Buscar

TUTORIA 1 - METABOLISMO I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TUTORIA 1 – METABOLISMO I 
1. O que são os hormônios? 
Os hormônios são produtos químicos, liberados pela célula em quantidades muito 
pequenas, que exercem uma ação biológica sobre uma célula-alvo. Eles podem ser 
liberados das glândulas endócrinas (i.e., insulina, cortisol), do cérebro (i.e., hormônio 
de liberação da corticotrofina [CRH], ocitocina e hormônio antidiurético) e de outros 
órgãos, como o coração (peptídeo natriurético atrial), o fígado (fator de crescimento 
semelhante à insulina 1) e o tecido adiposo (leptina). 
2. Como os hormônios se classificam bioquimicamente? 
Os hormônios variam amplamente em termos de estrutura química. Os exemplos 
específicos incluem proteínas (p.ex., corticotrofinas), peptídeos (p.ex., vasopressina), 
monoaminas (p. ex., noradrenalina), derivados de aminoácidos (p.ex., tri- 
·iodotironina), esteróides (p.ex., cortisol) e lipídeos (p.ex., prostaglandinas). As 
proteínas podem ser glicosiladas (p.ex., hormônio estimulante da tireoide) e/ou 
dimerizados (p.ex., hormônio folículo estimulante) para adquirir atividade biológica 
plena. Em geral, proteínas, peptídeos, monoaminas e hormônios lipofílicos exercem 
seus efeitos primariamente por meio de receptores protéicos na membrana celular, 
enquanto o hormônio tireóideo e os esteróides tendem a atuar no núcleo da célula. 
• Proteínas ou peptídeos: constituem a maioria. São sintetizados na forma de pré-pró 
hormônios e sofrem processamento pós-tradução, sendo armazenados em grânulos 
secretores antes de sua liberação por exocitose. Destacam-se a insulina, o glucagon e 
o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). 
• Derivados de aminoácidos: sintetizados a partir do aminoácido tirosina e incluem 
as catecolaminas noradrenalina, adrenalina e dopamina, além dos hormônios 
tireoidianos, que derivam da combinação de dois resíduos do aminoácido tirosina que 
são iodados. 
• Esteroides: derivam do colesterol e são sintetizados no córtex da suprarrenal, nas 
gônadas e na placenta. São lipossolúveis, circulam no plasma ligados às proteínas e 
atravessam a membrana plasmática para se ligarem a receptores intracelulares 
citosólicos ou nucleares. A vitamina D e seus metabólitos também são considerados 
hormônios esteroides. 
(GREENSPAN, página 17) 
(MOLINA, página 14) 
 
Tipo 
de hormônio 
Ex de 
hormônios 
Local 
de síntese 
e secreção 
Características Polaridade 
 
 
 
 
Proteicos ou peptídicos 
Insulina, glucagon e o hormônio adrenocorticotrófic o (ACTH); Hormônios 
gonadotróficos, LH, FSH, TSH e a gonadotrofina 
coriônica humana contém 
carboidratos e por isso são glicoproteínas. 
Grânulos secretores 
Moléculas 
compostas de 3 a 200 resíduos de aminoácidos 
Hidrossolúvel 
 
 
Esterói
des 
Vitamina D 
e 
seus meta
bólitos 
Córtex 
da suprarrenal, 
 gônodas e na 
placenta. 
Derivam do colesterol, 
são lipossolúveis, cir
culam no plasma 
ligados a proteínas 
e atravessam 
a membrana 
plasmática 
para se ligarem a 
receptores intracelular
es citosólicos 
ou nucleares. 
Lipossolúvel 
 (apolar) 
Derivad
os 
de 
aminoá
cidos 
Catecolam
inas, 
noradrenal
ina, 
adrenalina
, 
dopamina, 
 
hormônios 
 
tireoidiano
s 
Aminoácido tir
osina 
 
Hidrossolúve
l 
 
3. Como os hormônios se classificam de acordo com o local de atuação? 
Dependendo do local onde o efeito biológico de determinado hormônio é produzido 
em relação ao local de sua liberação, ele pode ser classificado de três maneiras. O 
efeito é endócrino quando o hormônio é liberado na circulação e, em seguida, 
transportado pelo 
sangue para exercer um efeito biológico sobre células-alvo distantes. O efeito é 
parácrino quando o hormônio liberado de uma célula exerce um efeito biológico sobre 
uma célula vizinha, frequentemente localizada no mesmo órgão ou tecido.O efeito é 
autócrino quando o hormônio produz um efeito biológico sobre a mesma célula que o 
libera. 
 
