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e-book pos ead específica Gestão Educacional - (VHPL)

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Visão Histórica Sobre a Gestão de 
Políticas Públicas e os Paradigmas da 
Legislação Aplicada à Educação 
 
Sumário 
UNIDADE I - O que é Política Pública .............................................. 5 
UNIDADE II - Processo Histórico da Educação Brasileira .............. 11 
UNIDADE III - Políticas Públicas Educacionais .............................. 19 
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ........................................................... 36 
 
Para melhor compreensão, nos apoiaremos em perspectivas teóricas de 
alguns autores e em seguida uma apresentação do contexto atual. Com base 
educação compreendendo que essas são consolidadas em programas ou 
ações que são formuladas pelo governo com medidas que conduzem a 
garantia de acesso e qualidade à educação como previsto na Constituição 
Introdução 
 
 
O tema Gestão de Políticas Públicas tem suas complexidades, e ao 
longo dos últimos anos pesquisadores buscaram meios de simplificar o 
conceito de Política Pública através de um conjuntos de ações, procedimentos 
e estudos que possibilitam uma assimilação mais clara e tranquila do tema. 
Este estudo enfatiza a Gestão de Políticas Publicas aplicada a educação. Mas 
antes de adentrarmos ao nosso objetivo central, vamos apresentar uma síntese 
geral do que venha ser uma Política Pública. 
A semântica da palavra Política em inglês tem a distinção entre – politics 
e policy. Politics expressão de poder sobre o homem. Já a Policy, refere-se à 
orientação para decisão e ação. Em português o sinônimo da palavra Política 
diz respeito aos dois sentidos concebidos em inglês. No grego se lê politikó, 
que comunica a participação livremente dos sujeitos nas decisões sobre a 
“organização” da polis, ou seja, da cidade. Já a palavra pública origina-se do 
latim, que significa povo ou do povo. 
Etimologicamente falando, pode se afirmar que o termo política pública 
está relacionado à participação dos sujeitos nas decisões da cidade. 
Entretanto, com o passar do tempo essa participação assumi formas diferentes, 
acontecendo de forma direta ou indireta. Ressaltamos que a participação do 
Estado sempre foi imprescindível para o acontecimento das políticas públicas. 
 
no entendimento sobre políticas públicas nos dirigimos às políticas da 
 
Federal no artigo 205: 
 
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando ao 
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo 
para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho. 
Para alcançar a compreensão do sentido que as políticas públicas da 
educação assumem na relação entre estado e sociedade, é necessário 
retornar ao processo histórico acerca da formação sociocultural brasileira de 
cada época e da influência que exercem sobre as políticas educacionais de 
cada período. 
Alicerçada em uma análise histórica sobre as funções sociais destinadas 
a educação em diferentes períodos da história brasileira, é possível sinalizar 
algumas das principais tensões e progressos que marcaram a organização do 
sistema educacional no Brasil, assim como, movimentos que marcaram as 
políticas da educação em diferentes épocas, inclusive na atualidade, 
destacando a legislação da Educação Básica. 
Este estudo se organiza em três unidades. A primeira unidade abarca 
sobre a Definição de Política Pública e os diferentes tipos de Políticas Públicas. 
Na segunda buscamos explicitar uma síntese relacional do processo histórico 
da educação no Brasil sem “detalhar” cada fato, mas na intenção de apresentar 
como se deu o desenho das políticas publicas educacionais brasileiras. Na 
terceira unidade, apresentamos as Políticas Educacionais e exemplos de 
Políticas Públicas Educacionais no Brasil. 
UNIDADE I - O que é Política Pública 
 
 
 
 
Figura 1 : Representação das Políticas Públicas1 
 
Ressaltamos que existem diversas abordagens do que venha ser 
Política Pública. Souza (2007) cita alguns autores que se dedicaram a essa 
temática, apresentando suas definições: Mead (1995), Lynn (1980), Peters 
(1986), Dye (1984). Em seguida a autora explana sua própria definição que 
pode ser relacionada com a compreensão dos teóricos mencionados por ela. 
Campo do conhecimento que busca, ao mesmo tempo, 
“colocar o governo em ação” e/ou analisar essa ação (variável 
independente) e, quando necessário, propor mudanças no 
rumo ou curso dessas ações e ou entender por que o como as 
ações tomaram certo rumo em lugar de outro (variável 
dependente). Em outras palavras, o processo de formulação de 
política pública é aquele através do qual os governos traduzem 
seus propósitos em programas e ações, que produzirão 
resultados ou as mudanças desejadas no mundo real (SOUZA, 
2007, p. 26). 
À luz de outro teórico citamos mais uma concepção de Políticas 
Públicas. Na perspectiva do autor Rodrigues (2010) as políticas públicas são 
instrumentos utilizados pelo governo para execução de suas ações. Nessa 
concepção percebem-se as dinâmicas que permeiam as políticas. 
Políticas públicas são ações de Governo, portanto, são 
revestidas da autoridade soberana do poder público. Dispõem 
sobre “o que fazer” (ações), “aonde chegar” (metas ou 
 
