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Hipertensão e Pressão Arterial
· Hipertensão é uma doença crônica e debilitante que acomete indivíduos na faixa reprodutiva mas também pode acometer crianças.
· Se diagnosticada precocemente, pode ser tratada na rede básica de saúde e ser controlada.
· Nenhum exame faz o diagnóstico, apenas a medida de pressão precisa, aferida três vezes em diferentes momentos. Inicialmente não há sintomas específicos, apenas quando atinge órgãos-alvo, mas a elevação dos valores de pressão de maneira constante pode ser um indício.
..Órgãos alvos?.............................
· Coração: infarto, insuficiência cardíaca.
· Cérebro: AVC.
· Rim: insuficiência renal.
· Vasos sanguíneos.
· Olhos: cegueira.
..Fatores de Risco?...........................
· Imutáveis
· Herança familiar.
· Raça: atinge mais negros.
· Idade: mais comum em idosos.
· Patologias: fármacos e doenças como diabetes mellitus, alergias, doença reumática.
· Mutáveis
· Alimentação: gorduras saturadas, processados, enlatados e excesso de sal aumentam as chances.
· Sedentarismo: o exercício promove vasodilatação; não sedentário é aquele que se exercita 30 min três vezes na semana.
· Obesidade.
· Tabagismo: a nicotina provoca vasoconstrição e aumenta o risco em até 3 vezes.
· Álcool: ingestão sugerida de menos de 0,5mg/dia.
· Além desses, o estresse também pode ser considerado um fator de risco.
· O controle da hipertensão depende da mudança dos fatores mutáveis, que no indivíduo não hipertenso é uma prevenção e, no indivíduo doente, é considerado um tratamento não medicamentoso.
..Pressão Arterial:..........................
· Relação entre a força do sangue e a superfície das artérias, causada pelo choque nas paredes.
· É diferente da tensão arterial, que é a resistência que a parede realiza, entretanto são numericamente iguais.
· Pressão sistólica (PAS ou P5)
· Maior valor de pressão com que o sangue circula.
· É determinada a partir da sístole cardíaca.
· Quanto maior a força contrátil, maior a pressão sistólica
· Pode ser caracterizado por um valor normal ou alterado.
· Pressão diastólica (PAD ou PD)
· Menor valor de pressão com o que o sangue circula.
· Depende da resistência vascular periférica (RVP) oferecida pelos vasos capilares que, por serem mais finos, oferecem a maior resistência.
· A RVP é o valor mínimo de pressão diastólica, logo, quanto maior a resistência, maior a pressão.
· Não depende da diástole, porém o sangue chega nos capilares no mesmo momento.
· É a mais importante porque garante a circulação, uma vez que é a pressão mínima necessária para entrar sangue em todos os vasos.
· Pressão de pulso (PP)
· Responsável pelo aparecimento das pulsações.
· A batida é a pressão sistólica e a falta da mesma, a diastólica.
· PP =PS-PD 
· Quanto mais próximas, mais difícil de sentir.
· Pressão arterial média (PAM)
· Pressão que o sangue deveria exercer nos vasos para o coração não realizar pulsação. É um valor fictício.
· PAM = PD + 40% PP
S
D
PS
PAM
PD
..Fatores que Influenciam o PA:.............
· PA = DC x RPV
· DC é débito cardíaco.
· O volume de sangue que o coração manda para a circulação em um minuto.
· É diretamente proporcional à pressão sistólica.
· DC = VS + FC
· VS é volume sistólico e FC é frequência cardíaca.
· Número de contrações por minuto
· Efeito rebote acontece quando há um aumento na frequência cardíaca, o que leva a um aumento na PA e no número de ciclos com consequente diminuição do tempo da sístole e diástole.
· Com uma menor diástole, o coração não consegue se encher completamente e então passa a mandar menos sangue, diminuindo a PA.
· Volemia: volume total de sangue.
RVP =
l . η . 8
r4 . π
· l → comprimento do circuito
· η → viscosidade do sangue
· r → raio da secção
· ↑viscosidade : ↑resistência
· Na diabete mellitus, a maior quantidade de açúcar aumenta a viscosidade do sangue.
· ↓viscosidade : ↓resistência
· Na anemia, a falta da parte sólida (hemácias) diminui a viscosidade.
· ↑raio : ↓resistência
· Gera vasodilatação.
· ↓raio : ↑resistência
· Gera vasoconstrição.
· Alteração de viscosidade causada por composto orgânico.
· Alteração de tonicidade causada por compostos iônicos.
· Elasticidade da artérias
· Provoca movimento ondulatório que facilita a passagem de sangue.
