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6 - Tetano

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FARMACOLOGIA - CICLO III
Tétano
Conceito
● Doença infecciosa, não contagiosa, causada pela ação da
toxina do Clostridium tetani sobre as células do SNC;
● VACINA ATRASADA OU PACIENTE SEM PROFILAXIA
● Contato com a bactéria, ferimento porta de entrada;
● Sintomas: quadro de hipertonia, espasmos, pode gerar
paralisia diafragmática, insuficiência respiratória aguda e
grave, alterações do SNS e SNP com disautonomia;
● Paciente consciente
● IMUNOPREVENÍVEL X INSUFICIÊNCIA VACINAL
● Notificação compulsória
Patogenia
Ciclo do tétano
● Bactéria encontra-se no seio em estado esporo
● Bactéria entra no corpo através de algum corte profundo
em contato com o soro contaminado com bactéria
● Há multiplicação dos indivíduos apenas no local do
ferimento
● Produção em massa de neurotoxinas tetanospasmina,
causando os sintomas da doença
● Toxinas espalham-se pelo corpo, atingindo o sistema
nervoso
● Caso o contaminado defeque no solo, as bactérias do seu
corpo irão para o solo e reiniciam o ciclo
Toxina tetânica (proteica)
Agente etiológico: Clostridium tetani (bactéria anaeróbica,
produtora de toxinas do solo)
● Doença do sistema nervoso central
○ Clostridium tetani (bactéria anaeróbia) em ferida
atinge o neurônios motores do SNC
● Caracterizada por espasmos e contrações musculares
● Adquirido de forma acidental ou na forma neonatal
(manipulação do cordão umbilical por instrumentais com
esterilização inapropriado)
● Ameaça quando não vacinado
● Devido à impossibilidade de eliminar as toxinas do solo,
dos esporos do Clostridium tetani do meio ambiente é
necessário vacinação, tratamento adequado das feridas e
lesões traumáticas.
● Bactéria, gram + e anaeróbica
● Contato com prego enferrujado e em condições
anaeróbicas são ideais para reprodução da bactéria,
● Resistente em condições adversas de dessecamento e
temperaturas extremas acima de 120ºC, e então consegui
viver no ambiente, vive em estados vegetativos e em
condições de anaerobiose os esporos produz toxinas.
● Os esporos estão presentes em vários ambientes como
carpetes, solos e fezes de animais, sendo estes focos
tetânicos, então o que acontece que temos um ferimento,
porta de entrada e entramos em contato com estes focos
tetânicos, temos uma porta de entrada para o Clostridium
que em condições de anaerobiose, produz toxina e a
doença.
Transmissão
● Traumas: corte, lesão de pele, material enferrujado
● Queimaduras
● Pé diabético
FARMACOLOGIA - CICLO III
● Gangrena gasosa
● Úlceras
● 1ª identificar o foco (porta de entrada) -> tratar
○ Limpeza -> aerar a ferida
○ Debridamento
Tratamento
Antibioticoterapia + suporte
Paciente consciente do que está acontecendo
● Deve ser realizado em terapia intensiva com equipe
multiprofissional e especializada na doença;
● Manejo precoce e agressivo das vias aéreas;
Objetivos do tratamento: interromper a produção de toxinas;
obter a neutralização da toxina não ligada; fazer o manejo
de vias aéreas; controlar os espasmos musculares; fazer o
manejo da disautonomia; realizar cuidados de suporte.
● Todos os pacientes com Tétano devem ser submetidos a
desbridamento da ferida para erradicar os esporos e o
tecido necrosado, que poderiam levar a condições ideais
para a germinação – o desbridamento, apesar de ser
fundamental, só deve ser realizado após o uso de
imunoglobulina antitetânica (IGHAT) ou do soro
antitetânico (SAT) para evitar a progressão da doença.
● Ainda que os antibióticos possam desempenhar um papel
relativamente pequeno no tratamento do Tétano, eles são
universalmente recomendados. No entanto, é importante
salientar que a terapia antimicrobiana adequada pode
falhar na erradicação do Clostridium tetani, a menos que
o desbridamento de feridas adequado seja executado.