1 Disponível em: 
https://www.google.com.br/search?q=imagem+politica+publica&tbm=isch&source=univ&hl=ptBR&aut 
huser=0&sa=X&ved=2ahUKEwi8sPy0o4vkAhUqJ7kGHSXfBh0QsAR6BAgJEAE&biw=1062&bih=51 
2#imgrc=_. Acesso em: 25 de Jul. 2019. 
https://www.google.com.br/search?q=imagem%2Bpolitica%2Bpublica&tbm=isch&source=univ&hl=ptBR&authuser=0&sa=X&ved=2ahUKEwi8sPy0o4vkAhUqJ7kGHSXfBh0QsAR6BAgJEAE&biw=1062&bih=512&imgrc=_
https://www.google.com.br/search?q=imagem%2Bpolitica%2Bpublica&tbm=isch&source=univ&hl=ptBR&authuser=0&sa=X&ved=2ahUKEwi8sPy0o4vkAhUqJ7kGHSXfBh0QsAR6BAgJEAE&biw=1062&bih=512&imgrc=_
https://www.google.com.br/search?q=imagem%2Bpolitica%2Bpublica&tbm=isch&source=univ&hl=ptBR&authuser=0&sa=X&ved=2ahUKEwi8sPy0o4vkAhUqJ7kGHSXfBh0QsAR6BAgJEAE&biw=1062&bih=512&imgrc=_
objetivos relacionados ao estado de coisas que se pretende 
alterar) e “como fazer” (estratégias de ação) (RODRIGUES, 
2010, p. 53) 
Política Pública também é mencionada no plural, Políticas Públicas, que 
podem ser compreendidas como o conjunto das atividades governamentais, 
que agem indiretamente ou diretamente influenciando os modos de vida dos 
cidadãos, gerando interferências na sociedade. 
Outras abordagens definem o papel da Política Pública na resolução de 
problemas. Neste sentido, compreende-se que Políticas Públicas são diretrizes 
construídas para resolver um problema público. Nesta visão, a Política Pública 
se baseia em dois elementos fundamentais, a intencionalidade pública e o 
problema público. O termo intencionalidade diz respeito à vontade, uma 
motivação para realização de ações a fim de solucionar problemas. Paralelo à 
intenção temos o Problema Público, que é a diferença entre situação real vivida 
e situação ideal para vida coletiva. 
Atualmente a definição que mais se aproxima da realidade é a visão de 
Políticas Públicas como a implementação de programas, ações e tomadas de 
decisões por um governo, quer seja ele, nacional, estadual ou municipal. 
Tendo em vista a participação de órgãos públicos ou privados que buscam 
assegurar algum tipo de direito de cidadania, normalmente que correspondem 
a direitos já previstos na Constituição Federal, para determinado segmento 
social, econômico, cultural e étnico. 
Prosseguindo com a compreensão explanada acima, podemos 
responder a seguinte pergunta: Por quem são construídas as Políticas 
Públicas? Elas são pensadas a partir de uma demanda da sociedade em seus 
diversos segmentos, são respostas às necessidades sociais com intuito de 
promover o bem comum. Logo podem ser formuladas pelos poderes executivos 
ou legislativos. Em alguns casossão ancoradas na própria lei que as institui, a 
participação da sociedade na construção e acompanhamento da política. 
Algumas ações como: encontros, audiência pública, conferências e outros 
movimentos, viabilizam a participação dos diversos segmentos da sociedade 
na formulação de uma política. 
Para materializar o conceito de Política Pública, ou seja, compreendê-la 
em sua forma, é preciso de ações por meio de programas públicos, leis, 
campanhas publicitárias, projetos, informações públicas, subsídios do governo, 
decisões judiciais, coordenação em redes, gasto público direto, dentre outras 
possibilidades. A consolidação de uma política pública se baseia em uma 
estrutura que é reconhecida como o “ciclo das políticas públicas”, como pode 
ser visualizado logo abaixo. Com este ciclo é possível a participação de todos 
os agentes sociais (públicos e privados). Constituindo-se como oportunidade 
para avaliar a realidade atual do país, percebendo os problemas, 
oportunidades e o planejamento das ações. 
 
CICLO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
 
Figura 2: Fluxograma - Ciclo das Políticas Públicas 
 
 
 
Os diferentes tipos de Políticas Públicas 
 
Na intenção de simplificar e esclarecer o entendimento do tema citamos 
alguns exemplos de Políticas Públicas que obviamente são uma pequena 
representação diante de todos os tipos de Políticas Públicas existentes. Mas 
além de ajudar a identificar aspectos importantes da problemática das políticas 
eles direcionam nosso olhar para uma melhor compreensão do campo das 
Políticas Públicas. Azevedo (2003) aponta três exemplos, sendo elas: as 
redistributivas, as distributivas e as regulatórias. 
 
• Políticas Públicas Distributivas 
 
As denominadas políticas distributivas não se limitam aos recursos 
públicos e buscam privilegiar uma parcela da população seguindo alguns 
critérios de seleção. Existem possibilidades dessas políticas 
distributivas desenvolverem o que conhecemos como assistencialismo, 
em decorrência da sua administração. Podemos citar como exemplos: 
limpeza de “córregos”, podas de árvores, implementação de projetos 
como de educação ambiental, dentre outros. 
 
• Políticas Públicas Redistributivas 
 
As políticas redistribuitivas consistem na redistribuição da renda, que se 
destinam a serviços ou equipamentos a segmentos específicos da 
sociedade, por meio de recursos advindos de outros grupos específicos. 
Como exemplos das políticas redistributivas temos: os programas de 
bolsa-família, isenção da taxa de IPTU, isenção de taxa de energia 
elétrica e taxa de água para famílias carentes, dentre outros. 
 
• Políticas Públicas Regulatórias 
 
As políticas regulatórias dispõem-se de ordens e proibições, por meios 
de decretos e portarias. Normatizam a política distributiva e a política 
redistributiva. Estão diretamente ligadas à administração pública e a 
burocracia estadual, além de outros grupos de interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saúde da Família 
Figura 3: Saúde da Família 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prevenção ao Câncer de Mama 
e Colo do Útero. 
Figura 4: Outubro Rosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Programa Mais Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: ProUni 
EXEMPLOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA SAÚDE 
 
 
 
EXEMPLOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
SAIBA MAIS! 
 
 
 
 
 
 
 
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1. Disponível em 
http://sistemas.aids.gov.br/incentivo/Biblioteca/Gestao_governanca/a_sociedade_em_rede.pdf> 
http://sistemas.aids.gov.br/incentivo/Biblioteca/Gestao_governanca/a_sociedade_em_rede.pdf
 
