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Unopar
uNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ 
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
 Bacharelado EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
Efeitos da ansiedade no corpo e mente. a relação entre esses efeitos e os resultados da prática de atividades físicas.
NATÁLIA DE SOUZA ARAÚJO
COLINAS DO TOCANTINS - TO
2021
NATÁLIA DE SOUZA ARAÚJO
Efeitos da ansiedade no corpo e mente. a relação entre esses efeitos e os resultados da prática de atividades físicas.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharelado em Educação Física.
Orientador: Prof. Shirley
Colinas do Tocantins-TO
2021
ARAÚJO, Natália de Souza. Efeitos da ansiedade no corpo e mente. A relação desses efeitos e os resultados da prática de atividades físicas. 2021. 44 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física) – Universidade Unopar, Colinas do Tocantins - TO, 2021.
RESUMO
A ansiedade é tema delicado e que está em alta, mas que deve ter bastante ênfase, em virtude das consequências que uma ansiedade crônica conduz a vida de uma pessoa, os dados são alarmantes uma vez que a população se encontra cada vez mais ansiosa. Toda geração que evolui apresenta números significativos de registros com pessoas com algum tipo de transtorno psicológico. Analisar estratégias que faça com que essa estimativa caia é um alvo desse estudo, a introdução de um tratamento não medicamentoso, com um custo relativamente baixo e ao alcance de todos é o que se almeja. O papel da Educação Física ao que se compete é ser esta alternativa, que traz a curto e longo prazo benefícios na vida do usuário, tanto física como mentalmente. O hábito de praticar exercícios físicos proporciona um total estado de saúde física e mental, bem-estar, e consequentemente uma ótima qualidade de vida. 
Palavras-chave: Ansiedade. Efeitos. Saúde. Exercício. Físico. Vida.
ARAÚJO, Natália de Souza. Efeitos da ansiedade no corpo e mente. A relação desses efeitos e os resultados da prática de atividades físicas. 2021. 44 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física) – Universidade Unopar, Colinas do Tocantins - TO, 2021.
ABSTRACT
Anxiety is a delicate subject and is on the rise, but it should be emphasized, due to the consequences that chronic anxiety leads to a person's life, the data is alarming since the population is increasingly anxious. Every generation that evolves presents relevant numbers of records with people with some type of psychological disorder. Analyzing strategies that cause this estimate to fall is a target of this study and the introduction of a non-drug treatment, with a relatively low cost and within reach of all, is what we aim for. The role of Physical Education to which it competes is to be this alternative, which brings short and long term benefits in the user's life, both physically and mentally. The habit of practicing physical exercises provides a total state of physical and mental health, well-being, and consequently, an excellent quality of life.
Key-words: Anxiety. Effects. Health. Physical. Exercise. Life.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	14
2.	DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	15
3.	JUSTIFICATIVA	16
4.	OBJETIVOS	17
3.1	GERAL	17
3.1	ESPECÍFICOS	17
5.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	18
4.1	CONCEITO E EFEITOS DA ANSIEDADE NO CORPO E MENTE	18
6.	METODOLOGIA DA PESQUISA	38
7.	CONCLUSÃO	39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	40
INTRODUÇÃO 
As pessoas estão cada vez mais ansiosas, nervosismo, preocupação, o medo intenso e a aceleração são sintomas da ansiedade. Neste estudo será destrinchado motivos pelos quais as pessoas estão se tornando cada vez mais ansiosas, fatores externos que podem estar totalmente ligados, como a falta de tempo e a tecnologia. Até onde a ansiedade pode ser consideração normal e em que momento ela pode vir a ser considerada um distúrbio, e como é que ela pode agir de forma negativa não somente na mente, mas no corpo físico.
	Exercício físico é visto como essencial para entrar em um estado de bem-estar físico e mental, proporcionando ao usuário uma qualidade melhor de vida.
Por que o indivíduo deve utilizar a atividade física para combater e/ou prevenir os efeitos da ansiedade? O papel da educação física é expor as consequências da ansiedade no corpo e mente e também agir positivamente em relação a elas, combatendo doenças que podem ser provocadas pela ansiedade, baixando os níveis de estresse, atuando principalmente na manutenção da prevenção.
A seleção deste presente tema é dada devida tamanha exposição dos efeitos negativos da ansiedade na população a cada nova geração, causada muitas vezes pelo estresse da sua vida diária em que não se pode se desfazer dos fatores estressores, mas sim saber lidar, no sentido de fazer entender que há meios não medicamentosos para se controlar a ansiedade, e prevenir os seus efeitos no corpo e mente, tendo assim uma melhor qualidade de vida.
	O objetivo deste estudo se dá em mostrar ao leitor que, a prática de atividades físicas é um grande aliado não somente a ideia de um corpo perfeito, que por sinal este deve ser o último motivo ao se adotar esse hábito, mas que o alvo inicial deve ser a obtenção da saúde física e mental, para que assim se obtenha qualidade de vida.
DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O presente estudo não foi encontrado nenhuma grande dificuldade para ser realizado, pois há inúmeras referências a ser utilizadas na sua construção que respondem problemática e que confirmaram este problema formulado: em que os hábitos de praticar atividades físicas somente contribuem para a qualidade de vida, onde se tem uma melhor harmonia entre o bom estado físico e mental, tendo assim um melhor controle sob as situações estressantes que acontecem diariamente. 
Diante essa formulação do problema cabe ao leitor a criação de novas hipóteses em que podem sim serem obtidas as respostas, desde que sejam relacionadas ao tema proposto que é a relação dos efeitos da ansiedade no corpo e mente e a prática de atividades físicas.
14
JUSTIFICATIVA
Existe uma grande relação e estudos que comprovem que atividades físicas são uma caminhada larga e fácil de se obter uma saúde de qualidade, bem-estar físico e mental, nesse sentido a importância nesse estudo se dá em obter os resultados esperados positivamente na prática de atividades físicas e como ela pode agir combatendo sintomas e doenças da ansiedade. Atingindo todos os públicos, pois esse tipo de condição não escolhe idade, gênero, cor ou classe social. 
Há na literatura vários autores que confirmem que a prática de atividades físicas é um grande aliado na prevenção de doenças e também no tratamento das mesmas, dessa forma Allsen et al. (2001) destacam alguns benefícios proporcionados por um programa de atividade física, dentre eles estão: 
Aumento da resistência aeróbia no desempenho de tarefas específicas; Melhora da capacidade funcional do sistema circulatório e respiratório; Melhora da força e flexibilidade dos músculos e articulações; Reduz os riscos de lesões na região lombar; Desenvolve a força do sistema esquelético; Controla o peso e reduz a gordura corporal; Exerce ação positiva sobre os órgãos internos; Retarda o processo fisiológico de envelhecimento; Desenvolve as capacidades físicas; Diminui o gasto energético e consequentemente a fadiga para tarefas específicas; Alivia o estresse e a tensão; Estimula a atividade mental e; Reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis.
