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PNEUMONIAS FATORES DE RISCO PARA PAC · Desnutrição, · Baixa idade, · Comorbidades e gravidade da doença, · Baixo peso ao nascer, · Permanência em creche, · Episódios prévios de sibilos e pneumonia, · Ausência de aleitamento materno, · Vacinação incompleta, · Variáveis socioeconômicas e variáveis ambientais. ETIOLOGIA · Vírus --> os principais agentes de PAC em crianças até 5 anos; · Os agentes bacterianoss → principais responsáveis pela maior gravidade e mortalidade por PAC · Os agentes etiológicos mais comumente isolados em crianças com PAC são as bactérias pneumococo, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus. AVALIAÇÃO CLÍNICA · Febre, tosse, (taquipneia) e dispneia · Sintomas gripais · Otite média. · Dor abdominal, quando há envolvimento dos lobos pulmonares inferiores. Classificação para Taquipneia < 2 meses: FR ≥ 60 irpm; • 2 a 11 meses: FR ≥ 50 irpm; • 1 a 4 anos: FR ≥ 40 irpm. INTERNAÇÃO • < 2 meses; • Tiragem subcostal; • sonolência excessiva; • ausência de ingestão de líquidos; • estridor em repouso; • convulsões; • desnutrição grave; • sinais de hipoxemia; • presença de comorbidades (anemia, cardiopatias, pneumo‐ patias); • problemas sociais; • falha na terapêutica ambulatorial; • complicações radiológicas (derrame pleural, pneumatocele, abscesso pulmonar). GRAVIDADE · Tiragem subcostal : indica PNEUMONIA GRAVE · Recusa de líquidos, convulsões, sonolência excessiva, estridor em repouso, desnutrição grave, batimento de asa do nariz e cianose: indicam PNEUMONIA MUITO GRAVE Quadros de pneumonia afebril podem ocorrer em lactentes e em maiores de 5 anos. Em lactentes, podem cursar com antecedentes de conjuntivite e parto vaginal, e sugerem infecção por C. Trachomatis. DIAGNÓSTICO · É clínico, · Dispensa a realização de radiografia de tórax (Fazer apenas em casos graves que demandam internação. · Consolidação alveolar, pneumatoceles, derrames pleurais e abscessos sugerem etiologia bacteriana. O padrão intersticial está associado a vírus e Mycoplasma pneumoniae ou Chlamydia pneumoniae, causadores de pneumonias atípicas. · O leucograma, em geral, nas PAC bacterianas mostra leucocitose, neutrofilia e ocorrência de formas jovens. A eosinofilia ≥ 300 células/mm 3 pode ocorrer na maioria dos pacientes com infecção por C. Trachomatis. · PAC grave, em crianças internadas ou quando a evolução do paciente é desfavorável → Fazer hemocultura --Transcrição da aula-- CASO CLÍNICO · 7 anos · Dor no lado direito do abdome, · febre de 38,9° C > 37,8°C · Pouco apetite · Tosse há dois dias · Duas evacuações amolecidas. Diarreia são fezes amolecidas em frequência maior. Desenteria tem sangue nas fezes · Murmúrio vesicular diminuído, pouco apetite, tosse há 2 dias, · taquicardia, 120 bpm FR50irpm · taquipneia, FR pra 2 meses (máximo 60), de 2 meses a 1 ano (máximo 50), de 1 ano a 4 anos (40) · Murmúrios Vesiculares diminuídos · abdome difusamente tenso, diminuição do RHA · Exames iniciais para elaboração diagnóstica deve incluir: Radiografia de tórax Febre, tosse, taquipneia tríade da Pneumonia · Estertores bolhosos e creptantes, localizados: ápice direito, base esquerda do pulmão · Dor abdominal em pct com pneumonia é muito comum principalmente quando existe Derrame Pleural (líquido, ausculta abolido) · Diagnóstico é clínico · RX