Tipo de 
hormônio 
Como atua 
Endócrino Liberado na circulação e em seguida é transportado pelo 
sangue para exercer um efeito biológico sobre células-
alvo distantes. 
Parácrino Hormônio liberado de uma célula exerce um efeito biológico 
sobre uma célula vizinha, frequentemente localizada 
no mesmo órgão ou tecido. 
Autócrinos Hormônio produz um efeito biológico sobre a mesma célula 
que o libera. 
 
Intrácrino Hormônio é sintetizado e atua intracelularmente na mesma célula que 
o produz. 
4. Quais são os componentes do sistema endócrino e suas funções? 
● Glândulas endócrinas : carecem de ductos e, por isso, secretam seus 
produtos químicos (hormônios) no espaço intersticial, a partir do qual passam para a 
circulação. Diferentemente dos sistemas cardiovascular, renal e digestório, as 
glândulas endócrinas não têm conexão anatômica e estão distribuídas por todo o corpo. 
A comunicação entre os diferentes órgãos é assegurada pela liberação de 
hormônios ou neurotransmissores. 
● Hormônios: são produtos químicos liberados pela célula e exercem uma ação biológica 
sobre esta. Podem ser liberados pelas glândulas endócrinas (insulina,cortisol), do 
cérebro (CRH- hormônio da liberação da corticotrofina, ocitocina e hormônio 
antidiurético) e de outros órgãos, como o coração (peptídeo natriurético atrial)), o fígado 
(fator de crescimento semelhante a insulina 1) e o tecido adiposo (leptina). 
● Órgão-alvo: contém células que expressam receptores hormonais específicos e 
que respondem a ligação de determinado hormônio com uma ação 
biológica demonstrável. 
5. O que é glândula? 
As glândulas são estruturas formadas por tecido epitelial do tipo glandular que 
são especializadas na síntese e liberação de substâncias. As glândulas podem ser 
unicelulares, quando são formadas apenas por uma célula secretora, ou 
pluricelulares, quando são formadas por mais de uma célula. 
6. Quais são as glândulas endócrinas? Cite alguns dos hormônios. As 
glândulas endócrinas clássicas incluem órgãos como: 
● hipófise, que secreta o hormônio luteinizante, prolactina, hormônio do 
crescimento, hormônio folículo-estimulante, entre outros 
● tireoide, que secreta o T3, T4 e a calcitonina 
● paratireóide, que secretam o paratormônio 
● ilhotas pancreáticas, que secretam a insulina e o glucagon 
● suprarrenais, que secretam adrenalina, andrógenos, entre outros 
● ovários, que secretam estrógeno e progesterona 
● testículos, que secretam testosterona 
Além das glândulas endócrinas clássicas, existem células endócrinas dentro dos órgãos 
cuja função primária não é endócrina. Exemplos deste incluem o coração (peptídeo 
natriurético), 
os rins (eritropoietina e renina), o tecido adiposo (leptina e adiponectina) e o 
intestino (colecistocinina e incretinas). 
 