Figura 7: Educação no Brasil Colônia 
UNIDADE II - Processo Histórico da Educação 
Brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
Abordar a trajetória histórica da Educação Brasileira desde o surgimento 
do Brasil até a atualidade é um meio para alcançar a visão sobre a gestão de 
políticas públicas aplicadas a educação de cada época, identificando sua 
relação com o contexto sociocultural de cada período e os paradigmas da 
legislação aplicada à educação. 
As instituições escolares no Brasil têm sua origem em 1549 com a 
chegada dos jesuítas, que criaram na colônia portuguesa, segundo MATTOS 
(1958) “a primeira escola brasileira”. Esse é o início da história da educação 
brasileira. Os padres jesuítas traziam uma educação religiosa, que tinham 
como objetivo central a catequização dos nativos. Nessa época, criaram 
aldeamento e nesses grupos de convivências religiosas ensinavam o 
português. Embora fosse uma educação instituída pelo rei de Portugal e pela 
igreja católica, não deixava de ser um sistema educacional organizado como 
toda organização da Companhia de Jesus criada pelo Inácio de Loyola. 
A educação no Brasil sofre sua primeira interferência pelo rei de Portugal 
com a reforma educacional do Marques de Pombal. A educação desenvolvida 
pelos jesuítas foi impedida, em consequência foram expulsos do Brasil e das 
colônias portuguesas, nos meados 1759. A partir deste momento é colocado 
em prática o modelo de educação que Portugal deseja para o Brasil. 
Em 1808 registra-se um marco importante, com a chegada da Corte 
Portuguesa ao Brasil, criam-se as primeiras escolas superiores com o objetivo 
de atender os filhos dos membros da Corte. Assim passam a investir em 
educação. Com a elevação do Brasil nos meados de 1815, ao deixar de ser 
reconhecido como colônia e passando para o mesmo nível de Portugal, a 
educação começa a ter mudanças. A historiadora da USP Maria Lígia Coelho 
Prado, relata que a primeira instituição de ensino superior no Brasil foi a 
“Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. Alguns anos depois são 
construídas as faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, 
aproximadamente em 1827”. 
O período de 1911 a 1930 ficou reconhecido como Primeira República, 
ficando marcado pela ordem e o conservadorismo, sendo também conhecido 
como República Velha, República do Café com Leite ou República dos 
Coronéis. Neste período poder se concentrava nos coronéis de São Paulo e 
Minas Gerais. Na intenção de diminuir alguns protestos e pelo desejo de 
aumentar o direito de votos (“pensamento liberal”) surgem as primeiras 
instituições públicas, juntamente com os princípios estabelecidos na 
Constituição de 1891. Era de responsabilidade da União o ensino superior e 
secundário e, aos estados, a educação primaria e profissional. Essa divisão 
reafirmava o caráter elitista do contexto educacional e ao mesmo tempo a 
descentralização do ensino, pois, a educação secundária era oferecida a elites 
e a educação elementar era destinada as classes menos favorecidas. A 
educação passou a ser um direito de todos, porém não havia investimento do 
governo para garanti-la. Ficando para o sistema privado a demanda 
educacional. 
A história da educação brasileira foi marcada por várias reformas e como 
sinaliza o teórico BORGES (2003), foram reformas que não visavam à melhoria 
no atendimento aos alunos, não estavam relacionadas aos processos ensino 
aprendizagem. A preocupação estava ligada diretamente a contenção de 
despesas, resultado dos ajustes econômicos que o Brasil trilhava como um dos 
países em desenvolvimento. 
"Reformas da organização e da administração dos serviços 
educacionais também se tornaram um foco de atenção ante a 
necessidade de dar conta dos custos sociais do ajuste 
econômico em um contexto de severas restrições 
orçamentárias na maioria dos países em desenvolvimento" 
(BORGES, 2003, p.130) 
É importante ressaltar que neste período surgem os educadores 
pesquisadores da pedagogia que contribuíram para o aprimoramento da 
educação. Tais pesquisadores se empreendiam em debates com planos e 
reformas para melhoria da educação. São citados por BOMENY(1993, p.24), 
Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, Francisco Campos 
como "cientistas da pedagogia". Em acordo com a autora Helena Bomeny 
(1993), compreendemos que a educaçãobrasileira começa a ser vista como 
política pública a partir de 1891, mais precisamente a partir das caravanas dos 
cientistas da pedagogia quando iniciam as reformas. 
O período de 1930 a 1937 foi marcado pelo capitalismo industrial no 
Brasil. Durante esse período, a educação ganhou destaque, pois para 
satisfazer as exigências do mercado industrial eram necessários 
conhecimentos e habilidades satisfatórias para o modelo industrial. Assim era 
possível competir no mercado, que era diferente do modelo agrário. Em 1930 
no governo de Getúlio Vargas é criado o Ministério da Educação, na intenção 
de estabelecer leis e uma considerável reforma no ensino. Percebe-se que a 
educação já estava sendo institucionalizada, mas ainda não estavam 
compreendidos para o governo os caminhos da educação brasileira. Essa 
iniciativa de fato contribui para a qualidade do ensino, mas ao mesmo tempo 
reafirmava uma exclusão social, pois a escola se dividiu em dois grupos: uma 
formação para níveis mais altos e outro para atender o mercado de trabalho. 
Outro período impactante para a educação brasileira foi no final dos 
anos 70 e início da década de 80, chegava-se ao fim da ditadura militar e 
começava-se um processo de democracia e de novas conquistas dos espaços 
políticos que o Brasil havia perdido. Finalizando essa síntese histórica da 
educação brasileira e políticas, é importante ressaltar que durante os anos de 
1930 e até o final da década de 70 as políticas educacionais sofreram um 
impacto centralizador, que se dirigiam a discursos de construção nacional e de 
fortalecimento do Estado, que tinham como objetivo apoiar ideias de reformas 
na economia e na política. E portanto neste aspecto a educação era primordial. 
A partir de 1980, com globalização amplia-se o interesse pela educação 
de qualidade, embasados no neoliberalismo que tinha como foco a formação 
do trabalhador, sendo uma exigência do mercado altamente competitivo. A 
tendência neoliberal tinha como base as práticas sociais referentes à 
economia. A partir de 1982 com a eleição direta de governantes, inicia-se a 
criação de políticas educacionais próprias, ao mesmo tempo, que preveem o 
envolvimento dos estados na definição das políticas educacionais brasileiras. 
Ao longo do percurso histórico da educação várias Leis de Diretrizes e 
Bases da Educação Brasileira foram instituídas, mas apenas nos ateremos à 
última - Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, sendo essa a lei que define e 
regulariza a educação atual. Nessa síntese relacional histórica, percebe-se que 
as políticas educacionais referem-se ao contexto sociocultural de cada período. 
Entendemos que os paradigmas criados servem de parâmetros para 
implementação de políticas. Ressaltamos que as conquistas alcançadas 
durante esse percurso histórico, são resultados de quebras desses 
paradigmas. 
Juntamente com a LDB o (FUNDEF) Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento do Ensino Fundamental, instituído pela Emenda 
Constitucional nº 14, de setembro de 1996 e regulamentado pela Lei nº 9.424, 
de dezembro de 1996, sinalizavam exigências para os professores não 
qualificados, para que passassem a buscar a sua qualificação. Diante disso, 
ampliaram-se as possibilidades para os cursos de Pedagogia, para 
atendimento aos profissionais sem a devida qualificação. 
Nesse contexto, surgem novas possibilidades para a formação de 
professores, inclusive com apoio do próprio Governo Federal ao criar o 
programa Pró-licenciatura. O material orientador do programa se encontra 
disponível no site do MEC - Propostas Conceituais e Metodológicas – “Com o 
intuito de impulsionar mudanças efetivas à melhoria da Educação Básica, 
combatendo diretamente a deficiência de qualidade da escolarização, 
detectada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB”.2 (MEC). O 
programa tem como base os seguintes eixos: 
1. a formação consistente e contextualizada do educador 
nos conteúdos de sua área de atuação; 
2. a formação teórica, sólida e consistente sobre 
educação e os princípios políticos e éticos pertinentes à 
profissão docente; 
3. a compreensão do educador como sujeito capaz de 
propor e efetivar as transformações político-pedagógicas 
que se impõem à escola; 
4. a compreensão da escola como espaço social, sensível 
à história e à cultura locais; 
5. a ação afirmativa de inclusão digital, viabilizando a 
apropriação pelos educadores das tecnologias de 
comunicação e informação e seus códigos; 
6. o estímulo à construção de redes de educadores para 
intercâmbio de experiências, comunicação e produção 
coletiva de conhecimento. (MEC) 
Ainda neste mesmo documento é mencionada a escola que queremos. 
Uma escola de sucesso tem ações que vão de encontro aos anseios dos 
alunos e toda comunidade escolar e local. É importante relembrar que o aluno 
ganha centralidade nas práticas escolares. As propostas apresentadas no 
programa buscam garantir o desenvolvimento da cidadania, colocando os 
alunos como protagonistas do processo. Abaixo citamos os requisitos básicos 
contidos no programa, extraído do site do MEC: 
1. construir conhecimentos e competências e ampliar as já 
construídas ao longo da vida de seu alunado, viabilizando o 
desenvolvimento de novas e mais complexas estruturas e 
relações com o mundo real e com o conhecimento; 
2. oferecer a seus alunos sólida formação que os prepare, não 
só para seguir sua vida escolar, como para realizar as escolhas 
que a vida apresenta, a cada instante. Muito mais do que 
oferecer conteúdos compartimentados por "áreas do saber", o 
ensino deve ter como foco as diversas dimensões da formação 
humana: a cognitiva, a cultural, a ética, a e a afetiva. Para um 
país justo e igualitário, não se pode reforçar a cultura do 
 