é um bom exame, ajuda a diferenciar mas não dá diagnóstico, Hemograma · Quem dá diagnóstico é a Cultura, a aparência radiológica não é diagnóstica na diferenciação da pneumonia. · A taquipneia é a manifestação clínica mais consistente da pneumonia. · Trato respiratório inferior se mantém estéril · Existem 3 diagnósticos: Pneumonia, Pneumonia Grave e Pneumonia Muito Grave · FR>60 em menores que dois meses. > 50 entre 2 meses e um ano. > 40 entre 1 e 4 anos, além de estertores creptantes. · A Pneumonia é grave quando o paciente tem tiragens · Pneumonia muito grave: Pct com cianose Central, ou dificuldade respiratória grave, ou alteração de consciência, dificuldade respiratória grave e cianose central, alteração neurológica: sonolência, agitação. · Quando se tem algum componente neurológico já é pneumonia grave Toxemia: corpo mole, rigidez de nuca → Meningite · Pneumonia simples → Vai pra casa, passa antibiótico · Pneumonia grave → Medicação venosa, fica na Enfermaria · Pneumonia muito Grave → UTI. (Cianose central, dificuldade grave de respirar, dificuldade de beber líquidos e alteração neurológica). · Pneumonia grave: determinada pela presença de tiragens · Abaixo de 2 meses a pneeumonia é no mínimo grave, não se trata em casa, tem que ser internado · Rx normal, pulmão escuro e coração branco · Rx anormal, condensação em todo pulmão, broncopneumonia · Condensaçãoo maior em ápíce-→ pneumonia lobar ou segmentar · Na infecção altera muito de série branca leucócitos acima de 5000. O normal é de 5000 a 11000. Acima de 11 chama a atenção e abaixo de 5 também. Na infecção bacteriana aumenta muito. · O que mais sobe são os bastões. · Importante analisar: Série vermelha – anemia. Série branca. Plaquetas. · Infecção bacteriana tem aum de bastões e leucócitos aumentados . · Infecção Viral aumenta linfócitos. Leucócitos totais podem estar aumentados ou diminuídos. 2) 3 anos FR: 45, tosse, febre 38,5°C · TRATAMENTO PARA < 2 MESES DE IDADE: Agentes mais frequentes são: estreptococo do grupo B, enterobactérias, Listeria monocytogenes, Chlamydia trachomatis, Staphylococcus aureus e vírus CONDUTA: Internar -Ampicilina ou Penicilina com aminoglicosídeo - Penicilina com Cefalosporinas de 3° geração - Eritromicina se Clamídia TRATAMENTO 0 a 3 MESES germes mais associados a pneumonia são os germes da genitália feminina: Streptococcus Hemolíticus do grupo B, Escherichia Coli, listeria monocytogenis – Ampiicilina e Gentamicina 5-7/Kg/dia 1 vez ao dia → quando o pct nasce · TRATAMENTO – 3 MESES A 5 ANOS ATB de escolha nessa faixa etária é o que pegue S. Pneumoniae Para casa: Amoxilina 50mg/kg/dia dividido em três doses. De 7 a 10 dias. (No caso de Pneumonia Simples) Se tiver 15 Kg → 750mg. 250Mg de 8 em 8h (por dose). 5Ml de 8 em 8 h Para internar: Penicilina Cristalina, porque é uma medicação venosa. 150000 unidades/kg/dia. De 7 a 10 dias. De 6 em 6 h Azitromicina 10mg/kg/dia Existem duas outras penicilinas -Procaína IM substitui amoxilina e penicilina cristalina. De 12 em 12 horas -Benzatina : Não serve para pneumonia Caso o pct tivesse 40°C, o tratamento deveria ser associar Amoxilina com ácido Clavulônico de 12 em 12h Caso o pct apresentasse tiragens: Internar . Penicilina Cristalina 150000Un/Kg/dia em 6 em 6h. De 7 a 10 dias · TRATAMENTO PARA 2 MESES A 5 ANOS Agentes mais frequentes: VSR, parainfluenza, influenza, rinovírus, adenovírus e o Streptococcus pneumoniae é o mais frequente, mas a vacinação para Haemophilus influenzae reduziu a incidência. CONDUTA: Ambulatorial - Amoxicilina , reavaliar após 48 a 72horas ou penicilina procaína para Pneumonia simples - Penicilina Cristalina ou ampicilina ( SE HOUVER TIRAGEM COSTAL OU GRAVIDADE), internar. - Orientar manter a alimentação, principalmente o aleitamento, aumentar a oferta líquida e manter as narinas desobstruídas · TRATAMENTO PARA MAIORES DE 5 ANOS - Macrolídeos Suspeita diagnóstica → Pneumonia Agentes etiológicos: · Pneumococo (Streptococcus pneumoniae) 80% das pneumonias · Haemophilus influenzae - Vírus Haemophilus influenzae (tipo b)/ tipável – Bactéria. Causa mais pneumonia, inventaram a vacina para esse tipo, reduzindo os outros casos de Haemophilus Haemophilus influenzae não tipável – IVAS, mas ocasionalmente pode causar pneumonia · Sthaphylococcus aureus é o pior de todos, mais catastrófico com piores consequências Causa Derrame pleural, Abcesso pulmonar, alta mortalidade FAIXA ETÁRIA MAIOR DE 6 ANOS Chlamydophila pneumoniae, Atípica É mais demorada Quadro arrastado Rx não é segmentar ou lobar, é um Rx intersticial, se aproxima mais dos adultos Quadro de 6 dias , febre, taquipneia TRATAMENTO MAIORES DE 6 ANOS - Macrolídeos: 1. Azitromicina 10mg/kg/dia em uma dose apenas 1 comprimidopor dia por 5 dias 1 mês e 3 meses: Pneumonia afebril do lactente 3 meses a 5 anos: Haemophilus Influenzae e Sthaphilococus. Amoxilina ou Amoxilina com Clavulonato. Se internart é Penicilina Cristalinaa Maior de 6 anos: Pneumococo (Amoxilina), Se tiver piorando de forma lenta usa Azitromicina para Clamydia e Mycoplasma Infecções de vias aéreas superiores Febre Secreção nasal amarelada Tosse à noite Leve dor de garganta FR: 2 anos e 3 meses 1 ano a 4 anos (taqpneia acima de 40irpm) EXAME: - Hiperemia em orofaringe - Secreção amarelada em cavum ao usar abaixador de língua (Secreção caindo por trás) - Otoscopia: hiperemia e opacidade da membrana timpânica - AR: Roncos difusos Suspeita: Diagnóstico diferencial: DESCARTADOS - Pneumonia FR normal - Otite média Só tem hiperemia de conduto. - Sinusite - Amigdalite - Faringite viral O diagnóstico é Resfriado comum Patógeno: Conduta: Otite Média: · (otalgia) que é o principal sintomam- Ibuprofeno, paracetamol ou dipirona · Febre · Otoscopia com: Secreção purulenta escorrendo do ouvido, tímpano convexa - abaulada e opaca (líquido empurrando pra fora), com mobilidade diminuída Tosse, coriza, obstrução nasal, febre persistente, anorexia, meningismo, hipoacusia, mal estar, cefaleia, prostração, vômitos e diarreia. Otorreia com otalgia Bactérias: Pneumococo, Haemofilus influenzae, Moraxella catarralis, S. pyogenes Tratamento: Amoxacilina 50mg/kg/dia, 3 doses, de 7 a 10 dias. Pra otite é 90mg se for de creche, imunodeprimido, reinfecção Falha: otorreia após 72h → Amoxacilina + Ácido clavulânico 90mg/kg/dia ou Ceftriaxona im, 50mg/kg/dia 3d Antitérmicos, analgésicos, desobstrução nasal com soro fisiológico. Se quadro leve, febre baixa < 38,5°C , espera 48 a 72h para fazer o tratamento. Sinusite: - Resfriado comum obstrui via de saída de cavidades no rosto, aí a bacteriaa se multiplica por dentro e causa dor - Sintomas: Início lento. Dor em seios paranasais, Congestão nasal, Rinorreia purulenta amarelada