	Assim observamos o quão é relevante este estudo para se obter resposta da problemática deste projeto, não separando somente um tipo de usuário para usufruir do programa de atividade física, mas sim todos os que podem ser afetados pelos efeitos da ansiedade, não importando, cor, raça, idade, sexo ou portador de algum tipo de deficiência.
OBJETIVOS
Compreender de forma positiva os resultados que o hábito de uma vida saudável pode trazer na vida do usufrutuário, e que dessa forma resultam o controlee/ou combate de vários problemas físicos e mentais, que são bastantes frequentes atualmente. 
GERAL 
Analisar os efeitos da ansiedade no corpo e mente e como a atividades físicas traz sem dúvida alguma, consequências agradáveis ao combate da ansiedade e doenças relacionadas. 
1. ESPECÍFICOS 
	Deliberar como a ansiedade em si reage fisicamente trazendo consequências negativamente significantes no funcionamento do corpo e da mente, acarretando doenças ligadas a ansiedade quando se torna um distúrbio.
Observar fatores que levam as pessoas a se tornarem ansiosas, e estressadas, fazendo com que desenvolva distúrbios que prejudicam na sua rotina diária.
Comparar a saúde de pessoas fisicamente ativas e com hábitos saudáveis a indivíduos totalmente sedentários observando que grande parte levam uma vida mais conturbada e insatisfeita. 
Determinar o papel da educação física como ponte para uma boa saúde do corpo e da mente, e métodos de utilização para amenizar sintomas ajudando na prevenção de da ansiedade, estresse, utilizando estudos que comprovem o modo de reação que o exercício físico traz ao corpo, efeitos instantâneos e alongo prazo.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1 CONCEITO E EFEITOS DA ANSIEDADE NO CORPO E MENTE
Pelos leigos, com pouca informação ela é considerada apenas pela espera de algo que está para vir, mas se for estudado bem afundo se tem o conceito bem mais complexo e interessantes aos que buscam esse tipo de estudo.
A ansiedade pode também ser definida como um sentimento que vem a ser desagradável e quando sentido com bastante intensidade passa de um estado de autodefesa para o de sensação de problemas, atrapalhando em suas rotinas diárias até nos seus deveres mais simples.
Skinner (1941) ressalta que ansiedade também pode ser definida por um evento que acontece no ambiente e que isso gera uma mudança de comportamento. Nas palavras de Skinner:
 Há efeitos emocionais que podem ocorrer apenas quando um estímulo precede caracteristicamente um estímulo aversivo com um intervalo de tempo suficientemente grande para permitir a observação de mudanças comportamentais. A condição resultante geralmente é denominada ansiedade (Skinner, 1953/1965, p. 178).
Ansiedade é uma condição que todos os indivíduos possuem, mas que em graus baixos é apenas de como uma proteção, desde a antiguidade se observa essa evolução, sendo que os nossos ancestrais utilizavam dela para que pudessem sentir alguma ameaça por perto, ou que precisassem acelerar seu metabolismo para que a energia os dessem motivação na realização de algumas atividades como a caça, muitas vezes eles precisavam ficar frente a frente ao seu alvo já que não possuíam instrumentos avançados como os de hoje.
Segundo (Margis et alii) em Relação aos estressores:
Do ponto de vista evolutivo, a ansiedade e o medo, assim como o estresse, têm suas raízes nas reações de defesa dos animais, que ocorrem em resposta aos perigos encontrados em seu meio ambiente. Quando um animal se depara com uma ameaça ao seu bem-estar, à sua integridade física, ou até mesmo à sua sobrevivência, ele experimenta uma série de respostas comportamentais e neurovegetativas, que caracterizam a reação de medo.
DSM-IV (1995) e Kaplane Sadock (1984) em relação ao que venha a ser ansiedade afirmam:
A ansiedade pode ser considerada como universal, trata-se de um fenômeno eminentemente humano, caracterizado por uma antecipação temerosa de um acontecimento futuro desagradável. E uma emoção experimentada pela pessoa como uma ameaça tanto física quanto psíquica que provoca uma reação de alerta. 
	Podendo se apresentar em qualquer momento da avida do indivíduo, a ansiedade pode ser tendenciosa a vários acontecimentos de tensões significantes que cercam o paciente, e em coerência com esses momentos é que vai ser definido as variações com que irão acontecer, intensidades e duração dos eventos.
O homem é compreendido como um constante vir-a-ser, isso por si só abarcaria um certo nível de tensão, uma vez que, uma característica da existência humana é estar sempre a caminho, situada frente a novas possibilidades de decisão. Definição destacada por Zilles (1988).
Diante essas situações e tensões o homem possui em seu subconsciente, muitas vezes causadas até pela própria existência, fazendo questionamentos angustiantes sobre enfrentamentos do futuro, hesitando-se por medo do seu destino, a incerteza de estar correto sobre seus ideais e escolhas e também se colocando de frente a sua morte.
Ito (1998) comenta que a tristeza é uma reação normal que pode ocorrer em muitos momentos da vida, principalmente frente a situações que envolvam perda ou decepção. Esse estado de humor não deve ser confundido com a depressão clínica, que traz consequências importantes para a vida da pessoa, interferindo em sua capacidade de trabalhar, divertir se, relacionar-se e dormir.
A ansiedade é algo natural do ser humano como um meio de proteção do ser humano, como o frio na barriga que é sentido antes de uma entrevista ou em um primeiro encontro, ou o leve nervosismo que se tem ao falar em público. A grande questão é quando esses sintomas são duradouros e quando ela começa a impedir que tarefa simples do dia a dia não sejam feitas, a preocupação excessiva ou expectativa bastante aflita, nesse caso precisa-se buscar ajuda. 
 Muitas vezes as pessoas reprimem seus sentimentos e os seus sintomas, pelo preconceito que sofrem, fora ou até mesmo no ambiente familiar, que podem cometer tal ato apenas por falta de conhecimento suficiente. O indivíduo teme ao buscar ajuda, por medo de serem julgadas como frescas, não terem o que fazer. Isto é bastante sério, com a pessoa se privar de buscar ajuda pode ser que algo que está no início possa a virar um estado bastante agravante. E também o preconceito que há, partindo do próprio usuário que julga ser coisa e gente doida esse tipo de ajuda profissional.
O julgamento de pessoas sem a total falta de conhecimento e até empatia, pode sim fazer um estrago na vida do portador dessa ansiedade. 