 
2 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/proli_an3.pdf. Acesso em: 30 de Jul. de 2019. 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/proli_an3.pdf
individualismo e da ambição por status econômico, em 
detrimento dos princípios éticos e de cidadania; 
3. oferecer educação que valorize tanto as dúvidas como as 
respostas e que leve os estudantes a desenvolver visão crítica 
do mundo real, do próprio conhecimento e de seus meios de 
produção; 
4. levar os alunos a entender o conhecimento humano como 
instrumento de comunicação e de intervenção no mundo real; 
5. estar firme e vivamente ligada à comunidade em que se 
insere, trazendo para o universo da escola as questões 
cotidianas do meio em que se encontra. O que não significa um 
processo artificial de contextualização das disciplinas que ali 
são lecionadas, mas que os conhecimentos trabalhados 
tenham sentido e significado a partir da clareza de sua função 
social; 
6. contribuir para a inclusão digital oferecendo a estudantes e 
professores acesso às chamadas TIC, Tecnologias de 
Informação e Comunicação, gerando competência para que 
sejam tanto leitores como autores nesses meios. (MEC) 
É preciso inovação constante das práticas pedagógicas, a formação 
continuada pode garantir práticas inovadoras que se alinham aos avanços do 
mundo moderno. O perfil de professor que a educação precisa ganha destaque 
e são elencados 10 pontos a serem desenvolvidos. 
1. Formação teórica ampla e consistente, visão contextualizada 
dos conteúdos de sua área de atuação, de forma a garantir 
segurança em seu trabalho e viabilizar o estabelecimento de 
parcerias com vistas ao desenvolvimento de ações e à 
produção interdisciplinar; 
2. Formação ampla e consistente sobre educação e sobre 
princípios políticos e éticos pertinentes à profissão docente; 
3. Compromisso ético e político com a promoção e o 
fortalecimento da cidadania; 
4. Formação que permita entender a gestão democrática como 
instrumento para a mudança das relações de poder nas 
diversas instâncias do sistema educacional; 
5. Domínio das tecnologias de informação e comunicação; 
6. Frequente comunicação com pares e com instituiçõesde 
ensino e de pesquisa, inclusive com professores e 
pesquisadores de Instituições de Ensino Superior; 
7. Capacidade de se manter permanentemente atualizado tanto 
em questões educativas como as de sua área de conhecimento 
e da produção científica e cultural; 
8. Visão clara sobre quem são seus alunos e o espaço cultural 
em que se encontram estudantes e escola; 
9. Capacidade e segurança para migrar do papel de reprodutor 
de conhecimento produzido por terceiros para o de produtor de 
conhecimento, autor de seu projeto profissional e de bens 
culturais (incluindo propostas pedagógicas e materiais de apoio 
à educação); 
10. Compreensão dos processos de aprendizagem de modo a 
ser capaz de trabalhar as diferenças individuais e 
necessidades especiais dos estudantes. (portal.mec.gov.br/pro- 
licenciatura). (MEC) 
Mesmo tendo como foco principal a formação dos professores para o 
cumprimento da lei, essa proposta de formação continuada, ofereceu uma 
oportunidade importante aos professores que foi a qualificação dos docentes. 
Com base nessas Políticas Públicas a demanda emergencial da sociedade de 
qualificar professores da educação básica foi atendida. Pela LDB, os 
professores precisariam ter o curso superior na área de atuação profissional. 
Para os que já estivessem trabalhando sem a devida formação era oferecido 
um tempo de carência para se qualificarem. 
Com o passar dos anos os nomes dos programas mudam, mas os objetivos 
continuam basicamente os mesmos. A fim de qualificar uma parcela da 
sociedade vão surgindo outras iniciativas e programas. 
SAIBA MAIS! 
 
 
 
 
FERREIRA, L. A. M,; NOGUEIRA, F.M. de B.Impacto das políticas educacionais no cotidiano das 
escolas públicas – Plano Nacional de Educação. Disponível em 
http://pne.mec.gov.br/images/pdf/Noticias/impactos_politicas_educacionais_cotidiano_escol 
as_publica_PNE.pdf> 
 
 
 
 
 
http://pne.mec.gov.br/images/pdf/Noticias/impactos_politicas_educacionais_cotidiano_escol
http://pne.mec.gov.br/images/pdf/Noticias/impactos_politicas_educacionais_cotidiano_escol
UNIDADE III - Políticas Públicas Educacionais 
 