7. Como os hormônios são secretados e como eles circulam (livre ou 
carreado; quimiotaxia)? - Cada hormônio é secretado em uma glândula 
específica, etc - Não precisa aprofundar!! 
● Secreção do hormônio 
Os hormônios hidrossolúveis são secretados de uma maneira diferente dos 
hormônios lipossolúveis. 
a) Hormônios hidrossolúveis 
Devido ao caráter hidrossolúvel da molécula, a membrana plasmática é impermeável 
aos hormônios hidrossolúveis. Portanto, todos os hormônios hidrossolúveis utilizam-se 
do mesmo mecanismo de secreção, que envolve o empacotamento das moléculas em 
vesículas (chamadas vesículas ou grânulos secretórios). Essas vesículas formam-se 
paralelamente ao processo de síntese do hormônio, a partir de pequenos fragmentos 
de membranas do retículo endoplasmático ou do sistema de Golgi. 
Sendo assim, mecanismos secretórios, em geral envolvendo aumento da 
concentração intracelular de cálcio livre, ativam a contração de estruturas do 
citoesqueleto celular, promovendo a mobilização (ou translocação) dessas vesículas 
para a superfície celular. Uma vez que ocorra o contato da membrana da vesícula com 
a membrana plasmática, ambas de caráterlipofílico, essas membranas se fundem, e o 
conteúdo das vesículas é exposto ao meio extracelular (este fenômeno é chamado de 
extrusão do conteúdo do grânulo). 
Durante o processo de formação da vesícula, é comum que proteases específicas 
(enzimas que degradam ligações peptídicas, clivando as proteínas em locais 
específicos) sejam empacotadas junto com o conteúdo intravesicular; e, então, 
processos de finalização da síntese hormonal (ou processamento pós-traducional) 
podem ocorrer dentro da vesícula secretora. 
b) Hormônios lipossolúveis 
Os hormônios lipossolúveis são facilmente secretados por difusão através da 
membrana plasmática da célula secretora. 
• Controle neural: o controle e a integração pelo sistema nervoso central constituem 
um componente chave da regulação hormonal, mediado pelo controle direto da 
liberação hormonal endócrina pelos neurotransmissores. 
• Controle hormonal: em alguns casos, a própria glândula endócrina atua como órgão-
alvo de outro hormônio. Esses tipos de hormônios são denominados tróficos, e todos 
são liberados pela adeno-hipófise. Exemplos de glândulas controladas principalmente 
por hormônios tróficos incluem a glândula tireoide e o córtex da suprarrenal. 
• Regulação por nutrientes e íons: os níveis plasmáticos de nutrientes ou de íons 
também podem regular a liberação hormonal. Em todos os casos, o hormônio 
específico regula a concentração do nutriente ou do íon no plasma, direta ou 
indiretamente. Entre os exemplos de regulação da liberação hormonal por nutrientes e 
íons, destacam-se o controle da liberação de insulina pelos níveis plasmáticos de 
glicose e o controle da liberação do paratormônio pelos níveis plasmáticos de cálcio e 
fosfato. Em vários casos, a liberação de determinado hormônio pode ser influenciada 
por mais de um desses mecanismos. Por exemplo, a liberação de insulina é regulada 
por nutrientes (níveis plasmáticos de glicose e de aminoácidos), por mecanismos 
neurais (estimulação simpática e parassimpática) e por mecanismos hormonais 
(somatostatina). 
● Circulação do hormônio 
Os hormônios liberados na circulação podem circular em sua forma livre ou ligados 
a proteínas carreadoras, também conhecidas como proteínas de ligação. Essas 
proteínas atuam como reservatório para o hormônio e prolongam a meia-vida dele, isto 
é, o tempo durante o qual a concentração de determinado hormônio diminui em 50% 
de sua concentração inicial. O hormônio livre ou não ligado constitui a forma ativa, que 
se liga ao receptor hormonal específico. Por conseguinte, a ligação de um hormônio a 
sua proteína carreadora serve para regular a atividade hormonal, estabelecendo a 
quantidade de hormônio livre para exercer uma ação biológica. As proteínas 
carreadoras são, em sua maioria, globulinas sintetizadas no fígado. Algumas das 
proteínas de ligação são específicas para determinada proteína, como a de ligação do 
cortisol. Entretanto, sabe-se que proteínas como as globulinas e a albumina também 
se ligam aos hormônios. Como a maior parte dessas proteínas é sintetizada no fígado, 
a ocorrência de alterações na função hepática pode resultar em anormalidades nos 
níveis de proteínas de ligação, podendo afetar indiretamente os níveis totais dos 
hormônios. Em geral, a maioria das aminas, dos peptídeos e dos hormônios 
proteicos (hidrofílicos) circula em sua forma livre. Entretanto, uma notável exceção a 
essa regra é a ligação dos fatores de crescimento semelhantes à insulina a uma de seis 
diferentes proteínas de ligação de alta afinidade. Os hormônios esteroides e 
tireoidianos (lipofílicos) circulam ligados a proteínas de transporte específicas. 
A interação entre determinado hormônio e sua proteína carreadora encontra-se em 
equilíbrio dinâmico, possibilitando adaptações que impedem as manifestações clínicas 
de deficiência ou de excesso hormonal. A secreção do hormônio é rapidamente 
