Buscar

Avaliação audiológica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Otorrinolaringologia - Avaliação audiológica 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 avaliação 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
✓ Avaliação da audição de uma pessoa é feita princi-
palmente em indivíduos que suspeitam de alguma perda. 
✓ O som tem que chegar até o estribo para que passe 
para orelha interna, chegando na cóclea e vestíbulos com 
seus canais semicirculares. 
✓ A cóclea é a parte anterior do labirinto. O labirinto 
posterior é o vestíbulo com os canais 
 
 
✓ O som chega pela via aérea, o pavilhão auricular 
capta o som, as ondas sonoras são encaminhadas para a 
membrana timpânica. A MT faz vibrar o martelo, bigorna e 
estribo e o som é encaminhado para a parte neuroepitelial 
da orelha interna, que é o órgão de Coorti. E é assim que per-
cebemos o som. 
 
 
✓ Então o som vai chegar pelo meato acústico ex-
terno, vai vibrar o tímpano, e quando movimentar os ossícu-
los, vai fazer movimentação na janela oval que desloca o lí-
quido (endolinfa e perilinfa) e a onda se propaga fazendo a 
membrana basilar ressonar de acordo. 
✓ As células ciliados internas e externa se tornam um 
microfone. 
✓ Essas células vão perceber a frequência sonora de 
forma individualizada. As células que são estimuladas por 
frequências diferentes, vão levar através dos folhetos do 
nervo coclear para o sistema nervoso central → tronco cere-
bral. 
✓ O que separa a gente do silêncio é o nervo bem fini-
nho. 
✓ Os animais que precisam ficar embaixo d’água per-
cebemos que eles não tem toda artimanha. 
 
 
Audiológica 
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Otorrinolaringologia - Avaliação audiológica 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA 
✓ Ela pode ser feita em pacientes com queixa de hipo-
acusia. 
✓ E além da anamnese bem realizada, temos alguns 
exames e objetivos de pesquisa, como: 
➢ Reflexos sonoros 
➢ Testes com diapasão 
➢ Audiometria tonal liminar 
➢ Audiometria vocal / SRT 
➢ Imitânciometria (timpanometria + reflexo 
estapédico 
➢ Audiometria de tronco cerebral 
➢ Emissão otoacustica, feito principalmente 
em crianças e recém-nascidos. 
DISACUSIAS 
São as alterações na audição. Elas podem ser de transmis-
são, neurossensorial ou mista. 
REFLEXO COCLEOPALPEBRAL 
✓ É um reflexo onde a gente provoca um barulho e a 
tendência da criança ou pessoa que estamos testando é pis-
car os olhos. 
✓ É importante ser uma barulho “surpresa”, não espe-
rado. 
 
