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Fluxograma de abate bovino Em fluxogramas de abate, a primeira coisa que deve ser observada é a GTA (Guia de Transporte Animal), é um documento fundamental para abates. Curral chegada e seleção Assim que os animais chegam, eles devem ser transportados nas condições adequadas, volumes de animais por metragem do caminhão de acordo com as normas de bem estar animal, guia de transporte animal. O desembarque deve ser feito de forma tranquila, sem estresse, rampas de acesso adequada, para evitar fratura durante a descida dos animais. Assim que os animais chegam, o veterinário confere todas as guias de trânsito, os animais são desembarcados e vão chegar nos currais de chegada e seleção. Nesse primeiro momento já tem a vistoria do médico veterinário, e os animais que já aparentemente apresentam algum dano físico, patologia, já é isolado em outros currais. Nesse rural de seleção o animal fica em jejum hídrico (bebem apenas água). Os animais não podem ficar até 12h sem se alimentar. Lavagem dos caminhões É feito o desembarque, e logo em seguida é feita a lavagem e desinfecção dos caminhões, e tem que ser emitido um certificado de desinfecção do veículo. Após o desembarque, aquele caminhão vai para uma área de lavagem de jato alta pressão e logo após, o abatedouro emite um certificado de desinfecção do veículo. Após o desembarque do animal, ele tem dois caminhos a seguir, currais de chegada e seleção, onde serão avaliadas as condições do animal, se o animal não estiver em condições adequadas, ele vai para o depósito de chegada ou corredor de quarentena, para o médico veterinário acompanhar o que está acontecendo. Dependendo do grau de lesão, a matança tem que ser na hora. Após o animal ficar em jejum hídrico, não podendo passar de 12h, o animal vai para o curral de matança, onde será encaminhado para a área de abate. Caso animal apresentar alguma alteração enquanto estiver no curral de chegada e seleção, ele é encaminhado para outro curral de seleção. No curral de observação, deve ter as seguintes conclusões: condições de abate de emergência ou imediata. Quando há suspeita de doenças infecto contagiosas, deve ser realizado o abate desses animais, e são encaminhados para o departamento de necrópsia, realizando os laudos, logo depois, desinfecta tudo, para que no outro dia seja realizada a matança novamente. Causas de matança imediata: Animais incapacitados de locomover, causados por acidentes durante o transporte. Banhos de aspersão Ocorre no curral de matança. O banho de aspersão é importante para aliviar estresse dos animais, desinfectar pele do animal, higienizar couro do animal para esfola higiênica, redução de poeira suspensa na sala de abate. Ocorre também a vasoconstrição periférica: eficiência de sangria. Pressão do jato da água deve ser de no mínimo de 3 atm e a água tem que estar clorada no mínimo de 15 ppm (para poder ter efeito nas bactérias das bactérias presente no couro no animal, e também não contaminar a carcaça do animal), e se a pressão da água estiver muito alta pode machucar o animal e pode atrapalhar a eficiência da sangria. Chuveiros dispostas transversal, longitudinal e lateralmente, com jatos orientados para o centro do banheiro. Largura mínima de 3m. Após o animal chegar, conferir o GTA, fez desembarque, animais saudáveis vão para curral de matança, animais não saudáveis vão para o curral de espera, saiu do curral de espera, pode voltar ou não para o curral de matança. No curral de matança tem o banho de aspersão no corredor, onde ele vai se higienizar, acelerar o processo de vasoconstrição, e logo depois, vai para a rampa de acesso, onde é obrigatório ter a mesma largura que o corredor de matança. A rampa de acesso deve ter um aclive de 13 a 15% do piso. Rampa de acesso à matança Paredes de alvenaria, revestidas em cimento liso, de 2m de altura; Aclive máximo de 13 a 15%; Portas tipo guilhotina (para os animais não voltarem) para separação em lote e impedir o retorno dos animais. Piso de concreto, com canaletas transversais- oblíquas para escoamento de água dos animais. Após a rampa de acesso, os animais passam pela seringa de insensibilização. Seringa Na seringa, ocorre o afunilamento da rampa, e possui chuveiros em toda sua extensão. No box atordoamento, onde ocorre a insensibilização do animal, ocorre antes que o cérebro processe o estimulo de dor. Dentro do box de atordoamento, é o momento da insensibilização. O tempo entre a insensibilização, praia de vomito, ergue e passa para a sangria não pode passar de 60 segundos. Área de vômito Não é permitido n° de animais em decúbito maior que o n° de boxes com que opera o estabelecimento, para que o vômito do