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Cultura corporal: interfaces 
com a psicomotricidade
Corpo e vida
Bloco 1
Leonardo Augusto D’Almeida Barros
Aprendizagem vivida na escola
Conte sobre o que você denomina da viagem da vida
A viagem da vida, neste capítulo, inicia-se quando a criança nasce.
Esta viagem não tem uma trajetória única, em grande parte ocorre de 
forma similar, mas não é uma regra.
Figura 1 - A viagem da vida
Fonte: lukaszparz/ iStock.com. 
Qual o papel do corpo no processo de conhecimento do mundo
Seus movimentos reflexos ao nascer.
Brinca com seus membros mesmo ainda não sabendo que lhe pertencem.
Quando quer pegar o brinquedo que gosta, começa a se rastejar para alcançar.
Logo após, percebe que pode engatinhar.
Figura 2 - A criança e o corpo
Fonte: ideabug/ iStock.com. 
Qual o papel do corpo no processo de conhecimento do mundo?
Logo após, percebe que pode engatinhar.
Em determinado momento, percebe que 
pode ficar em pé e, assim, expandir sua 
visão de mundo. 
O que nós, pais, podemos fazer?
Os pais devem estimular que as crianças sejam estimuladas pelo corpo.
Mais complexo do que deixar as crianças com uma babá eletrônica.
Figura 4 - Crianças brincando
Fonte: monkeybusinessimages/ iStock. 
O que são os estágios do desenvolvimento humano?
Os estágios do desenvolvimento acontecem a partir
do aprendizado contínuo, gradual.
Em uma perspectiva desenvolvimentista há de se 
considerar que o desenvolvimento pleno das 
aprendizagens, em cada estágio, é fundamental para a 
consolidação dos estágios subsequentes.
O que são os estágios do desenvolvimento humano?
Por exemplo:
De zero a dois anos, para Piaget (1977), no 
desenvolvimento cognitivo, a criança se encontra no 
estágio: 
• Sensório-motor (zero a dois anos).
Para Gallahue (2003), na análise motora a criança está 
na fase entre a motora reflexiva e fase motora 
rudimentar.
Qual a relação entre estágios do desenvolvimento e a aprendizagem 
escolar?
É muito importante que o educador da educação 
infantil conheça os estágios de desenvolvimento, 
tanto cognitivo quanto motor.
Isso evita que, quando uma criança esteja na 
escola, seja tratada como outras, de idades 
diferentes.
Qual a relação entre estágios do desenvolvimento e a aprendizagem 
escolar?
Vale ressaltar que os estágios de desenvolvimento 
não são engessados, as crianças não passarão 
pelas fases no mesmo período. 
Enfim...
O importante é conhecê-los e utilizá-los como guia de 
nosso trabalho, respeitando o período de vida de cada 
criança.
O período da educação infantil é muito longo para que as 
crianças sejam tratadas todas da mesma forma.
Enfim...
É importante dizer que o desenvolvimento não é só 
biológico, mas também social.
Corpo e vida
Bloco 2
Leonardo Augusto D’Almeida Barros
A força da cultura no corpo das crianças
Qual a influência da cultura no processo de desenvolvimento da 
criança? 
A criança é influenciada em todo o período da vida.
Quando uma criança nasce, é dito o que é ser menino e menina. 
Chuteira.
Sapatilha.
Figura 5 - Influência cultural
Fonte: pkanchana/ iStock.com. 
Dentro de casa...
Em sua socialização primária, com seus pais, parentes, 
amigos e vizinhos, a cultura lhe é tatuada.
No movimento acontece da mesma maneira, os corpos 
das crianças são fontes de informação de sua cultura. 
Qual a influência da cultura no processo de desenvolvimento da 
criança? 
Quando fazemos parte de uma microssociedade, 
chamada família, possuímos regras, modelos e 
hábitos.
O maior desafio está quando começamos a frequentar 
a escola, pois existem outros seres humanos, com 
experiências diferentes.
Reflexão
É a ferramenta fundamental de conhecimento da 
criança, como o educador é capaz de conhecer sua 
história.