 Quando a ansiedade começa a ultrapassar o estado de proteção, atrapalhando as atividades da rotina é que precisa ser avaliado pois muitas vezes o indivíduo pode estar sendo ameaçado por algo real ou não. 
As sensações corporais começam a aparecer fazendo com que esse indivíduo sinta sensações reais no corpo físico, onde as pupilas começam a dilatar, aumentando seu poder de visão e reduzindo também sua capacidade de percepção de coisas pequenas que podem acontecer ao seu redor. Sua distribuição sanguínea começa a percorrer com mais frequência no coração e cérebro, ficando com as mãos e pés frios. Muitas vezes as pessoas podem se sentirem sem ar, dor no peito em consequência da maior circulação do sangue no coração o que leva a respirar mais rápido. Muitos indivíduos perdem a noção de realidade, transpiram bastante e levando até uma tremedeira.
Pessoas bastantes ansiosas, e que relatam ter com frequência esses sintomas tem dificuldade em se concentrar, realizar atividades específicas devido ao descontrole de suas funções emocionais, gerando assim um desconforto, uma insegurança no que diz ao respeito de sua própria identidade.
	O medo frequente, a preocupação exacerbada, a sensação de que sempre algo ruim está para acontecer, sem explicação alguma, dificuldades para concentração, distorção de realidade, em casos mais graves os pacientes não conseguem distinguir o que é real e o que é apenas psicológico, são uns dos relatos dos sintomas que vem a decorrer durantes o evento da ansiedade, incluindo, insônia e fácil irritação. Fisicamente as principais manifestações são a dor de barriga, dor aguda no peito, mão e pé gelados ou suadas, enjoos e até diarreias e vômitos.
	Durante uma crise de ansiedade acontece a junção de vários desses sintomas repentinamente tremores, suor, medo de perder o controle e enlouquecer, até o medo da própria morte são sintomas prevalecentes durante uma crise de ansiedade. Aparentemente sem motivo algum os súbitos de ansiedades podem se manifestar a medos de episódios próximos,constrangimentos, ou mesmos sem algum acontecimento especifico momentâneo. 
	O cérebro de alguma forma entende que em um determinado ambiente pode existir alguma ameaça, seja ela real ou apenas que pode vim a acontecer, dessa forma essa ameaça atinge as amidalas que enviam estímulos para os suprarrenais, que por sua vez liberam a adrenalina e o cortisol, isso é determinado como resposta a resposta de luta ou fuga. Esses dois hormônios serão responsáveis pela ação que irá ser determinada de atacar a ameaça evidenciada ou simplesmente fugir, liberando reações para atacar ou fugir.
Segundo Hetem e Graeff (2004, p. 48):
É normal a ansiedade se manifestar em circunstâncias que propiciam perigo oriundo de uma situação ameaçadora em específico, parte da reação de “luta e fuga” para sobrevivência, ou por alterações no meio ambiente, atreladas ao processo de desenvolvimento econômico, social e cultural. (HETEM, GRAEFF, 2004, p. 48).
	O cortisol e adrenalina age em diversas área do corpo humano, cuidado de várias ações a serem determinadas pelo indivíduo, com relação a ansiedade e alta ameaça exposta esses dois hormônios conduzem-se pelo corpo da pessoa e no cérebro faz com que fique atento as sensações físicas e aos perigos que podem ocorrer. No pulmão irá acontecer a elevação do ritmo respiratório levando a um sintoma de sufocamento, formigamento e impressões de desmaio. 
	Na situação de resposta de luta ou fuga da ansiedade, a adrenalina nos músculos libera uma quantidade maior de sangue para que eles estejam preparados para a decisão que for tomada, tanto de luta ou de fuga, e consequentemente é sentido uma tensão muscular e frieza na pele, pois o sangue está mais concentrado no músculo. Aumento da temperatura corporal faz com que ocorra a sudorese, a produção da saliva diminui devido a paralisação de todo sistema digestório. No coração a palpitação é bastante evidenciada e o aumento da pressão arterial.
	Intestino e estômago diminuem suas funcionalidades, não liberando o ácido que eles produzem e gerando assim um desregulamento e os sintomas, de constipação, vômitos, diarreias e a dor no estômago. 
	A resposta de luta ou fuga é um determinante a crise de ansiedade, o corpo precisa reagir as ameaças para que ele decida se vai lutar ou fugir, quando resposta acontece é sempre limitada por um curto período de tempo, o que não deve ocorrer é que essa luta ou fuga aconteça várias vezes ou que ela aconteça sem um motivo aparente, pois na medida que vai ocorrendo as crises de ansiedade com muita frequência sucede-se um acontecimento de desgaste do corpo e perdendo suas funcionalidades.
4.2 CAUSAS DA ANSIEDADE E DOENÇAS CONSEQUENTES
Unimed (2019) De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo inteiro e o quinto em casos de depressão. Conforme o levantamento da OMS, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. 
Mesmo sendo duas coisas diferentes, até o momento do diagnóstico depressão e ansiedade ela andam juntas, os sintomas são até parecidos, mas isso não quer dizer que uma pessoa ansiosa vá se tornar depressiva.
Nahas (2000) descreve três grandes e rápidas mudanças sócio demográficas que têm redefinido o perfil das sociedades humanas nos últimos cinquenta anos: 
1. Inversão na proporção da população rural/urbana; 
2. Envelhecimento populacional decorrente do aumento da expectativa de vida e diminuição da mortalidade infantil; 
3. Mudanças nas principais doenças causadoras de morte: das doenças infectocontagiosas passou-se a predominar morte por causa de doenças crônico degenerativas (como câncer e diabetes, por exemplo). 
A junção desses fatores com a automatização de máquinas, as formas de trabalhos cada vez mais sem esforços físicos, o aumento de alimentos industrializados, rápidos e com conservantes, tem contribuído para que mude a forma de vida das pessoas.
Atualmente as pessoas estão cada vez mais ansiosas com o passar dos anos, ela não tem um padrão definido, sendo que existem diversos fatores para sua causa, tanto interno, problemas no trabalho, o avanço da tecnologia que faz com que as pessoas cada vez mais se acelerem para acompanhar ritmo, a impaciência tudo isso faz com que o indivíduo fique propenso a ansiedade.
Nervosismo, preocupação, o medo intenso e a aceleração são sintomas da ansiedade. Profissionais da área afirmam que todos têm um tipo de ansiedade, mas o que deve ser levado em consideração é a intensidade dela, expõem também não há idade para ser ansioso, nem gênero, o que acontece é as pessoas por fatores como a tecnologia, a falta de tempo o desejo de se conseguir aquilo que deseja com total pressa são fatores relevantes para esse distúrbio.
