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PERIODOS CLÍNICOS DO PARTO

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O parto é dividido em 4 fases principais: dilatação, expulsão, 
secundamento (dequitação) e o 4º período. Essas fases são 
precedidas pelo período pré parto (premunitório). 
O conjunto desses episódios, constitui fenômenos passivos 
do parto, que se completam com os movimentos executados 
pelo feto e sua rotação no canal parturitivo. 
Esses fenômenos acontecem comandados pela 
contratilidade uterina. Ocorre abertura dos diafragmas 
cervicossegmentário (colo do útero) e vulvoperineal, por 
onde o feto passa. 
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO - FASE 
ATIVA DO TRABALHO DE PARTO 
pode-se considerar: 
• 2 a 3 contrações (em média 40 segundos de 
duração) dentro de 10 minutos, com dilatação 
efetiva (10 cm – dilatação máxima). 
• Doze contrações por hora é sinal importante de 
parto verdadeiro ou iminente. 
• Perda do tampão mucoso, denunciando 
apagamento do colo 
OBSERVAR, ACOLHER E INTERVIR NOS FENÔMENOS DA 
PARTURIÇÃO. 
 
ASPECTOS ÉTICOS 
✓ Identificação da equipe 
✓ Vestuário adequado 
✓ Respeito à intimidade e privacidade 
✓ Relação profissional e família 
FASES CLÍNICAS DO PARTO 
✓ Dilatação 
✓ Expulsão 
✓ Dequitação (secundamento) 
✓ 4º período 
O conhecimento sobre as fases clínicas da parturição é 
indispensável para a prática do profissional que presta 
atendimento ao parto. A identificação de anormalidades 
neste processo fundamenta a adoção de condutas muitas 
vezes inadiáveis. 
PERÍODO PRÉ PARTO 
É caracterizado pela descida do fundo do útero. Acentua-se 
o amolecimento do colo, e a incorporação da cérvice da 
cabeça do feto ao segmento inferior da bacia – caracteriza-
se a maturidade. 
É importante ressaltar a orientação e o abaixamento do colo, 
pois o parto só começa com o colo no centro do eixo vaginal. 
FASE LATENTE: fase do pré parto, quando as contrações 
uterinas ainda não determinam a dilatação progressiva do 
colo (ainda com poucos cm de dilatação). 
1ª FASE: DILATAÇÃO 
✓ Percebida no exame de toque 
✓ Dada em centímetros, não em dedo 
 
A dilatação se inicia com contrações uterinas dolorosas (que 
modificam ativamente a cérvice) e termina com sua 
ampliação completa (10 cm de dilatação). 
q 
Durante essa fase, abre-se o colo do útero e fica continuo 
com o trajeto uterovaginal – formando o canal de parto. 
Dois fenômenos são importantes nesses momento: 
apagamento do colo, que fica incorporado à cavidade 
uterina; e a dilatação da cérvice, de forma que suas bordas 
ficam reduzidas a simples relevos (chama-se isso de 
ESVAECIMENTO): 
 
Quando a paciente entra em atividade uterina, o colo se 
prepara para dilatação: colo grosso > vai afinando até ficar 
bem fino. E desse momento em diante ele se dilata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, primeiro ocorre o esvaecimento e depois a 
dilatação. Em multíparas isso ocorre simultaneamente. 
 
 
FRIEDMAN 
 
A dilatação do colo se divide em 2: fase de latência e fase 
ativa. 
A fase de latência é como se fosse uma fase de preparo e 
pode durar até 8 horas; geralmente tendo até 4cm de 
dilatação. 
Após isso, é a fase ativa da dilatação, podendo durar aprox. 
6 horas. 
ESSENCIAL: 
✓ Posição do parturiente indiferente nesse momento. 
✓ Apoio físico e emocional. 
✓ Partograma – registro gráfico da dilatação, descida 
e apresentação fetal. 
✓ Controle da dor do parto. 
q 
 
 
2ª FASE: PERÍODO EXPULSIVO 
Inicia-se quando o colo está completamente dilatado (10 cm) 
e encerra-se com a saída do feto. 
Nessa fase, ocorrem contrações uterinas (metrossístoles) 
intensas e frequentes, com intervalos cada vez menores. O 
feto então é propelido pelo canal do parto. 
Quando o feto alcança o polo inferior, ao comprimir as 
paredes vaginais, o reto e a bexiga, por via reflexa aparecem 
contrações voluntárias da prensa abdominal: os puxos. 
Para maior eficiencia da expulsão, dois fatores devem estar 
presentes: sistole involuntária do putero e contração 
voluntaria da prensa abdominal. 
Devido pressão, a urina flui pelo metao. O nascimento se dá 
entre fezes e urina. 
 