regulada após alterações nos níveis das proteínas transportadoras. Por exemplo, os 
níveis plasmáticos de proteína de ligação do cortisol aumentam durante a gravidez. O 
cortisol é um hormônio esteroide produzido pelo córtex da suprarrenal (ver Capítulo 6). 
A elevação dos níveis circulantes da proteína de ligação do cortisol leva a um aumento 
da capacidade de ligação do cortisol, com consequente redução dos níveis de cortisol 
livre. Essa redução do cortisol livre estimula a liberação hipotalâmica do CRH, que 
estimula a liberação do ACTH pela adeno-hipófise e, consequentemente, a síntese e a 
liberação do cortisol das glândulas suprarrenais. O cortisol, liberado em maiores 
quantidades, restaura os níveis de cortisol livre e impede a manifestação da deficiência 
de cortisol. 
Conforme assinalado anteriormente, a ligação de um hormônio a uma proteína de 
ligação prolonga sua meia-vida. A meia-vida de um hormônio está inversamente 
relacionada com sua remoção da circulação. A remoção dos hormônios da circulação 
também é conhecida como taxa de depuração metabólica: o volume de depuração 
plasmática do hormônio por unidade de tempo. Uma vez liberados na circulação, eles 
podem se ligar a seus receptores específicos em um órgão-alvo, sofrer transformação 
metabólica pelo fígado ou ser excretados na urina (Figura 1.4). No fígado, os hormônios 
podem ser inativados pelas reações de fase I (hidroxilação ou oxidação) e/ou de fase 
II (glicuronidação, sulfatação ou redução com glutationa) e, em seguida, excretados 
pelo fígado através da bile ou pelo rim. Em alguns casos, o fígado pode, na verdade, 
ativar um precursor hormonal, como na síntese de vitamina D, discutida no Capítulo 5. 
Os hormônios podem ser degradados em suas células-alvo pela internalização do 
complexo hormônio-receptor, seguida da degradação lisossomal do hormônio. Apenas 
uma fração muito pequena da produção total de hormônio é excretada de modo intacto 
na urina e nas fezes. 
Referência: Molina- pág 5, 6, 7 e 8 
Vários hormônios (p.ex., peptídeos, proteínas e monoaminas) são armazenados em 
grânulos secretores nas células endócrinas. A liberação desses grânulos é promovida 
por eventos de sinalização disparados por reguladores exógenos denominados 
secretagogos. Com frequência, isso requer a ativação de um sistema de segundo 
mensageiro (ver discussão sobre "Receptores"), como a geração de AMPc ou a 
mobilização de cálcio intracelular na célula endócrina. Os hormônios esteroides, por 
outro lado, não são armazenados em quantidade significativa nas células produtoras. 
Nesse caso, é a síntese do hormônio, e não sua liberação, que desempenha o papel 
dominante no controle dos níveis do hormônio circulantes no plasma. 
Referência: Greenspan- pág 4 
8. Como o hormônio chega no órgão-alvo e como é a sua ação nele 
(receptores)? Citar os tipos de receptores. 
A resposta biológica aos hormônios é desencadeada pela ligação a receptores 
hormonais específicos no órgão-alvo. Os hormônios circulam em concentrações muito 
baixas, de modo que o receptor deve ter afinidade e especificidade elevadas pelo 
hormônio para produzir uma resposta biológica. A afinidade é determinada pelas taxas 
de dissociação e associação do complexo hormônio-receptor em condições de 
equilíbrio. A especificidade refere-se à capacidade de um receptor hormonal de 
discriminar entre vários hormônios com estruturas correlatas. 
A ligação dos hormônios a seus receptores é passível de saturação, existindo um 
número finito de receptores ao qual um hormônio pode se ligar. Os receptores que não 
são ocupados são denominados receptores de reserva. 
Receptores de superfície 
Podem ser divididos em vários subgrupos: 
1. Receptores associados a proteínas G 
Ativam indiretamente (por meio de proteínas de ligação ao GTP, ou proteínas G) 
enzimas que geram segundos mensageiros intracelulares. Esse tipo de receptor é 
ilustrado pelo sistema receptor BETA-adrenérgico, que detecta adrenalina. 
Também são chamados de receptores serpentinaou “sete domínios transmembrana”. 
Como grupo, eles apresentam uma dependência de transdutores proteína G para 
executar vários de seus efeitos biológicos. 
2. Receptores tirosinas-cinases, 
Receptores da membrana plasmática que também são enzimas. 
Quando um desses receptores é ativado pelo seu ligante extracelular, ele catalisa 
a fosforilação de diversas proteínas citosólicas ou da membrana plasmática. 
O receptor de insulina é um exemplo. 
O receptor do fator de crescimento da epiderme (EGFR, de epidermal growth factor 
receptor) é outro exemplo. 
3. Receptores guanilil-ciclases 
Também são receptores da membrana plasmática com um domínio 
enzimático citoplasmático. 
O segundo mensageiro intracelular para esses receptores, o monofosfato de 
guanosina cíclico (cGMP), ativa uma proteína-cinase citosólica que fosforila proteínas 
celulares, alterando suas atividades. 
4. Canais iônicos com portões na membrana plasmática 
Abrem e fecham (por isso o termo “portões”) em resposta à interação de ligantes 
