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E-book Anatomia do Aparelho Locomotor parte 1

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Anatomia do
Aparelho
Locomotor 
Segundo Semestre 
Professores: Carolina e Marcelo 
Feito por: Beatriz Ming Karam Hissa 
Sumario 
1 Crânio 
10 Coluna Vertebral, Costelas e Externo 
18 Ossos dos Membros Superiores e Inferiores 
30 Músculos da Face, Mastigação e Pescoço 
69 Músculos do Dorso, Tórax e Abdome 
81 Músculos do Membro Superior 
91 Articulação do Ombro 
102 Articulação do Cotovelo e do Punho 
115 Músculos do Membro Inferiores 
131 Articulação do Quadril e Cíngulo do
Membro Inferior 
136 Articulações Joelho e do Tornozelo 
Crânio 
Neurocrânio e Viscerocrânio
Frontal 
Parietais 
 Temporais 
 Occipital 
Esfenóide 
 Etmóide
Neurocrânio
Nasais 
Etmóide 
Vômer
Conchas nasais
inferiores 
 Lacrimais
Maxila 
Palatinos 
Zigomáticos 
 Mandíbula
Viscerocrânio
Arquitetura Da Parede Do Crânio
1
Lâminas externa e interna de substância óssea
compacta
Díploe (substância esponjosa)
A lâmina externa de substância óssea compacta ela
é mais resistente do que a lâmina interna de
substância óssea compacta 
Normas
Frontal(F)
Occipital(O)
Lateral (L) 
Vertical(V)
Basilar externa(BE) 
Basilar interna (BI)
 
Normas
Frontal (F) Lateral (L) Occipital (O)
Vertical (V) Basilar interna(BI)Basilar externa (BE)
Frontal
2
Toda parte lisa do crânio ela se-chama: Escama 
Essa perninha se-chama: Processo zigomático do osso frontal 
Processo: primeiro fala pra onde está
 indo e depois de quem é. 
Parte Orbital 
Vista anterior do crânio
Por esses buraquinhos passam as 
veias emissárias 
Parietal Tem crânios que contém 1 buraquinho e 
outros que não tem nenhum 
Forames parentais 
Essas veias se conectam com os seios venosos
intracranianos e com as veias extracranianas.Vista superior do crânio
3
Occipital 
Forame magno (bulbo, meninge, aa. vertebrais, NCXI)
Base do crânio (Vista externa)
Parte Basilar 
Parte Lateral 
Parece dois sapatinhos de cada lado se-
chama: Côndilo occipital ele vai articular
com a primeira vertebra cervical a Atlas 
Esse buraquinho ele se-chama: 
Canal do nervo hipoglosso (NCXII)
Forame jugular (veia jugular interna, NCIX, NCX e NCXI)
Parte Basilar 
Forame magno
Parte Lateral 
Occipital escama (parte da nuca) 
Protuberância occipital externa
Crista occipital externa (lig. nucal)
Linha nucal superior
Linha nucal inferior
Parte escamosa 
Temporal 
Poro: Abertura 
Meato Acústico
externo: onde fica
passando o cotonete 
Processo zigomático (arco zigomático)
Tubérculo articular
4
Fossa mandibular
Processo 
mastóide
Processo mastóide (inserção
m. esternocleidomastóideo)
Incisura mastóidea (origem
m.digástrico)
Processo estilóide(origem
mm.estiloglosso, estilofaríngeo
e estilo-hióideo)
Incisura 
mastóidea 
Parece um chifre pequeno: 
Processo estilóide
Processo estilóide 
parece com um estilete 
Processo mastóide 
esse buraquinho se-chama: 
Forame estilomastóideo
Forame estilomastóideo
(n. facial e a. estilomastóidea)
Esse buraco maior se-chama: 
canal carótico 
Canal carótico (a. carótida interna)
5
Poro/Meato acústico interno
(a. auditiva, NCVII, NCVIII)
Etmóide 
Lâmina cribriforme (NCI)
Essa lâmina bem fininha é a 
Lâmina perpendicular 
Esfenóide
Vista Anterior Vista Posterior
Esse osso ele parece com um morcego 
6
Sela turca(lembra uma sela de cavalo) 
Fossa hipofisal (glândula hipófise) ( seria a onde
voce senta o bumbum na sela)
Asa menor 
Asa maior 
Canal óptico 
Fissura orbital
superior 
Forame redondo 
Forame oval 
Forame espinhoso 
Forame redondo (NCV2 - maxilar)
Forame oval (NCV3 - mandibular)
Forame espinhoso (a. meníngea
média)
Asa maior
Canal óptico (NCII e a. oftálmica)
Fissura orbital superior (veia oftálmica,
NCIII, NCIV, NCVI e NCV1)
Asa menor
Processo pterigóide:
7
Lâmina lateral
(origem m.
pterigóideo lateral)
Lâmina medial (lig.
pterigomandibular)
Fossa
pterigóidea(origem
m.pterigóideo
medial)
Lâmina medial
Lâmina lateral
Fossa pterigóidea
Vista anterior do crânio
Ossos Nasais 
Ossos lacrimais 
Concha nasal inferior 
Vômer 
Corte sagital mediano (septo nasal)
Ele ajuda a formar a parte óssea do septo nasal 
8
Zigomático
Ele tem um formato de estrela
Maça do rosto 
Corpo zigomático 
Processo maxilar
 do osso zigomático
Processo frontal do 
osso zigomático
Processo temporal do osso zigomático
(arco zigomático)
Palatino 
Lâmina horizontal 
Lâmina perpendicular 
Maxila 
Processo frontal da maxila 
Processo zigomático 
da maxila 
Processo alveolar 
da maxila 
Processo palatino da maxila 
Margem infra-orbita: margem do olho 
Corpo da maxila 
Fóvea pterigóidea 
Tuberosidade
 pterigóidea
Fissura orbital inferior
(feixe vásculo-nervoso infra-orbital e n. 
zigomático)
9 
Mandíbula 
Processo coronóide (inserção m. temporal)
Processo condilar
Fóvea pterigóidea (inserção m. pterigóideo lateral)
Tuberosidade massetérica (inserção m. masseter)
Tuberosidade pterigóidea (inserção m. pterigóideo medial)
Ramo 
Corpo
Ramo
Ângulo 
Processo coronóide
Processo condilar
Tuberosidade 
massetérica(região
rugoso)
Espinhas genianas superior e inferior (m.
genioglosso e gênio-hióideo)
Fossa digástrica (origem m. digástrico)
Linha milo-hióidea (origem m. milo-hióideo)
Parte alveolar
Corpo
Espinhas genianas 
Fossa digástrica Linha milo-hióidea Parte alveolar
Cavidade orbital ou órbita
Abertura piriforme
Cóano
Linha temporal superior (inserção fáscia m. temporal)
Linha temporal inferior (origem m. temporal)
10
Coluna Vertebral, Costelas e Esterno
A Coluna Vertebra.