PROVAS COM DIAPASÃO 
✓ Tem 3 testes principais com o diapasão. 
✓ O diapasão é uma haste sonora, metálica, bífida, em 
forma de garfo, com dois ramos paralelos (de seção retangu-
lar) e uma base ou pé. 
TESTE DE WEBER 
✓ O diapasão é colocado na linha média do crânio, gla-
bela, incisivos superiores e inferiores. 
✓ São causas de erro no Weber: 
➢ Má informação do paciente 
➢ Couro cabeludo espesso (neste caso coloca-
mos o diapasão nos incisivos) 
➢ Malformação craniana 
➢ Doença unilateral dos seios paranasais (late-
raliza para este lado) 
✓ Se o paciente tiver uma perda auditiva de transmis-
são (ex.: rolha de cera), quando colocamos o diapasão, ele 
vai perceber o som pelo lado acometido. Isso porque as cé-
lulas ciliadas estão em repouso e quando fazemos a estimu-
lação óssea, o som vai ser percebido mais rapidamente pelo 
lado de onde o som proveniente da via aérea está obstruído. 
✓ Para os pacientes menos instruídos, esse teste é 
bem efetivo. 
✓ Se o paciente relatar que está escutando mais o som 
pelo lado da queixa, ele provavelmente tem uma perda au-
ditiva de transmissão. 
TESTE DE SCHWABACH 
✓ Onde compara a via óssea do paciente com a via ós-
sea do examinador (supostamente normal). 
✓ Na surdez condutiva, começamos colocando o dia-
pasão na mastoide do examinador 
✓ Schwabach prolongado – surdez condutiva 
✓ Schwabach encurtado – surdez neurossensorial 
TESTE DE RINNE 
✓ Coloca o diapasão ao lado da orelha do paciente e 
quando ele diz que parou de escutar, colocamos no mastoide 
até ele relatar que não sente mais a vibração. 
✓ Normalmente a via aérea é muito mais sensível que 
a via óssea 
✓ Rinne negativo: sensação maior por via óssea do 
que via aérea = perda condutiva 
✓ Rinne positivo: normal. Escuta bem melhor pela via 
aérea do que ela via óssea 
✓ Rinne positivo patológico: perdas neurossensoriais, 
em que existe um rebaixamento tanto de via aérea como da 
via óssea. 
AUDIOMETRIA TONAL LIMINAR 
✓ Se o paciente tem uma suspeita de disacusias, va-
mos solicitar uma audiometria tonal liminar 
✓ É feito com o paciente dentro de uma cabine acús-
tica, onde fica isolado de 
sons e ruídos do ambi-
ente. 
✓ Com o fone de 
ouvido, o paciente vai re-
ceber os sons e tons e le-
vantar o dedo quando es-
cutá-los. 
https://www.youtube.com/embed/KdZlSMPXIeQ?feature=oembed
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Otorrinolaringologia - Avaliação audiológica 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
✓ Do lado direito, é marcado no papel uma bolinha e 
sempre de vermelho. 
✓ Na orelha esquerda é marcado com um X, sempre 
de azul 
✓ O próprio fone vai ter um ponto azul e vermelho dos 
lados para não errar quando foi posicioná-lo. 
✓ É uma pesquisa, inicialmente da via aérea (bolinha 
no direito e X no esquerdo) 
✓ A pesquisa da via óssea é representada por maior 
que ou menor que (< para lado direito e > para lado es-
querdo) 
✓ Apesar de escutarmos de 20 a 20.000 Hz, na audio-
metria escutamos somente de 250 até 8.000. na via óssea, 
só estimula de 500 a 4.000. Mais do que isso a vibração é 
muito grande e o paciente escuto do lado contrário. 
 
AUDIOMETRIA VOCAL COM A DISCRIMINAÇÃO VOCAL (SRT 
– SPEECH RECEPCION THERSOLD) 
✓ Vai falar palavras e pedir para o paciente repetir 
✓ Avalia se o paciente está entendendo o que está es-
cutando. 
✓ São ditas palavras monossílabas ou dissílabas que 
sejam do dia a dia do paciente. É importante que sejam pa-
lavras do dia a dia do paciente 
✓ A percepção de audição dele está em 100% se ele 
repetir todas as palavras. Se repetir somente metade das pa-
lavras corretamente, está em 50% e assim sucessivamente 
✓ É importante para o aparelho auditivo, que é crité-
rio para colocá-lo. Vai colocar do lado que escuta melhor 
Graus de 
perda au-
ditiva 
Média en-
tre as fre-
quências de 
500, 1k, 2k 
e 4kHz 
Desempenho 
Adulto 
Audição 
normal 
0 – 25 dB 
Nenhuma ou pequena di-
ficuldade; capaz de ouvir 
cochichos. 
Leve 26 – 40dB 
Capaz de ouvir e repetir 
palavras em volume nor-
mal a um metro de dis-
tância 
Moderado 41 – 60 dB 
Capaz de ouvir e repetir 
palavras em volume ele-
vado a um metro de dis-
tância 
Severo 61 – 80 dB 
Capaz de ouvir palavras 
em voz gritada próximo à 
melhor orelha 
 