químicos ou alterações no potencial transmembrana. 
Esses são os transdutores de sinal mais simples. 
O canal iônico do receptor de acetilcolina é um exemplo desse mecanismo. 5. Receptores 
de adesão 
Interagem com componentes macromoleculares da matriz extracelular (como o 
colágeno) e transmitem instruções para o sistema do citoesqueleto sobre migração ou 
adesão à matriz. 
As integrinas ilustram esse tipo de mecanismo de transdução. 
Receptores Intracelulares 
Interagem com ligantes específicos (como o hormônio estrogênio) e alteram a taxa em 
que genes específicos são transcritos e traduzidos em proteínas celulares. 
Funcionando por mecanismos intimamente relacionados à regulação da expressão 
gênica, os hormônios esteróides. 
Podem ser nucleares ou citosólicos. 
São os receptores dos glicocorticoides, mineralocorticoides, andrógenos, 
progesterona, estrógenos, hormônio tireóideo e vitamina D, diferem dos receptores da 
superfície da membrana descritos acima por serem receptores solúveis. 
Assim, embora alguns receptores estejam localizados no citoplasma (p. ex., receptor 
dos glicocorticoides) e outros estejam confinados no núcleo (p.ex., receptor do 
hormônio tireóideo), todos operam no interior da cromatina nuclear para iniciar a 
cascata de sinalização. 
Equilíbrio dinâmico: 
Impede a deficiência ou excesso hormonal 
Aumento de proteínas carreadoras de Cortisol na gravidez ⇒ 
Aumento da capacidade de ligação do cortisol ⇒ 
Redução dos níveis de cortisol livre ⇒ 
Liberação hipotalâmica do CRH ⇒ 
Estimula a liberação do ACTH pela adeno-hipófise ⇒ 
Síntese e a liberação do cortisol das glândulas suprarrenais ⇒ 
Restaura a quantidade de cortisol livre 
9. Como é o mecanismo de ação do hormônio no receptor de membrana? - 
Descrever a cascata. 
CANAIS IÔNICOS REGULADOS POR LIGANTES: 
Hormônio se liga aos receptores → Mudança de conformação → Abertura dos canais 
iônicos na membrana celular → Fluxos de íons no interior da célula-alvo 
Esse mecanismo é muito rápido. 
RECEPTORES QUE REGULAM A ATIVIDADE DE PROTEÍNAS INTRACELULARES 
● RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G OU RECEPTORES DE 7 VOLTAS 
NA MEMBRANA: 
São cadeias polipeptídicas simples que possuem sete domínios transmembrana e que 
estão acopladas a proteínas heterotriméricas de ligação da guanina (proteínas G) 
constituídas de três subunidades: a, b e y. 
Principais hormônios que usam esse receptor: TSH, a vasopressina, ou hormônio 
antidiurético, e as catecolaminas. 
Tipos de proteínas G: 
Proteína alfa estimulatória (Gas): ativa a adenilato-ciclase 
Proteína alfa inibitória (Gai); inibe a adenilato-ciclase 
Gaq ativa a PLC 
Ga12 ainda não foram elucidadas por completo 
Legenda: 
Difosfato de guanosina (GDP) 
Trifosfato de guanosina (GTP) 
Adenosina trifosfato (ATP) 
Monofosfato de 3´,5´-adenosina cíclico (cAMP) 
Desfosforilar: retirar o grupo fosforila 
Fosforilar: retirar o fosforila do ATP e adicionar em algo 
. AÇÃO DA PROTEÍNA Gs ESTIMULATÓRIA . 
Hormônio liga-se ao receptor ⇒ Alteração conformacional da Proteína G ⇒ Proteína G 
solta o GDP (forma inativa) ⇒ Proteína G se junta ao GTP (forma ativa) 
Conjunto Proteína G + GTP ⇒ Dissociação da subunidade α de βγ(fica na membrana) 
⇒ A subunidade α ativa a enzima Adenilato-ciclase que se encontra na membrana 
plasmática ⇒ A Adenilato-ciclase é uma GTPase ⇒ Transforma GTP em GDP ⇒ 
Liberação de energia ⇒ Converte ATP em cAMP (AMP cíclico) 
cAMP ⇒ Ativa proteínas quinases A (pKa) ⇒ DESFOSFORILAÇÃO DE 
VÁRIAS PROTEÍNAS (regula caminhos metabólicos, permeabilidade da membrana, 
multiplicação celular, ativa fatores de transcrição a criar proteínas..) ⇒ Fosforilação de 
proteínas efetoras ou só abrir um canal de membrana, produzir mais ATP ⇒ Ação do 
hormônio 
Tudo depende do sinal recebido. 
As proteínas quinases podem fosforilar e desfosforilar!! 
A fosfodiesterase quebra o cAMP, transformando ele em AMP (uma versão inativa). 
Se consome o cAMP, a célula não ativa a proteína quinase A e não fosforila e nem 
desfosforila nada. Existem medicamentos inibidores dessa enzima, utilizados quando 
queremos uma ação mais forte do hormônio. 
. AÇÃO DA PROTEÍNA G(alfa i) INIBITÓRIA . 
Resposta inibitória quando em contato com a enzima adenilato-ciclase ⇒ Conversão 
de cAMP e ATP. 
. AÇÃO DA PROTEÍNA Gq . 
Hormônio liga-se ao receptor ⇒ Alteração conformacional ⇒ Proteína G solta o GDP ⇒ 
Proteína G se junta ao GTP 
Conjunto G + GTP ⇒ Dissociação da subunidade α de βγ ⇒Ativa a enzima 
PCL (Fosfolipase C) que se encontra na membrana plasmática ⇒ A PCL é uma GTPase 
⇒ Transforma GTP em GDP e faz QUEBRA de bifosfato de fosfatidilinositol (PIP2) ⇒ 
Produção de diacilglicerol (DAG) e trifosfato de inositol (IP3) 
O DAG ativa a proteína-quinase C (PKC) ⇒ Fosforilação de proteínas 
IP3 ⇒ Se liga-se aos canais de cálcio no retículo endoplasmático ⇒ Influxo de Ca2+ 
para o citosol 
Ca2+ no citosol ⇒Ligação de Ca2+ a calmodulinas ⇒ Ativação do complexo Cálcio 
calmodulinas ⇒ Ativação de quinases ⇒ Cascata de fosforilação das proteínas efetoras 
e respostas celulares 
Exemplo: Ocitocina 
 
