás e entender como repensar essas 
atribuições. Conseguimos perceber uma quantidade 
considerável de empresas nessa fase. 
 
 
Maior desafio 
Aqui o foco está em estruturar de fato a sua operação, 
definindo pilares de atuação, sub-desafios abaixo de 
cada um deles, modelos de colaboração do chapter 
com a disciplina e quais serão as pessoas que vão 
fazer parte desse time. 
 
 
Possíveis armadilhas
01. Invista energia no planejamento da sua operação, 
entenda para onde vai o negócio e a disciplina de 
design. É muito importante dividir a sua energia entre 
atuar nos gargalos de curto prazo e tudo aquilo que é 
necessário para os próximos passos acontecerem de 
forma mais saudável e estruturada. 
 
02. Entenda como DevOps ou outras disciplinas 
que buscam a excelência operam na sua empresa 
atualmente, isso pode dar muitos insights sobre como 
se planejar ou mostrar valor dentro da sua estrutura. 
 
03. Lembre-se que Design Ops também é sobre 
suporte, ou seja, aqui também é fundamental separar 
parte da sua energia para os incêndios que vão 
acontecer no dia a dia e para ouvir o seu próprio time. 
É nesse processo inclusive que você acaba ganhando 
a confiança das pessoas, o que é essencial para o 
sucesso da disciplina.
2. Primeiros passos
71
 Design System 
 
Nessa etapa estão as empresas que já conseguiram 
construir a primeira versão do seu Design System com 
uma quantidade relevante de componentes e estão 
iniciando a implementação espelhada em design e 
tecnologia. Lembre-se: Design System sem código nem 
é Design System! ;) 
 
 
Maior desafio 
Essa é talvez a etapa mais sensível do processo, seus 
desafios serão não ceder à pressão de disponibilizar 
o Design System para todos os times ao mesmo tempo 
e contornar o legado dos seus produtos atuais, que 
podem trazer feedbacks assustadores como “isso 
não funciona”.
3. Início da 
implementação
3. Início da implementação
72
Possíveis armadilhas
01. Não subestime a importância de uma 
implementação piloto. Lembre-se de, na hora de criar 
sua estratégia de implementação, estabelecer aquele 
time ou produto pelo qual vão começar. Esse momento 
é bastante importante para “errarmos” em um ambiente 
ainda controlado, ajustarmos as bibliotecas e processos 
para novas ondas de implementação. E ainda sim, 
recomendamos fortemente que seus próximos passos 
aconteçam em ondas, com um número de novos times 
sendo suportados a cada mês ou trimestre. 
 
02. Lembre-se que existe uma curva de aprendizado 
do outro lado, por isso não esqueça de investir bastante 
energia em um onboarding estruturado para os times. 
Quanto melhor for o seu onboarding, menor será o 
volume de suporte e, em teoria, menor também será 
a curva de aprendizado desses times. Sem contar 
que uma boa experiência, com as primeiras pessoas 
que usam, faz com que seu Design System fique bem 
falado na companhia, o que vai diminuir a resistência 
dos próximos e, se for a sua estratégia, tornar viável 
a construção de uma verdadeira rede de pessoas 
embaixadoras. 
 
03. Se seu Design System é um produto, você precisa 
ouvir quem está usando e entender que é natural que 
ele evolua. No início da sua implementação muita coisa 
pode “não dar certo”, entenda cada feedback como um 
presente e evolua a partir dele. Lembre-se que nesse 
momento é fundamental que todo o time dedicado 
ao Design System dedique parte considerável da 
sua “capacity” (tempo disponível em uma sprint) para 
suporte aos demais times e bugs. E não se esqueça 
também de estabelecer canais por onde vão entrar em 
contato e, se você trabalhar em uma grande empresa, 
pode ser legal estabelecer também um SLA (tempo 
de resposta) para cada tipo de chamado, além de 
mensurar a satisfação com cada atendimento.
3. Início da implementação
73
 Design Ops 
 
São aquelas empresas onde a Design Ops já está 
começando a rodar. Uma vantagem interessante 
das operações em relação a um Design System é 
que podem ser implementadas muito mais rápido e, 
consequentemente, entregar valor mais rápido também. 
 
 
Maior desafio 
Com certeza o maior desafio nessa fase é garantir que 
a divisão de responsabilidades entre Design Ops e a 
liderança tradicional de design esteja bem definida e 
transparente. 
 
