Buscar

Urulogia part 1 - UROPATIA OBSTRUTIVA, NEFROLITÍASE, HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA, CANCER DE PRÓSTATA, TUMOR RENAL, CANCER DE BEXIGA, CÂNCER DE PÊNIS , CÂNCER DE TESTÍCULO,

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UROPATIA OBSTRUTIVA
Obstrução anatômica ou funcional do fluxo de urina no trato urinário -> hidronefrose (dilatação da pelve ou cálice renal) uretero-hidronefrose (dilatação de ureter também) -> Nefropatia obstrutiva. 
PREVALÊNCIA
- Sem diferença entre os primeiros 20 anos.
-> Entre os 20-60 anos é na mulher, devido a gravidez que causa hidronefrose no terceiro semestre, além de miomas de útero e histerectomias total abdominal que podem levar a lesões ureterais.
A partir dos 60 anos, os homens são mais acometidos devido ao Hiperplasia benigna de próstata e Ca de próstata. 
ETIOLOGIA
1. Obstrutiva 
Intrínseca → Dentro das vias urinarias -> Cálculo Renal, Ureteral ou vesical
Extrínseca → Compressão -> Gravidez, Aumento do Útero, Processos Neoplásicos → Tumor de Cólon e Ovário
2. Funcional – 
Adquirida → Não há Obstrução, porém algo faz com que o Rim não funcione
- Drogas ou Doenças que inibam o movimento peristáltico Renal
- Bexiga Neurogênica → Lesão Medular 
- Combinação de Antidepressivos 
- Cálculos 
3. Congênita 
- Estenose de JUP
- Estenose de JUV
- Estenose de Meato 
- Estenose de Uretra 
- Válvula de Uretra Posterior 
- Doenças Neurológicas
FISIOPATOLOGIA
Quando maior o raio, maior a tensão na parede -> maior área de lesão -> pelve renal.Ou seja, quando mais baixo a obstrução/lesão, pior o prognóstico.
• Hiperperistaltismo → Tentativa de vencer a obstrução → É o que causa a Cólica Renal 
• Dilatação → Hidronefrose → Aumenta a pressão dentro da Pelve Renal 
• Diminuição do Fluxo Sanguíneo Renal → Vasos Colabam → Pode evoluir em Morte Glomerular 
• Diminuição da Filtração Glomerular e da Função Tubular.
LOCALIZAÇÃO
-Junção Ureteropiélica, Cruzamento do ureter sobre os vasos ilíacos e junção ureterovesical. 
CLÍNICA
1) Assintomático -> Diagnóstico incidental 
2) Sintomático: Migração dos cálculos para pelve e ereter
- Dor lombar em cólica com irradiação pra flanco, fosse ilíaca e grande lábios. 
- Hematúria 
- Náuseas e vômitos
- Disúria (próximo a bexiga)
- Urgência miccional (próximo a bexiga).
DIAGNÓSTICO
1) Imagem-> excluir diagnósticos diferenciais, localizar o tamanho e localização (tomografia) e investigar hidronefrose. 
TC padrão ouro, USG 75% de especificidade, radiografia 30-60%. - - Ressonância Nuclear Magnética → Só é utilizada em Contraindicações da TC → Radiação
2) Laboratório
- Função renal (ureia e creatina), Urina 1 (hematúria microscópia, nitrito, leucocitúria, bacteriúria) e hemograma (suspeita de pielonefrite, Hb e Hematócrito → Anemia → Anemia + Insuficiencia Renal → Quadro Crônico).
Mulher de 28 anos apresenta dor aguda e intensa em flanco esquerdo, irradiada para abdome inferior, e náuseas há 2 dias. Nega febre, calafrios, disúria, hematúria, atraso menstrual, corrimento vaginal, alterações do hábito intestinal e cirurgia abdominal prévia. Obteve melhora parcial da dor após receber anti-inflamatório via parenteral. O melhor exame subsidiário para confirmar sua hipótese diagnóstica é?
a) Urocultura com antibiograma.
b) Radiografia simples do abdome.
c) TC de abdome total, não contrastada.
d) Ultrassonografia pélvica.
