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Planejamento Familiar

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Planejamento Familiar – Métodos contraceptivos
Tipos de métodos:
· Comportamentais
· Barreira
· Dispositivos intrauterinos
· Definitivos
1. Comportamentais:
· Tabelinha (Ogino-Knaus) – pacientes com ciclos regulares, tentamos calcular qual o período fértil pra assim evitar ter relações nesse período. 
· Temperatura Basal – a progesterona mexe no centro termo regulador do hipotálamo, assim, ao longo dos dias fazemos essa aferição para saber qual o período que tem essa alteração. 
· Billings (muco cervical) – alterações hormonais mudam o muco cervical, o fazendo ficar com aquela filançia no período fértil, assim, se evita ter relações nesse período. 
· Sintotérmico – combinação de todas essas outras para evitar ter relação nesses períodos. 
· Coito interrompido – ejaculação extravaginal. 
Obs.: as chances de falhas chegam a 20% em 1 ano. 
2. Barreira:
· Preservativo masculino
· Preservativo feminino
· Diafragma – método de barreira mecânica. 
· Espermicida – método de barreira química. 
*Preservativos são os mais eficazes na prevenção da transmissão de ISTs. 
3. Dispositivos intrauterinos:
· DIU de cobre
· DIU de progesterona (levonorgestrel)
Hormonais sistêmicos:
· Progesterona
· Combinados (Estrogênio + Progesterona)
4. Definitivos:
· Laqueadura tubária
· Vasectomia
Critérios de elegibilidade – OMS:
Métodos hormonais combinados:
· É a combinação do estrogênio com a progesterona. 
· Progesterona: tem função de inibir o pico de LH, logo, causa a anovulação. Além de deixar o muco cervical espesso (mais difícil do espermatozoide subir), dá a atrofia endometrial e leva a alteração na motilidade tubária. 
· Estrogênio: inibe o FSH, logo, tem menos desenvolvimento folicular (diminui a produção do estrogênio endógeno). Além de estabilizar o endométrio (evitar escapes) e aumenta a globulina SHBG (se liga a testosterona, diminuindo a fração livre – fator importante para pacientes que tem SOP). 
Métodos combinados:
· Pílula combinada oral
· Injetável mensal
· Anel vaginal
· Adesivo transdérmico
Benefícios:
· Fluxo menstrual
· Dismenorreia
· TPM
· Regulariza ciclos
· Câncer de ovário e endométrio
· DIP e gestação ectópica
Atenção: o estrogênio é relacionado ao risco trombogênico.
Riscos:
· Trombose
· Câncer de mama?
Contraindicações:
· Enxaqueca com aura
· Enxaqueca e ≥ 35 anos
· Tabagismo e ≥ 35 anos
· TVP / TEP prévio
· Câncer de mama
· HAS
· DM + vasculopatia
· IAM / AVC
· Cirrose descompensada
· Tumor hepático (maligno ou adenoma)
· Lúpus + anticorpo antifosfolipide + ou desconhecido (nem mesmo DIU mirena pode).
· Cirurgia + imobilização
· Anticonvulsivantes (ex. fenitoína; carbamazepina). 
· Amamentação (até 6 meses)
Métodos de progesterona:
· A função da progesterona é inibir o LH, logo, resultar na anovulação. Deixar o muco cervical espesso, causar a atrofia endometrial e alterar a motilidade tubária. 
Métodos de progesterona isolada:
· Pílula de progesterona (desogestrel – de uso contínuo).
· Injetável trimestral (acetato de medoxiprogesterona)
· Implante subdérmico (deve ser substituído após 3 anos)
· Contracepção de emergência (levonorgestrel).
Benefícios:
Menos contraindicações que os combinados
· Fluxo menstrual
· Dismenorreia
· Câncer de ovário e endométrio
· DIP e gestação ectópica
ATENÇÃO: o estrogênio é relacionado ao risco trombogênico!
Efeitos colaterais:
· Amenorreia
· Spotting (relacionado à atrofia endometrial)
· Ganho peso
Contraindicações absolutas:
· Câncer de mama
· TVP / TEP atual
· Lúpus + anticorpo antifosfolipide + ou desconhecido
· Tumor hepático (maligno - hepatocarcinoma ou adenoma)
· Cirrose descompensada
· IAM / AVC (continuação)
· Enxaqueca + aura (continuação)
*Continuação – começou a usar a medicação e teve os sintomas, ai paramos de usa-lo. 
Contracepção de emergência:
· Levonorgestrel 1,5 mg VO
· Até 5 dias depois da relação desprotegida
· Ideal em até 72 horas (+ eficaz quando mais precoce)
DIU:
a. DIU de cobre
b. DIU de progesterona (de levonorgestrel)