 
Possíveis armadilhas
01. As tarefas podem ser mais complexas do que 
parece. Redesenhar o onboarding do time, pensar 
como avaliar ferramentas… Os desafios de Design Ops 
exigem muitas vezes um esforço bem grande, você 
vai se pegar criando métodos, desenhando serviços e 
até refletindo sobre questões sensíveis como “a forma 
como avaliamos nosso time”. Então vá com calma 
na hora do seu planejamento até entender de fato a 
energia que deveria investir em cada tarefa, assim 
você garante que tudo esteja sendo executado com 
qualidade. 
 
02. O maior desafio (definir e saber as fronteiras da 
sua responsabilidade) também esconde uma grande 
armadilha: virar um time ou pessoa que “tapa buraco”. 
No começo é normal uma certa dose de confusão e 
talvez você ajude por estar “chegando agora” nessa 
cadeira, mas cuide para isso não virar um hábito e 
atrapalhar o seu planejamento. 
3. Início da implementação
74
 Design System 
 
São aquelas empresas que já estão implementando 
o seu Design System em uma parte considerável dos 
seus times e já começam a ver ganhos como: mais 
consistência, mais eficiência, melhor comunicação 
entre pessoas de design e tecnologia, mais 
acessibilidade e menor dependência de profissionais 
seniores em todas as frentes. É esperado que isso 
aconteça após o primeiro ano, não se cobre ou gere 
a expectativa de que aconteça antes disso. 
 
 
Maior desafio 
Com a implementação devidamente estabilizada, o 
desafio passa a ser evoluir os padrões, documentações 
e processos a partir de métricas e testemunhos de 
quem usa no dia a dia.
4. Primeiros frutos
4. Primeiros frutos
75
Possíveis armadilhas
01. Não tenha medo de dizer que um determinadopadrão não faz mais sentido. Um Design System deve 
evoluir constantemente e você pode evoluir um padrão, 
incluir um novo ou simplesmente voltar atrás com um 
que parece não fazer mais sentido. Faz parte, não 
encare isso como um “erro”. 
 
02. Vão perguntar “e agora, o que todo esse time vai 
ficar fazendo?”. Essa pergunta vem de uma visão 
limitada de que o trabalho de Design System é pontual. 
Nesse momento é fundamental que você tenha um 
planejamento e próximos passos muito claros. Fora 
do Brasil já é normal encontrarmos “tribos de Design 
System”, com squads dedicadas a diferentes frentes. 
 
03. Nessa altura podem surgir as primeiras métricas 
(aquilo que os stakeholders curtem mesmo ver) e 
é fundamental que você tenha medido o “antes do 
Design System” para conseguir comprovar o impacto. 
Então aqui vai uma dica muito importante: enquanto 
estiver dando os primeiros passos tente entender tudo 
aquilo que pode ser um indicador de produtividade 
ou qualidade em design, tecnologia e produto para 
comparar nesse momento.
4. Primeiros frutos
76
 Design Ops 
 
São aqueles times que começam a ver o reflexo 
da operação no dia a dia da disciplina. Isso pode 
se materializar através de uma sensação de mais 
produtividade, de mais qualidade nas entregas, na 
saúde do chapter ou até na forma como a comunidade 
e os stakeholders passaram a enxergar o time de 
design da companhia. 
 
 
Maior desafio 
Criar mecanismos para metrificar o impacto de 
Design Ops. 
 
 
Possíveis armadilhas
01. Se o crescimento do time de Design Ops não 
acompanhar o crescimento do chapter como um todo 
você pode ter um problema. Lembre-se que quanto 
mais pessoas para dar suporte, maior será a carga 
sobre a operação. Tente garantir que essa equação 
continue saudável. 
 
02. Cuidado para não atrapalhar o time em busca 
de métricas. Lembre-se que nosso foco é facilitar a 
vida dos designers, busque evitar mecanismos para 
mensurar o impacto de Design Ops que possam trazer 
mais trabalho ao dia a dia do time.
4. Primeiros frutos
77
 Design System 
 
Aquelas empresas que já estão refletindo sobre os 
próximos passos do Design System. O quanto ele 
pode contribuir para a construção de experiências 
personalizadas onde entregamos de forma dinâmica as 
interfaces para cada perfil de usuário, a possibilidade 
de construir “Design Tools” para resolver os gargalos 
particulares da nossa esteira de produto ou até mesmo 
promover uma grande revolução em nossos processos, 
com cada vez menos necessidade de se perder horas 
prototipando interfaces nos softwares de design. 
Com um Design System maduro passa a ser viável 
até mesmo “ditar” uma interface para as pessoas de 
tecnologia, por exemplo. No Brasil ainda não chegamos 
lá, mundialmente falando algumas empresas como 
o Airbnb se destacam pelo protagonismo e 
viés experimental.
5. De olho no futuro
5. De olho no futuro
78
Maior desafio 
O maior desafio nessa etapa está em provar o valor 
de se investir em “inovação”, mantendo parte do time 
dedicado a experimentar novas abordagens sem a 
certeza de um retorno prático. 
 