Constitui e mantém o eixo longitudinal do corpo
Seus movimentos ocorrem por movimentos
combinados das vértebras
33 ossos constituem a
coluna vertebral
As funções da coluna vertebral
uporte estrutural: cabeça, o tórax +
músculos do dorso
➢ Conexão com o cíngulo do membro
inferior
➢ Alojamento e proteção da medula
espinal
➢ Flexibilidade para o corpo
A coluna vertebral esuas regiões
Superposição longitudinal de vértebras, 
 separadas pelos discos intervertebrais 
 (tecido fibrocartilagíneo)
Flexibilidade e Estabilidade
11
Cabeça 
Pelve 
Vértebras maiores até o
sacro e menores em
seguida
+ peso 
Comprimento da coluna vertebral
2/5 da altura do corpo
Mobilidade decrescente:
Lombar
Cervical 
 torácica
Livros de Cinesiologia: 1ª Região Cervical
12
Curvaturas da coluna vertebral
Curvaturas primárias
-Torácica
- Sacrococígea
Curvaturas da coluna vertebral
Curvaturas primárias
CIFOSE
(convexa posteriormente)
Torácica Sacrococígea
 
Curvaturas secundárias LORDOSE
(convexa anteriormente) 
Cervical (3º e 4º mês) Lombar
 
*acentuam-se no 12º mês
cifose 
lordose 
13
Partes de uma vértebra (irregular)
Arco vertebral 
Partes de uma vértebra
Articulação das vértebras
Articulação das vértebras entre si
As vértebras de cada região
14
Região cervical
Forame transversário = passagem à A. vertebral (exceto CVII), Vv. Vertebrais e plexo
simpático
1ª vértebra cervical = Atlas (CI) – “SIM”
Lig. Longitudinal anterior
Dente do axis
Lig. nucal 
1º n. cervical
Vv. Jugulares internas
N. acessório
Não apresentam corpo e processo espinhoso Arco anterior curto
Arco posterior longo
2ª vértebra cervical = Axis (CII) – “NÃO” O áxis é caracterizado pelo dente do áxis que se
projeta em direção superior a partir do corpo
Arco ant. do atlas
15
3ª à 7ª vértebras cervicais (CIII – CVII)
Processo espinhoso proeminente
Vértebra proeminente.
Processo transverso é grande 
 Tubérculo anterior está ausente 
 forame transversário é pequeno
As vértebras torácicas
As vértebras torácicas suportam as costelas e são normalmente em número de doze
Vértebras torácicas com características especiais: TI, TIX à TXII
Copo vertebral e fóvea costal superior = tamanho intermediário 
Processo espinhoso = longo e delgado
Processo transverso = longo e volumoso
16
Vamos, então, conhecer a Caixa Torácica
12 vértebras torácicas Esterno
12 costelas
1ª a 7ª costelas –
esterno - verdadeiras
8ª a 10ª costelas –
cartilagem - falsas
11ª e 12ª costelas –
extremidades livres -
flutuantesAs vértebras lombares
São vértebras grandes
Forame vertebral = triangular
Processo transverso = longo e finos 
(processo costiforme)
**LV = maior vértebra
SACRO (Fusão-16/18a 25a)
Faces: pélvica, dorsal e laterais
17
Finos na região torácica e mais
espessos na região lombar 
Cíngulo do Membro Superior e Membro Superior
As estruturas do cíngulo do membro superior e membro superior são adaptáveis para
dar liberdade de movimentos e extensa fixação de músculos.
Duas escápulas e duas clavículas formam o cíngulo do membro superior. Não é um
cíngulo completo, tendo apenas uma fixação anterior ao esqueleto axial no esterno
através da articulação esternoclavicular. Como osso axial, o esterno já foi descrito no
capítulo 6.
Faltando a fixação posterior ao esqueleto axial, o cíngulo do membro superior tem uma
amplitude maior de movimentos. Como não suporta peso, é estruturalmente mais
delicado que o cíngulo do membro inferior. A função principal do cíngulo do membro
superior é propiciar áreas de inserção para os numerosos músculos que movem as
articulações do ombro e do cotovelo.
Clavícula
A delgada clavícula com a forma da letra S conecta o membro superior com o esqueleto
axial e mantém a articulação do ombro distante do tronco para permitir ampla liberdade
de movimentos. A articulação medial da extremidade esternal da clavícula com o
manúbrio do esterno é chamada de articulação esternoclavicular. A lateral extremidade
acromial da clavícula articula-se com o acrômio da escápula. Esta articulação é chamada
articulação acromioclavicular. Um tubérculo conóide está presente na extremidade
acromial da clavícula, e uma impressão do ligamento costoclavicular está presente na
superfície inferior da extremidade esternal. Ambos os processos servem como fixação
para ligamentos.
Ossos dos Membros 
Superiores e Inferiores –
18
A clavícula longo e delicada é o osso do corpo normalmente mais sofre fratura.
Quando uma pessoa recebe um golpe no ombro, ou tenta amortecer uma queda
com a mão estendida, a força é transmitida para a clavícula e possivelmente
provoca a fratura. A parte mais vulnerável deste osso é o seu centro,
imediatamente proximal ao tubérculo conóide. Como a clavícula está diretamente
embaixo da pele e não coberta com músculos uma fratura embaixo da pele e não
coberta com músculos, uma fratura pode ser palpada facilmente, e frequentemente
é visível 
19
Escápula
A escápula, um osso plano, grande, triangular situado no lado posterior da caixa
torácica, se superpõe da segunda à sétima costela. A espinha da escápula é uma crista
óssea diagonal proeminente vista na face posterior. A espinha fortalece a escápula e a
torna mais resistente aos arqueamentos. Acima da espinha está a fossa supra-espinal, e
abaixo da espinha está a fossa infra-espinal. A espinha alarga-se na direção do ombro
para formar o acrômio. 
