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ASMA DEFINIÇÃO · asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, na qual muitas células e elementos celulares têm participação. a inflamação crônica está a hiper-responsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã esses episódios são uma consequência da obstrução ao fluxo aéreo intrapulmonar generalizada e variável, reversível espontaneamente ou com tratamento. FISIOPATOLOGIA · Múltiplas células inflamatórias · Padrões diversos, bem como a clínica · Inflamação crônica persiste mesmo quando os sintomas são episódios. · Parênquima pulmonar não afetado = doença de via aérea – RAIO- X NORMAL · Não tem curar DIAGNÓSTICO · Clínica e funcional QUADRO CLÍNICO · Dispneia + tosse + sibilância ( chiado) · Podem melhorar espontaneamente · Melhora total/ parcial com tratamento · Opressão / desconforto torácico · Piora com exposição a alérgenos · Sintomas: noturnos/ primeira hora do dia · Período de crise : assintomático/ oligossintomático. DIAGNÓSTICO ANTERIOR ANTECEDENTES · Início de sintomas respiratórios na infância · Rinite = 80% dos asmáticos têm RA · História familiar de asma ou alergia/ dermatite atópica DIAGNÓSTICO CONTRA ASMA Reduzem probabilidade de diagnóstico de asma: · Tosse isolada, sem outros sintomas respiratórios · Produção crônica de secreção · Dor torácica · Sintomas constitucionais, febre e perda de peso AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR NA ASMA · Hemograma -Eosinofilia: inespecífico, porém maioria dos asmáticos + · Radiografia de tórax -Diagnóstico diferencial (asma o raio-x fica normal) · Pesquisa de alergia -Teste cutâneo de leitura imediata -IgE sérica específica · Funcional -Espirometria -Pico de fluxo expiratório ESPIROMETRIA · O demonstrar limitação ao fluxo de ar e ou resposta ao BD. Avaliar gravidade da obstrução: pior VEF1> exacerbação. · Pode ser normal – remissão do quadro. CURVA FLUXO-VOLUME/ ACHADOS NA ASMA · Sinais de obstrução: VEF1/CVF e VEF1 · Resposta positiva após broncodilatador: aumento 7% e 200ml no VEF1 SBPT ou CVF ou GINA 12% e 200 ml PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE) · Mede, de forma longitudinal, o grau diurno de obstrução das vias aéreas e a sua instabilidade. · Em fase estável, não variação. · Flutuação indica asma não controlada. · PFE seriado em 10 a 14 dias : PEF maior-menor/média: >20% para adultos; >30 para crianças. RADIOGRAFIA DE TÓRAX · Normal · Hiperinsuflação (DPOC) -Retificação de costelas -Aumento dos espaços intercostais -Retificação do diafragma · Espessamento de paredes brônquicas · Pequenas áreas de atelectasias ( diferenciar de pneumonia). · Rx tórax inespecífico : excluir outros diagnósticos. · Com crise de asma, paciente teve um pneumotórax EXAME FÍSICO · FTV: normal ou diminuído · Percussão: normal ou hipersonoridade MV: DIMINUÍDO, RONCOS E SIBILOS EXPIRATÓRIOS DPOC X ASMA BRÔNQUICA ANALISE CLÍNICA: POSSO FAZER. SEM ESPIROMETRIA NA ANÁLISE CLÍNICA: LEVANDO O PACIENTE PARA URGÊNCIA. · PACIENTE MELHOROU COM CORTICOIDE POSSO TER CERTEZA QUE É ASMA. TRATAMENTO DA ASMA GINA 2020 Adultos e adolescentes STEP 1 · Medicação de escolha: S/N CL-formoterol · O uso de ICS em dose baixa reduz inflamação diminuindo o risco de exacerbações. Não se recomenda o uso de SABA isolado · Paciente sem sintomas STEP 2 · Medicação de escolha: corticoide inalado em dose baixa (beclometasona 100-200 mcg/d ou budesonida 200-400 mcg/dia) + SABA S/N ou CL-formoteril S/N -Melhora sintomas, melhora função pulmonar e reduz risco de exacerbações. -Opção: LTRA (menos eficaz, mas é bom para rinite) -Teofilina não faz mais parte do tratamento. · Sintomas duas ou mais vezes por mês. STEP 3 · Medicação de escolha: ICS/LABA em baixa dose (beclometasona 