ou esverdiada com durabilidade por mais de 10 dias, Tosse diurna com piora à noite. Edema bipalpebral, cefaleia, prostração, desconforto ou dor nas formas moderadas a grave . Congestão da mucosa e secreção purulenta no meato médio. - Pneumococo (Streptococcus Pneumoniae) , Haemophilus Influenzae, Moraxella Catarrhalis Diagnóstico: Não pedir RX ou TC - Tratamento: Amoxacilina 50mg/kg/dia, 3 doses de 14 a 21 dias. Pode chegar a 90mg. Casos graves: Hospitalizar + antimicrobiano intravenoso ORIENTAÇÕES: Se prognóstico bom, fazer revisão em duas semanas, evitar contato com fumaça de cigarro e natação com mergulho até a cura. - Fatores associados: Obstrução de óstio sinusal, rinite alérgica, ronofaringite viral, adenoidite, tabagismo, desvio de septo, corpo estranho, imunodeficiência, asma, mergulho. Complicações: Sinusite crônica, osteíte frontal, osteomielite maxilar, celulite periorbitária, abscesso orbitário e subperiostial, meningite. Amigdalite – Faringoamigdalite estreptocócica · Streptococcus Beta Hemolítico: Streptococcus pyogenes do grupo grupo A ( Febre reumática e Glomerulonefrite difusa Aguda) · Maiores de 5 anos. · Não precede resfriado comum. · Transmissão contágio direto com o doente · Sintomas: Inflamação das amigdalas, exudato (pus) na amígdala. Infecção da orofaringe Início súbito, febre alta, dor de garganta, prostração, cefaleia, calafrios, vômitos e dor abdominal. Orofaringe congestionada, amígdalas aumentadas, exudato purulento e petéquias no palato, adenite. Exantema áspero, macular e puntiforme, sensação de pele de galinha, flexuras avermelhadas (Sinal de Pastia), palidez perioral (Sinal de Filatov) são características da escarlatina. COMPLICAÇÕES: Abscesso de linfonodo cervical, sepse, choque, otite média, artrite reacional com cardite silenciosa. Febre Reumática. Glomerulonefrite estreptocócica. DIAGNÓSTICO: Clínico Exames complementares (Teste rápido de identificação direta, Cultura – Padrão Ouro) Linfadenopatia regional, Hemograma com Leucocitose, Neutrofilia, Desvio para a esquerda. TRATAMENTO: Repouso, alimentos pastosos Analgésico e antitérmico · < 27Kg Benzetacil (Penicilina G benzatina) de 600.000 U, IMdose única +27 Kg usa 1.200.000 U, IM dose única · Amoxixilina 40-50mg/Kg/dia, VO, 8/8horas ou 12/12h por 10d · Azitromicina ou Eritromicina estolato para alérgicos a penicilina 20-40mg/kg/dia, 2-3x ao dia, 10d. Mononucleose e Streptococus grupo A/ Faringoamigdalite do adenovírus Mononucleose: Vírus Epstembair EBV Sintomas: Dor de garganta, febre alta, Linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, Linfocitose (aumento de linfócitos), exantema maculo-papular se tomar amoxacilina Doença do beijo Tratamento: repouso, líquidos e analgésicos e antitérmicos Faringoamidalite Viral Causada por Adenovírus Sintomas: Hiperemia conjuntival e obstrução nasal, dor de garganta, febre Faringite Viral - Crupe Rouquidão, tosse ladrante (de cão, fina, metálica), estridor Nebulização com adrenalina e corticoide dexametasona pra desinflamar. Resfriado comum vias superiores, nariz, boca Obstrução nasal, tosse noturna, hiperemia de orofaringe Duração de 7 a 10 dias no máximo Não faz ATB Gripe Sistêmica Pode levar à morte SEPSE a sepse precoce acomete o RN em sua primeira semana de vida (se manifestando em geral nas primeiras 72 horas de vida), enquanto a sepse