Este processo serve para inserção de vários músculos, como também para a articulação 
com a clavícula. Inferior ao acrômio está uma depressão rasa, a cavidade glenoidal, na 
qual a cabeça do úmero se encaixa. O processo coracóide é uma projeção espessa, 
voltada para cima e situada superior e anteriormente à cavidade glenoidal. Na superfície 
anterior da escápula está uma área ligeiramente côncava conhecida como fossa 
subescapular. 
A escápula tem três margens delimitadas por três ângulos. A margem superior, em cima,
a margem medial, mais próxima à coluna vertebral, e a margem lateral, próxima ao
braço. O ângulo superior está localizado entre as margens superior e medial; o ângulo
inferior, na junção das margens medial e lateral; e o ângulo lateral, na junção das
margens superior e lateral. É no ângulo lateral que a escápula se articula com a cabeça
do úmero. Ao longo da margem superior, uma nítida depressão chamada incisura da
escápula dá passagem ao nervo supra-escapular.
A escápula apresenta numerosos acidentes ossos em sua superfície porque 15
músculos se inserem nela. Clinicamente,o cíngulo do membro superior é importante
porque a clavícula acrômio da escápula fratura com frequência quando se tenta
amortecer uma queda.O acrômio é usado como um ponto de reparo para identificar
o local para uma injeção no braço. Este local é escolhido porque a musculatura do
ombro é bastante espessa e contém poucos nervos.
Braço
O braço estende-se do ombro até o cotovelo. De acordo com o conceito estritamente 
anatômico, braço se refere apenas a esta porção do membro superior, e contém
somente um osso – o úmero
Úmero
O úmero, o osso mais longo do membro superior, consiste em uma cabeça proximal, que
se articula com a cavidade glenoidal da escápula; um corpo (diáfise); e uma extremidade
distal, que se adapta para se articular com os dois ossos do antebraço. Contornando a
margem da cabeça, existe um sulco ligeiramente deprimido indicando o colo anatômico.
O colo cirúrgico, um estreitamento imediatamente abaixo da cabeça, é um local
freqüente de fraturas. O tubérculo maior é uma protuberância grande na parte proximal
lateral do úmero. 
O tubérculo menor é ligeiramente anterior ao tubérculo maior e está separado do
tubérculo maior pelo sulco intertubercular. O tendão da cabeça longa do músculo bíceps
braquial passa por esse sulco. Ao longo da porção médio-lateral do corpo do úmero
encontra-se uma área rugosa, a tuberosidade para o músculo deltóide, local de inserção
desse músculo. 
Pequenas aberturas no corpo são chamadas de forames nutrícios. 
O côndilo do úmero na extremidade distal tem duas superfícies articulares. O capítulo do 
úmero é a parte lateral arredondada que se articula com o rádio. A tróclea é a parte
medial em forma de polia que se articula com a ulna. Em ambos os lados acima do
côndilo estão os epicôndilos lateral e medial. O epicôndilo medial, maior, protege o nervo
ulnar que passa posteriormente pelo sulco do nervo ulnar. É popularmente conhecido
como o “osso engraçado” porque golpeando o cotovelo na margem de uma mesa, por
exemplo, estimula-se o nervo ulnar que produz uma sensação de formigamento. A fossa
coronóidea é uma depressão na face anterior, acima da tróclea. A fossa do olécrano é
uma depressão na parte distal da face posterior. Ambas as fossas estão adaptadas para
se articular com a ulna durante os movimentos do antebraço
O termo médico para cotovelo do tenista ou epicondilite lateral que significa
inflamação dos tecidos que envolvem o epicôndilo lateral do úmero. Pelo menos seis
músculos que controlam os movimentos de extensão do punho e articulações dos
dedos originam-se no epicôndilo lateral. Contrações forçadas repetidas destes
músculos, como golpes com uma raquete de tênis, podem puxar o periósteo e as
inserções musculares, podendo causar inchaço, sensibilidade e dor em torno do
epicôndilo. A imobilização geralmente alivia a dor, mas somente o repouso pode
eliminar o fator causador e posterior recuperação.
20
Antebraço
As estruturas que formam o esqueleto do antebraço são a ulna no lado medial e o rádio
no lado lateral. A ulna está mais firmemente conectada ao úmero do que o rádio. O
rádio, contudo, contribui mais significativamente para a articulação do punho do que a
ulna.
21
Ulna
A extremidade proximal da ulna articula-se com o úmero e com o rádio. Uma depressão 
nítida, a incisura troclear, articulase com a tróclea do úmero. O processo coronóide forma 
o lábio anterior da incisura troclear, e o olécrano forma a parte posterior. Lateral e 
inferiormente ao processo coronóide encontra-se a incisura radial, que se articula com a 
cabeça do rádio. 
Na extremidade distal mais fina da ulna encontra-se uma protuberância, a cabeça da
ulna, com uma projeção, o processo estilóide. A ulna articula-se em ambas as
extremidades com o rádio.
Rádio
O rádio consiste em um corpo com uma extremidade proximal pequena e uma
extremidade distal grande. A cabeça proximal em forma de disco articula-se com o
capítulo do úmero e com a incisura radial da ulna. A proeminente tuberosidade do rádio,
para inserção do músculo bíceps braquial, está localizada no lado medial da diáfise,imediatamente abaixo da cabeça. Na extremidade distal do rádio encontra-se uma
superfície duplamente facetada para articulação com os ossos proximais do carpo. A
extremidade distal do rádio também tem um processo estilóide na ponta lateral e uma
incisura ulnar no lado medial que recebe a extremidade distal da ulna. Os processos
estilóides da ulna e do rádio proporcionam estabilidade lateral e medial para a articulação
do punho.
Quando uma pessoa cai, a tendência natural é estender a mão para amortecer a
queda. Este movimento reflexo frequentemente resulta na fratura de ossos. Fraturas
comuns do rádio incluem a fratura da cabeça, quando e violentamente dirigida contra
o capitulo; uma fratura do colo; ou uma fratura da extremidade distal (fratura de
Colles) causada ao pousar a mão estendida contra o solo. Durante a queda, é
menos traumático para o corpo afastar os membros, dobrar os joelhos e deixar o
corpo inteiro bater na superfície. Os atletas aprendem que este é o modo seguro
para cair. 
Mão
A mão contém 27 ossos, reunidos no carpo, no metacarpo e nas falanges.
Carpo
O carpo, ou punho, contém oito ossos carpais dispostos em duas filas transversais de
quatro ossos cada. A fila proximal, nomeando do lado lateral para o medial, consiste
nos ossos: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. O pisiforme na sua relação com
um tendão comporta-se como um osso sesamóide. A fila distal, do lado lateral para o
medial, consiste nos ossos: trapézio, trapezóide, capitato e hamato. O escafóide e o
semilunar da fila proximal articulam-se com a extremidade distal do rádio.
