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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB DEPARTAMENTO ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB CURSO DE FARMÁCIA SETOR: CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DOCENTE: HARLEY DA SILVA ALVES DISCENTE: SABRINA DE CÁSSIA M. BATISTA MAT.: 172130204 RELATÓRIO CONTROLE DE QUALIDADE EM PLANTAS EUCALIPTO CAMPINA GRANDE – PB FEVEREIRO - 2022 INTRODUÇÃO O eucalipto é uma árvore nativa da Austrália, do Timor e da Indonésia, sendo exótico em todas as outras partes do mundo. Os primeiros plantios datam do início do século XVIII, na Europa, na Ásia e na África. Já no século XIX, começou a ser plantado em países como Espanha, Índia, Brasil, Argentina e Portugal. O tronco da árvore do eucalipto é alto e reto, com casca lisa, em cor cinzenta ou castanha. As folhas são persistentes e têm forma e aspecto variável, conforme a fase de crescimento da árvore. As folhas jovens são ovaladas e com coloração verde, já as adultas são alternadas, longas e mais brilhantes. Na “medicina popular” as folhas frescas são utilizadas para combater doenças respiratórias, dores, diabetes, infecções urinárias e diarreia, ou como xarope para a tosse. Em aplicação externa, é recomendado pela tradição o uso da infusão das folhas em problemas do cabelo e da pele, como antisséptico das vias urogenitais e como unguento para queimaduras. Outros usos populares incluem queimar folhas para desodorizar o ambiente, colocar os frutos do eucalipto em armários para repelir as traças, e pendurar a rama para desinfetar e repelir insetos. O óleo essencial de eucalipto, referenciado na Farmacopeia Portuguesa com um teor mínimo de cerca de 70% de 1,8-cineol, pode ser comercializado puro ou sob a forma de rebuçados, elixires, pomadas e vaporizadores. As suas aplicações, internas e externas, são o combate à bronquite, sinusite, rinite, asma, no alívio da tosse e das infeções respiratórias. Além disso, o óleo de eucalipto é uma mistura complexa de uma variedade de monoterpenos e sesquiterpenos, fenois, eteres, alcoois, eteres, aldeidos, cetonas e essa composição e proporção variam de acordo com a espécie. Já em relação às propriedades farmacológicas, O Eucalyptus citriodora, conhecido na aromaterapia também como eucalipto-limão, tem poderosas propriedades bactericidas. O óleo essencial de Eucalyptus globulus pode ser usado como estimulante, ajudando a limpar a mente e a melhorar a concentração. O óleo essencial do Eucalyptus radiata tem um aroma ligeiramente mentolado. É mais adequado para o uso a longo prazo em condições respiratórias crônicas e infecções virais ou bacterianas. METODOLOGIA Para a produção do extrato de Eucalipto foi utilizado a folha do eucalipto em pó, o lote 44137, fabricado no mês de abril/2013 e data de vencimento 05/03/2020. A análise foi realizada no dia 08/02/2021 sob responsabilidade analítica da farmacêutica Sabrina de Cássia Macedo Batista. As seguintes características organolépticas foram destacadas: Eucalipto pó fluxo leve, fino e leve, odor característico, sabor amargo e coloração verde militar. Na análise da matéria prima-vegetal, inicialmente pesou-se aproximadamente 1g pó das folhas do eucalipto, com auxílio de um béquer, em seguida adicionou-se 10mL de álcool etílico, aguardando 5 minutos para a maceração. Em seguida o extrato etanólico foi pesado e distribuído igualmente entre 4 tubos de ensaio. Após isso, pesou-se 500 mg do pó do eucalipto e adicionou água fervente, em seguida o extrato aquoso foi filtrado e adicionado a um novo tubo de ensaio, denominado 5S. Em Seguida, pesou-se 0,25g de gelatina incolor , adicionou-se 10mL de água fervente e foi feita a diluição. Tubo 1: Adicionou-se 4 gotas do reagente de Bouchardat para identificar a presença de alcalóides; Tubo 2: Adicionou-se 4 gotas de solução de cloreto férrico 1% para identificar a presença de compostos fenólicos; Tubo 3: Adicionou-se 4 gotas de solução de gelatina para identificar a presença de taninos; Tubo 4: Foi realizado o teste de índice de espuma, através da agitação contínua durante 2 minutos, para identificar a presença de saponinas no extrato etanólico; Tubo 5: Foi realizado o teste de índice de espuma , através da agitação contínua durante 2 minutos, para identificar a presença de saponinas no extrato aquoso. RESULTADOS Tubo 1, resultado negativo = Não houve precipitação da amostra,ou seja, sem a presença de alcalóides; Tubo 2, resultado negativo = Não houve mudança na coloração da amostra, ou seja, não houve presença de Composto fenólicos; Tubo 3, resultado positivo = foi formação intensa de precipitados, confirmando a presença de taninos na amostra; Tubo 4, resultado negativo (extrato etanólico) = Após agitação intensa durante 2 minutos não houve formação de espuma, excluindo a presença de saponinas na amostra; Tudo 5, resultado positivo ( extrato aquoso) = Após agitação intensa durante 2 minutos houve formação de espuma, confirmando a presença de saponinas na amostra do extrato aquoso.
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