3) Extras: Pedir caso haja necessidade
- Proteína C Reativa → Caso haja Hemograma Infeccioso → Ver Intensidade da Infecção 
- Urocultura → Suspeita Clínica de Infecção → Febre + Queixas Irritativos Miccionais
- Glicemia ou Hb1Ac → DM, Uso de Hipoglicemiantes, Insulina.
TRATAMENTO
1) EXPECTANTE:
I. Analgesia -> AINE (analgesia e relaxamento do ureter e pelve)
II. Terapia expulsiva medicamentosa -> Alfa bloqueador (Tansulosina – relaxa o músculo liso) e Bloqueador de canal de cálcio (Nifedipina). 
III. Acompanhamento seriado através de exame de imagem
IV. Hidratação normal. 
2) INTERVENCIONISTA
I. Litotripsia Extracorpórea Por Onda De Choque (Leoc)
Contraindicações: gravidez, diátese hemorrágica, infecção de trato urinário, aneurismo de aorta abdominal ou de artéria renal. 
II. Ureteroscopia por laser, ultrasson, eletromecânico que vai fragmentar e há uma rede que retira os fragmentos-> Cálculos de até 2 cm de qualquer topografia da via urinária. 
III. Nefrolitotomia Percutânea (Nlpc)
IV. Cirurgia Aberta, Laparoscópica Ou Robótica (Método De Exceção)
CONDUTA NO CÁLCULO NO RIM
,,
CONDUTA NO CÁLCULO DE URETER
NEFROLITÍASE
Composição dos cálculos:
1. 75% - Oxalato de cálcio, predomínio no sexo masculino, são radiopacos (aparecem no RX) e não são afetados pelo pH urinário. 
2. 15% de Ácido úrico, associado a Síndrome Metabólica, são radiotransparentes e predomínio no pH ácido. 
3. Estruvita – Fosfato amônio magnesiano – infecção urinária de repetição, quase exclusivamente em mulheres e pH Alcalino. Coraliforme no rim.
4. Cistina
FATORES DE RISCO
1) Dieta pobre em cálcio -> favorece o oxaluria forma oxalato livre no intestino, absorção intestinal filtrado pelo glomérulo e presente na urina. (não parar de tomar leite)
2) Dieta pobre em potássio
3) Alta consumo de proteínas -> acidifica urina devido a produção de ácidos fixos.
4) Dieta rica de Sódio 
5) Baixo consumo líquido
6) Drogas, hipercalcinúria, hiperoxalúria, pH urinário (obesidade e Dm causam urina ácida), Hiperruricosúria.
7) ITU recorrentes
8) Cirurgia bariátrica -> menor absorção 
Hipercalciúria -> +4mg por kg ou >300mg/dia em homens e >250mg/dia em mulheres. 
Aumento na absorção na dieta, reabsorção ou menor reabdorção renal. 
TRATAMENTO:
1) Diurétio tiazídicos -> Hidrocloratiazida e Clortalidona SE HOUVER HIPERCALCINÚRIA
2) Dieta normal 
DIAGNÓSTICO:
- Motivo do cálculo -> Urina de 24hrs (hipercalciúriaa, hiperuricosúria)
- pH urinário em jejum.
PREVENÇÃO DE NOVOS CÁLCULOS 
• Aumentar ingesta Hídrica 
• Diminuir ingesta de carne e sal 
• Exercícios Físicos 
• Evitar Obesidade 
• Medicações quando indicado → Calculo de Ávido Úrico, Alterações de pH, Diuréticos
• Limonada → limão rico em Citrato.
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
• Aumento não cancerígeno da Próstata 
• 90% dos homens entre 45 e 80 anos → Prevalência com o aumento da idade
• 25% têm sintomatologia significativa 
• Mais comum em parentes de primeiro grau .
É a zona de transição que sofre a hiperplasia. 
1) Componente mecânico que causa a constrição extrínseca da uretra 
2) Componente dinâmico com os hormônios
3) Componentes vesicais 
SINTOMAS
I. De armazenamento ou irritativo:
- Aumento da frequência urinária
- Urgência miccional
- Nictúria
- Polaciúria
- Dor Suprapúbica
- Disúria (leve)
(pode simular uma infecção urinária). 