· A aterosclerose gera um depósito de gordura que endurece o vaso e dificulta a passagem do sangue.
· A menor elasticidade causa uma maior PA.
· Variações fisiológicas
· Idade
· Idoso tem maior PA que jovens.
· Falta elasticidade nos vasos.
· Sexo
· Homem com maior PA que mulheres.
· Há uma diferença hormonal em que os vasos femininos são mais dilatados devido ao estrogênio.
· Fatores ambientais
· Aumento da altitude leva ao aumento das hemácias, levando ao aumento da viscosidade, logo, gerando maior PA.
· Menor temperatura gera vasoconstrição e consequentemente, maior PA.
· Estresse
· Devido à liberação de adrenalina a FC e a força de contração do coração aumentam.
· Gera vasoconstrição, principalmente nos capilares, o que leva ao aumento da pressão arterial.
..Determinação de pressão arterial:.........
· Aparelhos
· Esfigmomanômetro
1. Manguito: usado de acordo com o indivíduo em função da circunferência do braço.
2. Manômetro
3. Pêra: dotada de válvula para entrada e saída do ar.
· Estetoscópio
4. Campânula
5. Oliva auricular: coloca-se no pavilhão auricular voltadas para a frente, de forma que a audição se dê por via aérea e não óssea.
· Métodos
· Direto
· Insere-se na artéria um cateter ligado ao manômetro. 
· O resultado é a partir dos choques do sangue na parede.
· Indireto
· Pode ser palpatório ou auscultatório.
· Mede a tensão arterial, numericamente igual à pressão.
· Orientações
· O aparelho mais preciso é a coluna de mercúrio.
· O manômetro deve medir zero em repouso, senão indica descalibração do aparelho.
· Não ter barriga cheia.
· Não ter praticado exercício 30 minutos antes.
· Não ter ingerido alimentos, café ou álcool 30 minutos antes.
· Não ter fumado 30 minutos antes.
· Não falar durante o procedimento.
· Não estar usando blusa de manga.
· O manômetro deve estar de frente para o observador.
· Passo à passo
1. Com uma fita métrica, medir o braço do indivíduo do acrômio até o olécrano.
2. Esse valor é dividido por 2 e, em sua localização no braço é medida a circunferência.
3. A partir desse valor, escolher o manguito apropriado.
4. O paciente deve estar deitado, para não haver influência da gravidade. Caso não seja possível, deve ser sentado com o braço na altura do coração.
5. A borda inferior do manguito deve estar 3cm acima da prega de flexão. Deve-se apertar de maneira que seja possível inserir um pouco dos dedos entre a pele e o manguito.
6. Se for a primeira vez, deve-se medir a pressão nos dois braços. Diferenças de 10mmHg na pressão sistólica são normais. Deve-se, após esse processo, sempre medir no braço de maior valor.
· Método palpatório
1. Palpar com os dedos indicador e médio, em ângulo de 45º, a artéria radial.
2. Infla-se o manguito até cessar a pulsação.
3. Abre-se a válvula vagarosamente.
4. Quando houver retorno da pulsação o valor marcado no manômetro é a pressão sistólica.
· É possível sentir somente a pressão sistólica, uma vez que esse método mimetiza o momento em que Pve > Paorta e a válvula semilunar se abre.
· Método auscultatório
5. Após realizar o método palpatório, deve-se palpar a artéria braquial e posicionar a campânula na mesma região, mas fora do manguito.
6. Inflar o manômetro até que mostre 30mmHg a mais do que anteriormente.
7. Abre-se a válvula lentamente, no momento inicial não há nenhum barulho, até que o primeiro ruído é ouvido, marcando a pressão sistólica. Quando o último ruído é ouvido, obtém-se a pressão diastólica.
· O sangue possui regime lamelar, logo, o mesmo em movimento não produz ruído.
· Entretanto, quando ele retorna ao fluxo após sofrer obstrução, entra no regime turbilhonar e passa a emitir ruídos até se estabilizar em lamelar novamente, quando atinge a rede capilar.
· Assim, afere-se o valor da pressão sistólica e diastólica, respectivamente.
· O valor obtido nesse métodopara PS é maior do que o do método palpatório.
Regime Lamelar
Regime Tubilhonar
Capilar Lamelar
· Tabela de classificação
· Concordância de PA
· Normotenso:
 PD =
PS
2
+
10
· Hipertenso:
 PD =
PS
2
+
20
· Em ambos os casos usa-se a PS obtida.
· Quando o valor obtido pela fórmula não bate com o obtido na aferição, ele pode ter convergência se os valores forem muito próximos, ou divergência se forem muito distantes.

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