tardia acomete o concepto após sete dias de vida. # Sepse neonatal precoce (< 48 horas de vida): provocada por patógenos do trato genital materno, como Streptococcus agalactiae, E. coli e L. monocytogenes; − # Sepse neonatal tardia (> 48 horas de vida): provocada por patógenos do ambiente hospi- talar, tais como: Gram-negativos, S. aureus, estafilococos coagulase negativo e fungos. TRANSMISSÃO Transplacentária intrauterina #Durante a passagem pelo canal de parto: #Pós-natal prematuridade (principalmente RN com menos de 34 semanas); # Imaturidade do sistema imunológico; # Alterações no meio intrauterino (corioam- nionite); # Alterações no canal de parto (colonização por germes patogênicos); # Ambiente hospitalar. A infecção urinária materna aumenta o risco de parto prematuro e, consequentemente, de sepse neonatal. A colonização materna por estrepto- coco do grupo B (agalactiae) aumenta a proba- bilidade de pneumonia, sepse e meningite. RN asfíxicos são mais sujeitos a processos in- fecciosos, assim como RN que permanecem em unidades de cuidado intensivo (menor contato com a mãe, jejum prolongado, flora multirresis- tente, uso de antibióticos de largo espectro, su- perlotação, etc.). Como é de se prever, RN que são submetidos a procedimentos invasivos (in- tubados, em ventilação mecânica, com cateteres profundos, em uso de NPT, ou mesmo punção periférica, sondas orogástricas, transfusões e medicamentos) também têm risco aumentado. estreptococo beta hemolítico do grupo B , Escherichia coli, enterobactérias (Klebsiella, Pseu- domonas, Haemophilus e Enterobacter), anaeróbios (B. fragilis) e menos comumente por Listeria monocytogenes e Citrobacter. CLÍNICA Instabilidade térmica: Tax < 36,5oC ou Tax > 37,5oC. Dificuldade respiratória. Hipotonia e convulsões. Irritabilidade e letargia. Manifestações gastrointestinais: intolerância alimentar, vômitos e distensão gástrica. Icterícia idiopática. Palidez cutânea. Sinais de sangramento. Avaliação subjetiva: RN que “parece não estar bem”. Ampicilina 200 mg/kg/dia (cobertura de S. agalactiae e L. monocytogenes) e gentamicina 5 mg/kg/dia DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Prematuros Síndrome da Angústia Respiratória, S. Desconforto Respiratório. CAUSA: Pouco SURFACTANTE PULMONArR, alvéolos colabam De 0 a 72 horas tem piora progressiva SINTOMAS: Dispneia, taquipneia, batimentos de asas do nariz, tiragem, cianose, murmúrios vesiculares diminuidos, creptos, estertores bolhosos DIAGNÓSTICO: Raio X microreticulogranular difuso, com “aspecto de vidro fosco”, broncograma aéreo, Gasometria ( hipoxemia, acidose respiratória), Hemograma CEPAP no nariz com Pressão Positiva + Oferecer surfactanteintratraqueal (intubação) – Surfactante exógeno nas primeiras horas de vida (100 a 200mg/kg +100mg) Ventilação mecânica para insuficiência respiratória grave (hipóxia+acidose) ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO - UTI Na asfixia, esfincter anal relaxa, aumenta a movimentação respiratória. O bebê espira fezes que vão para a traqueia que é um meio de cultura e causa obstrução. SINTOMAS: -Desconforto respiratório precoce, -hipóxia, -Hipercapnia -Depressão respiratória e neurológica, -Acidose -Tórax hiperinsuflado (Aumento do diâmetro do tórax) -Pode ter atelectasias quando o mecônio altera a função do surfactante -Taquipneia