As políticas públicas da educação pertencem ao grupo de políticas 
públicas sociais do país. Deste modo, estabelecem elementos de normatização 
do Estado, que tem como objetivo garantir a educação para todos e de 
qualidade, tendo como objetivo o desenvolvimento integral do educando. As 
políticas educacionais se voltam para o ambiente escolar que enfatiza ensino- 
aprendizagem. Tais decisões estão relacionadas à construção de prédios, 
formação docente, valorização dos profissionais, matriz curricular, currículo, 
gestão escolar, dentre outras. 
Neste sentido, construir uma política pública educacional eficiente, não é 
tão simples, requer dedicação no “ciclo das políticas”, quer seja na formação da 
agenda, planejamento, escolha das ações, execução e avaliação. É 
imprescindível a abrangência de uma série de variáveis, na intenção de 
atender todos os cidadãos, cada um com suas necessidades e anseios. No 
dinamismo social em que vivemos é fato que as necessidades educacionais 
mudam e consequentemente as políticas também sofrem mudanças. Podemos 
dizer que as políticas públicas educacionais estão ligadas aos momentos 
históricos de um determinado país e do mundo. 
Geralmente, as políticas educacionais são construídas a partir das leis 
votadas pelo Poder Legislativo em âmbito Federal, Estadual e Municipal. A 
participação dos cidadãos ocorre por meio dos conselhos de políticas públicas, 
como momento para discussão das demandas existentes, analisando-se o bem 
comum na promoção de uma sociedade cidadã. 
Ao implantar modelos educacionais construídos pelo governo e 
cidadãos, as políticas públicas viabilizam a construção de uma sociedade 
capaz de argumentar e colaborar com o crescimento da nação. Deste modo, é 
extremamente importante para o crescimento do país a implementação de tais 
políticas. Dessa forma, as políticas educacionais podem ser compreendidas 
como instrumentos para a construção de valores e conhecimentos que 
viabilizam o pleno desenvolvimento do educando. Exercendo a capacidade 
https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/afinal-voce-sabe-o-que-sao-politicas-publicas/
https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/afinal-voce-sabe-o-que-sao-politicas-publicas/
Nesse sentido, estado e município devem garantir a todo brasileiro o 
direito ao acesso a educação. É preciso que haja espaços adequados e 
suficientes para atender o número de alunos, em alguns casos, se faz 
necessário a apropriação do transporte escolar. Diante dessa realidade, o 
governo federal teve iniciativas como o Programa Caminho da Escola. Tal 
programa atende a necessidade de estudantes que tem suas residências longe 
dos espaços educacionais, como exemplo: em áreas rurais e ribeirinhas. 
reflexiva e de argumentação, compreendendo o mundo ao seu redor e a si 
mesmo o exercício da cidadania. 
No Brasil,3 as políticas da educação são pautadas num processo 
nacionalista com base na legislação. São debatidas temáticas essenciais para 
a garantia de uma educação de qualidade para todos. São partes integrantes 
desse processo, a sociedade como um todo (governo, educadores, alunos, 
pais). Neste contexto, é fundamental que as políticas educacionais estejam 
pautadas em alguns aspectos apontados pela Constituição Federal e pela Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996). Especialmente a garantia do direito de acesso à educação 
a todos brasileiros. Em seu artigo 3º, a LDB diz que o ensino deverá 
considerar: 
“igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; liberdade de aprender (…); pluralismo de ideias e de 
concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à 
tolerância; valorização do profissional da educação escolar e 
garantia de padrão de qualidade”. 
 
Outra estratégia para garantir a educação para todos é a construção de 
políticas para a educação a distância. Essa modalidade viabiliza o acesso à 
educação de jovens e adultos que tem a necessidade de conciliar a vida de 
trabalhador e estudante. Temos registros de iniciativas do governo na oferta de 
curso na modalidade a distância em várias regiões do Brasil. 
Também é dever do Estado garantir o acesso à educação aos alunos 
com dificuldade de locomoção que são impedidos de chegarem até a escola, 
3 
Sugestão de leitura para melhor compreensão do tema: BASTOS, Manoel de Jesus. Políticas 
Públicas na Educação Brasileira. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. 
Ano 02, Vol. 01. pp 253-263, Julho de 2017. ISSN:2448-0959 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394compilado.htm
https://blog.unyleya.edu.br/guia-de-carreiras/conheca-7-opcoes-de-atuacao-para-um-profissional-de-educacao/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/politicas-publicas
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/politicas-publicas
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao
como aqueles hospitalizados ou em centros de detenção. É de 
responsabilidade do estado também, garantir um ambiente escolar inclusivo 
para crianças e alunos com necessidades especiais. Em relação à educação 
especial inclusiva, podemos citar como exemplo uma ação do Governo 
Federal que é o Programa Beneficio de Prestação Continuada na Escola, que 
tem como objetivo monitorar o acesso e permanência dos alunos com 
deficiência na escola, oferecendo também, a formação de gestores dessa 
localização em educação inclusiva e acessibilidade. 
Outra ação estratégia para promover a qualidade da educação para 
todos, consiste em diminuir o déficit de aprendizagem, cabendo às políticas 
educacionais a promoção de ações para identificar e eliminar o déficit de 
aprendizagem, na intenção de nivelaro conhecimento do aluno à série em que 
ele se encontra. Temos como exemplo o Programa Brasil Alfabetizado, que 
tem como objetivo acabar com o analfabetismo entre jovens a partir de 15 
anos, adultos e idosos. 
Uma educação de qualidade envolve uma boa matriz curricular, uma 
arquitetura escolar favorável para o contexto local, disponibilização de livros, 
carteiras, computadores, acesso à internet e outros recursos tecnológicos. É 
fundamental também a formação continuada dos profissionais, promovendo 
práticas inovadoras para atrair a participação dos alunos. 
Nessa mesma direção, é fundamental para o sucesso educacional 
promover a integração entre a família e a escola. Para concretizar essa a ação 
a criação de projetos educacionais, eventos culturais e apresentação dos 
trabalhos pedagógicos, são boas estratégias. Neste sentindo, os educandos 
precisam adquiri consciência sobre a relevância da educação para o 
desenvolvimento social, cultural e para o seu próprio crescimento. 
Finalizando essa parte, podemos concluir que as políticas educacionais 
quando eficientes, podem garantir a qualidade do ensino, trazendo de volta os 
alunos evadidos ou atrasados e viabilizando o atendimento aos estudantes 
com necessidades específicas. 
http://portal.mec.gov.br/programa-brasil-alfabetizado
https://blog.unyleya.edu.br/cotidiano/o-que-voce-pode-fazer-para-melhorar-a-educacao/
Percebe-se que a Educação a Distancia no Brasil, surge da necessidade 
de levar formação às pessoas que se encontravam distantes das sedes das 
instituições de ensino. Registramos aqui uma linha do tempo da ampliação 
dessa conquista. Há relatos que a modalidade a distância surgiu no Brasil 
aproximadamente no ano de 1923 com a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, 
oferecendo cursos como de Português, Francês e Literaturas. Também no Rio 
Instituto a educação a distância começava se expandir e faziam parte dessa 
modalidade os materiais impressos e via correios. Na década de 1970, 
agregava-se a essa modalidade mais um instrumento pedagógico, além do 
Em 1978 é criado o programa de televisão denominado na época de 
Telecurso 2º grau, (parceria da Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto 
Marinho). O curso seguia o currículo do 2º grau, ampliando algumas 
disciplinas, especialmente (Matemática, História, Geografia, Língua Portuguesa 
e Literatura). Foi um dos pioneiros na educação à distância no Brasil. Com ele, 
abaixo, recortes da época.4 
Políticas Públicas em EAD no Brasil 
 