O DIU fica dentro da cavidade uterina, sendo que o ideal é que sua extremidade distal fique acima do orifício interno do colo do útero com as hastes lá para cima no fundo uterino e o fio do canal vagina (2 cm abaixo do orifício externo). 
Mecanismo de ação:
· Inibe transporte do espermatozoide
· Altera transporte do óvulo
· Inibe a fecundação
· Inibe a implantação
· Altera muco cervical
Mecanismo de ação do DIU de progesterona (levenorgestrel ou Mirena):
· Atrofia endometrial (é local)
· Não é anovulatório
Inserção:
· Anamnese e exame físico (se tiver sinais de cervicite ou de Vaginose bacteriana, devemos tratar e a reagendar a inserção, pois se fizer a colocação com essa condição, pode fazer com que essas bactérias patogênicas que estavam no colo do útero, entrem na cavidade uterina e levem a um quadro de endometrite).
· USG não é obrigatório
· Melhor período – menstruação (porque o colo estará mais entreaberto, facilitando a inserção além de garantir que a paciente não está grávida).
· Contracepção imediata
· Qualquer idade
· Podem em nuligesta
Efeitos colaterais – cobre:
· Dismenorreia (pois ele causa uma inflamação na cavidade uterina). 
· Sangramento uterino
Efeitos colaterais – Mirena:
· Amenorreia
· Spotting
· Acne
Contraindicações – cobre:
· Alteração da cavidade endometrial (mioma submucoso, pólipo grande, septo uterino). 
· DIP atual
· 48h a 4 semanas pós-parto
· Sangramento uterino inexplicado
Contraindicações – Mirena:
· Câncer de mama atual ou prévio
· TVP / TEP atual
· Tumor hepático (maligno - hepatocarcinoma ou adenoma)
· Lúpus com anticorpo antifosfolipide + ou desconhecido
· Enxaqueca com aura (continuação – não tinha nada e depois que colocou o DIU passou a ter com aura).
LARC (Long Acting Reversible Contraception):
· Contracepção reversível de longa duração. 
· Pensar em: DIU de cobre, DIU de progesterona e Implante subdérmico (progesterona). 
Duração:
· DIU de cobre: 5 a 10 anos
· DIU de progesterona: 5 anos
· Implante subdérmico: 3 anos
Benefícios:
· Efetividade
· Não dependem da paciente
· Continuidade de uso
Índice de Pearl:
· Uso típico Uso perfeito
· É um índice que mede o n° de gestações em 1 ano a cada 100 mulheres que usam o método (índice de falha). 
Quem pode usar os LARC?
· Jovens/adolescentes
· Mesmo nuligesta
Trombose:
Qual o risco de trombose em 1 ano?
· Basal 4 em 10 mil para pacientes que não usam a pílula
· Combinado oral 10 a 20 em 10 mil
· Gestantes > 100 em 10 mil
· Puérperas > 500 em 10 mil
A trombose está relacionada aos métodos combinados, pois o vilão da história é o estrogênio. Já a progesterona sozinha não é trombogênica, MAS quando adicionamos/combinamos com o estrogênio pode potencializar os riscos.
Tipos de progesteronas:
	Trombogênica (menos trombogênica)
	Levonorgestrel
	Trombogênica (mais trombogênica)
	Desogestrel, Ciproterona e Gestodeno. 
ATENÇÃO: idade isoladamente NÃO contraindica métodos e sim com fatores associados. 
Investigação de trombofilias:
· Pacientes saudáveis não deve ser realizada.
Antecedente pessoal de TVP/TEP:
· Não usar combinados e sim preferir o DIU de cobre (categoria 1), DIU de progesterona e Progesterona isolada (categoria 2, VO, implante, injetável). 
Laqueadura tubária:
Contracepção cirúrgica ou definitiva:
· Ligamos/cortamos as tubas uterinas Feminina.
· Ligamos os ductos deferentes, com a vasectomia Masculino.
ATENÇÃO - Lei 9263 de 1996 – Lei do Planejamento Familiar:
1ª situação:
· Idade > 25 anos OU 
· 2 filhos vivos 
· Prazo mínimo de 60 dias entre ela manifestar o desejo e fazer o procedimento. 
2ª situação:
· Risco de vida ou à saúde
· Mulher
· Futuro concepto
· Relatório de 2 médicos
Parto ou aborto:
· Vedada até 42° dia pós-parto ou aborto
· Mas existem exceções como: cesáreas sucessivas anteriores ou doença de base que oferece risco a saúde. 
· Relatório de 2 médicos. 
Vedada:
· Através de histerectomia ou ooforectomia. 
· Cesárea indicada para fim exclusivo de esterilização
Atenção:
· Documento escrito e firmado
· Consentimento do conjugue
· Incapazes: autorizaçãojudicial. 
Planejamento Familiar 
–
 
