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Apresentação SEMINARIO anatomia

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SEMINÁRIO – REGIÃO 
CERVICAL 
CLÁUDIA MOREIRA BERGER MILBRATZ - 2019112763 
ILGNER AIMAR BEZERRA PINHEIRO - 2019213757 
JACILÉIA NASCIMENTO SOARES - 2019214268 
KARINY OLIVEIRA DA SILVA - 2018214837 
HELLEN REGINA ARAUJO MACHADO - 2017111314 
MADALENA PEREIRA SILVA - 2019214573 
WENDRYO DA SILVA MIRANDA - 2018112732 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
ARAGUAÍNA (TO) 
2021 
Prof.ª Dr.ª Maria de Jesus Velosos Soares 
TRATAMENTO DE DOENÇA DE DISCO 
INTERVERTEBRAL EM CÃO COM FISIOTERAPIA 
E REABILITAÇÃO VETERINÁRIA: relato de caso 
CLÁUDIA MOREIRA BERGER MILBRATZ - 2019112763 
ILGNER AIMAR BEZERRA PINHEIRO - 2019213757 
JACILÉIA NASCIMENTO SOARES - 2019214268 
KARINY OLIVEIRA DA SILVA - 2018214837 
HELLEN REGINA ARAUJO MACHADO - 2017111314 
MADALENA PEREIRA SILVA - 2019214573 
WENDRYO DA SILVA MIRANDA - 2018112732 
ARAGUAÍNA (TO) 
2021 
Fernanda do Passo Ramalho 
Maíra Rezende Formenton 
José Geraldo Meirelles Palma Isola 
Jean Fernandes Guilherme Joaquim 
 
INTRODUÇÃO 
 Cervical 
Torácica 
Lombar 
Sacral 
Caudal 
 Essa divisão facilita o estudo; a anamnese; e a neurolocalização de 
enfermidades. 
A coluna 
vertebral dos 
cães têm 5 
divisões: 
Fonte: https://www.vetmetodo.com.br/hernia-de-disco-em-caes/ 
• Acometem a região cervical; 
• Dor – sinal clínico mais evidente. 
15% das 
discopatias em 
cães 
• Causa mais frequente de lesões na medula espinhal dos 
cães. 
A doença do 
disco 
intervertebral 
(DDIV) 
 
• Uso crescente das técnicas de reabilitação, 
• Há relativamente pouca literatura científica, 
• Tem despertado grande interesse nos médicos veterinários, 
• Aplicação não invasiva, em diversos tratamentos. 
Fisioterapia na 
Medicina 
Veterinária 
DOENÇA DO DISCO INTERVERTEBRAL 
CERVICAL EM CÃES 
DDIV 
é a segunda desordem do gênero mais comum em 
cães com acometimento do disco intervertebral 
90% animais com doença discal cervical, um 
dos quatro espaços cervicais craniais está 
envolvido. 
Sinais clínicos 
• fraqueza muscular, 
• debilidade de todos os membros (tetraparesia), 
• espasticidade dos membros do mesmo lado do corpo (hemiparesia), 
• paralisia dos quatro membros (tetraplegia), 
• espasmos cervicais, 
• dor à palpação, 
• rigidez cervical, 
• relutância em flexionar ou estender a cabeça e pescoço. 
Etiologia 
• até os dias de hoje ainda é imprecisa, 
• degeneração do DIV - fibroide ou condroide, 
• traumas, desidratação dos discos por sedentarismo ou hipomobilidade e 
condrodistrofias estejam entre causas já estabelecidas. 
Fonte: http://neurologiaveterinaria.com.br/doencas-do-disco-intervertebral-protrusao-
extrusao-espondilites-e-discoespondilites/ 
Diagnóstico 
• Presuntivo: história clínica do paciente, exames físico e neurológico 
 
• Definitivo: exames complementares de imagem (radiografia simples, 
mielografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética) 
 