22
Metacarpo
O metacarpo, ou palma da mão, contém cinco ossos metacarpais, cada um consistindo
em uma base proximal, um corpo e uma cabeça distal que é arredondada para a
articulação com a base de cada falange proximal. As cabeças dos ossos metacarpais
estão localizadas distalmente e formam os nós das juntas de um punho fechado.
Falanges
As 14 falanges constituem os ossos dos dedos. Damos o nome de falange para cada
osso de um dedo. As falanges dos dedos estão dispostas em uma fila proximal, uma fila
média e uma fila distal. Ao dedo polegar, falta a falange média. Os dedos são
numerados seqüencialmente de I a V começando pelo dedo polegar – o lado lateral, em
relação à posição anatômica
A mão é uma maravilha de complexidade estrutural que pode resistir
consideravelmente aos maus tratos. Diferente das entorses ligamentares dos dedos e
das luxações das articulações, a lesão óssea mais comum e a fratura do escafóide -
um osso do carpo que responde por aproximadamente 70% das fraturas carpais.
Quando imobilizar a articulação do punho, este deve ser colocado em posição
funcional de relaxamento. Esta é a posição na qual a mão está pronta para pegar um
objeto entre os dedos polegar e indicador.
Ossos do Cíngulo do Membro Superior e dos Membros Superiores 
23
Cíngulo do Membro Inferior e Membro Inferior
A estrutura do cíngulo do membro inferior e dos membros inferiores é adaptável para 
suporte e locomoção. Processos extensos e acidentes ósseos de superfície em certos
ossos do cíngulo do membro inferior e dos membros inferiores alojam músculos
volumosos usados no movimento do corpo e na manutenção da postura.
O cíngulo do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, unidos
anteriormente pela sínfise púbica, e ligados posteriormente ao sacro da coluna vertebral.
O sacro, um osso do esqueleto axial, foi descrito no capítulo 6. A estrutura profunda, em
forma de bacia, constituída pelos ossos do quadril juntamente com o sacro e cóccix, é
chamada de pelve. O cíngulo do membro inferior e seus ligamentos associados
suportam o peso do corpo através da coluna vertebral. O cíngulo do membro inferior
também suporta e protege as vísceras inferiores, inclusive a bexiga urinária, os órgãos
genitais internos e, na mulher grávida, o feto em desenvolvimento. 
A pelve é dividida em uma pelve maior (falsa) e uma pelve menor (verdadeira). Estes
dois componentes são separados pela linha terminal, uma margem óssea encurvada que
vai do promontório até a margem superior da sínfise púbica. A pelve maior é a porção
expandida da pelve, acima da linha terminal. A linha terminal não só divide as duas
porções mas também delimita a abertura superior da pelve da pelve menor. A
circunferência inferior da pelve menor delimita a abertura inferior da pelve.
Cada osso do quadril consiste, na realidade, na junção de três ossos separados: o ílio, o 
ísquio e o púbis, que estão fundidos no adulto. Na face lateral do osso do quadril, onde
os três ossos se ossificam, existe uma depressão circular grande, o acetábulo, que
recebe a cabeça do fêmur. Embora cada osso do quadril seja um único osso no adulto,
os três componentes de cada osso do quadril são considerados separadamente para fins 
descritivos.
Ílio
O ílio, o mais superior e maior dos três ossos pélvicos, tem uma crista e quatro ângulos,
ou espinhas – importantes pontos de reparo em anatomia de superfície que servem para 
inserções musculares. A crista ilíaca forma a proeminência do quadril e termina 
anteriormente como espinha ilíaca ântero-superior.
Imediatamente abaixo desta espinha está a espinha ilíaca ânteroinferior. A terminação 
posterior da crista ilíaca é a espinha ilíaca póstero-superior, e imediatamente abaixo está 
a espinha ilíaca póstero-inferior. 
Abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior está a incisura isquiática maior pela qual passa
o nervo isquiático. Na face medial do ílio está a face auricular rugosa que se articula com
o sacro. A fossa ilíaca é a superfície lisa, côncava na porção anterior do ílio. O músculo
ilíaco origina-se dessa fossa. A tuberosidade ilíaca, para a fixação do ligamento
sacroilíaco, está posicionada posteriormente à fossa ilíaca. Três cristas rugosas estão
presentes na face glútea na parte posterior do ílio. Estas cristas que servem para fixar os
músculos glúteos são as linhas glúteas inferior, anterior e posterior.
Ísquio
O ísquio, o osso póstero-inferior do osso do quadril, tem várias características distintas.
A espinha isquiática é a projeção imediatamente posterior e inferior à incisura isquiática 
maior do ílio. Inferior a esta espinha encontra-se a incisura isquiática menor do ísquio. O 
túber isquiático é a projeção óssea que suporta o peso do corpo na posição sentada.
Uma incisura do acetábulo profunda está presente na porção inferior do acetábulo. O
grande forame obturado é formado pelo ramo do ísquio, junto com o do púbis e está
coberto pela membrana obturatória na qual se fixam vários músculos
Púbis
O púbis, o osso anterior do osso do quadril, consiste em um ramo superior e um ramo 
inferior que sustentam o corpo do púbis. O corpo contribui para a formação da sínfise 
púbica – a articulação entre os dois ossos do quadril. Na extremidade lateral da margem 
anterior do corpo está o tubérculo púbico, um ponto de fixação para o ligamento inguinal.
A estrutura da pelve humana, em sua fixação a coluna vertebral, permite uma
postura vertical e locomoção em dois membros (locomoção bipedal). Contudo, a
postura vertical pode causar problemas. A articulação sacroilíaca pode enfraquecer
com a idade, causando dores na região lombar. O peso das vísceras pode
enfraquecer as paredes da região abdominal inferior e causar hérnias. Alguns dos
problemas do parto estão relacionados com a estrutura da pelve da mãe.
Finalmente, a articulação do quadril tende a se deteriora a idade, de forma que
muitas pessoas idosas sofrem de artrite degenerativa (osteoartrose).
24
Diferenças na Pelve Relacionadas com o
Sexo 
Diferenças estruturais entre a pelve
masculina adulta e a pelve feminina adulta
refletem o papel da mulher na gravidez e no
parto. No parto vaginal, o feto tem que
atravessar a pelve menor de sua mãe.