 Pais que possuem algum tipo e ansiedade tentem a ter crianças com esse perfil também, não existe gênero mais ou menos ansioso, a verdade é que homens e mulheres sofrem dessa condição. Quando não a hereditariedade, é na vida adulta que se observa sintomas de ansiedade devido as ocorrências que levam o indivíduo ao estresse contínuo. 
A ansiedade não tem apenas uma condição para sua causa, mas sim vários, todo quadro de saúde mental que envolve a ansiedade é confirmado como multicausais, ou seja, diversos fatores contribuem para causa da ansiedade. Os fatores biológicos podem ser definidos como os que já tem uma predisposição a ansiedade, na genética da pessoa já é observada uma sensibilidade maior a essa condição, e caso passe por ameaças e situações podem vim a desenvolver um grau maior da ansiedade, e também em casos que o indivíduo possui em sua estrutura se observa uma alteração nos hormônios constituintes a essa estrutura. 
Os fatores históricos ou de hereditariedade, são as heranças que é herdado da família, os modelos da estrutura familiar, a forma como o indivíduo é criado, as dificuldades as adaptações sociais no crescimento da criança, todo o histórico de vida da criança e traumas vividos, mesmo que sejam do passado podem contribuir para um quadro de ansiedade no futuro.
 O ambiente em que o usuário pode estar inserido também pode ser outro fator de grande contribuição para os sintomas ansiosos, local de trabalho e a pressão que é cobrado, o desemprego em alguns casos, mudanças de clima, a falta de alimentação correta, o avanço da tecnologia, as dificuldades financeiras, as redes sociais que impõe bastante a vida fazendo o usuário se comparar aquilo que está vendo, e também os relacionamentos em que estão inseridos. 
	Conhecer os fatores das causas da ansiedade é uma forma que o indivíduo possa se prevenir de um grau maior da ansiedade, se permitir a momentos de relaxamento, incluir em sua rotina a prática de atividades físicas, diminuir os estressores do dia a dia, se relacionar melhor com as pessoas, diálogo saudável e a alimentação são opções para que ele possa melhorar a qualidade de vida e também como prevenção a ansiedade elevada e doenças que acompanham.
	Godoy (2002) em seu artigo acadêmico explorou que já a quase uma década atrás fatores do dia a dia de uma pessoa como o trabalho e mudanças de atividades profissionais, já acarretavam estresses e ansiedade nas pessoas, e com o avanço da tecnologia tende a piorar.
Com as mudanças e facilidades decorrentes do progresso, observou-se uma significativa modificação no comportamento do ser humano. O aumento da carga horária de trabalho, a mudança de atividades profissionais, exigindo que se fique sentado praticamente todo o dia, a obesidade, o estresse e o sedentarismo foram levando a uma mudança de hábitos que, consequentemente, se refletiram sobre a saúde do Homem. (GODOY, Rossane Frizzo. 2002)
Não sendo tratada a ansiedade pode passar do limite de norma acarretando diversos problemas de saúde para corpo físico e mental, desde os mais simples como: tensão, dores de cabeça, dores musculares, irritabilidade, falta de concentração, insônia entre outros, até problemas mais sérios tal qual gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão.O psiquiatra Leonard Verea explica como se desencadeia essas doenças no corpo, segundo ele “ a mente cria válvulas artificiais para dar vazão a essa energia negativa. A partir daí a pessoa começa a usar o próprio organismo como válvula de descarga”. E dessa forma o corpo está sujeito a várias outras morbidades a ser acometidas.
Embora não seja letal uma crise de pânico da ansiedade não necessariamente vá levar o indivíduo a morte naquele momento. O que acontece é que com o passar de meses, e anos o cérebro vai entendendo que as crises são umas ameaças reais e com isso pode vai acarretando doenças caso não seja tratado da forma devida. Ou seja, os pânicos e crises da condição não é grave e fatal, mas se tornando crônica essa uma condição vai emergir problemas relevantes de saúde.
O Cortisol é o hormônio relacionado e responsável pelo estresse e processos inflamatórios do corpo, com a grande incidência de resposta de luta ou fuga a ameaça, isto é, a ansiedade crônica, o cortisol elevará tônus de adrenalina no corpo amentando a pressão arterial, os riscos de doenças do coração, leva ao envelhecimento precoce, diminuição do sistema imune, acumulo de gordura e consequentemente a diabetes e colesterol.
No intestino a ansiedade pode trazer um quadro crônico como a síndrome do intestino irritado, o indivíduo sente sintomas de dores, diarreias, gases, constipações que ocorrem de forma desregulada, acontecessem imprevisivelmente, mas que não provocam feridas e ou lesões no intestino. E a dispepsia funcional que é popularmente dito como gastrite nervosa, que fisicamente ela não aparenta no órgão lesões, mas que possuem sintomas desconfortáveis.
No sistema respiratório a ansiedade pode evoluir casos de asma que é a inflamação nos brônquios onde é o caminho que o ar passa para chegar nos pulmões. E Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) que é quando os pulmões perdem a elasticidade e não conseguem inflamar e fechar, dificultando a respiração. As pessoas que possuem esses tipos de problemas geralmente têm níveis de ansiedade maior fazendo com que haja o crescimento do sofrimento respiratório.
Um fator bastante preocupante e que é necessária a atenção é a ansiedade, quando ela é crônica e sem tratamento, está relacionado a doenças do coração, pois podem a vim implicar crises algumas vezes irreversíveis como o infarto, e adoecer as coronárias, ocorrendo um entupimento ou espasmos. Quando se é tratada a ansiedade consequentemente é alterado positivamente as doenças que a pessoa possui, por exemplo, no tratamento da ansiedade pode ser melhorado o grau de gastrite nervosa, a asma ou problemas no coração.
4.3 EXERCICIO FÍSICO E ANSIEDADE
Ter uma qualidade de vida atualmente se tornou um dos assuntos mais em alta embasado na prática de atividades físicas é o que se tem mais em evidencia, e com isso pode-se unir vários fatores que cercam um indivíduo para chegar em uma ótima qualidade de vida que seria o hábito regular de práticas atividades físicas, uma alimentação balanceada e diminuir os estressores do cotidiano. Uma pessoa que possui um estilo de vida mais ativo muda completamente toda a sua determinação e sentido na vida, pois é um ser mais leve, alegre, com saúde e mais preparado a enfrentar situações estressantes da sua rotina seja no trabalho, problemas familiares ou até em algum tipo de relacionamento.
Para Ghorayeb e Barros (1999), qualidade de vida significa apresentar boas condições de aptidão física para realizar esforços do dia-a-dia, implicando na capacidade de realizar atos motores diversificados envolvidos nas tarefas do cotidiano, mantendo a homeostase do organismo sem maiores alterações durante os esforços.