Grave, Vai para UTI Raio X – Granulações grosseiras. Opacidade irregular, áreas de atelectasia, hiperinsuflação, aumento do diâmetro anteroposterior do diafragma. Pneumotórax, cardiomegalia. TRATAMENTO: Aspirar boca e hipofaringe com sonda traqueal e aspirar traqueia com cânula. Avaliar vitalidade: chorando, respirândo, tônus? Na Unidade Neonatal – Capacete ou CPAP, se hipóxia VM é indicada Antibioticoterapia para crianças com SAM com RX muito alterado → Raio X +Hemocultura Surfactante em a termos – diminui falência respiratória SEPSE Todas as faixas etárias, principalmente prematuro Sepse precoce: Primeiras 72h té 5 dias de vida. Patógeno relacionado à flora materna. Sepse tardia: Após 5 dias. Staphylococcus . AGENTE: Streptococcus Hemolítico Grupo B, Escherichia Coli, Listeria Monocitogenes SINTOMAS: Irregularidades térmicas Diminuição da perfusão da pele, cianose, palidez Cardiopulmonar: Taquipneia, apneia Taquicardia ou hipotensão tardios Metabólico: Hipo ou hiperglicemia: acidose Raio X: Microreticulogranular – lesão na sepse e membrana hialina, granulações finas TRATAMENTO: Ampicilina + Gentamicina Se de origem nosocomial: Oxacilina + Amicacina ou Vancomicina + amino ou Cefepime TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN – Pré – Termo ou a termo Nascidos com 36, 37 semanas. Desordem no parênquima pulmonar caracterizada por edema resultante do atraso na absorção e eliminação de fluido alveolar fetal.. Comum em cesárea eletiva sem trabalho de parto. Tem evolução melhor, resolução em 3 a 5 dias CAUSA: Deficiência de surfactante, grau de imaturidade pulmonar, retardo na absorção de líquido pulmonar fetal. SINTOMAS: Taquipneia 100 – 120 FR Gemência Batimentos de asas do nariz Tiragem Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax RAIO X – Hiperinsuflação pulmonar, infiltrado difuso (estrias pré-hilares), aumento da área cardíaca, líquido nas fissuras interlobares (Cisurite), Derrame pleural TRATAMENTO: Suporte e oxigenoterapia por capacete ou CPAP nasal, VM é rara aqui. ASMA Dispneia, tosse seca noturna, sibilância, e sensação de aperto no peito (desconforto torácico a noite e nas primeiras horas da manhã), recorrência, variabilidade dos sintomas DIAGNÓSTICO: pico de fluxo expiratório (peak-flow) - avaliação da função pulmonar por meio de medidas objetivas. DIAGNÓSTICO <2 ANOS: 02 critérios maiores OU 01 maior e 02 menores MAIORES: pai/mãe com asma Dermatite atópica/eczema MENORES: Diagnóstico de rinite alérgica Eosinofilia maior ou igual a 4% Sibilância não associada a resfriado testes: ESPIROMETRIA, PFE (Picflow), Teste de broncoprovocação DIAGNÓSTICO < 5 ANOS: Sibilos, tosse/sibilo à noite ou cedo pela manhã, provocado por riso, choro, exercício, tosse sem virose, dermatite atópica ou rinite CLASSIFICAÇÃO DE CONTROLE ASMA CONTROLADA ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA ASMA NÃO CONTROLADA SINTOMAS DIURNOS < OU = 2x na semana > ou = 3x na semana 3 ou + sintomas da parcialmente controlada NECESSIDADE DE B2 PARA ALÍVIO < ou = 2x semana > ou = 3 por semana SINTOMAS NOTURNOS NUNCA Qualquer LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA Não tem Qualquer FUNÇÃO/PULMÃO (PFE/VEP) Normal <80% do melhor prévio CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE LEVE – Precisa de baixa intensidade de tratamento até ETAPA 2 MODERADA – Até