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APX1 2021 1- LITERATURApdf 1pronta

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APx1 – 2021.1
DISCIPLINA: LITERATURA NA FORMAÇÃO DO LEITOR
Coordenação: Profª Ana Maria de Bulhões Carvalho
Caro (a) aluno (a):
Excepcionalmente esta avaliação, tradicionalmente presencial, será feita à distância, em função da quarentena imposta pela pandemia COVID-19.
Os procedimentos serão semelhantes aos da AD. Responda na plataforma e siga as instruções.
· Leia as questões, responda e revise suas respostas.
· Lembre-se de que prova de literatura exige respostas completas, com exemplos.
· ENVIE SUA PROVA EM WORD PARA FACILITAR A CORREÇÃO E PERMITIR À PROFESSORA QUE CORRIGE FAZER OBSERVAÇÕES, CORREÇÕES E REGISTRAR OS PONTOS. EM PDF O TRABALHO EXIGE OUTRAS FORMAS DE ANOTAÇÃO, QUE NEM SEMPRE CHEGAM ATÉ O ALUNO. POR FAVOR, É PARA O BENEFÍCIO DO PRÓPRIO ALUNO QUE FAZEMOS ESTA SOLICITAÇÃO, PORQUE A PROVA DE LITERATURA EXIGE RESPOSTAS DISCURSIVAS.
· O CEDERJ SOLICITA QUE O ALUNOS ESTEJAM CIENTES DE QUE A APX SÓ É ON- LINE EM TEMPOS DE PANDEMIA. PORTANTO, RESPEITE A CONFIANÇA E COMPROMETA-SE EM NÃO CONSULTAR NEM O MATERIAL DIDÁTICO, NEM A INTERNET, NEM AS PROVAS DOS COLEGAS. HAVERÁ UM RIGOROSO EXAME DE PLÁGIO. TODO CUIDADO É POUCO.
A EQUIPE DE LITERATURA AGRADECE A ATENÇÃO A ESSES DOIS PEDIDOS.
ESTOU CIENTE E CONCORDO COM AS SOLICITAÇÕES x (MARQUE COM X). COLOQUE SEU NOME AQUI: GLEYCIKELEN.
Boa prova!
QUESTÃO 1 (2,0 PONTOS) –
· Há, no filme O carteiro e o poeta, diversas cenas em que o espectador participa da discussão entre os dois personagens, ou do próprio fazer poético de cada um deles. Escolha um desses momentos que, em sua opinião, apresenta de modo mais contundente a criação poética. Explique sua escolha.
A cena em que Mário e Neruda estão na praia conversando chama a atenção, pois diálogo é carregado de poesia e sentimentos presentes na fala do Mário que se utiliza das palavras valorizando os seus sentimentos e questionando-se sobre Beatrice.
Destaco essa cena, pois ao meu ver a partir dela Mário passa a ter outra visão da vida, ela muda a trajetória do personagem que também passa ter outra visão em relação aos seus sentimentos por conta da poesia. Através disso ele percebe que poderia levar a vida de outra forma. Essa mudança foi motivada por conta de sua amizade com Neruda, e o seu contato com a poesia. A partir do momento em que Mário começa a ver a vida de outro jeito ele dá espaço para o que sente, e acaba se motivando a buscar uma melhor versão de si mesmo, que talvez nem ele sabia que existia. A poesia fez com que ele buscasse soluções mais leves para amenizar os problemas existentes.
· O segundo ponto, referente a esta questão, será obtido pela participação no Fórum O carteiro e o poeta e computado aqui.
QUESTÃO 2 (2,0 PONTOS)
Leia com atenção os textos abaixo, que têm em comum a questão armamentista que tanto nos preocupa atualmente:
· Manchete de notícia veiculada no Caderno Cotidiano, Folha de S. Paulo, 18/12/2001:
"Homem	disfarçado	de	Papai	Noel	tenta	matar	publicitária	em	SP."
· Conto curto de Moacyr Scliar, extraído do jornal Folha de S. Paulo, São Paulo, edição de 24/12/2001, publicado com o título "Espírito natalino".
Primeira coisa que ele fez, ao chegar em casa, foi tirar a roupa de Papai Noel: estava muito quente, suava em bicas. Também queixou-se de dor na coluna. Isso é por causa do saco que você carrega, observou a mulher. De fato pesava bastante, o tal saco. A razão ficou óbvia quando ele esvaziou o conteúdo sobre a mesa: revólveres, granadas, submetralhadoras, vários pentes de munição. Já não dá para sair de casa sem um arsenal, resmungou. O seu mau humor era tão óbvio que ela tentou amenizá-lo, puxando conversa. Como foi o seu dia, perguntou.