II. Esvaziamento ou obstrutivos:
- Redução do calibre e da força do jato urinário
- Esforço ou demora em iniciar a micção
- Jato intermitentes (cortado ou picotado)
- Esvaziamento incompleto (gotejamento)
Os sintomas devem ser muito bem investigados e descritos pois pode haver uma predominância de Sintomas Irritativos ou Obstrutivos:
• Predominância de Irritativos → Problema Vesical → Neurológico 
• Predominância de Obstrutivos → Intensos e Exuberantes → Uropatia Obstrutiva.
CLÍNICA
Exame Físico 
Geral 
○ Análise do Estado Geral do Paciente 
Específico 
○ Presença de Cicatrizes Prévias 
○ Bexiga Visível e Palpável
· Problemas Neurológicos → Bexiga Neurogênica -> Toda a Inervação da Bexiga vai para a Coluna Sacral e Lombar 
· Trauma Raquimedular ou Problemas Neurológicos → Parcial ou Total → Central ou no nível da 
· Inervação Vesical → Comprometem o funcionamento da Bexiga → Micção Disfuncional 
DIGNÓSTICO 
1) Questionário do I-PSS -> qualidade de vida com os sintomas, se leve expectante, se moderado iniciar terapia medicamentosa e se grave a descontamento com a próstata vai para cirurgia. 
2) EAS tipo 1- descartar ITU
3) Toque prostático + PSA é obrigatório na avaliação inicial
Normal <2,5 ng/ml (em <65 anos de idade).
EDR - EXAME DIGITAL RETAL
○ Feito Anualmente > 50 anos 
○ Tamanho da Próstata → Avaliar a HPB
○ Sensibilidade
Tonicidade → Problemas Neurológicos → Disnervação → Perda do Tônus do Esfíncter Anal 
HPB + LUTS → Esfíncter sem Resistência / Tônus → Indica Deficit Neurológico associado 
○ Presença de Nodulações → Duros → Câncer de PróstataEXAMES LABORATORIAIS 
Em todos os casos:
• EAS / Urina I → Leucócitos, Sangue, Nitrito, Proteínas 
Creatinina → Avaliar a Função Renal do Paciente → Detectar possível Insuficiência Renal antes de qualquer tratamento 
PSA - Antígeno Prostático Específico 
○ Detecção de CA de Próstata 
Exames extras: Solicitar caso haja necessidade 
• Glicemia ou Hb1Ac → Paciente DM descompensado; Neuropatia Diabética
• Urocultura → Disúria Intensa, febre
CONDUTA:
1) USG Suprapúbico
○ Dado de Volume Vesical Pré e Pós Miccional 
○ Volume e Morfologia da Próstata 
Grau de Descompensação da Bexiga → Análise da Parede Vesical → Mais “branca”ao USG → Espessamento 
→ Hipertrofia do Detrussor
- Bexiga de Esforço 
- Divertículos 
2) Transrretal da Próstata 
○ Feito apenas com suspeita de Câncer de Próstata → Guia da coleta de Material 
○ Probe introduzido através do Reto → Desconfortável 
3)Fluxometria
○ Análise do Fluxo Urinário Pré e Pós-tratamento.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Câncer de Próstata, Estenose de Uretra
• ITU
• Prostatite
• Bexiga Neurogênica
• Cálculo Vesical
COMPLICAÇÕES 
• Retenção Urinária → Mais temida e final → falência grave do detrusor mediante obstruções ou medicamentos (anticolinérgicos, antidepressivos, ansiolíticos, vasoconstritores nasais) -> Bexigoma → Sonda 
• Hematúria → Erosão dos Vasos dessa Hiperplasia → Rompimento 
• Cálculo → Resíduo pôs miccional → Estase → Cálculos Vesical 
• Infecção urinária -> Piora dos sintomas e retenção urinária, colonização prostática ou de urina residual. 