• Exames complementares: hemograma, bioquímicos séricos e análises 
do líquido cefalorraquidiano. 
Tratamento 
• medicamentoso ou cirúrgico, 
• associação com as técnicas de fisioterapia e reabilitação veterinária. 
Fonte: http://neurologiaveterinaria.com.br/doencas-do-disco-intervertebral-protrusao-
extrusao-espondilites-e-discoespondilites/ 
TIPOS DE HÉRNIA DE DISCO 
Na maioria 
dos casos de 
cães com 
hérnia discal 
Extrusão 
do disco 
Tanto a protusão como a extrusão 
podem ocorrer em três sentidos: 
 
• Ventral 
• Dorsal 
• Lateral 
FONTE: ortopet.com.br/hernia-disco-caes 
Saída do núcleo 
após a ruptura do 
anel fibroso dorsal 
Hérnia de Hansen Tipo I 
Ruptura parcial da 
região dorsal do 
anel fibroso, 
gerando uma 
protusão do núcleo 
pulposo em sua 
direção 
Hérnia de Hansen Tipo II 
Extrusão de 
apenas parte do 
núcleo pulposo, 
porém em alta 
velocidade gerando 
lesão à medula 
sem causar 
compressão 
Hérnia de Hansen Tipo III 
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DA DDIV CERVICAL 
Sinal clínico 
mais 
frequente 
Dor 
pode ser 
refratária ao 
tratamento 
medicamento
so 
Os sintomas 
podem aparecer 
de forma aguda 
aumenta com o 
decorrer dos dias 
ou das semanas 
Posicionamento de cabeça 
baixa 
Orelhas para trás 
Pescoço rígido Locomoção cautelosa 
Fonte: https://ortopedia-veterinaria.com/neurocirurgias/hernia-de-disco/ 
Espasmos dos músculos da 
coluna cervical 
Ataxia 
Tetraparesia 
FONTE: https://ortopedia-veterinaria.com/neurocirurgias/hernia-de-disco/ 
Diagnóstico 
preciso 
por imagem 
Radiografia 
Mielografia 
Tomografia 
computadorizada 
Ressonância 
magnética 
http://clinicaveterinariasaofrancisco.com/especialidades/2-
diagnostico-por-imagem 
TRATAMENTO 
• quadro clínico do paciente 
• exames físico e neurológico 
• duração do processo 
O 
tratamento 
mais 
apropriado 
Conservadoras 
• Tratamento 
clínico 
• Reabilitação 
Cirúrgicas 
• Fenestração 
• Descompressão 
ventral 
• pode ter êxito 
• recuperação pode ser muito longa 
• 36% dos cães apresentarão recidivas 
• adotado quando se tratam de lesões leves 
ou em estágios iniciais da doença 
 
• severidade e duração dos sinais clínicos 
• déficit neurológico acentuado e progressivo 
• dor constante 
• insucesso do tratamento conservativo 
TRATAMENTO CLÍNICO CONSERVATIVO E CIRÚRGICO 
Tratamento clínico conservativo 
• Repouso em ambientes restritos 
• Reabilitação física 
• Prescrição de medicamentos 
• Repouso em gaiola 
Tratamento cirúrgico 
• Episódios recorrentes da DDIV cervical 
• Não respondem ao tratamento 
conservativo, 
• Dor persistente 
• Déficit neurológico moderado ou severo 
Existem diferentes técnicas cirúrgicas para abordar a 
DDIV cervical: 
Descompressão ventral Fenestração de disco 
Laminectomia dorsal Hemilaminectomia 
http://clinicaveterinariasaofrancisco.com/especialidades/2-
diagnostico-por-imagem 
FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO 
O
b
je
ti
v
o
 
