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ATIVIDADES AINES

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
ATIVIDADE AINES 
1. O QUE SIGNIFICA AINE ’S? EM QUE SE BASEIA ESTA 
CLASSIFICAÇÃO? 
AINE’S significa anti-inflamatórios não esteroides. Esta classificação é baseada 
na estrutura química destes fármacos 
2. QUAIS AS INDICAÇÕES CLÍNICAS PARA OS AINE’S? 
Esses fármacos proporcionam alívio sintomático de febre, dor e edema em 
artropatia crônica, como ocorre na osteoartrite, na artrite reumatoide e em 
afecções inflamatórias mais agudas, como fraturuas, entorses, traumas 
esportivos e outras lesões de partes moles. 
Também são úteis no tratamento de dores pós-operatórias, odontológicas, 
menstruais e para o alívio de cefaleias e enxaqueca 
3. QUAL A FUNÇÃO DA DOR E INFLAMAÇÃO? 
A dor e a inflamação cumprem a função de alerta de que algo não vai bem, de 
que algum órgão ou tecido foi ou está sendo lesado, funcionando então como 
um mecanismo protetor. Mas, a partir do momento que essa função já foi 
desempenhada, a dor e a inflamação se tornam um sofrimento para o paciente, 
precisando ser controlada por meio de fármacos, como os AINE’s 
4. POR QUE CONTROLAR OU SUPRIMIR ESSES PROCESSOS (DOR 
E INFLAMAÇÃO)? 
Como dito anteriormente, a dor se faz necessária na vida do ser humano por ser 
um mecanismo protetor que alerta que tecidos foram lesionados, porém em 
algumas situações a dor e a inflamação podem atrapalhar a qualidade de vida do 
paciente, dificultando a realização de atividades básicas e necessárias, sendo 
então necessário o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para sua supressão 
5. CITE 10 EXEMPLOS DE AINE’S. 
- Inibidores não seletivos da COX2 
1) Derivados do ácido 
acetilsalicílico: 
 Ácido acetilsalicílico 
 
2) Derivados do para-
aminofenol: 
 Paracetamol 
(acetaminofeno) 
 
3) Derivados do ácido 
indolacético: 
 Indometacina 
 Sulindaco 
 Etodolaco 
 
4) Derivados do ácido 
propiônico: 
 Ibuprofeno 
 Naproxeno 
 Cetoprofeno 
 
5) Derivados do ácido heretoaril 
acético: 
 Diclofenaco 
 Cerorolaco 
 
6) Derivados do ácido enólico 
 Piroxicam 
 Meloxicam 
 Tenoxicam 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
7) Derivados do ácido 
antranílico: 
 Ácido mefenâmico 
 Ácido meclofenâmico 
 
8) Derivados da pirazolona: 
 Dipirona 
- Inibidores seletivos da COX2: 
1. Derivados do furanonas daril: 
 Rofecoxib 
 Celecoxib 
2. Derivado da sulfonanilida: 
 Nimesulida
 