• Hidronefrose → Não esvaziamento completo da bexiga → Aumento da pressão → Hidronefrose 
• Insuficiência Renal → Pós-Renal → Devido a Uropatia Obstrutiva
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO -> moderados
1) Hormonioterapia → Uso de 5-Alfa-Redutase
○ Bloqueio da conversão da Testosterona em Diidrotestosterona → Redução da HPB 
○ Finasterida
○ Duasterida 
2) Alfa Bloqueadores → Mais Utilizados 
○ Bexiga e Uretra Prostática → Grande Quantidade de Receptores Alfa-Adrenérgicos 
○ Relaxamento do Colo Vesical e Uretra Prostática
○ Melhora significativa da Micção 
- Doxazosina → Mais utilizada; Mais barata 
 - 2mg / dia
 - 4mg / dia → Ideal, porem altas chances de colaterais 
- Tansulosina → Melhor; Mais seletiva 
Dose Plena → Mais seletiva e com menos efeitos colaterais 
○ Podem causar hipotensão postural e queda da PA
3) Terapia Combinada → Doxazosina + Finasterida 
4) Citrato de Tadalafila 
○ Utilizado para Disfunção Erétil → Melhora o Fluxo Urinário 
○ Tansulosina + Tadalafila 
TRATAMENTO CIRÚRGICO -> Grave
• Quando há Complicações ou Paciente não responde ao Tratamento Clínico 
Quando Indicar:
Indicações Absolutas 
○ Retenção Urinária 
○ Ureterohidronefrose
○ ITU Recorrente 
○ Hematúria Macroscópica 
○ Incontinência Urinária Paradoxal 
○ Falha no Tratamento Clínico 
1) Ressecção Transuretral (RTU) → Padrão Ouro 
○ Próstata > 80g → Não indicado
2) Prostatectomia Transvesical (PTV) → Incisão Suprapúbica 
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO 
Pacientes com sintomas graves e moderados, que necessitam de Cirurgia, porém não apresentam Condições clinicas para isso (Cardiopatas Graves; DPOC Grave)
1) Termoterapia (TUMT)
2) Radiofrequência (TUNA)
3) Stents
• Mais utilizado em pacientes com baixa expectativa de vida
ORIENTAÇÕES
- Mudanças no Estilo de Vida 
- Evitar beber líquidos na hora de dormir e ingerir pequenas quantidades ao longo do dia 
- Criar o hábito de ir ao banheiro quando tiver vontade → Evita Retenção Urinária 
- Esvaziar totalmente a bexiga, aguardar um momento e tentar novamente 
- Evitar o uso de Descongestionantes e Anti-histamínicos → Faz o contrário dos Alfa-Bloqueadores 
- Reduzir o consumo de álcool e a cafeina 
- Praticar exercícios físicos regularmente
	
CANCER DE PRÓSTATA
Segundo cancer mais comum em homens (se tirar o melanoma, é o mais comum)
FATORES DE RISCO:
○ Idade Avançada
○ Histórico Familiar → 2x
○ Negros → Mais agressivo nesses casos 
○ Dieta Ocidentalizada → Carne Vermelha, Defumados 
○ Obesidade → Desequilíbrio do Metabolismo da Testosterona 
CLÍNICA:
Assintomático → Crescimento inicialmente na zona periférica da próstata → Logo, sem sintomas irritativos e obstrutivos 
○ Irritativos → Noctúria e Urgência ao Urinar 
○ Obstrutivos → Sensação de Esvaziamento Vesical Incompleto → Obstrução Infravesical
○ Metástase Óssea → Pode apresentar Dor óssea 
○ Caquexia 
DIAGNÓSTICO:
○ Histopatológico → Biópsia Transretal 
Rastreio → Não é Consenso!
Ministério da Saúde → Não indica 
Sociedade Brasileira de Urologia → Indica
Como é feito o Rastreio: Toque Retal + PSA (Antígeno Prostático Específico) 
Quando: Pacientes com > 50 anos ou Negros ou com Histórico Familiar > 40 anos 
Qual a finalidade: Decidir se a Biópsia Transretal será feita ou não 
1)Toque + → Irregular, Endurecido e com Nodulações 
2) PSA > 4 ng/ml → Biópsia → Quanto maior o PSA, maior o risco de 
-Se < 60 anos e PSA > 2,5 ng/ml → Biópsia precoce pode ser indicada 
PSA entre 2,5 e 4 ng/ml → Refinamento do PSA→ Para pacientes >60 
- Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
- Densidade > 15 → Afastar Hiperplasia Prostática Benigna 
- PSA / PP (Peso Prostático) →Peso Prostático aumenta mais na HPB em relação ao CaP
- Fração Livre de PSA < 25% 
Fração Conjugada + Fração Livre → Quanto menor a concentração de fração livre de PSA maior o risco de CaP.