Pelvimetria é a medida das dimensões da
pelve – especialmente da pelve adulta
feminina – para determinar se uma cesárea
pode se tornar necessária. Os diâmetros
podem ser determinados através do toque
vaginal ou através de imagens sonográficas
25
Comparação entre asPelves Masculina e Feminina 
Tipos de pelve
A pelve pode ser classificada de acordo com o formato de sua abertura superior.
Existem quatros tipos, ginecóide, andróide, antropóide, platipelóide. 
Na primeira encontramos uma abertura superior arredondada, no qual, 50% das pelves 
femininas são deste tipo.
Na segunda a abertura é em forma de copas de baralho.
Na terceira apresenta uma abertura de forma oval longo e estreito. 
Já na quarta observamos uma abertura ovóide, com um eixo transversal maior.
Coxa
O fêmur é o único osso da coxa. Na análise que segue, contudo, a patela também deve
ser analisada.
Fêmur
O fêmur é o osso mais longo, mais pesado e mais forte do corpo. A cabeça do fêmur, 
proximal, arredondada articula-se com o acetábulo do osso do quadril. Uma escavação
rasa rugosa, a fóvea da cabeça do fêmur, está presente abaixo do centro da cabeça do
fêmur, e proporciona o ponto de fixação para o ligamento da cabeça do fêmur, que ajuda
a manter a cabeça do fêmur no acetábulo. Também fornece o local para entrada de uma
artéria na cabeça do fêmur. A região mais estreita que sustenta a cabeça é chamada
colo e é um local comum de fraturas no idoso.
O corpo do fêmur apresenta uma curva ligeiramente medial para trazer a articulação do 
joelho em linha com o plano de gravidade do corpo. O grau de curvatura é maior na
mulher por causa da pelve mais larga. 
O corpo do fêmur tem vários acidentes característicos para fixação de músculos. Na
parte proximal lateral do corpo está o trocanter maior, e no lado medial, o trocanter
menor. No lado anterior, entre os trocanteres, está a linha intertrocantérica. No lado
posterior, entre os trocanteres, está a crista intertrocantérica. A linha áspera é uma crista
vertical rugosa na face posterior do corpo do fêmur.
A extremidade distal do fêmur é alargada para articulação com a tíbia. Os côndilos
medial e lateral são os processos articulares para esta articulação. A depressão rasa 
 entre os côndilos na face posterior é chamada de fossa intercondilar. A face patelar está
localizada entre os côndilos na face anterior. Sobre os côndios e nos lados lateral e
medial estão os epicôndilos que servem para a fixação de tendões e de ligamentos. 
Patela
A patela, um osso sesamóide grande, triangular e posicionado na face anterior do fêmur 
distal, desenvolve-se em resposta à tensão no tendão do músculo quadríceps femoral.
Tem base larga e um ápice inferior em ponta. Facetas articulares na face articular da
patela articulam-se com os côndilos medial e lateral do fêmur.
As funções da patela são: proteger a articulação do joelho e fortalecer o tendão do 
quadríceps; e também aumentar a força de alavanca do músculo quadríceps femoral
quando estende (retifica) a articulação do joelho
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A patela pode ser fraturada por um golpe direto. Contudo, em geral não se
fragmenta, porque está confinada dentro do tendão. Luxações da patela podem
resultar de lesões ou de subdesenvolvimento do côndilo lateral do fêmur.
Joelho Valgo x Varo x Neutro
Você já deve ter percebido que
algumas pessoas apresentam
diferentes alinhamentos do 
joelho. Estes diferentes
alinhamentos são denominados
joelho valgo, quando o joelho 
aponta para dentro e a perna para
fora, formando um “X”; joelho varo,
quando o joelho aponta para fora e
a perna para dentro, formando um
arco; ou alinhamento neutro
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Perna 
Tecnicamente falando, perna refere-se apenas à porção do membro inferior entre o
joelho e o pé. A tíbia e a fíbula são os ossos da perna. A tíbia é o maior e mais medial
dos dois.
Tíbia
A tíbia articula-se proximalmente com o fêmur na articulação do joelho e distalmente com
o tálus no tornozelo, e também proximalmente e distalmente com a fíbula. Duas
superfícies ligeiramente côncavas na extremidade proximal da tíbia, os côndilos medial e
lateral, articulam-se com os côndilos do fêmur. Os côndilos estão separados por uma
ligeira projeção superior chamada eminência intercondilar, que proporciona fixação aos 
ligamentos cruzados do joelho. A tuberosidade da tíbia, para inserção do ligamento da 
patela, está localizada na parte proximal e anterior do corpo da tíbia. A margem anterior
é uma crista aguçada ao longo da superfície anterior do corpo.
O maléolo medial é uma proeminente saliência medial óssea localizada na extremidade 
distal e medial da tíbia. Uma incisura fibular, para a articulação com a fíbula, está 
localizada na extremidade distal e lateral. Como a tíbia é o osso da perna que suporta o 
peso, é muito maior que a fíbula.
Fíbula
A fíbula é um osso longo e delgado, que é mais importante para inserção de músculos
do que para suporte. A cabeça da fíbula articula-se com a extremidade proximal lateral
da tíbia. 
A extremidade distal apresenta uma proeminente saliência chamada maléolo lateral.
Os maléolos lateral e medial estão posicionados em ambos os lados do tálus e
ajudam a estabilizar a articulação do tornozelo. Ambos os processos podem ser
vistos como pontos de reparo proeminentes de superfície e podem ser palpados
facilmente. Fraturas da fíbula acima do maléolo lateral são comuns em
esquiadores. Clinicamente chamada fratura de Pott, é causada por uma força em
cisalha que atua em um local vulnerável da perna.
Pé
O pé contém 26 ossos, dispostos no tarso, metatarso e falanges. Embora semelhantes
aos ossos da mão, os ossos do pé têm diferenças estruturais distintas a fim de suportar
o peso do corpo, proporcionar força de alavanca e mobilidade durante a marcha.
Tarso
Há sete ossos tarsais. O mais superior em posição é o tálus, que se articula com a tíbia e
a fíbula para formar a articulação do tornozelo. O calcâneo, o maior dos ossos tarsais, 
proporciona o suporte esquelético para o calcanhar, e tem um grande prolongamento 
posterior, chamado tuberosidade do calcâneo, para a fixação dos músculos da
panturrilha. 
Por diante do tálus encontra-se o osso navicular em forma de chapéu. Os demais quatro 
ossos tarsais formam a série distal que se articula com os ossos metatarsais, e são, do
lado medial para o lado lateral, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme
lateral e o osso cubóide.