 
 
 
 
Aos poucos, a vulva se abre e dilata, permitindo a 
penetração da apresentação. Após muito esforço, o feto se 
desprende do leito materno, ficando ligado apenas pelo 
cordão umbilical. 
RESUMO: 
• As contrações uterinas empurram o feto para o 
canal de parto, provocando um reflexo progressivo, 
oriundo da região cervical, causado por sua 
distensão e pelo transcurso da apresentação fetal. 
• Durante o período expulsivo, a paciente sente 
vontade incontrolável de fazer força – chamado de 
puxo. 
• A prensa abdominal constitui um fator que deve 
contribuir para a expulsão do feto. Inclui a ação da 
musculatura da parede anterolateral do abdome e 
a descida do diafragma. 
• A pressão intra-abdominal eleva-se em decorrência 
da depressão diafragmática, iniciada durante a 
inspiração e incrementada pela oclusão da glote, e 
da contratura da musculatura abdominal. Essa 
pressão impele o feto em direção à vagina, que se 
distende e passa a integrar o canal de parto. 
• O período expulsivo é considerado prolongado 
quando, com analgesia, ultrapassar 2 h nas 
multíparas e 3 h nas nulíparas ou quando, sem 
analgesia, avançar 1 h nas multíparas e 2 h nas 
primiparturientes. 
3ª FASE: DEQUITAÇÃO 
É o descolamento, descida e expulsão da placenta após 
nascimento, em aproximadamente 5 a 10 min na maioria das 
vezes. O limite superior da duração fisiológica deste período 
é de 30 min. 
Causas para o não descolamento da placenta: ex – acretismo 
placentário. 
São descritos dois mecanismos no desprendimento 
placentário. 
✓ central (de Baudelocque-Schultze): é o mais 
frequente. A placenta apresenta-se na rima vulvar 
próximo à área central da face fetal. 
✓ marginal (Baudelocque-Duncan): o destacamento 
placentário ocorre pela porção periférica. 
 
q 
MANEJO ATIVO NO TERCEIRO ESTÁGIO DO PARTO – 
ação preventiva para hemorragia pós-parto. 
 
A conduta ativa é superior à expectante em relação as 
hemorragias puerperais. Deve ser rotina para todas as 
mulheres com parto vaginal. 
Manejo (3 ações): 
✓ Ocitocina 10UI IM após despreendimento fetal 
✓ Clampeamento do cordão umbilical tardio (1-3 
minutos) 
✓ Tração do cordão controlada condicional 
4º PERÍODO OU PERÍODO DE GREENBERG 
✓ Quando ocorre o desprendimento da placenta, o 
aporte sanguíneo para esta estrutura é 
interrompido e o retorno venoso é aumentado, em 
decorrência da redução da compressão sobre os 
vasos pélvicos exercida pelo útero gravídico. O 
conjunto dessas transformações produz 
redistribuição volêmica e acréscimo do débito 
cardíaco. 
PRIMEIRA HORA DO PUERPÉRIO 
✓ QUALIDADE DA CONTRAÇÃO UTERINA 
✓ TROMBOTAMPONAMENTO 
✓ MIOTAMPONAMENTO 
 
✓ Oclusão dos vasos sanguíneos pela própria 
musculatura (miotamponamento) > causa 
trombose dos vasos 
✓ Por isso em mulheres com atonia uterina, o 
sangramento pós parto é um risco. Como o útero 
não contrai, os vasos vão se manter abertos e a 
paciente entrará em choque. 
✓ O globo de segurança é o útero globoso, contraído 
(notado pelo toque) 
 - 4 fatores 
etiológicos de hemorragia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
q 
 
 
 
 
 
 
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