 
Possíveis armadilhas
Não fazemos ideia, mas não vemos a hora de 
ajudar empresas a mergulharem nesse caldeirão de 
possibilidades! :) 
 
 
 
 Design Ops 
 
Aqui estão os times onde a Design Ops já está 100% 
rodando, com todo o planejamento executado e 
métricas que comprovem sua evolução constante. 
Esses times passam a refletir como fragmentar a 
disciplina em outras operações como Research Ops e 
como contribuir com a operação do dia a dia de produto 
como um todo, além do design. 
 
 
Maior desafio 
Estabelecer alianças e encontrar formas de atuação 
com outras disciplinas. 
 
 
Possíveis armadilhas
Ainda vivenciamos pouco esse estágio, em breve 
traremos algumas dicas! :)
5. De olho no futuro
79
Aquelas breves dicas para uma jornada saudável 
quando o assunto é Design System & Ops. 
01
02
03
Separe a disciplina do produto: dedique uma 
pessoa ou time para Design Ops e crie um time 
dedicado ao seu Design System. Lembre-se de 
criar uma estrutura mínima de squad; 
 
Venda o time de Design System como uma 
“squad habilitadora”, que vai facilitar a vida de 
todas as outras; 
 
Para financiar o seu Design System, busque um 
investimento compartilhado entre tecnologia, 
design e produto. Não busque verba apenas do 
departamento de design (geralmente é a área em 
construção, com menos recursos); 
Mandamentos 
Meiuca
10
10 Mandamentos Meiuca 79
80
Não promova o seu Design System como uma 
iniciativa de design. Mais uma vez, repita comigo: 
ele é um produto que vai retroalimentar todos os 
produtos da companhia; 
 
Deixe claro quais serão seus impactos positivos, 
mas deixe mais claro ainda que provavelmente 
eles só vão começar a acontecer depois dos 12 
primeiros meses; 
 
Quando o assunto é Design Ops, lembre-se de 
entender os seus pilares de atuação, desafios 
abaixo deles e planejar o primeiro ano 
da operação; 
 
O chapter de design pode contribuir com desafios 
de Design Ops, você só precisa desenhar essa 
forma de contribuição com muito carinho; 
 
Na hora de mensurar o impacto de tudo isso, 
lembre de não sacrificar o seu time por métricas. 
Elas são importantes, mas a prioridade continua 
ser “facilitar a vida” de todo mundo, não 
o contrário; 
 
Lembre que tanto Design System quanto Design 
Ops é sobre “dar suporte”, reserve um tempo 
considerável para atender e ouvir. 
 
Entenda a razão pela qual estão fazendo, planeje 
com cuidado, comemore as pequenas vitórias e 
mantenha a expectativa de que o resultado não 
vem do dia para a noite. Vai dar certo! :)
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10 Mandamentos Meiuca 80
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Capítulo 4
para não
esquecer
82
Entender o uso prático de Design System e Ops no dia a 
dia do mercado não é uma tarefa fácil, afinal, organizar, 
desenvolver e padronizar não é tão simples quanto 
parece, envolvendo legados técnicos e culturais.
Nosso maior aprendizado foi que, apesar de ainda 
engatinhar em alguns temas importantes como métricas 
e acessibilidade, a presença de Design Systems e áreas 
de Design Ops no Brasil cresceram expressivamente 
nos últimos 2 anos, quebrando barreiras em empresas 
de diferentes tamanhos e abrindo espaço para novas 
atuações de pessoas designers brasileiras.
Encerramos essa jornada de investigação otimistas 
por perceber o quanto as empresas brasileiras estão 
dispostas a aprender e dividir suas experiências sobre o 
tema umas com as outras. 
Esperamos que essa pesquisa possa fortalecer o debate 
sobre Design System e Ops em nossa comunidade, 
sendo o primeiro passo para começarmos a analisar 
e acompanhar esse cenário em evolução com mais 
profundidade. 
O nosso muito obrigado a todas as pessoas que 
reservaram parte do seu tempo para participar e colaborar 
com esse estudo.
Design System & Ops 
Mostra Tua Cara, 
 
Flw, valeu. 
Se você tem interesse em saber mais ou apoiar projetos de 
pesquisa de design como este, entre em contato em meiuca.co
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Para não esquecer
Notas finais
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