● Sedação do paciente com uso de Benzodiazepínicos e
miorrelaxantes
● Maior risco para pacientes idosos de contraírem tétano,
falta do reforço vacinal;
1. Desbridamento do foco: limpar com ferimento com SF
0,9% ou água e sabão;
2. Medidas de suporte: internação em local silencioso,
penumbra, redução ao mínimo dos estímulos visuais,
auditivos, táteis);
3. Manipular o paciente somente o necessário
4. Suporte ventilatório;
5. Sedação;
6. Hidratação adequada;
7. Antes da SAT utilizar anti-histamínico;
8. Em casos de pacientes com risco de TVP e em idosos
utilizar heparina 5.000UI 12/12 horas, SC;
9. Mudança de decúbito para evitar escaras;
A) Neutralização da toxina Tetanospasmina
Para neutralização do paciente sintomático, quando o tétano está
instalado (dose maior)
● Imunoglobulina humana = paciente que teve contato,
produziu anticorpos e foi usado para produção de
imunoglobulina
○ Mais cara, mais segura
● Soro antitetânico = animal tem anticorpos contra a
bactéria e são usados para produzir o soro -> organismo
pode reagir, hipersensibilidade, demora mais para
produzir resposta
○ Necessário tomar um anti-histamínico junto para
dessensibilizar o paciente e não causar reação
B) Erradicação do Clostridium tetani
-> Adultos: 2.000.000 UI/dose
C) Sedação do paciente -> para redução da contração
muscular e controle da dor
Profilaxia
Vacinação
FARMACOLOGIA - CICLO III
● DTP (difteria tétano e coqueluche): 1ª dose = 2 meses; 2ª
dose = 60 dias; 3ª dose = 60 dias após a 2ª dose
○ Reforço aos 15 meses
● DT (difteria e tétano) -> a cada 10 anos
● COBERTURA VACINAL E REFORÇO A CADA 10 ANOS.
Esquema de conduta profilática
Para paciente com ferimento
● Vacina -> se paciente não sabe se tomou reforço
● Se ferimento de risco mínimo tomar apenas a vacina e
fazer conduta de higienização, não toma imunoglobulina
● Se ferimento de alto risco: vacina (se não tem certeza que
tomou, se tomou última dose há mais de 5 anos) + IGHAT
○ Se período < 5 anos com ferimento grave -> não tomar
vacina
○ IGHAT + vacina -> tomar se vacinação há mais de 10
anos
Paciente com ferimento de alto risco, após o contágio, ainda
assintomático = para profilaxia -> administrar SAT ou IGHAT
● Devem ser realizados após 1 hora do desbridamento do
foco, com uso perilesional (próximo da lesão), e logo
iniciar antibioticoterapia com Penicilina G e Metronidazol.
● Evitar evolução da doença = conduta de avaliação vacinal
e antibioticoterapia
Cuidados com a ferida
Tipo de ferimento:
Limpo:
● Risco reduzido; são superficiais e limpos, sem corpo
estranho ou tecidos sem vida;
● Conduta: limpeza e desinfecção, SF 0,9% + solução
antisséptica + desbridamento;
Sujo:
● Risco aumentado; lesões profundas ou superficiais porém
contaminadas, corpos estranhos ou tecido sem vida,
queimaduras, feridas puntiformes por arma branca ou de
fogo, mordeduras, politraumas, fraturas expostas;
● Conduta: Vacina e Imunoglobulina
● A profilaxia do Tétano após um ferimento tem uma
abordagem específica.
● A imunização de mulheres grávidas ou em idade fértil
reduz a mortalidade do Tétano neonatal em cerca de 94%.
A higiene adequada durante o parto domiciliar, nos países
em desenvolvimento, também deve desempenhar um
papel importante na prevenção do Tétano neonatal.
FARMACOLOGIA - CICLO III
TÉTANO
Conceito
● Doença não contagiosa
● Causada pela toxina Clostridium
tetani
Profilaxia
● DTP
○ 1ª dose: 2 meses
○ 2ª dose: 60 dias após 1ª dose
○ 3ª dose: 60 dias após a 2ª dose
● DT
○ A cada 10 anos.
● Cuidado com a ferida
Contaminação
● Porta de entrada + contato com o
esporo
Tratamento
● Equipe multidisciplinar
● UTI
● Medidas de suporte (disautonomia, ambiente tranquilo)
● Erradicar a produção e neutralizar toxinas
○ SAT: 10 a 20 mil UI (EV/IM)
○ IGHAT: 1 a 3 mil UI (IM)
● Erradicação: antibioticoterapia (7 a 10 dias)
○ Penicilina G cristalina: 2.000.000 UI - EV de 4/4 horas
○ Metronidazol: 500 mg - EV de 8/8 horas
● BZD (1ª: Diazepam / 2ª: Midazolam) + Miorrelaxante
● Limpeza da ferida

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