Métodos
 
contraceptivos
 
 
Tipos de métodos:
 
§
 
Comportamentais
 
§
 
Barreira
 
§
 
Dispositivos 
intrauterinos
 
§
 
Definitivos
 
 
1.
 
Comportamentais:
 
§
 
Tabelinha (Ogino
-
Knaus)
 
–
 
pacientes 
com ciclo
s regulares, tentamos calcular qual o período fértil pra 
assim evitar ter relações nesse período. 
 
§
 
Temperatura Basal
 
–
 
a 
progesterona
 
mex
e no centro termo regulador do hipotálamo, 
assim, ao long
o
 
dos dias fazemos essa aferição para saber qual o período que tem essa alteração. 
 
§
 
Billings (muco cervical)
 
–
 
alterações 
hormonais mudam o muco cervical, 
o fazendo
 
ficar com aque
la 
filanç
i
a 
no período fértil, assim, se evita ter relações nesse período. 
 
§
 
Sintotérmico
 
–
 
combinação 
de todas essas outras para evitar ter relação 
nesse
s
 
períodos. 
 
§
 
Coito interrompido
 
–
 
ejaculação 
extravaginal. 
 
Obs.: as chances de falhas
 
chegam a 20% em 1 ano. 
 
 
2.
 
Barreira:
 
§
 
Preservativo masculino
 
§
 
Preservativo feminino
 
§
 
Diafragma
 
–
 
método
 
de barreira mecânica. 
 
§
 
Espermicida
 
–
 
método
 
de barreira química. 
 
*Preservativos são os mais eficazes na prevenção da transmissão de ISTs. 
 
 
3.
 
Dispositivos 
intrauterinos
:
 
§
 
DIU de cobre
 
§
 
DIU de progesterona (levonorgestrel)
 
Hormonais sistêmicos
:
 
§
 
Progesterona
 
§
 
Combinados (E
strogênio
 
+ P
rogesterona
)
 
 
4.
 
Definitivos:
 
§
 
Laqueadura tubária
 
§
 
Vasectomia
 
 
Critérios de elegibilidade 
–
 
OMS:
 
 
 
Métodos
 
hormonais combinados:
 
§
 
É a combinação do estrogênio com a progesterona. 
 
§
 
Progesterona: tem função de inibir o pico de LH, logo, c
ausa a anovulação. Além de deixar o muco 
cervical espesso
 
(mais 
difícil
 
do espermatozoide subir)
, dá a atrofia endometrial e 
leva a alteração na 
motilidade tubária. 
 
§
 
Estrogênio: inibe o FSH, logo, tem menos desenvolvimento folicular
 
(diminui a produção do estrogênio 
endógeno)
. Além de estabiliza
r
 
o endométrio
 
(evitar escapes)
 
e aumenta 
a globulina
 
SHBG
 
(se liga a 
testosterona
,
 
diminuindo
 
a fração livre
 
–
 
fator 
importante para pacientes que tem SOP
)
. 
 
 
Planejamento Familiar – Métodos contraceptivos 
 
Tipos de métodos: 
 Comportamentais 
 Barreira 
 Dispositivos intrauterinos 
 Definitivos 
 
1. Comportamentais: 
 Tabelinha (Ogino-Knaus) – pacientes com ciclos regulares, tentamos calcular qual o período fértil pra 
assim evitar ter relações nesse período. 
 Temperatura Basal – a progesterona mexe no centro termo regulador do hipotálamo, assim, ao longo 
dos dias fazemos essa aferição para saber qual o período que tem essa alteração. 
 Billings (muco cervical) – alterações hormonais mudam o muco cervical, o fazendo ficar com aquela 
filançia no período fértil, assim, se evita ter relações nesse período. 
 Sintotérmico – combinação de todas essas outras para evitar ter relação nesses períodos. 
 Coito interrompido – ejaculação extravaginal. 
Obs.: as chances de falhas chegam a 20% em 1 ano. 
 
2. Barreira: 
 Preservativo masculino 
 Preservativo feminino 
 Diafragma – método de barreira mecânica. 
 Espermicida – método de barreira química. 
*Preservativos são os mais eficazes na prevenção da transmissão de ISTs. 
 
3. Dispositivos intrauterinos: 
 DIU de cobre 
 DIU de progesterona (levonorgestrel) 
Hormonais sistêmicos: 
 Progesterona 
 Combinados (Estrogênio + Progesterona) 
 
4. Definitivos: 
 Laqueadura tubária 
 Vasectomia 
 
Critérios de elegibilidade – OMS: 
 
 
Métodos hormonais combinados: 
 É a combinação do estrogênio com a progesterona. 
 Progesterona: tem função de inibir o pico de LH, logo, causa a anovulação. Além de deixar o muco 
cervical espesso (mais difícil do espermatozoide subir), dá a atrofia endometrial e leva a alteração na 
motilidade tubária. 
 Estrogênio: inibe o FSH, logo, tem menos desenvolvimento folicular (diminui a produção do estrogênio 
endógeno). Além de estabilizar o endométrio (evitar escapes) e aumenta a globulina SHBG (se liga a 
testosterona, diminuindo a fração livre – fator importante para pacientes que tem SOP).

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