animal que está sendo guinchado não polua o outro animal. Para que um animal não contamine a carcaça do outro. Área de sangria A área de sangria é destinada à realização da sangria do animal. Deve ser feita imediatamente após a insensibilização. Tempo máximo é de 1 minuto. • Abertura da barbela: do esterno em direção à região do mento. • A operação deve ser realizada com duas facas. • O animal deve permanecer inconsciente até o procedimento da sangria. Sangria O sangue é recolhido na “canaleta de sangria”: Comprimento- espaço percorrido, devem determinar tempo mínimo de 3 minutos de sangria. Calha Em continuidade à canaleta de sangria, acompanhando a carcaça por todo seu percurso, para recolher o sangue que ainda escorre dos animais, mantendo boas condições de higiene do local. Serras de chifre, peito e carcaça. Esfola aérea Realizada com os animais suspensos em trilhagem aérea e operários em plataforma. É um ponto crítico do abate pela possibilidade de contaminação por microrganismos existentes na pele e pelos. Retirada das estruturas contaminantes do animal. Parte externa: Coro, chifre, casco. Parte interna: Uma perna presa e a outra solta para retirada do couro. Logo depois é feito a mesma coisa com o outro membro. Linha A: Primeira linha de inspeção, onde é observado lesões vesiculares no casco (febre aftosa), mucosa da boca, língua Retirada do coro. A faca que está em contato com o subcutaneo e a musculatura, não deve ser a mesma faca que tem contato com a parte externa do corpo Oclusão do reto: Fazer a circulação da região do reto, soltando-o da sua musculatura envolta, é colocado um lacre e é fechado. Roletamento do couro “Cilindro que fica girando”, de um lado do outro a corrente puxa e o outro lado ainda está preso na carcaça, até sair todo o couro. Após o roletamento do couro, ele sai da área suja, área de alta contaminação externa, para área limpa, onde é encontrado a musculatura do animal. Serragem do peito É observado algumas visceras Desarticulação da cabeça É separado entre o atlas e o áxis, região atlanto-axial. Onde ocorre o deslocamento. Realizada entre os côndilos occipitais e a primeira vertebra cervical (atlas), recebem a marcação para correspondência da carcaça. MER: Todo material neurológico do animal, desde o SNC até SNP. Esse material não pode seguir junto com a carcaça, deve ser jogado em um lugar exclusivo. Oclusão do esôfago Caso tiver algum conteúdo do rúmen do animal, para não voltar. É realizada antes da separação da cabeça. Evita a contaminação da cabeça e da faixa de piso e equipamentos correspondentes ao trajeto da carcaça. Separação da cabeça Após ser feita a retirada da cabeça, ela não pode ser posta no chão. A cabeça deverá ser colocada na lavadoura de cabeça e nesse equipamento, a lavagem é feita dentro do equipamento, sendo observado a boca, língua. Inspeção conjunto cabeça-língua Ascabeças devem ser suspensas pela região mentoniana, com as narinas voltadas para cima. Evisceração A evisceração deve ocorrer o mais rápido possível. As vísceras abdominais devem ser removidas da cavidade sem rompimento ou perfurações, que levariam à contaminação com conteúdo gastrintestinal. Desde que o animal foi sangrado até a retirada das vísceras, é feita em até 30 minutos, pois entende-se que as bactérias que estão na parte interna do intestino começa a migrar para fora do intestino, passando a ter contato com a carcaça. Mesa rolante (mesa mecânica) Sincronismo com a nória das carcaças e com nória da inspeção das cabeças. Dispor de “chutes” na extremidade preferencialmente. São observados rins, fígados, corações, pulmões. As estruturas são observadas para que seja comercializada ou descartadas. Quando é identificado algo diferente, é sinalizado e será destinado ao DIF (Departamento de Inspeção Federal), para que seja analisado se há um risco de contaminação ou não. Serragem da carcaça Feitas após a retirada de todas as vísceras, a carcaça é serrada. Separação da carcaça em duas meias carcaças, onde são observados se sobrou algum resíduo da evisceração, algum risco contaminante, lesão interna da carcaça. Carimbagem O órgão de fiscalização carimba a carcaça, nos quartos traseiros, do tórax e no quarto dianteiro dos dois lados da carcaça. Geralmente é usado balança suspensa. Os jatos podem provir de mangueiras, com terminais pistolas. Câmara fria Respeitar o espaçamento entre uma carcaça e outra. Não podendo ficar tão próximas, para que o ar circule. Carcaças não podem encostar no chão, deve ser observado temperatura, higienização das câmaras frias e respeitar o tempo dentro da câmara fria, para que ocorra o rigor mortis, conversão do músculo em carne.
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