RECEPTORES DE TIROSINA-QUINASE 
Proteínas transmembrana simples 
Insulina e os fatores de crescimento (GH) 
Hormônio se liga ao receptor ⇒ auto-fosforilação de resíduos de tirosina ⇒ 
atividades enzimáticas parecidas com a proteína G ⇒ 
INSULINA 
Armazenamento e empacotamento de Glicose: 
Insulina se liga a tirosina-quinase ⇒ ativa a atividade quinase ⇒ atua nos fatores 
de transcrição ou proteína ⇒ complexo cálcio-calmodulina ⇒ vesículas deslocadas até 
a membrana ⇒ captura de Glicose extracelular ⇒ entrada dessas vesículas 
Nesse caso ativa o PCL 
Quando o ligante se liga ao sítio de interação do receptor�� DIMERIZAÇÃO�� O 
domínio citosólico adquire função de atividade cinase e auto-fosforila resíduos de 
Tirosina�� Criação 
de um sítio que pode ativar a proteína de adaptação �� ativação das proteínas 
cinases�� Elas fosforilam fatores de transcrição que sinalizam ao núcleo 
 
 
 
 
AÇÃO DA FOSFORILAÇÃO PROTEICA 
Pode alterar fatores de transcrição 
Exemplo: 
Adenilato-ciclase → cAMP → PkA → CREB (fator de transcrição) 
Receptor Tirosina quinase → PCL → Complexo cálcio-calmodulina → CREB 
Um 
exemplo desse mecanismo de ação é a fosforilação do fator de transcrição, a proteína 
de ligação do elemento de resposta ao AMPc (CREB) pela proteína-quinase A em 
resposta à ligação do receptor e à ativação da adenilato-ciclase. Esse mesmo fator de 
transcrição (CREB) pode ser fosforilado por cálcio-calmodulina após a ligação do 
hormônio ao receptor de tirosina-quinase e a ativação da PLC. 
10. Como é o mecanismo de ação do hormônio no receptor intracelular? - 
Descrever a cascata. 
HORMÔNIO TIREOIDIANO 
O receptor não ocupado liga-se ao DNA e reprime sua transcrição → à ocorre, então, 
a ligação do hormônio tireoidianoao receptor, formando o complexo hormônio-receptor 
→ este complexo liga-se ao DNA e possibilita a ativação da transcrição gênica. 
= o receptor de hormônio tireoidiano atua como repressor, porém a ligação hormonal 
o converte em um ativador, que estimula a transcrição de genes. 
HORMÔNIOS ESTERÓIDES 
O receptor de esteroides não é capaz de ligar-se ao DNA sem a ajuda hormonal → à 
depois da entrada do hormônio na célula, ocorre sua ligação com seu receptor → à 
após isso, o receptor se dissocia de suas proteínas e o complexo HR se dirige ao núcleo 
→ à ali se liga ao DNA para dar início à transcrição gênica. 
Molina, Cap. 1. 
Receptores nucleares: 
Diversas classes de moléculas hidrofóbicas pequenas, incluindo hormônios esteróides, 
hormônios da tireoide, retinoides e vitamina D, estão ligados a proteínas plasmáticas, 
e, tendo meia-vida biológica 
longa (horas a dias), se difundem através da membrana plasmática, ligando-se a 
receptores nucleares. Alguns receptore nucleares, como os que se ligam ao cortisol e 
à aldosterona, estão localizados no citosol e penetram no núcleo após se ligarem ao 
hormônio, enquanto outros receptores, incluindo o receptor para o hormônio da tireoide, 
estão ligados ao DNA no núcleo mesmo na ausência do hormônio. Em ambos os casos, 
receptores inativos estão ligados a proteínas inibidoras, e a ligação do hormônio resulta 
na dissociação do complexo inibitório. A ligação do hormônio faz com que o receptor se 
ligue a proteínas coativadoras que ativam a transcrição gênica. Uma vez ativado, o 
complexo hormônio-receptor se liga ao DNA e regula a transcrição de genes 
específicos. 
BERNE E LEVY, página 40. 
11. Quais são os mecanismos de interrupção/modulação da ação do hormônio 
na célula-alvo? 
Regulação dos receptores de hormônios 
Os hormônios podem influenciar a responsividade da célula-alvo pela modulação da 
função dos receptores. As células-alvo têm a capacidade de detectar alterações no 
sinal hormonal em uma variedade de intensidades de estímulo. Isso requer que a 
célula seja capaz de sofrer um processo reversível de adaptação ou 
dessensibilização, por meio do qual a exposição prolongada a determinado hormônio 
diminui a resposta a mudanças na concentração hormonal (mais do que à 
concentração absoluta do hormônio) ao longo de uma faixa muito ampla de 
concentrações hormonais. Diversos mecanismos podem estar envolvidos na 
dessensibilização a um hormônio. Por exemplo, a ligação do hormônio a receptores 
de superfície celular pode induzir a endocitose e o sequestro temporário 
em endossomas. Essa endocitose de receptores induzida pelo hormônio pode levar 
à destruição dos receptores nos lisossomos, um processo conhecido como 
downregulation do receptor (ou seja, downregulation é um tipo de dessensibilização). 
Em outros casos, a dessensibilização resulta de uma rápida inativação dos 
receptores, como, por exemplo, em consequência da fosforilação do receptor. 
A dessensibilização também pode ser causada pela alteração em uma proteína 
envolvida na transdução de sinais após a ligação do hormônio ao receptor, ou pela 
produção de um inibidor que bloqueia o processo de transdução. Além disso, um 
hormônio pode exercer uma downregulation ou diminuir a expressão dos receptores 
de outro hormônio e reduzir a eficiência desse último hormônio. 
MOLINA, página 14. 
Regulação dos receptores de hormônios 
Os receptores hormonais também podem sofrer upregulation. A upregulation dos 
receptores envolve um aumento no número de receptores hormonais específicos e, 
com frequência, ocorre quando os níveis prevalentes do hormônio se encontram 
baixos durante certo período. O resultado consiste em aumento de responsividade 
aos efeitos fisiológicos hormonais no tecido-alvo, quando os níveis dos hormônios 
são restaurados, ou quando se administra um agonista do receptor. Um hormônio 
também pode upregulate os receptores de outro hormônio, aumentando sua 
eficiência no tecido-alvo. Um exemplo desse tipo de interação é a upregulation dos 
receptores adrenérgicos dos miócitos cardíacos após elevação sustentada dos níveis 
de hormônio tireoidiano. 
MOLINA, página 14. 
 