A prática regular mantém a massa óssea, controla a glicemia, a pressão arterial e garante o aumento da massa muscular, fazendo com que, quem inicia cedo esse hábito tenha um envelhecimento tardio e salubre.
Allsen et al. (2001) destacam outros benefícios proporcionados por um programa de atividade física, dentre eles estão: 
Aumento da resistência aeróbia no desempenho de tarefas específicas; Melhora da capacidade funcional do sistema circulatório e respiratório; Melhora da força e flexibilidade dos músculos e articulações; Reduz os riscos de lesões na região lombar; Desenvolve a força do sistema esquelético; Controla o peso e reduz a gordura corporal; Exerce ação positiva sobre os órgãos internos; Retarda o processo fisiológico de envelhecimento; Desenvolve as capacidades físicas; Diminui o gasto energético e consequentemente a fadiga para tarefas específicas; Alivia o estresse e a tensão; Estimula a atividade mental e; Reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis.
	São praticamente inumeráveis esses benefícios na vida e quem se habilita a essa prática, e é um meio de saúde mais barata e sem a necessidade de medicamento e que sem sombra de dúvidas está ao alcance de todos.
	Também é de grande importância que além da imensa lista de vantagens citadas acima, vale a pena ressaltar que ela pode trazer diminuição de custos na atenção à saúde, devido agir na prevenção de algumas doenças e consequentemente a redução de remédios a serem distribuídos, menos idosos doentes é igual a diminuição de gastos públicos no futuro.
	 É bastante citato a importância do exercício físico para o corpo, para a saúde mental ele também age de forma positiva, a mente faz relação em total harmonia com o corpo, a saúde do corpo estando em um bom estado isso resultará em uma mente também saudável assim como uma mente saudável poderá resultar em um corpo saudável pelas questões de boas decisões e escolhas. Mas existem fatores que podem atrapalhar essa harmonia por isso o papel da educação física e de um profissional extremamente qualificado é poder propiciar para que tudo funcione com normalidade, claro que com o comprometimento do usuário, a prática de atividades físicas nesse modo age com as boas performances nos sistemas do corpo, adicionando mais endorfina, que são os hormônios responsáveis pelo bem-estar, assim permitindo que a mente e o corpo caminhem perfeitamente juntos.
	Pessoas satisfatoriamente ativas são pessoas que dificilmente podem vir a ter algum tipo de distúrbio, desenvolver crises sérias de ansiedades, ou uma desordem mental a mais do que uma pessoa inativa.
Atualmente vem crescendo bastante a busca por estudos na área da psicobiologia, que é o estudo do comportamento humano, na atividade física e exercício físico. Esse aumento é relacionando ao número de sedentarismo crescentes no Brasil e no mundo que por sua vez há um desdobramento de doenças que acompanham essa condição interferindo nocivamente na qualidade do sono, humor e domínio. O sedentarismo causa mudanças significativas na vida da pessoa quando física quanto psicologicamente.
Seria ideal que desde a fase de desenvolvimento do corpo todas as pessoas tivessem a conscientização da importância da movimentação corporal, e inserir cada vez mais ativamente em sua rotina o hábito de praticar exercícios físicos. Mas esse cenário ainda não é observado. Todas as pessoas direta ou indiretamente possuem formas de organizar e possuírem esse hábito, cabe a cada um se conscientizar, mas isso é um fato que pode vim da hereditariedade pois uma família não saudável pode contribuir para que uma criança também não seja. 
Seria de grande importância e um marco de um avanço na saúde pública se fossem aderidos programas de exercícios físicos com acompanhamentos, de profissionais para que seja visto de perto aquele público que não possuem condições e informações necessárias para mudança de qualidade de vida, assim sendo diminuído alguns dados que são bastantes alarmantes na questão do sedentarismo, ansiedade e as doenças advindas da mesma.
Mello e Antunes (2013) dão uma breve explicação da forma com que o sedentarismo age na cognição da pessoa e qual o seu público algo.
Entre as principais alterações psicobiológicas observadas com o sedentarismo, estudos que envolvem a cognição humana têm ganhado certa notoriedade, e, dada a sua importância, os gruposestudados não se resumem a idoso (notadamente o grupo etário que mais padece com alterações cognitivas em função do envelhecimento), mas também jovens, adultos, crianças e atletas. Em contexto ampliado a cognição ou função cognitiva pode ser compreendida como as fases do processamento de informações, como percepção, aprendizagem, memória, atenção, vigilância, raciocínio e solução de problemas.
	Pensando dessa forma é possível perceber que as pessoas que são fisicamente ativas podem ter uma menor chance de ser acometida pela ansiedade ou outros fatores mentais que as sedentárias, sugerindo-se que essas pessoas possam entrar em algum tipo de programas de exercício físico para que usufrua dos benefícios na cognição possuindo assim um processamento mais rápido e eficiente.
	Tendo em vista o papel do profissional de educação física e das atividades físicas na atuação de prevenção e controle de distúrbios causados pela ansiedade mais severa, permite ser criadas políticas públicas para o cidadão no sentido de olhar para o exercício como via não medicamentosa para cuidar da saúde da população, já que é uma forma mais barata, de fácil aplicabilidade sendo um avanço enorme na saúde do país. 
	Lane e Lovejoy (2001) estudaram os efeitos do exercício sobre as mudanças de humor e concluíram que o exercício está associado com as melhoras de humor das pessoas que tinham sintomas depressivos antes de iniciarem os exercícios. O exercício pode ter grande relação coma resposta de estresse, com o treinamento bem orientado serve como uma adaptação capacitando o organismo a suportar melhor ao estresse e ansiedade.
	Kozasa, Martin e Vaisberg (2010) concluem que o exercício promove a ativação dos sistemas endócrino, nervoso e da resposta imunoinflamatória, de maneira análoga a outras estressoras, sendo considerado um estímulo que desencadeia a resposta do estresse. Esses autores ainda citam a meditação como um grande aliado na manutenção da saúde quando relacionado aos altos níveis de estresse e ansiedade, e também para as pessoas que não apresentam esses níveis tão elevados. Nas palavras de Kozasa, Martin e Vaisberg (2010).
Meditar é um ato simples que pode ser realizado com o objetivo de manter ou melhoras a saúde ou, ainda, como coadjuvante do tratamento de distúrbios de saúde física ou mental. No caso das pessoas saudáveis, é um excelente instrumento para melhorar a disposição para as atividades, melhorar resultados em uma avaliação ou competição, aliviar sintomas de estresse do dia a dia, ajudar a acalmar a mente e clarear as ideias.