Toque + e PSA Alterado → Qualquer um dos dois com alterações → Biópsia -> USG Transrretal → Guia a Biópsia.
ESTADIAMENTO:
○ Toque 
○ PSA
○ Cintilografia Óssea 
○ RM
TRATAMENTO:
I. Doença Localizada
1) Prostatectomia Radical → Padrão Ouro → Indicada para pacientes com expectativa de vida > 10 anos
2) Radioterapia -> Vigilância → Paciente com indicação cirúrgica que não opta pela cirurgia 
- PSA < 10 ng/ml
- Gleason ≤ 6 
II. Doença Metastática 
1) Privação Androgênica → Castração 
- Cirúrgica → Orquiectomia Bilateral → Nem todo paciente opta por tal procedimento
- Química → Hormonioterapia → Análogos GnRH → Leuprolide (Eligard); Goserelina (Zoladex).
2) Quimioterapia 
TUMOR RENAL
INCIDÊNCIA
• 2 - 3% tumores humanos 
• Sexo Masculino 3:1
• 60 anos 
• Mais agressivo que o CA de Próstata → Câncer Urológico que mais mata 
• Incidência Crescente → 2 - 3% ano + 200.000 Casos/Ano 
ETIOLOGIA
• Desconhecida 
• Tabagismo
• HAS
• Obesidade 
• Hereditariedade 
• Hemodiálise → Por mais de uma década de duração 
• Outros 
PATOLOGIA 
1. Carcinoma de Células Renais (85%) → Tipo Histológico mais comum
2. Carcinoma de Células Transicionais (8%)
• Outros 
SINAIS E SINTOMAS
• incidental (> 80%) → Exames de Imagem → USG → Incidentalomas 
1) Hematúria → Macroscópica e Indolor
2) Massa Palpável 
3) Dor Lombar 
Tríade Clássica → Atualmente em poucos casos (10%) → Pois são descobertos precocemente antes de causar tais sintomas
Necessita de CA avançado -> Perda de Peso → Caquexia 
DIAGNÓSTICO 
USG → Mais utilizado 
○ Presença de massa sólida no Rim 
○ Deve ser confirmada com TC
TC → É o melhor exame para avaliar a natureza do Tumor → Deve ser feito
Ver Natureza da Lesão e classificar; Ver Rim Contralateral; Ver ao redor do Rim, espaço peri-renal e presença de Gânglios; Metástases a Distância → Confirmar natureza da Lesão e tomar Conduta
RM → Não acrescenta informações em relação à TC
É utilizada caso haja contraindicações à TC 
Arteriografia Renal → Não é rotina 
○ Invasivo; Presença de Contraste; Risco 
○ Denota massa Hipervascular 
○ Solicitado em Cirurgias Minimamente Invasivas → Paciente tem apenas um Rim
○ Má formações Renais são muito comuns → Nem sempre há Anatomia favorável 
Massa → Sólida ou Cística?
Sólida → Cirurgia -> Não necessita de Biópsia antes da Cirurgia 
Cística → Controle -> Deve-se confirmar a natureza do Cisto → Se houver apenas líquido dentro → Controle 
• Lesões Císticas são muito comuns
• Baixíssima probabilidade de neoplasias malignas 
Classificação de Bosniak → Classificação Radiológica Baseada na TC.
Imagens mais Ecogênicas → Hiperecogênicas → Mais densa que o Parênquima Renal → Massas
Cisto Complexo→ Presença de Líquido (Hipoecoico ou Hipoecogênico) + Calcificação
• Bosniak I e II → Acompanhamento
• Bosniak III e IV → Cirurgia
ESTADIAMENTO
Definir a Extensão Tumoral 
○ Tratamento 
○ Prognóstico 
• TNM
• Grau de Fuhrman → Quanto maior o grau de Indiferenciação Celular → Mais Grave 
• Tamanho da Lesão é o principal fator prognóstico no Estadiamento → > 7cm
· Probabilidade de CCR na peça cirúrgica de acordo com o tamanho da Lesão Sólida → > 7 cm = 93,4%
· Sobrevida em 5 anos de pacientes com Adenocarcinoma Renal submetidos a Nefrectomia 
Radical conforme o Estádio TNM → Quanto mais avançado o Bosniak menores as chances
Tumores Avançados (T3 e T4)
1. Cirurgia -> Nefrectomia Radical/parcial ou Retirada das Metástases 
2. Quimioterapia → Funciona em 10% dos casos 
3. Radioterapia → Controle da Dor 
4. Imunoterapia → interferon 
Além de retirar o tumor, retira-se todos os gânglios que são visíveis. 
