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APG 12 - HEMORRAGIA, CHOQUE E MEMBROS SUPERIORES

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MARIA FERNANDA S. ANDRADE - MEDICINA 1º PERÍODO 
1 
 
Objetivos: 
1- Analisar a diferença entre o rompimento de uma veia e uma artéria, entendendo as consequências do 
rompimento e os mecanismos de compensação fisiológicos sistêmicos; 
2- Relembrar as diferenças entre veias e artérias, descrevendo a circulação nos membros superiores; 
3- Citar os tipos de hemorragia, enfatizando suas consequências e a abordagem ideal; 
4- Analisar a pressão arterial e os fatores que a alteram.
 
Hemorragias: 
A hemorragia é a perda de sangue através de ferimentos 
ou pelas cavidades naturais e pode ser também interna, 
sem exteriorização do sangue. Podem resultar de um 
trauma, mas também está presente em diversas 
condições clínicas. Os quadros agudos com grande 
perda de volume são graves e podem levar ao choque 
hipovolêmico e óbito, enquanto as perdas lentas e 
crônicas costumam levar à anemia ferropriva. 
As hemorragias podem ser classificadas em arteriais, 
venosas ou capilares e internas ou externas. As 
hemorragias arteriais apresentam como características 
um sangramento de coloração vermelho vivo, em 
jato pulsátil, enquanto nas venosas o sangue é 
mais escuro e sai contínua e lentamente, 
escorrendo pela ferida. Já as hemorragias 
capilares apresentam coloração intermediária, o 
sangue goteja lentamente pelo ferimento e 
geralmente é muito fácil estanca-las através da 
pressão direta. 
 
A hemorragia interna ocorre numa cavidade pré-
formada no organismo, como peritônio, pleura e 
pericárdio. O sangue não é observado no exterior, 
mas o indivíduo pode apresentar-se pálido, taquicárdico, 
sonolento, com pele fria e úmida. A suspeita pode ser 
feita através da avaliação do mecanismo do trauma e da 
avaliação inicial do paciente. A hemorragia é a principal 
causa de mortes pós-traumáticas evitáveis. Por isso, a 
identificação e a parada da hemorragia são passos 
cruciais na avaliação e tratamento. A hipotensão em 
pacientes vítimas de trauma deve ser considerada 
hipovolêmica até que se prove o contrário. É essencial a 
avaliação rápida e precisa do estado hemodinâmico no 
trauma, e os elementos clínicos que oferecem 
informações importantes são o nível de consciência, a 
cor da pele e o pulso. Quando o volume sanguíneo está 
diminuído, a perfusão cerebral pode estar criticamente 
prejudicada, resultando em alteração do nível de 
consciência. A cor da pele pode ser importante na 
avaliação de um paciente vítima de trauma, sendo a 
coloração acinzentada de face e extremidades pálidas 
sinais evidentes de hipovolemia. Pulso periférico rápido 
e filiforme é também habitualmente um sinal de 
hipovolemia. 
Classificação hemorragia: 
 
SE LIGA! A resposta à perda sanguínea não se dá 
de modo semelhante em idosos, crianças, atletas e 
em indivíduos com doenças crônicas. 
Os idosos têm uma capacidade limitada de aumentar a 
sua frequência cardíaca em resposta à perda 
sanguínea. Dessa forma, perde-se um dos sinais mais 
MARIA FERNANDA S. ANDRADE - MEDICINA 1º PERÍODO 
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precoces de hipovolemia, a taquicardia. A pressão 
arterial tem pouca correlação com o débito cardíaco em 
idosos. As crianças têm uma grande reserva fisiológica 
e frequentemente demonstram poucos sinais de 
hipovolemia. O atleta bem condicionado possui 
mecanismos compensatórios semelhantes aos das 
crianças e costumam apresentar uma bradicardia 
relativa. 
Consequências: 
CHOQUE HEMORRÁGICO 
O choque é definido pelo ATLS como uma anormalidade 
do sistema circulatório, que resulta em perfusão 
orgânica e oxigenação tecidual inadequadas. O primeiro 
passo é reconhecê-lo e o segundo é identificar a sua 
provável causa para planejar o tratamento. No paciente 
vítima de trauma a hemorragia é a causa mais comum 
de choque. 
Circulação dos membros superiores: 
Na região do ombro, as artérias axilares de cada um dos 
lados vão emitir um ramo local, denominado “artéria 
circunflexa da cabeça e colo do úmero”, responsável 
pela irrigação da extremidade proximal (epífise proximal) 
do úmero. 
 
Passando então pela região axilar e liberando a artéria 
circunflexa da cabeça do úmero, a artéria axilar se 
direciona para o segmento do braço, paralelamente ao 
úmero e de forma profunda, onde, neste ponto é 
denominada artéria braquial, que segue até a região do 
cotovelo onde vai ser chamada de artéria cubital, ponto 
no qual vai ocorrer a divisão ou bifurcação em artérias 
radial (lateral no antebraço) e ulnar (medial no 
antebraço). 
 
Posteriormente ou, distalmente a artéria cubital, as 
artérias radial (lateral) e ulnar (medial) se prolongam em 
direção ao punho e mão, onde, então, vão dar origem 
aos vasos responsáveis pela irrigação das estruturas 
mais distais, como punho, mão e dedos. 
 
 
Veias superficiais x Veias profundas 
Sabe-se que em relação as artérias, as veias são 
superficiais. Desta forma, quando estudamos as veias, 
percebemos que muitas possuem os mesmos nomes 
das artérias correspondentes. Essas, podemos afirmar 
MARIA FERNANDA S. ANDRADE - MEDICINA 1º PERÍODO 
3 
 
que são paralelas as artérias e consequentemente 
profundas. Já as veias com nomenclaturas diferentes, 
costumam ser superficiais e auxiliares no retorno 
venoso, como veremos a seguir: 
Veias dos Membros Superiores: 
 Veia Subclávia; 
 Veia Axilar; 
 Veia Braquial; 
 Veia Cubital; 
 Veia Radial; 
 Veia Ulnar; 
 Veia Palmar. 
 
Já as veias superficiais são complementares e auxiliam 
o retorno venoso. Dentre as superficiais de membros 
superiores, as mais importantes e que por isso 
recebem nome próprio, são: 
 Veia Cefálica = vai do antebraço e desemboca na 
veia cubital. 
 Veia Basílica = vai do antebraço e desemboca na 
veia subclávia. 
 
Referências: 
 Material do SanarFlix.

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