 
 
de Janeiro em 1934 foi lançada a Rádio Escola Municipal. No ano de 1941 em 
São Paulo é fundado o Instituto Universal Brasileiro. A partir da criação do 
 
material impresso, surgem as fitas cassete de vídeo. 
 
era possível fazer o teste para obtenção do diploma do ensino médio. Seguem 
 
 
 
4 Disponível em: http://www.anosdourados.blog.br/2017/09/cantinho-dos-anos-70_30.html 
 
Figura 8 Figura 9 
http://www.anosdourados.blog.br/2017/09/cantinho-dos-anos-70_30.html
Na atualidade com a evolução da tecnologia e a expansão da internet no 
Brasil, surge a nova tendência da modalidade de educação a distância. Os 
cursos são oferecidos com o uso dos computadores, sendo possível 
comunicação em tempo real. Deste modo, promove interação entre professor e 
aluno. A partir da evolução tecnológica da internet, as universidades começam 
a investir em cursos superiores a distância. No Brasil temos a LDB de 1996 que 
normatiza a oferta desses cursos. Em seu artigo 80 diz o seguinte: 
Artigo 80: O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a 
veiculação de programas de ensino a distância, em todos os 
níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. 
§ 1º. A educação à distância, organizada com abertura e 
regime especiais, será oferecida por instituições 
especificamente credenciadas pela União. 
§ 2º. A União regulamentará os requisitos para a realização de 
exames e registro de diploma relativo a cursos de educação à 
distância. 
§ 3º. As normas para produção, controle e avaliação de 
programas de educação à distância e a autorização para sua 
implementação caberão aos respectivos sistemas de ensino, 
podendo haver cooperação e integração entre os diferentes 
sistemas. 
§ 4º. A educação a distância gozará de tratamento 
diferenciado, que incluirá: I - custos de transmissão reduzidos 
em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens; II - concessão de canais com finalidades 
exclusivamente educativas; III- reserva de tempo mínimo, sem 
ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais 
comerciais. (BRASIL, 1996,LDB) 
 
 
 
Fica explícito na Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu Artigo 
80, que o Poder Público deverá promover o desdobramento de programas de 
ensino a distância para todos os níveis. O avanço tecnológico tem incentivado 
o desenvolvimento de políticas públicas educacionais que contemplem 
programas de educação a distância. 
As Políticas Públicas voltadas para educação a distância tem como 
objetivo: a formação de professores, a promoção de uma educação inclusiva, 
ampliação da oferta de ensino e expansão do ensino em todos os níveis. Nesta 
direção, são criados cursos e ofertados para públicos específicos, com a 
 
 
Tem como objetivo o compartilhamento de conhecimentos. Uma 
biblioteca virtual. “Com um acervo de mais de 123 mil obras e um registro de 
18,4 milhões de visitas, o Portal Domínio Público é a maior biblioteca virtual do 
Brasil (dados de junho de 2009). Lançado em 2004, o portal oferece acesso de 
graça o acesso a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, 
sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua 
divulgação autorizada.” (MEC). 
possibilidade de alcançar um número maior de pessoas. Podemos citar alguns 
Projetos e Programas voltados para a Educação a Distância (EAD). 
 
1 - Portal Domínio Público 
Figura: 10 
 
 
Link: http://www.dominiopublico.gov.br 
 
http://www.dominiopublico.gov.br/
2- eProInfo 
Figura: 11 
 
 
Link: http://e-proinfo.mec.gov.br 
 
“e-Proinfo - Ambiente Colaborativo de Aprendizagem. É um ambiente 
virtual de aprendizagem que possibilita a concepção, administração e 
desenvolvimento de vários tipos de ações, exemplos: cursos a distância, 
extensão de cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e 
outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem.” 
(MEC). 
 
 
3- Mídias na Educação 
Figura: 12 
 
 
Link: http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/ 
 
Visa promover formação continuada para o uso pedagógico das 
diferentes tecnologias da informação e da comunicação. As discussões desse 
curso têm como palco a educação e a Sociedade da Informação e 
Comunicação. (MEC) 
http://e-proinfo.mec.gov.br/
http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/
4 – Pro Infantil 
Figura:13 
 
Link: http://portal.mec.gov.br/proinfantil 
 
Busca qualificar profissionais sem a formação especifica para o 
magistério, que atuam em sala de aula da Educação Infantil, nas creches e pré- 
escolas das redes públicas - municipais e estaduais – e da rede privada, sem 
fins lucrativos – filantrópicas conveniadas ou não. (MEC) 
 
5 – Projeto RIVED 
Figura:14 
 
Link: http://rived.mec.gov.br/projeto.php 
 
Tem como objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais. 
http://portal.mec.gov.br/proinfantil
http://rived.mec.gov.br/projeto.php
6 - Tv escola/o canal da educação 
Figura: 15 
 
Link: https://api.tvescola.org.br 
 
A TV Escola é um canal de televisão que foi criado no dia 4 de março de 
1996 no Brasil e pertence ao Ministério da Educação. Visa a distribuição digital 
de vídeos, jogos, PDFs, revistas onlines e URLs . O site do MEC apresenta os 
principais objetivos da TV Escola. Podemos citar “o aperfeiçoamento e 
valorização dos professores da rede pública, o enriquecimento do processo de 
ensino-aprendizagem e as melhorias da qualidade do ensino.” (MEC) 
 
 
7 - UAB – UniversidadeAberta do Brasil 
Figura:16 
 
. Link: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-a-distancia-sp- 
2090341739/programas-e-acoes?id=12265 
Tem como objetivo a ampliação da oferta de cursos e programas de 
educação superior através da Educação a Distância. (MEC) 
https://api.tvescola.org.br/
http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-a-distancia-sp-2090341739/programas-e-acoes?id=12265
http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-a-distancia-sp-2090341739/programas-e-acoes?id=12265
8-Mais Educação 
Figura:17 
 
Link: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/mais_educacao.pdf 
 
 
“O Programa Mais Educação, foi criado pela Portaria Interministerial nº 
17/20075 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10. É uma estratégia do 
Ministério da Educação visando a construção da agenda de educação integral 
nas redes estaduais e municipais de ensino, ampliando a jornada escolar nas 
escolas públicas, para no mínimo 7 horas diárias, se constituindo por meio de 
atividades optativas nos macro campos: acompanhamento pedagógico; esporte 
e lazer, educação ambiental; direitos humanos em educação; cultura e artes; 
promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das 
ciências da natureza e educação econômica”. (MEC) 
 
 
9 – Educação Conectada 
Figura: 18 
 
Link: http://educacaoconectada.mec.gov.br/ 
 
 
 