Em uma socialização secundária, como a escola, a 
criança terá contato com crianças com histórias 
corporais diferentes.
Reflexão
Por exemplo, por 
brincadeiras diferentes ou 
que possuem nomes iguais, 
mas regras diferentes.
A escola tem que promover 
essa relação entre as 
diferentes culturas corporais, 
sem adorar uma cultura 
dominante, mas propor o 
diálogo entre elas.
Figura 6 - brincadeira de criança
Fonte: jacoblund/ istock.com. 
Reflexão
Casos graves de desrespeito à cultura da criança.
Use a cultura como possibilidade de discutir a realidade 
da criança e desenvolvê-la.
Corpo e vida
Bloco 3
Leonardo Augusto D’Almeida Barros
Corpo e a cultura dentro da educação 
infantil
Dentro da escola, a criança traz consigo a cultura de seu grupo social ou 
assume uma postura diferente?
Sua cultura lhe acompanhará pela vida inteira!
A escola de educação infantil deve entender 
que mesmo tão pequenas, as crianças possuem 
muitas horas de experiências culturais.
A criança, antes de entrar na escola:
Brincou, chorou, sorriu, bateu, apanhou, correu, caiu, 
dançou.
E quando entra na escola, traz em seu corpo toda essa 
experiência. 
Reflexão
A partir de suas relações culturais, a experiência motora 
da criança varia entre:
• Famílias que inibem o desenvolvimento das crianças.
• Crianças que são cuidadas pelos irmãos mais velhos. 
Reflexão
Existem locais que tentam negar a cultura corporal do 
movimento da criança.
Seja por questões religiosas ou questões de experiências 
diferentes, em que o professor diz o que é certo ou 
errado. 
Reflexão
A escola deve saber que quem entra pelo portão não é 
apenas um ser biológico que precisa de cuidado, 
proteção, mas um ser que possui uma história.
Como o educador pode se apropriar das informações culturais trazidas 
pelas crianças? 
Primeiro, como forma de conhecer e respeitar a cultura 
corporal da criança.
Depois, como ferramenta fantástica para proporcionar à 
criança novos aprendizados.
Acompanhe a reflexão
Figura 7 - Ao entrar na escola
Fonte: SDI Productions/ iStock.com. 
• O que uma criança vê quando está na escola?
Reflexão
Conheça sua percepção das coisas, como ela vê o 
mundo!
Dê a oportunidade para ela se expressar corporalmente 
para você conhecê-la melhor. 
(metodologia do traseiro).
O corpo fala!
Reflexão
Uma educação que trabalha com o desenvolvimento 
psicomotor, de uma maneira ampla, vai além da 
sequência de movimentos para o desenvolvimento 
humano, vê os serem humanos como produtores de 
cultura. 
Teoria em Prática
Bloco 4
Leonardo Augusto D’Almeida Barros
Reflita sobre a seguinte situação
Qual o objetivo de uma criança ao pegar um vestido 
colorido?
Você se lembra que propomos em nossa discussão, 
olhar o mundo pelo olhar da criança?
Isso é empatia!
As roupas também são objetos culturais. Se sua aula 
acontecesse na Escócia, seria observada da mesma 
forma?
Como relatar isso aos coordenadores e/ou direção?
Norte para a resolução...
• Um educador que atua na educação infantil deve se despir 
de diversos preconceitos.
• Entenda quais as motivações das crianças ao se 
relacionarem com diferentes objetos (você verá que está 
além de questões que você considera pertinente).
• Proporcione a relação de diferentes materiais, dessa 
forma, proporcionamos aumento no repertório das 
crianças.
Dica do (a) Professor (a)
Bloco 5
Leonardo Augusto D’Almeida Barros
Dica do (a) Professor (a)
Você já pensou em caminhar pelo entorno da escola 
onde leciona?
Muitos de nós seguimos apenas o caminho de chegada 
e partida, perdendo uma grande oportunidade.