● fosfodiesterase - pesquisar 
A fosfodiesterase quebra o cAMP, transformando ele em AMP (uma versão inativa). 
Se consome o cAMP, a célula não ativa a proteína quinase A e não fosforila e nem 
desfosforila nada. Existem medicamentos inibidores dessa enzima, utilizados quando 
queremos uma ação mais forte do hormônio. 
12. O que é um feedback positivo? 
Cite exemplos. 
A produção hormonal baseia-se no equilíbrio entre estímulo e inibição da síntese e 
secreção do hormônio. Este padrão de equilíbrio tem uma importante base funcional: o 
mecanismo de feedback (ou retroalimentação), negativo na grande maioria dos 
sistemas hormonais. Normalmente, uma vez que a concentração do hormônio 
aumente, são ativados mecanismos inibidores da sua produção (síntese e secreção); 
e, uma vez que a concentração do hormônio diminua, são ativados mecanismos 
estimuladores da sua produção. Dessa maneira, ao longo do tempo, a concentração do 
hormônio se mantém oscilando em torno de um valor constante, o que chamamos de 
manutenção do equilíbrio de secreção. 
Uma alça de retroalimentação positiva, na qual o hormônio X aumenta os níveis 
do componente Y e o componente Y estimula a secreção do hormônio X, confere 
instabilidade. Sob o controle de alças de retroalimentação positiva, um estímulo é 
recebido e amplificado. Por exemplo, as alças de retroalimentação positiva controlam 
os processos que levam à ruptura de um folículo através da parede ovariana ou à 
expulsão de feto do útero. Outro exemplo é a secreção de hormônio luteinizante 
induzida pelo estradiol no meio do ciclo menstrual. 
Referências: Berne e Levy, Aires e Greenspan 
 