CANCER DE BEXIGA
EPIDEMIOLOGIA
• 4ª Causa de Tumores Malignos no Homem
• Mais comum em Homens 
• Sexta década de vida 
• No Dx → > 70% → > 65 Anos
Paciente > 60 anos + Sangue na Urina Indolor Recorrente → Pensar em Câncer até que se prove o contrário 
PATOLOGIA
• Carcinoma de Células Transicionais (> 90%)
• Carcinomas Epidermoides (5%)
• Adenocarcinomas (2%)
ETIOLOGIA 
Tabagismo → Aumenta a probabilidade em 10x -> Principal fator de risco 
• Agentes Químicos 
• Radioterapia Pélvica → Chances de Irradiar a Bexiga → 60x
• Ciclofosfamida 
DIAGNÓSTICO 
1. Exame Físico → Muito pobre → Orgão Retropúbico -> Poucas chances de exame físico e palpação
2. Urina I → Sangue na Urina → Sempre
3. Exames de Imagem → USG é Excelente → Mostra a lesão 
4. Citologia urinária -> alta especificidade 95% e baixa sensibilidade 30% 
5. Cistoscopia → Fácil de Identificar lesões Vesicais e coleta de material para a Biópsia
SINTOMAS:
Sangue na Urina → Hematúria Macroscópica Indolor Recorrente
Sintomas irritativos Miccionais Leves podem estar associados
○ Dor Suprapúbica 
○ Vontade de Urinar frequente 
○ Disúria Leve
ESTADIAMENTO 
1) RTU → Ressecção Trans-Uretral -> Histopatológico → Tipo Histológico e Grau de Diferenciação 
2) TC / RNM 
○ RNM é Muito importante → Ressonância Pélvica é Melhor 
○ Próstata, Pelve, Bexiga 
3) Rx de Tórax ou TC de Tórax
○ Principal sítio de metastase à distância é pulmonar 
TNM
○ T → Tumor Primário 
○ N → Linfonodos Regionais 
○ M → Metástase a Distância 
T2 → Tumor invade Camada Muscular da Bexiga 
○ É o que define o Prognóstico e Tratamento
○ Obtido através de Laudo Histopatológico
Prognóstico / Estádio
	TNM 
	Sobrevida- 5 Anos
	T0 
	≥ 85%
	T1 
	65- 75%
	T2 
	57%
	T3 
	31%
	T4 
	< 15%
FATORES DE RISCO DE RECORRÊNCIA:
• Tumores múltiplos 
• Tumores > 3cm 
• Tumores Recorrentes 
• Alto Grau 
• Associação com CIS - Carcinoma In Situ 
• Estágio T1 
Nesses casos, apenas ressecção não é suficiente → RTU
○ Tumor Superficial → 75%
○ Tumor Profundo → 25% 
TRATAMENTO DO TUMOR SUPERFICIAL
1) Ressecção transuretral (RTU)
2) Qumioterapia Adjuvante 
- Onco BCG → Quimioterapia Intravesical 
- Imunoestimulação da Mucosa Vesical → Grande redução das chances de recorrência 
○ Mitomicina 
○ Doxorrubicina 
TRATAMENTO DO TUMOR INVASIVO → Invade a Camada Muscular 
1) Cistectomia Radical → Padrão Ouro do Tratamento
○ Grande, com risco de complicações e com alta mortalidade → Disfunções urinárias e erétil 
Muitos pacientes não aceitam os riscos da cirurgia ou não apresentam condições clínicas satisfatórias para serem submetidos a tal procedimento 
- Nesses casos 
• Radioterapia → Prognóstico muito ruim 
• Quimioterapia → Cisplatina 
Qualidade de vida após Cistectomia Radical → Baixa
○ Controle Urinário
○ Disfunção Eretil 
○ Impacto Social 
○ Impacto Emocional 
CÂNCER DE PÊNIS 
Raro em países desenvolvidos 
Cigarro → Demoram décadas para se desenvolver -> Após os 50 anos 
ETIOLOGIA 