Metatarso
Os ossos metatarsais e falanges são similares em nome e número aos metacarpais e 
falanges da mão. Contudo eles diferem na forma, por causa do papel de suportar peso.
Os ossos metatarsais são numerados de I a V, começando pelo lado medial (hálux) do
pé. O primeiro osso metatarsal é maior que os outros por causa de seu importante papel
no suporte do peso do corpo. 
Cada osso metatarsal possui base, corpo e cabeça. As bases proximais do primeiro, 
segundo e terceiro metatarsais articulam-se proximalmente com os ossos cuneiformes.
As cabeças dos metatarsais articulam-se distalmente com as falanges proximais. As 
articulações proximais são chamadas articulações tarsometatarsais e as articulações
distais são chamadas articulações metatarsofalângicas. A “bola” do pé é formada pelas
cabeças dos primeiros dois ossos metatarsais. 
Falanges
As 14 falanges constituem os elementos dos esqueletos dos dedos do pé. Como os
dedos da mão, as falanges estão dispostas em uma fila proximal, uma fila média e uma
fila distal. O hálux tem apenas falanges proximal e distal.
Arcos do pé
O pé tem dois arcos, que são formados pela estrutura e disposição dos ossos e são 
mantidos por ligamentos e tendões (fig. 7.20). Os arcos não são rígidos, “formam-se” 
quando o peso é colocado sobre o pé e recuam quando o peso é levantado.
O arco longitudinal é dividido em partes medial e lateral, a medial sendo a mais elevada 
das duas. O tálus é o ponto alto da parte medial que se origina no calcâneo, eleva-se no 
tálus, e desce aos primeiros três ossos metatarsais. A parte mais baixa lateral consiste
no calcâneo, cubóide e quarto e quinto ossos metatarsais. O cubóide é o ponto alto
ósseo deste arco. 
O arco transversal estende-se ao longo da largura do pé e é formado pelos ossos 
calcâneo, navicular e cubóide posteriormente e pelas bases de todos os cinco ossos 
metatarsais anteriormente.
Um enfraquecimento dos ligamentose dos tendões do pé pode achatar os arcos – uma 
condição conhecida como pé plano, ou, mais comumente, “pé chato”
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Ossos do membro inferior e do Cíngulo do membro inferior 
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Músculos da face, mastigação e pescoço
Músculos do couro cabeludo
Occipitofrontal: apresenta dois ventres frontais e dois ventres occipitais unidos por uma
aponeurose intermediária, a aponeurose epicrânica
Origem: na aponeurose epicrânica.
Inserção: na pele do nariz e ao longo do supercílio e nos músculos adjacentes.
Ação: eleva os supercílios como na expressão de surpresa. Quando eleva os
supercílios, aparecem pregas transversais na pele da fronte, expressando atenção. É
possível a contração unilateral do músculo frontal, nesse caso as pregas transversais
aparecem na metade da fronte, expressando atenção interrogante. 
Ventre frontal
Origem: na linha nucal superior e na linha nucal suprema.
Inserção: na aponeurose epicrânica.
Ação: tracionando a aponeurose epicrânica, fornece um suporte para o ventre frontal.
Uma ação alternada do ventre occipital e do frontal move o couro cabeludo anterior e
posteriormente. 
Ventre occipital
Origem: no osso nasal.
Inserção: na pele da glabela.
Ação: deprime a extremidade medial do supercílio, resultando em pregas
transversais, que cruzam a raiz do nariz. Auxilia na redução do ofuscamento do
brilho da luz solar excessiva. Exprime aspecto ameaçador.
Origem: na extremidade medial do arco superciliar do osso frontal.
Inserção: na pele do supercílio, entrelaçando-se com fibras do músculo frontal.
Ação: traciona o supercílio inferior e medialmente, produzindo pregas verticais entre
os supercílios. Auxilia na proteção do olho quando exposto à luz solar brilhante.
Sofrimento, fome, raiva, esforço físico e mental estimulam sua ação.
Origem: nos ligamentos palpebral medial e lateral.
Inserção: na pele das pálpebras superior e inferior.
Origem: na margem medial da órbita, no osso frontal, no processo frontal da maxila,
na crista lacrimal anterior e no ligamento palpebral medial.
Inserção: na pele ao redor da órbita.
Músculos ao redor dos olhos
 Prócero:
Corrugador do supercílio:
Orbicular do olho: circunda a abertura das pálpebras.
Parte palpebral
Parte orbital
Ação: é responsável pelo fechamento das pálpebras. Comprime as pálpebras
levando as lágrimas para o ângulo medial do olho, talvez, dilatando o saco lacrimal
para auxiliar na drenagem das lágrimas. Protege o olho da luz intensa e de lesões. A
parte palpebral une as pálpebras levemente como no pestanejar e no sono, para
evitar que a córnea se resseque. A parte orbital é responsável pelo fechamento
forçado das pálpebras para proteger o olho da luz excessiva e da poeira. Sua ação
determina o aparecimento de pregas na pele, que se irradiam a partir do ângulo
lateral do olho, o que se torna permanente em pessoas idosas e é conhecido como
“pés de galinha”. A paralisia deste músculo resulta na queda da pálpebra inferior
(ectrópio) e derramamento de lágrimas (epífora),como ocorre na paralisia facial.
Apresenta-se ativo na reflexão, na meditação e concentração. 
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Origem: na maxila, superior e lateralmente à fossa incisiva.
Inserção: transversalmente, na parte inferior do dorso do nariz, continuando-se com
o do lado oposto.
Ação: abaixa o ápice do nariz e comprimi as narinas.
Origem: no processo alveolar da maxila.
Inserção: na cartilagem da asa do nariz.
Ação: dilata as narinas, ação que é importante quando a respiração se torna difícil.
Origem: na maxila, superiormente ao dente incisivo central.
Inserção: na parte móvel do septo nasal.
Ação: auxilia a parte alar do músculo nasal a dilatar as narinas, durante a inspiração
profunda.
Origem: no processo frontal da maxila.
Inserção: na pele e cartilagem da asa do nariz e na pele do lábio superior.
Ação: dilata as narinas, eleva e everte o lábio superior, determinando expressões
como as de aborrecimento e descontentamento.
Origem: na maxila, superiormente ao forame infra-orbital, estendendo-se até o
processo zigomático da maxila.
Inserção: na pele do lábio superior.