Quando andamos pelo entorno da escola, temos a 
oportunidade de conhecer mais sobre a cultura dos (as) 
nossos (as) alunos (as). Em muitos lugares, vemos as 
crianças brincando, matéria-prima rica para suas aulas. 
Referências
ARROYO, Miguel G., SILVA, Maurício Roberto da (orgs). Corpo infância: exercícios tensos de ser criança, por outras 
pedagogias do corpo. São Paulo, Editora Vozes, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei federal n. 8.069, de 13 de julho de 1990. 
Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei8069_02.pdf.Acesso em: 23 abril 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Executiva. Secretaria de Educação Básica. Conselho Nacional de Educação. 
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 23 abril 2021.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei de Diretrizes e B. Lei n. 9.394/96, 
de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 23 
abril 2021.
CARVALHO, M. V. P. O desenvolvimento motor normal da criança de 0 a 1 ano: orientações para pais e seus 
cuidadores. Dissertação de Mestrado. Fundação Oswaldo Aranha. Centro Universitário de Volta Redonda: Programa 
de Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, 2011. 
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. 
COSTA, Anderson Dalla. Educação Física escolar: uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo, 2008.
DAÓLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004. 
FREIRE, João Batista. Métodos de confinamento (como fazer render mais porcos, galinhas, crianças). In: MOREIRA, W. 
W. (org) Educação Física e esportes: perspectivas para o século XXI. p. 109-122. Campinas: Papirus, 1993.
GALEANO, Eduardo. De pernas pro ar: a escola do mundo às avessas. Rio de Janeiro: LP&M, 1999.
Referências
GALLAHUE, D. L., OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, 
adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2003.
GOMES, S. et al. Expressão corporal e linguagem na Educação Física: uma perspectiva 
semiótica. Revista Mackenzie da Educação Física e Esporte, p. 29-38. São Paulo, 2005.
MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: construindo o movimento 
na escola. Guarulhos, SP: Phorte, 2002.
NEIRA, M. G. A Educação Física em contextos multiculturais: concepções docentes acerca da própria 
prática pedagógica. Currículo sem Fronteiras, v. 8, n. 2, p. 39-54, 2008. 
PIAGET, Jean. O desenvolvimento do pensamento: equilibração das estruturas cognitivas. Lisboa: 
Dom Quixote, 1977.
PIKLER, E. What Can Your Baby Do Already? Hungary. English translation, Sensory Awareness 
Foundations' Winter 1994 Bulletin. 1940. 
ROSA NETO, Francisco. Manual da avaliação motora. Porto Alegre: Artemed, 2002. 
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
TANI, G., et al. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São 
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. 
São Paulo: Vozes, 1980.
Bons estudos!
	Cultura corporal: interfaces com a psicomotricidade
	Corpo e vida
	Conte sobre o que você denomina da viagem da vida
	Qual o papel do corpo no processo de conhecimento do mundo
	Qual o papel do corpo no processo de conhecimento do mundo?
	O que nós, pais, podemos fazer?
	O que são os estágios do desenvolvimento humano?
	O que são os estágios do desenvolvimento humano?
	Qual a relação entre estágios do desenvolvimento e a aprendizagem escolar?
	Qual a relação entre estágios do desenvolvimento e a aprendizagem escolar?
	Enfim...
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	Corpo e vida
	Qual a influência da cultura no processo de desenvolvimento da criança? 
	Dentro de casa...
	Qual a influência da cultura no processo de desenvolvimento da criança? 
	Reflexão
	Reflexão
	Reflexão
	Corpo e vida
	Dentro da escola, a criança traz consigo a cultura de seu grupo social ou assume uma postura diferente?
	A criança, antes de entrar na escola:
	Reflexão
	Reflexão
	Reflexão
	Como o educador pode se apropriar das informações culturais trazidas pelas crianças? 
	Acompanhe a reflexão
	Reflexão
	Reflexão
	Teoria em Prática
	Reflita sobre a seguinte situação
	Norte para a resolução...
	Dica do (a) Professor (a)
	Dica do (a) Professor (a)
	Referências
	Referências
	Bons estudos!