13. O que é um feedback negativo? Cite exemplos. 
Garantem estabilidade por manter um parâmetro fisiológico dentro da escala 
normal. Em uma alça de retroalimentação negativa, o “hormônio A” atua em um ou 
mais órgãos-alvo para induzir uma mudança (diminuição ou aumento) nos níveis 
circulantes do “componente B”, e a mudança no componente B, por sua vez, inibe 
a secreção do hormônio A. 
 
Existem duas configurações básicas das alças de retroalimentação negativas dentro 
do sistema endócrino: uma alça de retroalimentação de resposta fisiológica 
direcionada e uma alça de retroalimentação direcionada do eixo endócrino. 
Na configuração da resposta direcionada, a secreção de um hormônio é estimulada 
ou inibida por uma mudança no nível de um parâmetro extracelular específico (p. ex., 
um aumento na glicose sanguínea estimula a secreção de insulina). A alça de 
retroalimentação de resposta direcionada é observada em glândulas endócrinas que 
controlam os níveis de glicose sanguínea (ilhotas pancreáticas), níveis sanguíneos de 
Ca++ e P, (glândulas paratireoides, rim), osmolaridade e volume de sangue 
(hipotálamo/neuroipófise), e Na+ , K+ e H+ sanguíneos (zona glomerulosa do córtex 
suprarrenal e células atriais). 
Grande parte do sistema endócrino é organizada em eixos endócrinos, cada 
eixo consistindo em hipotálamo, hipófise e glândulas endócrinas periféricas. Desta 
forma, a alça de retroalimentação direcionada do eixo endócrino envolve uma 
configuração em três níveis. O primeiro nível é representado pelos neurônios 
neuroendócrinos hipotalâmicos que secretam hormônios de liberação. Os hormônios 
de liberação estimulam (ou, em alguns poucos casos, inibem) a produção e a secreção 
de hormônios tróficos da glândula hipófise (segundo nível). Os hormônios tróficos 
estimulam a produção e secreção de hormônios das 
glândulas endócrinas periféricas (terceiro nível). Esse terceiro nível do eixo 
endócrino, envolve as várias glândulas endócrinas periféricas, como gônadas, tireoide, 
córtex adrenal. 
É importante tomar como exemplo o eixo endócrino da glândula tireoide: 
O hipotálamo produzum hormônio (denominado TRH, que é o hormônio estimulador do 
TSH) que estimula a hipófise a liberar a tireotrofina (ou TSH, que é o hormônio 
estimulador da tireoide), a qual, por sua vez, estimula a tireoide a produzir seus 
hormônios, T3 e T4. Desses, o T3 é o mais ativo e inibe a produção hipotalâmica de 
TRH e a hipofisária de TSH, determinando a retroalimentação negativa. 
Exemplo: A secreção do paratormônio (PTH) responde aos baixos níveis de 
cálcio extracelular, mobiliza cálcio dos ossos que, por sua vez, informam a glândula 
paratireoide a interromper a secreção de PTH. Este mecanismo de retroalimentação 
negativa é a característica principal da regulação endócrina. O produto final ou o 
regulador negativo pode ser um íon inorgânico ou metabólito (p.ex., o cálcio para o 
PTH) ou um produto hormonal na cascata endócrina (p.ex., hormônios tireóideos para 
o TSH). 
14. O que é alça curta e alça longa? Cite exemplos. 
 
15. O que são os ritmos biológicos? Cite exemplos (ciclo circadiano…). 
Ritmos biológicos são atividades biológicas e funções que se repetem periodicamente 
(em ciclo), em geral sincronizadas com os ciclos da natureza. 
1. Circadianos (duração de um dia); ex: ciclo sono-vigília. 
2. Ultradianos (repetem várias vezes no dia); ex: secreções hormonais. 
3. Infradianos (demoram mais que o tempo de um dia para se repetirem); ex: 
hibernação.

Outros materiais