Ação: eleva e everte o lábio superior, acentuando o sulco nasolabial. Na contração
enérgica, descobre os dentes incisivos e caninos, exprimindo aspecto insultante e de
briga. Atua nas expressões de auto-suficiência, menosprezo, repugnância e choro,
bem como no riso franco.
Músculos situados ao redor da boca e do nariz
Nasal:
Parte Transversa (compressor da narina)
Parte alar (dilatador da narina)
Abaixador do septo nasal:
Levantador do lábio superior e da asa do nariz:
Levantador do lábio superior:
Origem: no osso zigomático, medialmente ao zigomático maior.
Inserção: na pele do lábio superior.
Ação: traciona superior e lateralmente o lábio superior, protraindo-o e acentuando o
sulco nasolabial. Atua na expressão facial de desprezo ou desdém. Está ausente em
20% dos indivíduos.
Origem: no processo temporal do osso zigomático e no osso zigomático.
Inserção: na pele do ângulo da boca ou no modíolo do ângulo da boca.
Ação: traciona o ângulo da boca superior e lateralmente, como no sorriso. É
considerado o músculo do riso e da alegria, seu espasmo no tétano é responsável
pela expressão facial conhecida como “riso sardônico”.
Origem: na fossa canina, inferiormente ao forame infra-orbital.
Inserção: na pele do ângulo da boca e no modíolo do ângulo da boca.
Ação: eleva o ângulo da boca, acentuando o sulco nasolabial.
Origem e Inserção: não possui inserção direta no esqueleto, insere-se na pele dos
lábios superior e inferior e, lateralmente, no modíolo do ângulo da boca.
Ação: fecha os lábios, podendo estreitá-los, comprimi-los contra os dentes, enrugá-
los ou protraí-los como nos atos de soprar, beijar e assobiar. Auxilia na apreensão de
alimentos e na articulação das palavras. Juntamente com a língua e o músculo
bucinador mantém o alimento entre as faces oclusais dos dentes durante a
mastigação.
Origem: na fáscia massetérica.
Inserção: na pele do ângulo da boca.
Ação: traciona o ângulo da boca lateralmente, produzindo o sorriso com a boca
fechada. 
Zigomático menor:
Zigomático maior:
Levantador do ângulo da boca:
Orbicular da boca: conhecido como músculo do beijo ou esfíncter bucal, ocupa toda a
largura dos lábios.
Risório:
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Origem: nos processos alveolares da maxila (desde o primeiro molar superior até o
processo piramidal) e da mandíbula (desde o primeiro molar inferior até a fossa
retromolar) e no ligamento pterigomandibular.
Inserção: no músculo orbicular da boca e na pele dos lábios superior e inferior.
Ação: mantém constante a forma da bochecha, evitando seu dobramento e
conseqüente lesão. A contração do músculo bucinador, com a boca fechada,
comprime o conteúdo sólido ou líquido da cavidade oral e facilita sua transferência
para a faringe. Se as bochechas estiverem distendidas pela quantidade de ar na
cavidade oral, ele produzirá o ato de assobiar ou soprar. Também empurra para os
arcos dentais o alimento retido nos fórnices superior e inferior, permitindo a
continuidade do ato mastigatório. 
Bucinador: forma a parte móvel da bochecha.
Se a boca estiver vazia e o músculo orbicular da boca relaxado, a contração dos
bucinadores tracionará lateralmente os ângulos da boca, dando origem a pregas
cutâneas arqueadas na bochecha, presentes nas expressões de ironia e do riso
franco. É o primeiro músculo ativo, de controle voluntário no indivíduo, devido ao ato
de sucção. A paralisia do músculo bucinador por lesão do nervo facial leva,
invariavelmente, à lacerações repetidas e graves da mucosa da bochecha durante a
mastigação. 
Abaixador do ângulo da boca:
Origem: na base da mandíbula.
Inserção: na pele do ângulo da boca.
Ação: traciona o ângulo da boca inferior e lateralmente, como na expressão de
tristeza. Em certas ocasiões demonstra um ato de vontade e de domínio, pois o
contraímos quando nos esforçamos para deter o grito ou o choro. Também atua nos
atos de repugnância, angústia e soberba.
Origem: na base da mandíbula, superiormente ao abaixador do ângulo da boca.
Inserção: na peledo lábio inferior.
Ação: traciona inferior e lateralmente o lábio inferior, protraindo-o. Atua nas
expressões de aborrecimento, malestar, tédio, ironia e melancolia.
Origem: na fossa mentual.
Inserção: na pele do mento. Algumas de suas fibras atingem o lábio inferior,
entrelaçando-se com fibras do músculo orbicular da boca.
Ação: eleva a pele do mento, provocando a eversão do lábio inferior, como no beber,
no falar e também nas expressões de desdém e de dúvida. Interfere no tratamento
odontológico, pois torna plano o vestíbulo da boca.
Origem e inserção: o músculo incisivo inferior origina-se na fossa mentual e o
superior na fossa incisiva. Esses feixes passam lateralmente e entrelaçam-se com os
músculos do ângulo da boca. Devido às suas proximidades com o músculo orbicular
da boca, eles são, algumas vezes, citados com seus feixes acessórios.
Ação: tornam plano o vestíbulo da boca.
Abaixador do lábio inferior:
Mentual:
Incisivos superior e inferior:
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São pouco definidos e somente poucas pessoas podem contrair estes músculos
voluntariamente. São os músculos: auricular anterior e superior, que se originam na
aponeurose epicrânica, e auricular posterior, que se origina no processo mastóide do
osso temporal. Estes três músculos inserem-se na face crânica ou medial da orelha.
Músculos da orelha
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Origem: na margem inferior do arco zigomático e no osso zigomático, podendo
atingir o processo zigomático da maxila, não ultrapassando, posteriormente, a sutura
temporozigomática.
Inserção: no ângulo da mandíbula, nas tuberosidades massetéricas, estendendo-se
até a região do primeiro molar inferior, no corpo da mandíbula.
Origem: em todo o comprimento da face medial do arco zigomático, abrangendo a
extremidade anterior do tubérculo articular. Logo adiante da articulação
temporomandibular, a parte profunda não é coberta pela superficial, sendo
reconhecida como uma área muscular triangular, cujas fibras dirigem-se
verticalmente para baixo, formando um ângulo com as fibras da parte superficial que
se dirigem inferior e posteriormente.
Inserção: no ângulo da mandíbula, superiormente à inserção da parte superficial.
Ação: é um potente elevador da mandíbula. A parte profunda tem também um
componente de retrusão que é importante durante o movimento de fechamento da
boca. A parte superficial do masseter possui também um
pequeno efeito no movimento de protrusão.