6. CITE 4 EFEITOS ADVERSOS (GERAIS) DOS AINE’S. 
GASTROINTESTINAIS: 
- É a principal limitação no uso dos AINES 
- Os efeitos colaterais podem variar desde leve dispepsia até hemorragia maciça 
causada por úlcera gástrica perfurada, como resultado da inibição da produção 
de prostaciclina 
- As prostaciclinas tem vários efeitos gástricos protetores, elas reduzem a 
quantidade de ácido estomacal produzido e mantem uma camada de mucosa 
protetora, aumentando a produção de mucosa e melhorando o fluxo sanguíneo 
local 
- A irritação gástrica também pode ser causada por irritação direta dos próprios 
medicamentos. Embora os inibidores de COX-2 sejam mais específicos para a 
enzima COX-1, alguns ainda retêm certa inibição de COX-1, causando risco de 
sangramento gastrintestinal, embora menos que AINES não específicos 
RENAIS: 
- Em condições normais, a prostaciclina e o óxido nítrico levam ao relaxamento 
do músculo liso no endotélio vascular e, portanto, à vasodilatação 
- As prostaciclinas desempenham papel essencial na regulação do tônus arterial 
aferente e eferente no glomérulo, conhecido por desempenhar um papel vital na 
preservação da função renal em estados hipovolêmicos 
- A inibição da produção de prostaciclinas pode levar a uma taxa menor de 
filtração glomerular, retenção de sal e água e lesão renal água 
RESPIRATÓRIOS: 
- A inibição do metabolismo do ácido araquidônico pela COX leva ao aumento na 
produção de leucotrienos e os leucotrienos tem ações broncoconstritoras diretas 
CARDIOVASCULARES: 
- Inibidores específicos de COX-2 ou ‘coxibes’ foram introduzidos no mercado 
para evitar os efeitos colaterais comuns e graves sobre o trato gastrintestinal alto 
pela inibição da COX-1 por AINEs não-específicos 
 - Há um aumento dependente da dose no risco de eventos trombóticos, tanto 
cardíacos quanto cerebrais 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
- O rofecoxibe e o valdecoxibe foram retirados do mercado devido ao aumento 
do número de eventos cardiovasculares associados especificamente a essas 2 
drogas 
- O risco é mais alto em pacientes com doença cardiovascular pré-existente, e, 
portanto, o uso de inibidores de COX-2 é contraindicado para pacientes com 
insuficiência cardíaca, doença cardíaca isquêmica, e doença vascular periférica 
e cerebrovascular 
HEMATOLÓGICOS 
Em plaquetas, a COX metaboliza o ácido araquidônico em tromboxano A2, o que 
leva à maior adesividade de plaquetas e vasoconstrição. Em contraste, no 
músculo liso vascular, forma-se a prostaciclina, que causa vasodilatação e reduz 
agregação de plaquetas. A hemostasia resulta do equilíbrio delicado entre esses 
sistemas. Assim, os AINEs levam à redução da função e adesividade das 
plaquetas, e a um maior tempo de sangramento. 
A aspirina merece menção especial, pois inibe irreversivelmente a COX de 
plaquetas. Como resultado, as plaquetas se tornam ineficientes durante todo o 
seu ciclo de vida de 10 dias 
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA: 
 Há um risco teórico de que os AINEs, em particular os inibidores de COX-2, 
causem redução da taxa de cicatrização óssea e aumento da incidência de não 
consolidação de fraturas 
 Após uma fratura, há maior produção de prostaglandinas como parte da 
resposta inflamatória, o que aumenta o fluxo sanguíneo local. Acredita- -se que o 
bloqueio desse mecanismo seja prejudicial à cicatrização dos ossos; contudo, 
atualmente, não há provas científicas de alta qualidade para confirmar isso 
7. QUAL O MECANISMO DA AÇÃO FARMACOLÓGICA DOS AINE’S? 
INIBIÇÃO DA CICLO-OXIGENASE: 
Os principais efeitos terapêuticos dos AINEs derivam da sua capacidade de inibir 
a produção de PG 
A primeira enzima na via sintética das PG é COX, também conhecida como PG 
G/H sintetase. Essa enzima converte o AA nos intermediários instáveis PGG2 e 
PGH2, além de promover a produção de prostanoides, TxA2 e de uma variedade 
de PG 