· Um desastre foi a azeda resposta. - Mais uma vez errei a pontaria. Já é a segunda vez nesta semana.
· Isto é o cansaço - disse ela.
· Você precisa de um repouso. Amanhã você vai ficar em casa, não vai?
· De que jeito? Tenho trabalho.
· Amanhã? No dia de Natal?
· O que é que você quer? É a minha última chance de usar a fantasia de Papai Noel Tenho de aproveitar.
Suspirou:
· Vida de pistoleiro de aluguel é assim mesmo, mulher. Natal, Ano Novo, essas coisas para nós não existem. Primeiro a obrigação. Depois a celebração. Ela ficou pensando um instante. - Neste caso - disse -, vamos antecipar a nossa festinha de Natal. Vou lhe dar o seu presente.
Abriu um armário e de lá tirou um caprichado embrulho. Surpreso, o homem o abriu com mãos trêmulas. E aí o seu rosto se iluminou:
· Um colete à prova de balas! Exatamente o que eu queria! Como é que você adivinhou?
· Ora - disse ela, modesta, afinal de contas eu conheço você há um bocado de tempo. Ele examinava o colete, maravilhado. E aí notou que ele era todo enfeitado com minúsculos desenhos.
· O que é isto? perguntou intrigado.
Ela explicou: eram pequenas árvores de Natal e desenhos do Papai Noel, trabalho de uma habilidosa bordadeira nordestina:
· Para você lembrar de mim quando estiver trabalhando.
Ele começou a chorar baixinho. Em silêncio, ela o abraçou. Compreendia perfeitamente o que se passava com ele. Ninguém é imune ao espírito natalino.
· Os dois textos se referem ao mesmo assunto. Por que há uma diferença notável entre eles? Aponte duas características em cada texto.
O primeiro texto trata-se de uma matéria de jornal, apresentando uma narrativa curta e simples, apenas de carácter informativo, sem disponibilizar muitos detalhes para o leitor, apesar de ele ter o objetivo informar.
 
O Segundo texto uma cronica que foi publicada no jornal, também possui uma narrativa simples, ele é narrado pelo autor de forma imaginaria, contrariamente do texto anterior que é mais direto para alcançar o seu objetivo. Nesse texto o autor busca chegar ao seu objetivo chamando a atenção de quem lê, é um texto que possuem muitos detalhes que são indispensáveis para chegar a informação que o escritor deseja que o leitor obtenha.
· No conto observa-se um contraste nos traços apresentados pelos personagens. O que se observa no comportamento do casal que cria estranhamento?
O casal lida com normalidade a suposta profissão de "matador de aluguel" como algo comum, tão comum para eles que o personagem até é motivado pela esposa quando recebe um colete a prova de balas.
QUESTÃO 3 (2,0 PONTOS)
Lemos, no material didático: “Os efeitos que determinadas ‘distorções’ na configuração de personagens ou de fenômenos expressos pela Literatura depende da intenção do autor e de sua competência de criar efeitos. Livros podem provocar maravilhamento, estranheza, desconfiança, até medo ou terror.”
Leia agora o texto abaixo, de Luís Fernando Veríssimo, e responda: dentre os efeitos acima mencionados, qual se adéqua melhor a este texto? Explique os recursos usados na construção para provocar este efeito.
O Homem Trocado
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
· Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
· Eu estava com medo desta operação...
· Por quê? Não havia risco nenhum.
· Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos... E conta que os enganos começaram com seu nascimento.
Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos.
Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
· E o meu nome? Outro engano.
· Seu nome não é Lírio?
· Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e... Os enganos se sucediam.
Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
· Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
· O senhor não faz chamadas interurbanas?
· Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulherpor engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
· Por quê?
· Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: - O senhor está desenganado. Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
· Se você diz que a operação foi bem... A enfermeira parou de sorrir.
· Apendicite? - perguntou, hesitante.
· É. A operação era para tirar o apêndice.
· Não era para trocar de sexo?
https://www.culturagenial.com/cronicas-engracadas-de-luis-fernando-verissimo
Em minha visão como leitora a cronica causa estranhamento, e desconfiança. Ao observarmos a história e os enganos e equívocos presentes na vida do personagem, temos a sensação de que algumas coisas não fazem certo sentido.
