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Assistência De Enfermagem No Pós Operatório

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Assistência De Enfermagem No Pós Operatório 
Pós Operatório 
Começa com a admissão do paciente na SRPA e termina 
com a avaliação do tratamento clínico ou em residência 
até 1 ano após o procedimento. 
PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO – POI → ATÉ 24HRS 
APÓS O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
PÓS OPERATÓRIO MEDIATO – POM → APÓS 24HRS E 
ATÉ 15 DIAS PÓS PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
PÓS OPERATÓRIO TARDIO – POT → APÓS 15 DIAS E 
ATÉ 1 ANO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
Unidade De Recuperação Pós 
Anestésica – Urpa 
• As metas do cuidado de Enfermagem na recuperação 
pós anestésica consistem em fornecer cuidado até que 
o paciente esteja: 
Recuperado da Anestesia → Orientado → Sinais Vitais 
estáveis → Não demonstrem sinais de hemorragias ou 
outras complicações. 
 
Recuperação pós anestésica 
• O período de recuperação anestésica é considerado 
crítico, pois os pacientes encontram-se muitas vezes 
inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos 
reflexos protetores. 
• A enfermagem deve estar voltada para a 
individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a 
alta da unidade. (prestando também informações aos 
familiares que aguarda notícias). 
O paciente admitido na SRPA deve 
conter informações referentes à: 
• Anestésicos e medicamentos utilizados; 
• Problemas ocorridos no intra-operatório; 
• Patologia Encontrada; 
 • Líquidos administrados/perdidos e perdas sanguíneas; 
• Dispositivos como drenos e cateteres; 
• Qualquer outra anormalidades no intraoperátório. 
Avaliação Inicial na SRPA 
• Função respiratória: profundidade e natureza das 
respirações, permeabilidade das vias aéreas, nível de 
saturação do oxigênio. 
• Função circulatória: avaliação da pressão arterial; 
coloração da pele, pulsos: frequência e regularidade. 
• Sítio cirúrgico. 
 • Nível de consciência: capacidade de responder aos 
comandos. 
• TemperaturaValores hemodinâmicos Drenos e 
cateteres. 
Seguindo os Cuidados 
• Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos na 
primeira hora; 
 • 30 minutos nas duas horas subsequentes. 
 • Depois disso, caso se mantenham estáveis, serão 
verificados a cada 4 horas durante as primeiras 24 
horas. 
 
Cuidados De Enfermagem 
→ Manter Via aérea permeável 
• Administrando oxigênio suplementar; 
• Avaliar sons respiratórios; 
 • Avaliar frequência e profundidade das respirações; 
 • Avaliar saturação de oxigênio; 
• Observar obstrução hipofaríngea (mandíbula e língua 
caem para trás e obstruem a passagem de ar) 
• Utilizar cânula de guedel e inclinar a cabeça para trás; 
• Decúbito lateral (caso a cirurgia não contra-indicar) 
em casos de hipersecreção de muco e vómitos; 
• Manter a cabeceira a 15/30° , exceto quando 
contraindicado e Aspirar vias aéreas. 
Manter estabilidade Cardiovascular 
Avaliar estado mental → Avaliar SSVV → Avaliar 
Ritmos Cardíacos → Avaliar Temperatura → Avaliar 
Coloração da pele e umidade → Avaliar débito urinário. 
Sonolência e Soluço 
→ Sonolência 
• Ações :avaliação do nível de consciência deve ser 
sempre verificada mediante alguns estímulos, 
alterações podem indicar complicações graves – como, 
por exemplo, hemorragia interna. 
→ Soluço 
• Os soluços são espasmos intermitentes do diafragma, 
provocados pela irritação do nervo frênico. 
• No pós-operatório, suas causas mais comuns são a 
distensão abdominal e a hipotermia. 
•Ações: aspiração ou lavagem gástrica (na distensão 
abdominal), deambulação, aquecimento do cliente 
hipotérmico e mudança de decúbito. (Plasil) de acordo 
com a prescrição médica. 
Avaliando dor e Ansiedade 
• Administrar analgésicos prescritos, sempre atentando 
para os opióides que deprimem o sistema respiratóri 
• Manter em decúbito lateral, caso a cirurgia não 
contraindicar, para promover a drenagem da boca e 
evitar broncoaspiração; 
• Administrar antiemético prescrito. 
Cuidados com cateteres 
• Os cateteres vasculares são a porta de entrada para 
microrganismo. 
• Principal causa de infecção nosocomial (Raad, 1994). 
Cuidados com a ferida pós operatória 
• Curativo: Retirada da incisão nas primeiras 24/48 
horas. Trocas frequentes. 
• Avaliar FO todos os dias. Verificar se houve deiscência 
da sutura. 
• Retirada dos pontos sexto/sétimo dia de pós 
operatório para pontos sem infecção. 
• Caso infectar, tomar medidas como drenagem de pus 
e retirada dos pontos no local. Na vigência de 
complicações da FO, retirada dos pontos tardia. 
 