100-200 mcg/d ou budesonida 200-400 mcg/dia) + SABA para alívio de sintomas OU ICS/LABA também no resgate. -Opção: ICS isolado em dose moderada (beclometasona 200-400 mcg/d ou budesonida 400-800 mcg/dia) – menos efixar que combinação · Sintomas na maioria dos dias ou despertar à noite > 1 vez por semana. STEP 4 · Medicação de escolha: ICS/LABA em dose moderada + SABA de resgaste. -Opção: ICS/formoterol em dose baixa – manutenção de resgaste. -Outras opções: tiotrópio/LTRA ou teofilina · Sintomas na maioria dos dias, despertar à noite > 1 vez por semana e baixa função pulmonar. STEP 5 · Referenciar para especialista · Corticoide inalado altas doses de LABA · Tiotrópio · Omalizumabe (anti-IgE). · Mepolizumabe/reslizumabe/benralizumabe ( anti-IL5). · Corticoide oral dose baixa ponderar efeitos colaterais. AVALIANDO O NÍVEL DE CONTROLE: SINTOMAS · DE LI CI A REAVALIAR TRATAMENTO A CADA 3 MESES. Escalonar, se necessário? ( aumentar ) · Sintomas não controlados ou exacerbações · Rever técnicas e adesão antes Descalonar, se possível? (reduzir) · Sintomas controlados por 3 meses · Baixo risco de exacerbações · Não suspedender ICS Gravidade da asma: avaliada pela medicação usada · Leve, moderada e grave Controle da asma: avaliando de acordo com sintomas nas últimas 4 semanas (GINA) · Controlada, parcialmente controlada e não controlada. CRISE DE ASMA (EPISÓDIO AGUDO DO PACIENTE). DEFINIÇÃO · Episódio agudo ou subagudo de piora progressiva da falta de ar, chiado, tosse, aperto no peito. CRISE DE ASMA: CAUSAS · Tratamento irregular · Infecção viral · Exposição a alérgenos/irritantes ( exemplo: poluição atmosfética) · Comorbidade · Rinossinusopatia · DRGE · Obesidade · SAOS CLÍNICA · Agitação · Fala entrecortada · Taquipneia · Tempo expiratório prolongado · Inclinação para a frente com ombros elevados · Uso da musculatura acessória · Sibilos – principalmente expiratórios · Roncos – mucos · MV diminuídos ou ausentes. Hipoxemia é rara: se presente, pensar em outras causas ou crise muito grave. EXACERBAÇÃO · Avaliação clínica rápida · Adultos (espirometria, pico de fluxo expiratório (PFE). · Oximetria de pulso EXAMES COMPLEMENTARES · Normalmente são dispensáveis GRAVIDADE DA CRISE DE ASMA CRISE LEVE A MODERADA · Estado geral e mental normal · Dispneia ausente ou leve, FC<110 bpm · Sibilos ausentes, localizados ou disfusoso · Pico de fluxo > 50% previsto CRISE GRAVE MUITO GRAVE · Estado geral:: cianose, exaustão, sudorese · Estado mental: agitação, confusão, sonolência · Dispneia intensa, FC>110bpm · Sibilos ausentes, pico de fluxo < 50% previsto · Apenas casos graves com ipatrópio e B2 (destaque) · CORTICOIDE CASA PRA TODO MUNDO - PREDNISONA OUTRAS MEDICAÇÕES USADAS NA CRISES DE ASMA · Oxigênio: manter SpO2 entre 93-95% · B-2-agonista EV ou SC (terbutalina ou salbutamol): sem evidência para uso (A). Muita taquicardia e tremores. · Adrenalina: IM crise de asma com anafilaxia. Não deve ser usado rotineiramente · Corticoide oral é tão efeito quanto EV: mais barato, mais rápido e menos invasivo. Preferencialmente usado na primeira hora. · Ipratrópio (Atrovent): crise moderada ou grave, sem resposta adequada às condutas iniciais. · Sultato de magnésio: usado para pacientes graves e crises recorrentes. Pacientes com PFE ou VEF1 <30%, 2 g EV em 20 minutos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA CPAP OU BiPAP · Sem boas evidências para uso atualmente · Para pacientes que não respondem adequadamente ao tratamento, para os que evoluem para fadiga ( por exemplo, elevação da PaCO2) e não necessitam de intubação imediata, pode ser usado: -Alerta cooperativo -Não necessitam de proteção vias aéreas para manejo de secreções -Hemodinâmica estável
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