QUESTÃO 4 (4,0 PONTOS)
Leia os excertos de romances apresentados abaixo. Em cada um deles o narrador tem um comportamento diferente. Escolha, dentre as possibilidades oferecidas, um tipo de narrador que pareça mais adequado a cada texto e justifique a escolha.
· NARRADOR ONISCIENTE NEUTRO
· NARRADOR ONISCIENTE INTRUSO
· NARRADOR - TESTEMUNHA
· NARRADOR ONISCIENTE EM PRIMEIRA PESSOA
Bufo & Spallanzani, Rubem Fonseca
“Você fez de mim um sátiro (e um glutão), por isso gostaria de permanecer agarrado às suas costas, como Bufo, e, como ele, poderia ter a minha perna carbonizada sem perder esta obsessão. Mas você, agora que está saciada, quer que eu volte a falar de madame X. Muito bem, já chego lá. Mas antes quero lhe contar um sonho que tenho tido ultimamente. “Neste pesadelo Tolstoi me aparece todo vestido de preto, suas longas barbas brancas desalinhadas, dizendo em russo, ‘para escrever Guerra e paz fiz este gesto duzentas mil vezes’; ele estende a mão descarnada e branca como a cera de uma vela, que não sai inteira da comprida manga do paletó, e faz o movimento de molhar uma pena num tinteiro. À minha frente, sobre uma mesa, estão um tinteiro de metal brilhante, uma pena comprida, provavelmente de ganso e uma resma de papel. ‘Anda’, diz Tolstoi, ‘agora é a tua vez.’ Perpassa por mim uma sensação aterradora, a certeza de que não conseguirei estender a mão centenas de milhares de vezes para molhar aquela pena no tinteiro e encher as páginas vazias de letras e palavras e frases e parágrafos. Então me vem a convicção de que morrerei antes de realizar esse esforço sobre- humano. Acordo aflito e infeliz e fico sem dormir o resto da noite. Como você sabe, não consigo escrever à mão, como deveriam escrever todos os escritores, segundo o idiota do Nabokov.
Resposta: D)Narrador Onisciente em primeira pessoa 
O narrador narra a história em primeira pessoa, além de narrar ele também é um personagem da mesma.
O gênio do crime, João Carlos Marinho
(...) Na Escola Primária Três Bandeiras o sino anunciou o recreio e o Edmundo saiu voando da classe para encontrar o Pituca no pátio. Os dois estudavam no admissão, mas o Edmundo estava no 5º ano A e o Pituca no 5º ano B, e não tinham podido conversar ainda naquela manhã. Edmundo estava aflito: faz dois meses que só faltava o Rivelino para encher o álbum e poder ir lá na fábrica receber o prêmio. Comprara toneladas de envelopinhos e o Rivelino não saía, virou a cidade nos abafas até de Vila Matilde e do Tucuruvi e foi num dia num treino do Corinthians falar com o próprio Rivelino, inutilmente, porque o jogador também colecionava e não conseguia encontrar a figura dele mesmo.
Resposta: C) Narrador- testemunha 
O narrador é um dos personagens que compõe a história, mas não é o protagonista.
Gabriela cravo e canela, Jorge Amado Do sol e da chuva com pequeno milagre
Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário que uns fazendeiros, como um bando assustado, cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros, o medo nos olhos e na voz.
Resposta: A) Narrador onisciente neutro - Relata os fatos, descreve o personagem, e a história, porém não influencia o leitor, fala de fatos indispensáveis para um bom entendimento da narrativa.
O tempo, Guiomar de Grammont
Fazia uma conferência sobre o tempo em uma pequena sala da USP, quando a viu pela primeira vez. Silenciosa em um canto, encostada à parede. Como um animal acuado, ou como quem precisa de ar.
Ela tinha algo de monumental. Não pela beleza. Não era uma beldade, mas não chegava a ser insignificante. Tinha traços marcantes. Era monumental no sentido em que uma escultura pode sê-lo, mesmo desagradável ao olhar ou de tamanho reduzido. Destoava da massa uniforme de pessoas na sala.
Resposta: B) Narrador Onisciente Intruso 
O narrador narra a história, porém alem disso ele influencia o leitor relatando impressões e pensamentos sobre os personagens, influenciando na interpretação do leitor em relação aos personagens.

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