	Achour Jr. (1998) reforça que a estrutura de programas de flexibilidade, para a promoção da saúde e bem-estar, deve implementar exercícios de alongamento, a fim de evitar e/ou eliminar encurtamentos musculares e lesões ocasionadas por esforços exigidos no trabalho ou para aliviar tensões musculares.
	Os programas de exercícios físicos direcionados a promoção da saúde devem utilizar, segundo Cossenza (1996), exercícios que estimulem, predominantemente, o sistema cardiorrespiratório. O sistema respiratório apresentará maior facilidade para transportar e aproveitar o oxigênio, com um custo energético menor, aumentando o débito cardíaco, fortalecendo o miocárdio e regulando a pressão arterial (Lima, 1998).
	Com a devida orientação médica em quadros mais graves, a estimulação do sistema cardiorrespiratório, que são os treinamentos de cardio, popularmente dito, se deve ao fato de há o aumento do ritmo cardíaco e também do metabolismo e na ansiedade irá agir devido ao grande nível de esforço, utilizando a energia, em um período de curto prazo, estimulando sistemas nervoso, muscular e cardiovascular, fazendo assim que seu retorno ao estado inicial seja de grande satisfação ao usuário.
	Outras vantagens propiciadas pelo exercício físico regular, citadas por Ramos (1997) são: 
Melhora na estabilidade articular; Aumento da massa óssea; Aumento do colesterol HDL; Diminuição da frequência cardíaca de repouso; Diminuição do risco de arteriosclerose, varizes, acidente vascular cerebral, lombalgia; Aumento da flexibilidade, força, resistência aeróbia e anaeróbia; Facilitação da correção de vícios posturais; Facilitação da mecânica respiratória; Diminuição do estresse psicológico.
	O cérebro durante a atividade física trabalha intensamente, fazendo com que as células chegam em altos níveis de funcionamentos, fazendo com que a pessoa fique mais alerta. As sensações de prazer logo após as atividades físicas ocorrem por um neurotransmissor (serotonina) que é liberada e assim se fazendo responsável em auxiliar o estado de humor, passando a sensação de tristeza, depressão e ansiedade. Alguns hormônios responsáveis pelo bem-estar e relaxamento do corpo são liberados durante a prática da atividade aliviando também os sintomas da ansiedade e estresse como a testosterona, cortisol e adrenalina.
	Não tem algo que exclua ou que contraindique a prática de atividades físicas no tratamento da ansiedade ou outros distúrbios, pois os efeitos colaterais do exercício físico é a saúde, perda de peso e bem-estar, devidamente orientados. O poder que o exercício tem para o cérebro é de grande relevância fazendo com que cada vez mais profissionais da área busquem por esse tipo de estudo. A capacidade que a atividade traz para o cérebro agindo, depois de um período de adaptação, no córtex pré-frontal fazendo com que os milhares de micros vasos sanguíneos se multipliquem, dessa forma haverá uma melhor irrigação no sangue nesse local, principalmente o exercício aeróbico, essa irrigação e multiplicação dos micros vasos no córtex frontal aumenta a circulação do sangue acontecendo uma melhor reação no local da tomada de decisões e planejamento do indivíduo.
	No hipocampo onde fica localizado ações relacionadas a memória, é também a atividade física pode agir fazendo com que aumente os números desses neurônios, para que ocorra uma boa combinação do bem-estar e memória.
	Com relação aos efeitos das atividades físicas no sistema nervoso Elbas e Simão (1997) referem ainda:
Aumento da habilidade do sistema nervoso mandar e receber mensagens; Aumento da resistência psicofísica, aumentando a performance em atividades físicas e trabalhos mentais; Melhoria da sensação de bem-estar; Redução da fadiga e ansiedade; Aumento da autoestima.
	Segundo a ACMS (1986) para se conseguir os benefícios de saúde propiciados pelo exercício, a pessoa precisa somente participar de uma atividade física leve a moderada. A caminhada tem demonstrado imensos benefícios para a saúde, podendo ser praticada em qualquer idade, sendo ideal para pessoas idosas. Sendo aeróbica, mas de leve intensidade, pode ser realizada por qualquer idade independente do seu condicionamento físico. 
Cossenza e Carvalho (1997) ressaltam que a finalidade dos exercícios com força ou resistência muscular, em pessoas idosas, objetiva evitar quedas, evitar fraturas, contribuindo para uma melhora postural e aumento da força para a realização das atividades de vida diária. 
Com a idade o corpo vai ficando mais frágil o que acontece é que com esse tipo de atividade aos poucos pode ir se reestabelecendo a força muscular, fazendo com que tenham menos estresses por poderem voltar a realizar suas atividades diárias sem a total dependência, o que muitas vezes geram irritabilidades nessa faixa etária.
Os benefícios no desempenho cognitivo e na diminuição dos sintomas depressivos podem ser desenvolvidos nos três níveis de intervenção sendo: (a) proteger a saúde e evitar o aparecimento de doenças; (b) identificar precocemente a patologia quando ainda é assintomática e tratá-la e; (c) evitar a progressão da doença já instalada. (Coelho e Virtuoso Júnior, 2014)
Esses três níveis de intervenção aplicados ao exercício físico agindo na: prevenção para que não apareçam sintomas e que não sejam desenvolvidas doenças, físicas e ou mentais. Identificar antecipadamente alguma patologia caso haja uma possibilidade de possuir seja por fatores de hereditariedade, ou fatores externos analisados e trata-laquando ainda se aparecem sintomas. E por último diagnosticar a patologia, o grau de intensidade que ela se encontra, como ela está reagindo no organismo e assim evitar que ela possa progredir, na tentativa de fazer que ela não evolua ou, se possível, retorne seu estado anterior, fazendo com que ela regrida, isso dependendo do tipo e grau da patologia, pois existem doenças que são irreversíveis, mas que as práticas de atividades físicas podem amenizar. 
Pensando nesse sentido também na literatura sobre ansiedade e os benefícios da atividade física, alguns autores afirmam que desde atividades mais simples de intensidade de leve a moderada pode sim afetar no retardamento decadência das funcionalidades do corpo, esse tratamento não medicamentoso e de custo relativamente baixo, auxilia na manutenção da saúde mental e evitando transtorno futuros. 
O exercício aeróbico como por exemplo é um tipo de atividade que pode ser realizada de forma leve, moderada e até bastante intensa, onde é executada no limite máximo que o indivíduo conseguir. Nesse caso na intensidade moderada praticando com duração de 30 minutos ela propicia um alívio nas dores musculares, na tensão por causa do aumento da endorfina agindo no sistema nervoso. 
De Carvalho et al. (1996) indicaram que um programa regular de exercício físico deve possuir pelo menos três componentes: aeróbio, sobrecarga muscular e flexibilidade, variando a ênfase em cada um de acordo com a condição clínica e os objetivos de cada indivíduo. 