Conseguir a recuperação 
dos tecidos nervosos 
lesionados 
Prevenir o desenvolvimento 
da atrofia muscular, 
Melhorar a função dos 
membros parésicos e/ ou 
paralisados 
Prevenir o desenvolvimento 
de contraturas e de fibrose 
nos tecidos moles 
Em conjunto com 
a terapêutica 
médica e cirúrgica 
uma recuperação 
mais rápida e 
completa 
pode reduzir a dor 
e a inflamação da 
raiz nervosa 
ALONGAMENTOS 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
 recirculação de líquidos 
intersticiais 
circulação sanguínea dos 
tecidos lesionados 
previne ou reduz a formação 
de tecidos fibrosos 
ajuda na remoção dos produtos 
das reações inflamatórias 
MASSAGENS 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
 Indicado quando a 
amplitude de 
movimento está 
limitada 
Melhora a 
flexibilidade das 
articulações 
Extensibilidade dos 
tecidos peri 
articulares dos 
músculos e dos 
tendões 
Reduzir a 
ocorrência de 
espasmos 
musculares 
Preservar a 
mobilidade e 
flexibilidade 
Estimular a 
recuperação da 
sensibilidade 
MOBILIZAÇÃO ARTICULAR 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
 Manutenção da 
integridade da 
articulação 
Minimizar as 
contraturas de 
tecidos moles e 
músculos 
Promover a 
circulação do líquido 
sinovial para 
melhorar a nutrição 
da cartilagem 
Minimizar a atrofia 
muscular resultantes 
da paralisia do 
membro 
Melhorar a 
circulação 
sanguínea do 
membro 
Aumentar a 
sensibilidade 
ELETROESTIMULAÇÃO 
Aplicação de uma corrente 
elétrica aos músculos 
TENS 
Promove boa analgesia 
Pode ser usada 
diariamente 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
LASER TERAPÊUTICO 
Excelente indicação para 
dor e ação anti-inflamatória 
Reduzir a utilização de 
medicamentos 
Acelerama cicatrização 
Redução da condução das 
fibras axonais 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
TERMOTERAPIA 
Ação 
vasodilatadora 
Aumenta a 
velocidade de 
condução dos 
impulsos nervosos 
Relaxamento 
muscular 
Eleva o limiar da 
dor 
Atividades 
enzimática e 
metabólica 
Extensibilidade do 
tecido conectivo 
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CINESIOTERAPIA 
Prevenção das disfunções 
Restauração ou a manutenção 
da normalidade da força 
Mobilidade 
Flexibilidade 
Coordenação 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
HIDROTERAPIA 
Aumentar a massa e força 
muscular 
Mobilização ativa das articulações 
Contraindicada em casos de dor 
aguda 
Em animais tetraparéticos há 
sérios riscos de afogamento ou 
pneumonia por aspiração de água 
https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/bem-estar-animal/fisioterapia-para-caes/ 
OBJETIVOS 
• Contribuir com informações referentes à 
possibilidade de tratamento de cães acometidos 
pela DDIV cervical; 
 
• Relatar o caso de um tratamento bem sucedido; 
 
• Revisar a literatura sobre o tema. 
 