Determinando a alta da SRPA 
 • Orientação para pessoa, local, eventos, tempo; 
• Função pulmonar íntegra; 
• Leituras de oximetria e pulso indicando saturação 
adequada; 
• Débito urinário de pelo menos 30ml/hora;  
• Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle; 
• Dor mínima. 
Índice De Aldrete Kroulik 
• Determina a condição geral do paciente e sua 
condição de alta da recuperação anestésica. 
• A escala de Aldrete, possui critérios objetivos que 
através de pontuação, possibilitará a condição de 
permanência ou alta do paciente. 
O escore necessário para alta do paciente na 
recuperação anestésica é de >8 pontos. 
 
 
Principais complicações no Pós 
Operatório 
• Complicações Respiratórias 
→ Atelectasia: Expansão incompleta do pulmão. 
• Causa: Falta de mobilidade, de exercícios respiratórios 
e tosse e ainda não está de deambulação. 
• Sinais e sintomas: sons respiratórios diminuídos, 
estertores e tosse. 
 
Pneumonia 
→ Infecção respiratória. 
• Causa: procedimentos invasivos como intubação, 
aspiração e assistência ventilatória. 
• Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia e 
taquipnéia, tosse pode estar ou não presente, 
estertores na base do pulmão. 
 
 
Pneumonite aspirativa 
Aspiração do conteúdo gastrintestinal e oral → 
Inflamação Pulmonar → Atelectasia → Disfunção 
respiratória progressiva. 
Hipoxemia 
• Diminuição de oxigênio circulante no sangue. 
• Causa: Obesidade, cirurgias abdominais, problemas 
pulmonares pré-existentes. 
• Sinais e sintomas: Baixa saturação de oxigênio, 
membros frios, tremores, fibrilação atrial. 
Trombose Venosa Profunda (TVP) 
 • Causas: Estresse (resposta hipotalâmica ao estresse, 
leva ao aumento da viscosidade do sangue e aumento da 
agregação plaquetária), desidratação, baixo débito 
cardíaco, represamento sanguíneo dos membros e 
repouso no leito. 
 • Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em panturrilha 
provocada por dorsoflexão de panturrilha (sinal de 
Homan), edema em perna, febre, calafrios e diaforese. 
• Heparina de baixo peso molecular profilática em baixas 
compressão pneumática externa e meias elásticas altas 
(até a coxa), evitar pernas pendentes. 
 
 
 
 
 
 
 
Hematomas 
• Causas: Sangramento que forma um coágulo 
abaixo da pele. 
• Sinais e sintomas: Abaulamento da ferida quando 
for de grande tamanho 
• Condutas: Quando grande a remoção do coágulo é 
feita pelo médico; quando pequeno, aguardar 
reabsorção. 
 
Infecção do sítio cirúrgico 
 • Causas: ▹Fatores endógenos associados 
(obesidade, diabetes, estresse, idade, estado 
nutricional, tabagismo, resposta imune alterada; 
• Duração da internação pré-operatória e 
gravidade da doença); 
• Preparação de pele, duração da cirurgia, 
método de colocação de campos, técnica 
asséptica; 
• Técnica operatória (suturas apertadas, 
hematomas, uso exagerado de bisturi elétrico); 
• Ventilação da sala de cirurgia, entre outros. 
 
Infecção do sítio cirúrgico 
Quando ocorre um processo inflamatório, 
normalmente os sintomas se manifestam entre 36 
e 48 horas após a cirurgia, mas podem passar 
desapercebidos devido à antibioticoterapia. 
 
 
Hipotensão ou Choque 
• Causas: Perda sanguínea(mais comum no choque 
hipovolêmico), hipoventilação, alteração da posição, 
efeitos colaterais de medicamentos e anestésicos. 
• Sinais e sintomas (choque hipovolêmico): Diminui 
PVC e PA, aumenta resistência periférica, 
taquicardia, palidez, pelefria e úmida,respiração 
rápida, cianose, pulso fraco, filiforme e rápido, 
diminuição do débito urinário . 
Condutas: Reposição volumétrica (ringer lactado ou 
produtos sanguíneos), oxigênio(máscara ou cateter), 
medicamentos (cardiotônicos, vasodilatadores e 
corticosteróides),aquecimento moderado, decúbito 
dorsal e as pernas elevadas.

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