Exercícios de sobrecarga muscular são exercícios com uma intensidade forte tendenciosas a contribuir para diminuição de sintomas de tristeza e depressão, seja qual for a faixa etária, e quanto mais for a carga muscular se obtém um maior seguimento no resultado do que com uma carga menor. Claro que com orientação e progressão das cargas. 
O treino de flexibilidade colabora para o aumento e auxilio nas capacidades funcionais, com maior amplitude articular da movimentação, associando a redução da ansiedade e seus sintomas nas pessoas acometidas por alguma enfermidade e crescendo o relaxamento em indivíduos saudáveis 
No entanto para se obter resultados na diminuição dos níveis de estresse e ansiedade é mais indicado atividades aeróbicas pelo menos incialmente, como: natação, dança, corrida, caminhada em seguida a esses tipos de exercícios causam logo após a prática um estado de relaxamento para o corpo.
Antunes et al. (2005) escolheram quarenta e seis voluntários com média de idade de 67 anos e com características sedentárias e os dividiram de forma aleatória em dois grupos, para a realização de um estudo. 
O primeiro grupo, denominado de controle, não foi submetido à atividade física, mas foi monitorado durante toda a pesquisa. O segundo grupo, denominado de experimental, foi submetido à atividade física aeróbia pelo menos três vezes por semana durante seis meses. Estes indivíduos foram inicialmente submetidos a exercício aeróbio por vinte minutos, com posterior utilização de ciclo ergômetro de 9,5 HR (voltas por minuto). (Antunes et al. 2005)
Os estudos continuaram e foram feitas observações na separação dos grupos: 
Os níveis de depressão e ansiedade foram avaliados por meio de questionário aplicado no início e final da pesquisa. Os indivíduos foram avaliados quanto à depressão pelo método de escala de depressão geriátrica. A ansiedade foi avaliada pelo método de Spielberger State trait Anxiety (ANTUNES et al., 2005), que apresenta quatro níveis de escala para ansiedade (0-30: baixo, 31-49: médio, 50: alto). Neste estudo, os indivíduos apresentaram nível médio de ansiedade. Os níveis de depressão, ansiedade-traço e ansiedade estado não apresentaram diferenças estatísticas entre os resultados obtidos antes e depois da pesquisa para o grupo controle. No entanto, observaram-se diminuições significativas nestes níveis para o grupo experimental, indicando que a prática de atividade física pode ser usada como uma terapia não-farmacológica no combate a depressão e ansiedade em indivíduos idosos.
Neste mesmo sentido é perceptível que ao avaliar os grupos de pessoas antes e após o estudo o autor percebeu que a atividade aeróbica trouxe o resultado mais satisfatório para o grupo experimental, dando o devido embasamento de que a prática de atividades físicas são necessárias e apresentam resultados na baixa de níveis da ansiedade e estresse. 
A inatividade física gera um montante de problemas físicos na vida do ser humano, e caso isso não seja reconhecido, e tomado alguma decisão, pode ser que uma hora ou outra o corpo comece a se pronunciar e muitas vezes de uma forma que na maioria das vezes não agrade o usuário.
Reconhecidamente, existe um conjunto de evidências que começa a demonstrar, sem sombra de dúvidas, que a inatividade física e a condição de sedentarismo representam uma séria ameaça ao organismo, provocando deterioração das funções corporais (POLLOCK; WILMORE, 1993, p. 45).
	
	Em uma análise de comparação entre pessoas que praticam exercícios ou não, foi observado no experimento de McCann e Holmes (1984), o programa de exercícios foi realizado com mulheres. 
McCann e Holmes (1984), compararam 43 mulheres depressivas subdivididas em três grupos: Io - com programa de exercícios aeróbios; 2o - com sessões de relaxamento e 3o - um grupo sem tratamento. Encontrou um decréscimo nos níveis de depressão só no grupo que praticava exercícios aeróbios.
	Além da diminuição dos sintomas de depressão podia-se perceber que esse público tinha uma melhora no seu humor e empatia, uma predisposição melhor ao se posicionar em situações estressantes de sua rotina. Um exercício realizado de forma moderada pode levar uma pessoa a melhorar sua capacidade de conduzir de forma menos estressante a uma situação de tensão. 
	O indivíduo deve realizar com frequência esse hábito para obter resultados significantes, dessa forma seria ideal que ele praticasse no mínimo uma quantidade de 150 minutos de atividades físicas para poder chegar ao esperado. Respeitando sua capacidade, ir se inserindo aos poucos e intensidade de leve a moderada.
	Quanto menor for a sua resistência em acostumar-se a esse hábito maior será as chances não apresentar nenhum tipo de transtorno psicológico, melhorando o humor, fadiga, a ansiedade e tensão.
	Embora as atividades físicas tragam todos esses resultados, é relevante ressaltar que ela não deve ser a única e tomada a decisão por conta própria, pois é necessário buscar um profissional para que seja feita uma avaliação de cada caso específico, em níveis mais agudos como a ansiedade crônica e também a depressão.
	Visto que a atividade física pode ser um meio de desestresse para liberar descargas negativas da pressão, das tensões, as emoções e frustações da forma como muitos vivem hoje.
	Lobstein, Mosbacher e Ismail (1983) demonstra que a depressão foi a variável psicológica mais importante para distinguir grupos de pessoas de meia idade sedentárias de grupos de pessoas que praticavam atividade física.
	Se comparado grupos de pessoas que não se exercitam das que se exercitam com frequência, irá ser observado que o grupo que se exercita apresenta uma melhor forma de lidar ao se deparar com problemas diários.
Francis e Carter (1982), também comparando grupos | de homens sedentários com grupos de homens que se exercitavam com regularidade, referem que os níveis de ansiedade, hostilidade e depressão do grupo que se exercitava eram muito mais baixos do que os níveis nos sedentários.
		A atividade física pode ser vista com mais uma forma de auxiliar problemas mentais, sendo elas julgadas simples ou não. No processo terapêutico de pessoas que desencadearam níveis graves de distúrbios, de crises e ansiedade e também até a depressão. O profissional de educação física agirá, no seu papel de representar a promoção da qualidade de vida, na prevenção e controle de sintomas e reações que a ansiedade traz ao corpo. Deve propiciar momentos de interação com o aluno para analisar as diversidades que cerca aquele aluno. Apesar de ter o profissionalcerto para o papel de psicólogo, que é o realizador das análises das diversidades que cercam seu paciente, observar como é o comportamento daquele indivíduo, o profissional de educação física, não invadindo outras profissões, acaba por ser um porto seguro daquele aluno naquele exato momento. Nesse sentido o profissional deverá agir com ética a tudo o que lhe for confiado até momento em que aquilo não prejudique o aluno. A confiabilidade que o aluno deposita no seu professor é de grande importância criando assim uma fácil vivência entre aluno-mentor, sendo que pode se desenvolver essa mesma vivência em outros ambientes sociais.