 
RELATO DE CASO 
Animal da espécie canina 
Sem raça definida (SRD) 
Fêmea 
Aproximadamente seis anos de idade 
Peso: 15,2 Kg 
Dia 30 de outubro de 2012 
Fonte: Artigo 
QUADRO 
CLÍNICO 
Cabeça baixa 
Orelhas para trás 
Pescoço rígido 
Dificuldade de locomoção 
Espasmos dos músculos da coluna cervical 
Hiporexia 
Vocalização 
Outros sintomas indicativos de dor aguda 
HISTÓRICO 
DO 
ANIMAL 
Vivia em apartamento com piso de textura lisa 
Submetida ao convívio com escadas por aproximadamente três 
anos 
Comportamento calmo e não ter o hábito de correr e pular no piso 
liso com frequência 
Tinha a rotina de subir e descer as escadas de um prédio de três 
andares, em média, três vezes ao dia 
Avaliação 
Clínica 
Características físicas indicativas de uma genética 
condrodistrófica 
Espasmos musculares na região cervical 
Reações de dor aguda 
Propriocepção consciente ausente nos quatro membros 
 Estado mental deprimido 
Debilidade generalizada 
Tetraparesia 
Dor profunda presente nos quatro membros 
Avaliação 
Clínica 
Fonte: Artigo 
Tratamento 
Clínico 
Antiinflamatório não esteroide firocoxib, na dose de 5mg/Kg de 
peso corporal, uma vez ao dia, durante 10 dias consecutivos 
Para analgesia : cloridrato de tramadol 1mg/Kg a cada 8 horas e 
dipirona sódica 30mg/Kg a cada 6 horas e gabapentina 5mg/Kg a 
cada 12 horas, durante 10 dias. 
Protetores da mucosa gástrica, como o omeprazol, na dose de 
1mg/Kg e ranitidina, na dose de 2mg/Kg. 
Tratamento 
Fisioterápico Na primeira fase, foram prescritas três sessões semanais, 
durante duas semanas consecutivas – repouso absoluto 
Na segunda fase, foram prescritas duas sessões semanais por 
mais duas semanas de tratamento 
Na terceira fase, foi determinada a manutenção de duas sessões 
semanais, por mais duas semanas, passando a uma única 
sessão por semana, por mais duas semanas, totalizando mais 
quatro semanas de tratamento. 
Fonte: Artigo 
RESULTADOS 
Após a 
primeira 
fase de 
tratamento 
a paciente já não apresentava mais a dor aguda 
a medicação já havia sido removida (com exceção da 
gabapentina), sendo mantida, apenas, a dipirona sódica, a 
cada oito horas, para um auxílio no controle da dor 
Após a 
segunda 
fase de 
tratamento 
a paciente já não apresentava mais a dor aguda 
a medicação já havia sido removida (com exceção da 
gabapentina), sendo mantida, apenas, a dipirona sódica, a 
cada oito horas, para um auxílio no controle da dor 
RESULTADOS 
Durante a 
terceira 
fase de 
tratamento 
ela já conseguia levantar-se e locomover-se 
já não utilizava nenhuma medicação 
e já não estava mais sendo mantida em repouso absoluto 
Após a 
terceira 
fase de 
tratamento 
passou a realizar caminhadas assistidas 
caminhadas em pistas de propriocepção e os exercícios 
terapêuticos foram mantidos 
não apresentava mais déficit proprioceptivo e nenhum 
outro. 
DISCUSSÃO 
A DDIV é a causa mais comum de injúrias à medula espinhal no cão 
As alterações degenerativas são mais frequentes nas regiões 
cervicais 
Importância de estudos que colaborem com informações sobre a 
fisioterapia e reabilitação veterinária 
Independentemente do tratamento escolhido a associação com as 
técnicas de fisioterapia e reabilitação veterinária podem gerar efeitos 
benéficos ao paciente 
DISCUSSÃO 
O prognóstico do animal acometido por DDIV cervical varia 
Na paciente a termoterapia utilizada foi superficial por meio da 
aplicação de luz infravermelha na fase inicial do tratamento 
O repouso nas duas primeiras semanas foi imprescindível, o repouso 
não inviabilizou o início prematuro das sessões de fisioterapia 
DISCUSSÃO 
Após essa fase aguda, a termoterapia superficial continuou sendo 
empregada antes dos exercícios terapêuticos 
No caso da paciente descrita, os déficits neurológicos observados 
foram paresia dos 4 membros e diminuição da sensibilidade superficial 
e da sensibilidade profunda 
Com o emprego dos parâmetros, a gravidade de DDIV cervical aqui 
relatada foi considerada como leve a moderada 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Um programa de reabilitação apropriado especifico 
Considerar a origem do problema a gravidade e as causas dos sinais 
clínicos a progressão da doença aguda ou crônica 
A participação do animal e principalmente o envolvimento do tutor no 
plano de reabilitação 
REFERÊNCIAS 
RamalhoF. do P.; FormentonM. R.; IsolaJ. G. M. P.; JoaquimJ. F. G. Tratamento 
de doença de disco intervertebral em cão com fisioterapia e reabilitação 
veterinária: relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina 
Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 1, p. 10-17, 28 abr. 2015.

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