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Hiperplasia prostática benigna

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Mariane Piva Sanchez – Medicina UFR
Hiperplasia prostática benigna
introdução
· A próstata é estimulada pela testosterona e esse estimulo pode causar o crescimento da glândula.
· Compressão do trato de saída urinário e gerando sintomas.
· Incentiva a proliferação celular aumentando o risco de neoplasia.
epidemiologia e fatores de risco
· Homem entre 50 e 60 anos tem uma próstata entre 25-30g.
· A prevalência de HPB nessa faixa etária é de 50%.
· Após os 80 anos, a prevalência de HPB é de 80%.
· Fatores de risco: idade avançada, obesidade, história familiar.
· Ao contrário do câncer de próstata, negros não apresentam maior risco de HPB do que brancos.
patologia
· Extrato patológico: predominantemente estroma e pouco epitelial. 
· Aumento celular na zona de transição inicialmente, migrando para a região central.
· A migração para região central gera sintomas.
manifestações clínicas
· Sintomas do trato urinário baixo (LUTS): ocorre por conta da compressão do trato urinário.
· Sintomas obstrutivos: jato urinário fraxo, intermitência do jato, sensação de esvaziamento incompleto, retenção urinaria.
· Costumam a responder melhor a tratamento cirúrgico, uma vez retirada a causa, problema resolvido.
· Sintomas irritativos: urgência miccional, aumento da frequência urinária, noctúria, incontinência.
· Com a compressão ureteral, a bexiga precisa realizar mais esforço para realizar seu esvaziamento, fazendo com que o musculo detrusor se hipertrofia; ao longo prazo, a bexiga se torna mais endurecida e mesmo complacente.
· Quando a musculatura detrusora já sofreu hipertrofia, o quadro irritativo não melhor mesmo com o tratamento definitivo.
· É muito comum a ocorrência de hematúria, por conta do trauma constante do trato urinário inferior. 
· Hematúria: deve ser investigado neoplasia do trato urinário (câncer de bexiga), a hematúria por HPB é diagnóstico diferencial. 
Diagnóstico e exames complementares 
· Paciente sintomas do trato urinário baixo + próstata aumentada ao exame físico.
· Diagnóstico diferencial com câncer de próstata.
· Exames de imagem: realizados apenas quando a história ou na apresentação clínica for indicada outra etiologia.
· História de trauma uretral: uretrocistografia miccional.
· Ultrassonografia do trato urinário e próstata: não é obrigatória, mas é solicitada para avaliar o tamanho da próstata e avaliar o resíduo pós-miccional.
· Resíduos pós-miccionais >100-200 mL: obstrução severa.
escore internacional de sintomas prostáticos (IPSS)
· De 0 a 35 pontos, determina a gravidade dos sintomas e acompanha a resposta ao tratamento.
· Leve: 0 a 7 pontos.
· Moderado: 8 a 19 pontos.
· Grave: 20 a 35 pontos.
tratamento
· Realizado apenas em portadores de HPB sintomáticos.
tratamento clínico
· Evitar substancias diuréticas (cafeína e álcool) e não ingerir muito líquido antes de dormir.
· Tratamento farmacológico: sintomatologia grave.
Inibidores da 5-alfa redutase
· Inibição da conversão de testosterona em di-hidrotestosterona.
· Redução do volume prostático. 
· Indicação: pacientes com sintomas obstrutivos.
· Efeito demora alguns meses.
· Efeito adverso: perda de libido e impotência sexual.
· Exemplo: finasterida.
bloqueadores alfa-1
· Relaxamento da musculatura da bexiga e uretra prostática.
· Indicação: pacientes com sintomas irritativos.
· Efeitos adversos: hipotensão postural.
· Por isso, dá preferência aos bloqueadores alfa-1 seletivo que tem menos efeitos colaterais.
· Exemplo: doxazosina, tamsulosina. 
· Efeito mais rápido que os inibidores da 5-alfa redutase.
anticolinérgicos
· Inibem a contração do músculo detrusor e melhoram os sintomas irritativos. 
· Efeito adverso: boca seca.
· Exemplos: oxibutina, tolterodina.
inibidores 5-fosfodiesterase
· Útil em HPB + disfunção erétil.
· Exemplo: tadalafila.
TRATAMENTO MEDICINA BASEADA EM NARVAES
· Alfa bloqueador + inibidor da 5-alfa redutase.
· Inibidor da 5-alfa redutase: considerar o dobro do valor do PSA em pacientes usando a medicação.
tratamento cirúrgico
· Indicações:
· Sintomas refratários a terapia clínica.
· Insuficiência renal ou hidronefrose por conta da obstrução infra-vesical.
· Retenção urinária + sonda vesical de demora com falha no teste miccional para retirar a sonda.
· Hematúria recorrente, ITU de repetição e cálculos vesicais.
avaliação pré-operatória
· USG do aparelho urinário + próstata.
· Avaliar tamanho da próstata + resíduo pós miccional.
· Urinocultura é obrigatória para todos os pacientes.
· Positivo: tratamento 5 dias antes da cirurgia.
· Negativo: antibioticoterapia profilática pré-operatória.
escolha do procedimento
RESSECÇÃO TRANSURETRAL DE PRÓSTATA
· Procedimento mais realizado no brasil e no mundo.
· Pouco invasivo com bons resultados para próstatas de 80-100 g.
· Medicina baseada em Narvaes: próstatas de 60-80 g.
· Complicação: hiponatremia sintomática, gerando sintomas neurológicos pós procedimento.
adenomectomia prostática/ Prostatectomia transvesical (PVT)
· Em caso de cistolitíase associada ou próstatas muito grandes > 100-120 g.
· Medicina baseada em Narvaes: próstatas > 80 g.
complicações cirúrgicas 
· Hematúria pós-procedimento.
· Irrigação vesical por pelo menos nas 24 horas iniciais. 
· Disfunção ejaculatória (ejaculação retrograda).
· Disfunção erétil.
· Estenose uretral.
· Incontinência urinária.
· ITU.
tratamento alternativo
· Embolização arterial da próstata. 
flashcards
Mariane Piva Sanchez – Medicina UFR

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