O ácido acetilsalicílico e os AINEs inibem as enzimas COX e a produção de PG. 
Eles não inibem as vias da lipo-oxigenase (LOX) no metabolismo do AA e por 
isso não suprimem a formação de LT 
Os glicocorticoides suprimem a expressão induzida de COX2 e portando a 
produção de prostaglandinas mediada por COX2. Eles também inibem a ação da 
PLA2, que libera AA a partir das membranas celulares. Tais efeitos contribuem 
para as ações anti-inflamatórias dos glicocortidóides 
Em concentrações mais elevadas, os AINEs também são conhecidos por reduzir 
a produção de radicais superóxido, induzir apoptose, inibir a expressão de 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
moléculas de adesão, diminuir a NO sintase, diminuir as citocinas pró-
inflamatórias como a TF-alfa e IL-1, modificar atividade linfocítica e alterar as 
funções in vitro da membrana celular 
8. O QUE É SÍNDROME DE REYE? QUAL AINE’S ESTÁ 
RELACIONADO A ESSE EFEITO ADVERSO? 
- A síndrome de Reye é uma condição rara que ocorre em crianças, 
caracterizada por encefalopatia hepática após doença viral aguda, 
principalmente pela influenza, com alta taxa de mortalidade. 
O AINE relacionado a esse efeito adverso é o ácido acetilsalicílico (AAS) e o 
Paracetamol é o fármaco de escolha para antipirexia em crianças devido não 
estar implicado com essa síndrome 
9. EXPLIQUE A TOXICIDADE HEPÁTICA DO PARACETAMOL. 
Em doses acima de 4g/dia, após a saturação das vias metabólicas principais, o 
paracetamol sofre oxidação, gerando o metabólito tóxico n-acetil-p-
benzoquinonaimina (NAPQI), que é um subproduto obtido através do sistema 
P450 oxidase. Esse subprodutoreage com os grupamentos –SH da glutationa 
(GSH), resultando em ácido mercaptúrico-cisteína 
Em superdosagem, a produção do NAPQI excede a capacidade de conjugação 
com GSH e o NAPQI reage diretamente com as macromoléculas hepáticas, as 
proteínas tiólicas (PSH) (ligação covalente) 
Oxidação de PSH e tióis não proteicos peroxidação lipídica e distúrbio da 
homeostase do íon cálcio intracelular (morte celular). O dano renal talvez ocorra 
pelo mesmo mecanismo 
ANTÍDOTO  N-acetilcisteína  FLUIMUCIL 
10. POR QUE OS SALICILATOS (ASPIRINA OU ÁCIDO 
ACETILSALICÍLICO) SÃO CONTRAINDICADOS EM CASOS DE 
DENGUE? 
As plaquetas expressam apenas o COX-1, a inibição de COX-1 inibe a produção 
de TXA2, que é indutor de agregação plaquetária 
Os salicilatos são contraindicados em casos de dengue pois devido a inibição de 
agregação plaqutária, caso o paciente tenha dengue hemorrática, o risco de 
sangramento é maior e se houver hemorragia ela será potencialmente fatal 
11. EXPLIQUE A INTERFERÊNCIA DOS AINE’S NA COAGULAÇÃO 
SANGUÍNEA. 
Em plaquetas, a COX metaboliza o ácido araquidônico em tromboxano A2, o que 
leva à maior adesividade de plaquetas e vasoconstrição. Em contraste, no 
músculo liso vascular, forma-se a prostaciclina, que causa vasodilatação e reduz 
agregação de plaquetas. A hemostasia resulta do equilíbrio delicado entre esses 
sistemas. Assim, os AINEs levam à redução da função e adesividade das 
plaquetas, e a um maior tempo de sangramento. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
A aspirina merece menção especial, pois inibe irreversivelmente a COX de 
plaquetas. Como resultado, as plaquetas se tornam ineficientes durante todo o 
seu ciclo de vida de 10 dias 
12. POR QUE OS AINE’S ALTAMENTE SELETIVOS PARA A COX-2 
APRESENTAM AÇÃO TROMBOGÊNICA? 
Foi observado com essas drogas que elas apresentam uma interferência na 
formação de uma molécula chamada prostaciclina. As prostaciclinas no endotélio 
vascular são responsáveis por suprimir a agregação de plaquetas, então quando 
o paciente passa a utilizar um AINE altamente seletivo para a COX-2, ocorre 
uma alteração na homeostase da lâmina do endotélio vascular gerando efeitos 
trombogênicos, que pode gerar um infarto, um AVC, etc.

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