 
✓ Até 25 dc é considerado normal 
 → audiometria tonal 
limiar normal do lado direito. Direito porque está com as bo-
linhas e normal porque está acima de 25dB. 
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Otorrinolaringologia - Avaliação audiológica 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 → perda de con-
dução. A via óssea está normal e a aérea está menor que 
25dB, ou seja, eu perda leve (de 25 – 40) 
 → perda neu-
rossensitiva. Perda tanto óssea quanto aérea de maneira 
igual/semelhante. 
 →perda mista. 
Existe perda óssea e aérea, mas elas estão em níveis diferen-
tes. Acontece muito na otite média crônica colesteatoma-
tosa e otoesclerose. 
Presbiacusia é a perda auditiva normal pela idade. 
IMITANCIOMETRIA 
✓ Avalia a integridade da orelha média, detectando se 
há indícios de secreção na caixa timpânica, avaliando a mo-
bilidade do tímpano e da tuba auditiva. 
✓ É um exame objetivo, não depende da interação do 
paciente. 
✓ Tem duas partes, a timpanometria e o reflexo esta-
pédico. 
✓ Timpanometria: mobilidade da membrana timpâ-
nica/cadeia ossicular. Coloca o paciente em um aparelho que 
parece um fone de ouvido externo, e a parte que fica na ore-
lha do paciente tem tipo uma sonda que tem uma ponta de 
borracha que veda completamente o canal auditivo externo 
do paciente. Ele vai jogar ar e som no canal auditivo. A me-
dida que aumenta a pressão dentro do canal auditivo, a au-
dição vai diminuir. E quando eu “puxo o ar”, diminuo a pres-
são, a audição também vai ficar diminuída. 
✓ Reflexo estapédico: é um reflexo defensivo que a 
gente tem para os sons não agredirem a orelha interna. 
Quando estamos em um ambiente e tem algum som estron-
doso, tipo um tiro ou rojão, tem um músculo chamado esta-
pédico que está ligado a caixa timpânica e ele contrai. 
Quando contrai, ele freia a movimentação do estribo e daí 
qualquer ruído que acontece de 70 a 90dB acima do limiar 
auditivo da gente, esse músculo contrai e protege. 
 
✓ Se o paciente tiver perda auditiva devido, por exem-
plo, uma perfuração, não consegue vedar a orelha e a curva 
deixa de ser simétrica. 
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Otorrinolaringologia - Avaliação audiológica 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 
✓ Normal é do tipo A. 
✓ Se o paciente tiver um problema devido a presença 
de secreção, por exemplo, na otite média excretora, não vai 
ter pico nenhum. A curva B. 
✓ A do tipo C, é quando tem a mobilidade normal, mas 
o pico está negativo. Vai escutar melhor porque a membrana 
já vai estar negativa, então quando diminuo a pressão, ele 
alcança o pico. Vai acontecer nas afecções da tuba auditiva 
sem a presença de secreção. 
✓ A do tipo D, acontece em pacientes que tem rigidez 
nos ossículos. Vai ter um pico bem pequeno. 
✓ A do tipo E acontece na ruptura da cadeira ossicular. 
EMISSÕES OTOACÚSTICAS 
✓ É o teste da orelhinha 
✓ Ele tem o objetivo de afastar problemas auditivos 
nos recém-nascidos. 
✓ Ele consiste na produção de um estímulo sonoro e 
na captação do seu retorno por meio de uma delicada sonda 
introduzida no conduto auditivo externo. 
✓ É rápido, seguro e indolor. 
 
BERA OU ABR 
✓ Brainstem Evoked Response Audiometry. 
✓ Potenciais evocados auditivos de tronco cerebral. 
✓ É um exame que analisa todo o percurso do som, 
desde a cóclea até o tronco encefálico 
✓ Onda I – cóclea 
✓ Onda II – núcleos cocleares 
✓ Onda III – complexo olivar superior 
✓ Onda IV – lemnisco lateral 
✓ Onda V – colículo inferior 
 
COMO DESCONFIAR DE PROBLEMAS NA AUDIÇÃO 
✓ Recém-nascido: não se assusta quando alguém bate 
palma e dois metros de distância. Não para de chorar quando 
ouve a voz da mãe. 
✓ De 8 a 12 meses: não vira a cabeça na direção dos 
sons familiares. Não murmura quando estimulado pela voz 
humana. 
✓ 1 ano e meio: não é capaz de falar palavras simples 
como mamãe, papai, a uau. Não consegue identificar partes 
do corpo quando alguém pergunta. 
✓ 2 anos: não consegue fazer coisas simples sem dicas 
visuais. É incapaz de repetir frases. 
✓ 3 anos: não consegue localizar de onde vem os sons. 
Não compreende e não usa palavras simples como eu, 
quente, fria, água. 
✓ 4 anos: não é capaz de contar com coerência alguma 
experiência. Não consegue obedecer a duas ordens verbais 
ao mesmo tempo 
✓ 5 anos: não consegue ter uma conversa simples. Sua 
fala pode ser difícil de compreender. 
✓ Idade escolar: distração constante. Desempenho 
escolar abaixo da média. Resfriado e dores de ouvido fre-
quentes. 
✓

Continue navegando