1) Má Higiene → Esmegma → Estritamente relacionado -> Glândulas de Tyson → Coroa da Glande → Produção de Esmegma 
2) Fimose (75 - 90%)
○ Dificulta a limpeza local 
○ Também relacionado a questões culturais e socioeconômicas 
3) HPV
○ 30 - 60%
○ Mais de 50% da População 
○ Subtipos 16 e 18
PATOLOGIA 
• Carcinoma Espinocelular → 97%
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Lesão → 80%
○ Meses ou Anos 
○ Relato de tentativa de tratamento com pomadas e passagem por outros médicos
• Gânglios Inguinais 
DIAGNÓSTICO
• Biópsia → Histopatológico 
• Disseminação Linfática → 20% dos casos → Óbito 
Metástases à Distância são raras 
○ Rx de Tórax
○ USG
○ TC 
ESTADIAMENTO 
Sistema TNM
○ T - Tumor Primário
○ N - Disseminação para Linfonodos Proximais 
○ M - Metástase a Distância 
TRATAMENTO -> Maior ressecação e prevenção possível do órgão.
• Avaliação Psicológica 
○ Penectomia Parcial / glandectomia parcial ou total 
○ Penectomia Total 
○ Linfadenectomia 
• Quimioterapia Adjuvante
Antonio Henrique Riquelme
 Urologia cirúrgica
CÂNCER DE TESTÍCULO 
• 3% das Neoplasias do Sexo Masculino
• Tumor solido mais comum → 15 - 35 anos 
• Mais brancos → 5:1
Paciente Jovem, com Massa Indolor em Testículo → Câncer de Testículo 
FATORES DE RISCO 
1) Criptorquidia → 8 - 40x
○ Tratamento é sempre Cirúrgico 
○ Testiculo na Bolsa Escrotal → Facilita o Dx de Câncer 
○ Resolução da Criptorquidia não reduz as chances de desenvolver Câncer de Testículo 
○ Deve ser tratada preferencialmente antes dos 2 anos de idade → Reduz chances de Infertilidade
HISTOLOGIA
- Seminomas são os mais comuns (40-50%)
SINAIS E SINTOMAS
• Massa Testicular Indolor e Rígida
• Dor → Geralmente leve → Causada por processo inflamatório 
• Hidrocele → Caso haja acometimento da Túnica Albugínea 
DOENÇA METASTÁTICA → 10% dos Casos 
-> Pulmão principalmente → Dispneia, Tosse e Dor Torácica 
Dx Diferencial → Orquiepididimite → Exclui com História e exame Físico → Testículo aumentado, muito doloroso 
○ Trauma 
○ Infeccioso.
DIAGNÓSTICO 
• Autoexame Testicular → Presença de Massa Indolor
• Anamnese 
1) Exame Físico -> Examinar o Testículo Oposto 
CONDUTA → Fazer sempre:
• USG → Melhor Exame 
• Rx de Tórax → Verificar presença de Metástases 
MARCADORES TUMORAIS
○ Alfafetoproteína 
○ Gonadotrofina Coriônica Humana 
○ DHL - Desidrogenase Lática 
ESTADIAMENTO DE BODEN
I - Tumor Restrito ao Escroto
II - Metástases em Linfonodos Retroperitoniais 
III - Metástases Supradiafragmatica ou Visceral 
Exploração Inicial → Cirúrgica 
• Todo paciente com massa testicular suspeita 
• Orquiectomia Via Inguinal → Não aborda a Bolsa Escrotal → Risco de Disseminação 
• Se houver dúvida diagnóstica → Biópsia de Congelação 
TRATAMENTO 
• Sempre Cirurgico 
• Estádio I e II → Oquiectomia + Radioterapia 
• Estádio III → Orquiectomia + Quimioterapia → Disseminação linfática ou Metástases a Distância 
- Criopreservação → Vale indicar 
○ Maioria desses pacientes torna-se estéril após o tratamento

Continue navegando