	Oliveira et al (2011) discorre sobre os papeis do profissional de educação física, sendo como:
Promovedor inúmeros benefícios como: redução do risco de desenvolver doenças cardíacas coronárias e o risco do indivíduo morrer da mesma; redução da incidência de infarto; diminuição do colesterol; diminuição dos problemas de pressão arterial; redução da hipertensão e do risco de desenvolver diabetes, além de promover o bem estar psicológico, evitando os sentimentos de estresse do cotidiano e elevando a autoestima (OLIVEIRA et al, 2011, p. 1).
	
	O Conselho Federal de Educação Física, registra ainda sobre a necessidade do profissional de educação física como mediador da educação e saúde.
 É especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, tendo como propósito prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo (CONFEF, Art. 1º, 2002).
	No intuito de prevalecer e dar a devida relevância para atividades físicas na promoção de saúde física e mental, fica acordado que é necessário o acompanhamento do profissional qualificado, dessa forma é ele quem irá saber desenvolver um tipo, ritmo, frequência e intensidade correta as atividades a serem inseridas na rotina. Nem todas as pessoas terão essa visão e a condição para que isso seja feito, pensando nesse lado que seria sugerido a implantação na Atenção primária desses profissionais juntamente a outros que possam estar contribuindo na avaliação, prescrição e monitoramento da evolução de cada paciente, como já foi mencionado isso atribuiria de forma positiva na vida do paciente e também na quantidade de gastos que poderiam ser reduzidos com outros elementos de controle da doença.
	A atividade física e ou exercício físico é uma forma não medicamentosa que contribui significantemente na vida do usuário, principalmente atuando na prevenção de doenças físicas e psicológicas. Desde que realizada na frequência correta, com roupas adequadas, ambientes adequados e relaxantes.
	A atividades desempenhadas pelo profissional de educação física estabelecem e proporcionam melhorias, psicológicas, sociais e físicas para as pessoas que se propõe a ter uma qualidade de vida, saúde e bem-estar. Assim o ideal é que esse profissional se relacionasse e tivesse um breve conhecimento em outras áreas, para que a eficácia de suas ações fosse de maior aproveitamento possível.
 Em suma, lidar com a subjetividade humana não é uma tarefa fácil, pois cada ser humano é portador de um desejo, que o leva a relacionar-se com o meio de forma diferenciada e exclusiva e diante disso, ao pensar sobre os cuidados nos setores de atendimento a saúde mental, que deve se adequar a cada especificidade é de fundamental relevância considerar que “se cada sujeito é diferente do outro, cada caso é diferente do outro, cada tratamento é diferente do outro” (BARRETO, S/D, p. 17).
	Nesse sentido deve ser cautelosa a forma de se prescrever, aplicar programas de treinamento, pois jamais deve se avaliar em conjunto as necessidades, mas sim individualmente, para ser que tenha resultados positivos e reais.
	
	
	
	
	
	
METODOLOGIA DA PESQUISA 
Este trabalho resulta na revisão bibliográfica de textos e artigos relacionados ao tema proposto. Foi feito o levantamento desses textos, e dividido em três partes.
	Primeira parte onde foi feita a busca em sites, artigos acadêmicos e livros sobre o conceito de ansiedade. Segundo, logo após nos mesmos mecanismos de busca e estudos a pesquisa foi realizada no sentido dos efeitos da ansiedade no corpo, as doenças que ela pode acarretar e quais seriam as causas da ansiedade na população do país atualmente.
E na terceira e última parte, foram destrinchados o papel e os benefícios de um programa de treinamento para o combate e controle da ansiedade e os seus sintomas. 
A pesquisa do tema retratado se deu em sites do google, incluindo scielo, revista cientifica, edfesports, e também vários artigos científicos, e trabalhos e pesquisas realizados por alunos de universidades renomeadas, em específico no total foram encontradas 35 referências que deram uma base para a construção deste tema, sendo utilizadas todas elas na elaboração, contando também leitura na literatura de livros como Exercícios na saúde e na doença de Pollock que estuda a relação de saúde e exercícios físico e artigos acadêmicos respaldados de estudos da ansiedade e seus efeitos. Foi utilizada a fonte Arial – tamanho 12 – na cor preta e nas citações no tamanho 10. Os critérios de inclusão e exclusão além das palavras chaves foram os estudos e textos que tinham uma boa referência para ser utilizada, dessa forma, textos pesquisados em sites como a Wikipédia foram excluídos por não serem informações totalmente seguras. Incluindo também entrevistas com profissionais da área e em sites confiáveis como foi a entrevista realizada pela Unimed. Enfim pesquisa como efeitos da ansiedade no corpo, efeitos na ansiedade na mente, relação entre ansiedade e exercício físico, como o exercício físico pode combater a ansiedade foram palavras chaves para a pesquisa de referências para a elaboração deste tema.
Finalizando, a discursão se deu nos efeitos da ansiedade na mente e físico do usuário, efeitos esses desde os mais simples até os casos mais críticos e o resultado se deu em comprovar que a atividade física age de forma positiva ao público que procura ajuda.
CONCLUSÃO
Diante o tema estudado, foi destrinchado de acordo citações de autores conhecidos na área que é de suma importância cuidar da saúde e bem-estar para se ter uma qualidade de vida, diferentes efeitos negativos na vida de um indivíduo que não se preocupa e não solicita ajuda, como os efeitos negativos que a ansiedade em um grau de bastante intensidade pode causar no corpo físico como os sintomas mais leves até doenças mais sérias. 
O ideal é que essas pessoas conheçam sobre o tema e busquem ajuda necessária ao sentirem algum sintoma da ansiedade, e aos que não sentem nada utilizar do programa de exercícios como um meio de prevenção.
A prática de atividades físicas é o grande divisor de águas nesse sentido pois ela tua em diversas partes o corpo humano, e sendo bem orientada não há contraindicações, como os citados acima o sistema nervoso, cardiovascular e muscula que trabalhando em conjunto e com uma boa performance irá fazer com que o corpo tenha ótimos resultados. Seria de grande importância também e um avanço na saúde do paísque fosse implantado esse tipo de conscientização, e o programa de atividades para o público mais humilde, sendo feito um acompanhamento pela rede pública de saúde com esses indivíduos, isso implicaria em dados futuros de pessoas mais saudáveis e em consequência disso menos doentes físicos menos propensos a terem algum tipo de distúrbio.
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