 
 
5 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/mais_educacao.pdf. Acesso em: 08 de Agos. de 
2019. 
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/mais_educacao.pdf
http://portal.mec.gov.br/component/docman/?task=doc_download&gid=2446&Itemid
http://portal.mec.gov.br/component/docman/?task=doc_download&gid=2446&Itemid
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7083.htm
http://educacaoconectada.mec.gov.br/
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/mais_educacao.pdf
Tem como objetivo a formação inicial e disponibilizar currículos de 
referência para a formação de professores mediada por tecnologia, alinhados 
com a Base Nacional Comum Curricular. Além de: formação continuada, 
ofertando aos professores e gestores da educação básica, formação 
relacionada à inovação tecnológica educacional, na plataforma online; e 
disponibilização de cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas 
pelas tecnologias e cultura digital. (MEC). 
Políticas Públicas de Educação – formal – não formal - informal 
 
 
É necessária uma visão ampliada do processo educacional, processo 
esse não reducionista, mas que reconhece a educação formal, não formal e 
informal. Uma política pública que ultrapasse os muros das escolas, que ocupe 
espaços públicos urbanos, permitindo que estudantes configurem esses 
espaços com suas práticas, onde se ensina e aprende. A Educação que 
assumi essas experiências tem diversas possibilidades metodológicas, por 
meio de observação, registros, vídeos, documentários dentre outras 
oportunidades. 
A educação em espaços não formais possui um perfil multidisciplinar, e 
se abre para novos elementos, novos atores sociais interessados em contribuir 
com a educação. Neste contexto, a educação e suas relações sociais são 
repensadas, repaginando o modelo convencional. A autora Vera Candau 
(2010) reconhece a importância dos espaços educativos em espaços não 
formais de educação, pois considera a relação das práticas sociais com o 
conhecimento. Do mesmo modo, Rincón (2011) afirma que “a educação 
informal perpassa a educação formal” (Rincón, 2011, p. 5). 
O autor Gohn (2006), apresenta a educação em três vertentes, sendo 
elas: formal, não formal e informal. A educação formal é a desenvolvida nas 
escolas, seguindo as diretrizes curriculares. A educação informal, é aquela que 
acontece em processos espontâneos, são os saberes de um grupo social e 
cultural que se compartilham. A educação não formal ocorre na busca de 
determinados sujeitos em apropriar-se de ambientes para além do espaço 
escolar, configurando-os como espaços educativos. 
A educação formal se baseia nas regulamentações da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, a partir 
da educação infantil até o ensino superior. Deste modo, a educação formal 
brasileira, além dos documentos de base e leis, é regulamentada pelo 
Ministério da Educação, pelas Secretarias de Educação e Conselhos Estaduais 
e Municipais de Educação. 
Em relação à educação informal, podemos reconhecê-la como aquela 
que compartilha conhecimentos por meio das experiências cotidianas, podendo 
ser as vivências de casa, da comunidade, do trabalho, do lazer ou em algum 
grupo social. 
A educação não formal difere das duas acima citadas. Essa não se 
submete às regulamentações e órgão educacionais, porém assume atividades 
educativas de forma organizada e sistemática, mesmo sendo essas realizadas 
fora dos âmbitos escolares. Para melhor compreensão daremos alguns 
exemplos dos mais diversificados espaços existentes, sendo eles: Museus, 
Jardins Botânicos, Parques Municipais, Planetários, Zoológicos, dentre outros. 
Nessa mesma direção, em 1990 na Conferência Mundial de Educação 
para Todos, foi elaborado um “Plano de Ação com o objetivo de atender as 
necessidades básicas de aprendizagem”. Neste documento, foram elencadas 
novas possibilidades de trabalho na educação básica. A partir dessas 
propostas passa-se a visualizar uma educação não formal. 
Após seis anos a LDB n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação) revela que os espaços de educação não se reduzem apenas ao 
espaço escolar. Neste sentido, o conceito de educação envolve processos de 
aprendizagens que ocorrem em outros espaços, além dos muros da escola, 
perpassando pelo processo de educação formal. A partir dessa compreensão 
concebemos o que nomeamos de educação não formal. Em seu artigo 1° diz: 
A educação abrange os processos formativos que se 
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no 
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos 
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas 
manifestações culturais. (LDB, 1996) 
 
Neste sentido, a educação não formal pode ocorrer em diversos 
ambientes, proporcionando a aprendizagem de conteúdos da educação formal. 
De acordo com Libâneo (2008, p. 89), refere-se a “atividades com caráter de 
intencionalidade, porém com baixo grau de estruturação e sistematização, 
implicando certamente relações pedagógicas, mas não formalizadas”. Deste 
modo, são práticas sociais com intencionalidades educativas desenvolvidas 
com objetivo de promover a construção do conhecimento. Segundo Steffani 
(2011), “o conceito escola se expande muito além dos muros escolares, 
incluindo todas as relações pessoais e coletivas, que incorporam tanto o ensino 
formal quanto o ensino não formal” (STEFFANI, 2011, p.200). 
A educação em espaços não formais vem apresentando novas 
configurações culturais, sociais e educacionais. Tal processo possibilita 
diversas experiências na formação cidadã, promovendo educação de direitos 
humanos, de conhecimento cultural, social e político. Baseadas na liberdade de 
expressão, igualdade e democracia. 
Além das políticas educacionais apresentadas ao longo do texto, 
existem outras iniciativas de grande importância na Educação do Brasil que 
merecem ser lembradas. No ano de 2000 houve um aumento na promoção de 
políticas públicas educacionais, sendo implantadas políticas de médio e longo 
prazo. É possível sinalizar algumas ações do governo nessa época: 
 
1) O Programa Universidade para Todos – PROUNI,6 lançado em 
2004, tem como objetivo a oferta de bolsas de estudo de graduação para 
alunos em universidades privada. Como incentivo é oferecido as 
Universidades a isenção de impostos para participarem do programa. A 
distribuição de bolsas é realizada observando a renda, ou seja, bolsas 
parciais para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos, 
e bolsas integrais para aqueles quea renda é inferior a um salário e 
meio. 
2) O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão 
das Universidades Federais (REUNI), lançado em 2007, tem como 
objetivo aumentar o número de vagas nas Universidades e reduzir a 
evasão nos cursos de graduação presencial. 
3) O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica 
e de Valorização do Magistério – FUNDEB, desde janeiro de 2007, tem 
como objetivo o repasse de recursos para a toda a Educação Básica, em 
substituição do FUNDEF, que se manteve até 2006. 
 