ETAPA 3 GRAVE – Alta intensidade de tratamento (ETAPAS 4 e 5) EXACERBAÇÕES: Leve/moderada conversando normalmente, Retrações leves/ausentes FR normal ou aumentada Saturação de O 2 em ar ambiente > 95% CONDUTA: a) 1 a 2 pufs de salbutamol OU Nebulização com Berotec (1 gota a cada 3 Kg) fazer com soro fisiológico 5 ml de 20 em 20 minutos na primeira hora. b) Prednisolona: dose de acordo com a faixa etária c) O2 com fluxo mínimo de 1 a 3 L/min, se SatO 2 < 95% Grave lactente chorando e irritado Frases incompletas FR aumentada - TAQUIPNEIA Saturação de O 2 em ar ambiente 91 a 95% CONDUTA: UTIP Enquanto aguarda transferência: iniciar beta-2 agonista de curta duração, O2 e prednisolona Muito grave Sonolento, agitado, confuso Monossilábicas Cianose FR aumentada com tórax silencioso Saturação de O 2 em ar ambiente < 90% ou PFE <30% TRATAMENTO: ETAPA 1 Cuidados ambientais Broncodilatador de curta duração como Salbutamol ou Fenoterol (Berotec). Salbutamol 1 a 2 pufs OU se for Berotec fazer 1 gota para cada 3 kg junto com soro fisiológico (5ml) de 20 em 20 minutos na primeira hora ETAPA 2 Baixa dose de corticoide inalatório Antileucotrieno (se não possível inalatório) ETAPA 3 Corticoide inalatório de baixa dose (Budesonida ou Beclometasona – 100) + B agonista de longa ação (Formoterol) ou Corticoide inalatório dose média ou alta ou Corticoide inalatório dose baixa + Teofilina ETAPA 4 Moderada ou alta dose de corticoide inalatório + B2 agonista de ação prolongada ou Alta/moderada de corticoide inalatório + B2 agonista ação prolongada + antileucotrieno ou moderada/alta dose de corticoide inalatório + B2 agonista de ação prolongada + Teofilina ETAPA 5 Moderada/alta dose de corticoide inalatório + B2 agonista ação prolongada ou Alta/moderada de corticoide inalatório + B2 agonista ação prolongada + antileucotrieno ou moderada/alta dose de corticoide inalatório + B2 agonista de ação prolongada + Teofilina Acrescentando corticoide oral ou tratamento com anti IgE EM CASA – 1. 2 a 4 jatos de Broncodilatador beta2-agonista de curta duração (salbutamol ou fenoterol) inalado com espaçador, de 20 em 20 minutos 2. Prednisolona ou prednisona(Corticosteroide oral ) na dose de 1 a 2 mg/kg/dia, com dose máxima de 40 mg) por 3 a 5 dias. Tratamento da crise asmática na emergência 1. Manter a saturação entre 94 e 98% 2. Oxigênio úmido por cateter nasal (fluxo de até 2 L/min) ou máscara facial (6 a 8 L/min) 3. Beta-2 agonista inalatório (Salbutamol ou Fenoterol) 1 a 2 pufs de Salbutamol (o6mcg) OU Nebulização com Berotec 1 gota para cada 3kg), fazer com soro fisiológico 5ml. 4. Se não resolver em uma hora associa corticoide (Prednisolana) mantendo nebulização. Corticcoide oral 1 mg por kg Brometro de ipratrópio Efeito broncodilatador que pode potencializar o efeito do beta-agonista. Usar 160mcg (em dois jatos) ou 250 a 500 mcg por dose (20-40g) no nebulizador a cada 20 minutos. Sulfato de magnésio Se não responder ao tratamento na primeira hora. 25 a 75 mg/kg/dose, com dose máxima de 2 g. Deve ser aplicado via endovenosa, em dose única, lenta (em 20 min). Antagonista de receptor de Leucotrienos - Pacientes com crise moderada a grave que não responderam ou responderam parcialmente ao tratamento inicial com broncodilatador e corticosteroide no pronto atendimento.
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