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Aula 15- Sistema Esquelético e Partes Moles

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Aula 15 
Sistema Esquelético e Partes Moles
Introdução 
¨ Partes moles: tudo que não é osso e articulação. 
© Músculo, gordura e tecidos conjuntivos. 
Osteoatrose 
 
¨ Doença degenerativa crônica das cartilagens articulares. 
¨ Doença articular mais comum conhecida (conhecida como osteoartrite). 
¨ Prevalência aumenta com o avançar da idade (progressivamente mais comum após os 
50 anos) - idoso. 
¨ Acomete jovens quando há condições predispostas (deformidades, trauma, obesidade: 
osteoatrose secundária). 
© Condição de base. 
¨ Principal sintoma é dor (agravada por movimento), podendo haver crepitações, rigidez 
e diminuição progressiva da mobilidade articular. 
¨ Etiopatogênese complexa, em parte relacionada à sucessão de lesões e cicatrização 
das cartilagens articulares cronicamente. 
¨ A inflamação/reparação crônica cursa com a degradação de fibras colágenas e 
remodelamento da matriz cartilaginosa, além da perda de condrócitos. 
© Dano articular: não regenera. 
¨ A diminuição da massa cartilaginosa impõe sobrecarga ao osso subcondral, sendo 
frequente sua exposição e lesão, ficando sujeito a fraturas e remodelamentos, que 
resultam em osteófitos. 
¨ Sobrecarga a ligamentos, tendões. 
 
¨ Em geral, oligoarticular, com predomínio dos joelhos, quadris, coluna lombar e mãos. 
¨ O desuso articular resultante (dor, limitação funcional) promova atrofia muscular, que 
acentua a debilidade articular. 
© Importante o exercício físico. 
¨ Casos severos evoluem com importante deformidade ósteoarticular. 
¨ Deformidade em varo- concavidade para a região lateral. 
Gabriela Rachadel Lohn 
Aula 15 
¨ O comprometimento das articulações interfalângicas médias e distais*** é característico 
na osteoartrose. 
¨ Paciente acorda bem e vai ficando ruim (ao contrário da artrite reumatoide). 
Artrite Reumatoide 
 
¨ Doença inflamatória crônica de natureza autoimune que compromete (especialmente) 
articulações. 
© Entendida como uma doença sistêmica: seus efeitos não se limitam a articulações. 
¨ Mais comum em mulheres (3:1), em geral entre 20-30 anos. 
¨ Estima-se que 50% do risco para a doença é herdado. 
¨ Dor e rigidez matinal são as principais manifestações. 
¨ Períodos de intensa inflamação intercalam-se com remissões parciais ou totais. 
¨ Patogênese relacionada à ativação de linfócitos TCD4+ (autoantígeno? Antígenos 
microbianos?). 
¨ A ativação linfocitária induz a produção de citocinas (TNF, IFN-y, IL-1, IL-17), que 
recrutam leucócitos e estimulam macrofagócitos (inflamação). 
© Citocinas na resposta inflamatória. 
¨ Sinoviócitos, condrócitos e fibroblastos estimulados pelas citocinas secretam proteases 
que impõem danos adicionais à cartilagem articular. 
¨ Autoanticorpos produzidos por linfócitos B ativados (fator reumatoide, anti-peptídeo 
citrulinado) são características (papel parcialmente elucidado). 
© Atua sobre antígenos da cartilagem: anti-peptídeo citrulinado. 
© São utilizados como marcadores séricos da doença. 
¨ Intensa sinovite com exsudato fibrinopurulento é característica, além de erosão das 
cartilagens articulares e osso subcondral. 
¨ Inicialmente articulações das mãos e pés, simetricamente*** (com o tempo, também 
punhos, tornozelos, cotovelos e joelhos). 
© Comprometimento apendicular- distal. 
¨ Cronicamente, há destruição difusa da cartilagem (deformidade), com fibrose 
eventualmente ossificante (anquilosante- ossificação de estruturas periarticulares). 
¨ O processo inflamatório pode estender-se a estruturas periarticulares, intensificando a 
debilidade funcional. 
 
Aula 15 
Artrite Séptica 
 
¨ Principais agentes: gonococo, S. aureus e H. influenza (< 3 anos). 
¨ Colonização articular em geral por via hematogênica. 
¨ Favorecida por trauma articular e atrites crônicas. 
¨ Em geral monoarticular, com evolução aguda (flogose, febre, leucocitose). 
¨ Principais sítios: joelho, quadril, ombro, cotovelo, punho. 
 