 
 
6 
Mais informações disponíveis no site: http://prouniportal.mec.gov.br/legislacao 
http://prouniportal.mec.gov.br/legislacao
4) O Plano de Desenvolvimento da Educação7 – PDE, lançado em 
2007, é uma espécie de programa, que perpassa pelos os outros 
programas e ações do governo voltados para o desenvolvimento da 
educação em todos os níveis (educação infantil, ensino fundamental, 
ensino médio, educação superior e pós-graduação). O (PDE) se 
organiza em quatro eixos: Educação Básica, Educação Superior, 
Educação Profissional e Tecnológica, Alfabetização e Educação 
Continuada. 
De forma resumida e pontual, citaremos mais alguns exemplos de 
programas educacionais que foram desenvolvidas no país. 
• Programa Brasil Alfabetizado - programa estadual para a 
alfabetização de jovens, adultos e idosos. 
• Educação para Jovens e Adultos (EJA) - EJA atende a partir do 
ensino fundamental até o ensino médio. 
• Programa Escola Acessível - Sua criação foi no intuito de ampliar a 
acessibilidade no ambiente escolar da rede pública . 
• (PROLIND) - Programa criado para dar apoio financeiro aos cursos 
de licenciaturas indígenas ou interculturais para a formação de 
professores de escolas indígenas. 
• Programa Caminho da Escola - Criado para melhorar e aumentar o 
número de veículos que fazem o serviço de transporte nas redes de 
ensino estaduais e municipais. 
• Educação em Prisões - O programa é educativo e tem como objetivo 
oferecer o ensino a jovens e adultos reclusos em sistema prisional. 
• Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego 
(PRONATEC) - tem como objetivo ampliar a promoção de cursos de 
 
7 
Decreto nº 6.094 de 24 de abril de 2007, que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas do PDE. 
Resolução CD/FNDE nº 29, de 20 de junho de 2007, que estabelece os critérios, os parâmetros e os 
procedimentos para a operacionalização da assistência financeira suplementar e voluntária a projetos 
educacionais, no âmbito do Plano de Metas do PDE, no exercício de 2007. 
 Resolução nº 47, de 20 de setembro de 2007, que altera a Resolução CD/FNDE nº 29, de 20 de junho de 
 2007, e estabelece os critérios, os parâmetros e os procedimentos para a operacionalização da assistência 
 financeira suplementar e voluntária a projetos educacionais, no âmbito do Plano de Metas do PDE, no 
exercício de 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/par/legislacao. Acesso 03 Agost. 2019. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6094.htm
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/r29_20062007.pdf
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/resolucao_047.pdf
http://portal.mec.gov.br/par/legislacao
Estão disponíveis pelo governo 
A sociedade deve ser participativa, atuando ativamente na elaboração 
de programas e ações direcionadas a educação. Levando ao conhecimento do 
Poder Público demandas e sugestões, fazendo exigências conscientes, 
visando a qualidade do ensino prevista pela legislação, especificamente pela 
devem considerar o cenário educacional brasileiro em seus contextos 
socioculturais e econômicos. 
educação tecnológica e profissionalizante. Sua abrangência são 
estudantes da rede pública, trabalhadores e beneficiários de outros 
programas sociais. 
• Programa Brasil Profissionalizado. Tem como objetivo a educação 
profissionalizante de jovens do ensino médio da rede pública de 
ensino. 
Considerando a educação como um direito garantido pela Constituição 
Federal e a sua importância na vida do cidadão, podemos afirmar que as 
políticas educacionais são fundamentais para o processo de desenvolvimento 
do país, pois melhoram a qualidade do ensino e aumentam as ofertas de 
cursos, de modo, que todos sejam atendidos no âmbito educacional. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com este estudo alcançamos a compreensão da constituição de 
Políticas Públicas, bem como, as tomadas de decisões e o processo de 
elaboração e prática dessas decisões. muitos 
programas voltados para a escola, melhor dizendo para a educação. Aos 
governantes cabem os investimentos na educação, e em Políticas Públicas que 
se voltam para ela, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação 
brasileira. 
 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. As políticas de educação 
 
Analisando o percurso histórico da educação brasileira e as reformas 
educacionais, destacamos a ampliação da oferta de vagas e a garantia para 
que os estudantes estejam na escola por mais tempo pela ampliação da 
jornada escolar. Ressaltamos também, a modalidade de Educação a Distância 
(EAD), que na atualidade continua ganhando destaque, principalmente na 
oferta de cursos a nível superior. 
Ainda citamos a educação não formal que acorre em espaços fora dos 
estabelecimentos de ensino. É um processo organizado, com objetivos 
traçados e intenções claras. Garante atividades que contribuem para o 
processo de aprendizagem, preocupando-se com a formação de cidadãos 
conscientes da sua liberdade de expressão, do exercício da democracia, 
cidadania e inclusão social. 
É importante destacar que atualmente a política educacional tem mais 
ênfase nos processos formais, ligados ao desempenho em sala de aula dentro 
do espaço escolar. A educação formal tem como base diretrizes e documentos 
elaborados e publicados pelo Ministério de Educação (MEC), contendo 
objetivos e metodologias para o desenvolvimento das práticas educacionais. 
Concluímos que as Políticas Públicas Educacionais são um sistema de 
ações coletivas que visam garantir de forma permanente o direito a uma 
educação de qualidade para todos. Salientamos que a sua formulação 
acompanha o contexto sociocultural da época, ancoradas em paradigmas que 
servem de parâmetros para as tomadas de decisões. Sua intencionalidade 
deve ser a formação do cidadão crítico participante de uma sociedade 
democrática e inclusiva. 
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA 
AZEVEDO, Sérgio de. Políticas públicas: discutindo modelos e alguns problemas de 
implementação. In: SANTOS JÚNIOR, Orlando A. Dos (et. al.). Políticas públicas e 
gestão local: programa interdisciplinar de capacitação de conselheiros municipais. Rio 
de Janeiro: FASE, 2003. 
 
BOMENY, Helena. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol.6, nº 11, 1993, p.24 - 39. 
BORGES,André. Revista Brasileira de Ciências - vol. 18, nº 15 p.125 - 217. 2003 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União 
Número 9394/96, 20 de dezembro de. Brasília: Imprensa Oficial, 1996. 
 
BRASIL. Ministério da Educação: https://www.mec.gov.br/ 
 
BRASIL.Regulamento do art. 80 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 2007. 
Portal.mec.gov.br/pro-licenciatura 
 
Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília. Texto promulgado em 05 de 
outubro de 1988. 
CANDAU, V. M. F. Construir ecossistemas educativos. In: CANDAU. (Org.). 
Reinventar a Escola. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 11-16. 
 
GOHN, M. G. M. Educação não-formal na pedagogia social. In: Proceedings of the 1. I 
Congresso Internacional de Pedagogia Social, São Paulo (SP). 2006. Disponível 
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