Tumores Osteoarticulares 
 
Osteocondroma 
 
¨ Neoplasia benigna mais comum no osso (> 50% dos casos). 
¨ Maioria em tornos dos 20 anos. 
¨ Em geral na metáfise de ossos longos (maior atividade fisiológica), especialmente fêmur, 
tíbia e úmero. 
¨ Evolução tipicamente lenta. 
¨ Nódulo exostótico endurecido, medindo em média 5 cm. 
© Surge no osso, mas cresce além dele. 
 
Encondroma 
 
¨ Segunda neoplasia benigna mais comum do nosso (25% dos casos). 
¨ Maioria entre 20 e 40 anos. 
¨ Em geral ossos longos das mãos e pés. 
¨ Nódulo intramedular bem circunscrito, geralmente menor que 5 cm. 
¨ Tipicamente doloroso. 
Flogose= inflamação 
Aula 15 
 
Condrossarcoma 
 
¨ Segunda neoplasia maligna (não medular-leucemia) mais comum do esqueleto. 
¨ Maioria após os 50 anos. 
¨ Em geral no íleo, fêmur proximal e úmero proximal. 
¨ Massa intramedular que transpõe a cortical óssea e infiltra partes moles adjacentes, 
geralmente maior que 10 cm. 
¨ Tipicamente doloroso, pode cursar com fraturas patológicas. 
 
Osteoma Osteoide 
 
¨ Representa 10-15% das neoplasias benignas do osso. 
¨ Maioria antes dos 20 anos. 
¨ Em geral metáfise ou diáfise de ossos longos, especialmente fêmur proximal e tíbia 
médio-proximal. 
¨ Nódulo bem delimitado em geral com até 2 cm. 
¨ Tipicamente doloroso. 
 
Aula 15 
Osteossarcoma 
 
¨ Neoplasia maligna (não medular) mais comum do esqueleto (e a mais frequente 
radioinduzida). 
© Pacientes que fizeram quimioterapia. 
¨ Maioria entre 10 e 15 anos ou após os 40 anos. 
¨ Em geral metáfise de ossos longos, especialmente fêmur, tíbia e úmero. 
¨ Massa intramedular de limites imprecisos, com áreas hemorrágicas, que infiltra partes 
moles adjacentes, em geral maior que 5 cm. 
¨ Tipicamente doloroso, pode cursar com fraturas patológicas. 
¨ Metástases pulmonares são as mais comuns. 
 
Sarcoma de Ewing 
 
¨ Segundo sarcoma mais comum da infância. 
¨ Maioria até 20 anos. 
¨ Em geral diáfise de ossos longos (especialmente fêmur, tíbia e úmero), pelve ou 
costelas. 
¨ Massa intramedular de limites imprecisos, por vezes liquefeita (sugerindo pus), com áreas 
necróticas e/ou hemorrágicas, que infiltra partes moles adjacentes. 
¨ Tipicamente doloroso, pode cursar com fraturas patológicas. 
 
Tumores de Partes Moles 
Lipoma 
 
¨ Neoplasia (benigna) de partes moles mais comum conhecida. 
¨ Maioria após os 30 anos. 
¨ Em geral subcutâneo, no tronco ou raiz dos membros. 
© Qualquer lugar que tenha tecido adiposo pode ter. 
¨ Nódulo lobulado bem delimitado, encapsulado, móvel, em geral menor que 5 cm (e 
raramente excedendo 10 cm). 
Aula 15 
 
Lipossarcoma 
 
¨ Neoplasia maligna de partes moles mais comum conhecida. 
¨ Maioria após os 40 anos. 
¨ Geralmente profundo, localizado nos membros (especialmente coxa) ou retroperitônio. 
¨ Massa lobulada de limites imprecisos, não encapsula e aderido aos planos adjacentes, 
com áreas necróticas, medindo em média 10 cm (imóvel). 
 
Rabdomiossarcoma 
 
¨ Neoplasia maligna de parte moles mais comum da infância e adolescência. 
¨ Maioria até 10 anos. 
¨ Geralmente na cabeça/pescoço (incluindo órbita e meninges) 
¨ Massa de contornos imprecisos, aderida aos planos adjacentes.

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