Inervação: nervo massetérico.
Origem: em uma extensa área da face lateral do crânio, circundada pela linha
temporal inferior, denominada fossa temporal e na face profunda da fáscia temporal.
Inserção: no processo coronóide, atingindo, inferiormente, o ramo da mandíbula. O
tendão profundo insere-se na crista temporal da mandíbula, é mais robusto e mais
longo que o superficial, atingindo, inferiormente, a região do terceiro molar (trígono
retromolar). O tendão superficial insere-se no processo coronóide e em sua margem
anterior.
Ação: Fibras anteriores ou verticais - elevação da mandíbula. Fibras médias ou
oblíquas - elevação e retrusão da mandíbula. Fibras posteriores ou horizontais -
retrusão da mandíbula. O músculo temporal eleva a mandíbula. Sua ação está mais
relacionada com a velocidade do que com a potência. 
 Músculos da Mastigação 
Os músculos da mastigação tem relação com os movimentos da mastigação, ou seja,
com os movimentos da mandíbula, portanto todos tem inserção na mandíbula. Os
músculos da mastigação são em número de quatro de cada lado: músculo masseter,
músculo temporal, músculo pterigóideo medial e músculo pterigóideo lateral. Estes
apresentam, isolados ou conjuntamente, as funções de abaixar, elevar, protruir e retruir a
mandíbula, bem como realizar movimentos de lateralidade da mesma. Devemos nos
lembrar, entretanto, que músculos como o digástrico, milo-hióideo e gênio-hióideo,
classificados como supra-hióideos, também têm importante função no processo
mastigatório. Todos os músculos da mastigação originam-se do primeiro arco branquial
ou faríngeo e são inervados por ramos do nervo mandibular, terceira divisão do nervo
trigêmeo.
Músculo masseter:
Parte superficial
Parte profunda
 Músculo temporal:
Origem: na fossa pterigóidea, sendo que suas fibras anteriores provêm da face
lateral e inferior do processo piramidal do osso palatino e de partes adjacentes do
túber da maxila.
Inserção: na face medial do ângulo da mandíbula, nas tuberosidades pterigóideas.
Ação: atua como sinergista ao músculo masseter, elevando a mandíbula e
juntamente com o músculo pterigóideo lateral protrui a mandíbula. Os músculos
pterigóideos medial e lateral de um lado tracionam a cabeça da mandíbula ipsilateral
anterior e inferiormente e esta gira sobre um eixo vertical situado posteriormente à
cabeça oposta, promovendo, desta forma, um movimento de lateralidade para o lado
oposto ao dos músculos pterigóideos lateral e medial contraídos. A contração
alternada dos músculos pterigóideos medial e lateral de cada um dos antímeros, nos
movimentos látero-laterais, é usada para triturar alimentos. Inervação: nervo
pterigóideo medial. 
 Origem: a cabeça inferior, maior ou pterigóidea, origina-se na face lateral da lâmina
lateral do processo pterigóide do osso esfenóide, enquanto a cabeça superior, menor
ou esfenoidal, origina-se na face infratemporal da asa maior do osso esfenóide.
Inserção: as duas cabeças fundem-se anteriormente à articulação
temporomandibular, sendo que a maioria das fibras inserem-se na fóvea pterigóidea
do colo da mandíbula, enquanto algumas fibras inserem-se na cápsula e no disco
articular da articulação temporomandibular. 
Ação: quando ocorre uma contração muscular bilateral simultânea, traciona a cabeça
da mandíbula e o disco articular anteriormente, promovendo, juntamente com o
pterigóideo medial, a protrusão da mandíbula. Agindo com o pterigóideo medial
ipsilateral, o pterigóideo lateral traciona a cabeça da mandíbula anterior e
inferiormente e esta gira sobre um eixo vertical situado posteriormente à cabeça
oposta, promovendo, desta forma, um movimento de lateralidade para o lado oposto
ao dos músculos pterigóideos lateral e medial contraídos. O músculo pterigóideo
lateral auxilia também na abertura da boca pela protrusão da cabeça da mandíbula e
do disco articular. Inervação: nervo pterigóideo lateral. 
 Músculo pterigóideo medial:
Músculo pterigóideo lateral:
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Origem: este músculo possui duas cabeças de origem: uma arredondada, tendínea e
esternal, com origem na face anterior do manúbrio do esterno, lateralmente à
incisura jugular; e outra achatada, clavicular, que se origina na face superior do terço
medial da clavícula.
Inserção: na face lateral do processo mastóide e na metade lateral da linha nucal
superior, no osso occipital.
Ação: atuando somente de um lado, o músculo esternocleidomastóideo inclina a
cabeça para seu próprio lado e gira a face superiormente e para o lado oposto.
Atuando em conjunto, os músculos esternocleidomastóideos inclinam a cabeça
anteriormente contra uma resistência. Estes músculos são os principais flexores do
pescoço, e suas ações são mais bem observadas quando a pessoa está deitada em
decúbito dorsal e eleva a cabeça. Embora os esternocleidomastóideos tracionem a
parte cervical da coluna vertebral anteriormente em flexão, suas fibras posteriores
provavelmente estendem as articulações atlanto-occipitais. Eventualmente, eles
podem agir como músculos acessórios da respiração. O espasmo do músculo
esternocleidomastóideo, determinado por várias causas, leva a um estado de rigidez
do pescoço, conhecido como torcicolo.
Inervação: raiz espinal do nervo acessório e ramos anteriores do segundo e terceiro
nervos cervicais.
Origem: no terço medial da linha nucal superior, na protuberância occipital externa,
no ligamento nucal, nos processos espinhosos das últimas vértebras cervicais e de
todas as vértebras torácicas e no ligamento supraespinal.
Inserção: as fibras provenientes do osso occipital e do ligamento nucal inserem-se na
margem posterior e superior do terço lateralda clavícula. As demais fibras inserem-
se no acrômio e na espinha da escápula
Ação: Atua na elevação e depressão do ombro, assim como na retração da
escápula, deslocando o ombro posteriormente. As fibras superiores elevam a
escápula, as inferiores a deprimem e as fibras médias tracionam a
escápula em direção à coluna vertebral, retraindo-a. As fibras superiores produzem a
rotação lateral da escápula de modo que o ângulo inferior se move lateralmente e a
cavidade glenoidal volta-se superiormente, permitindo assim a abdução e elevação
do braço acima da horizontal. As fibras que se estendem do occipital giram a cabeça
para o lado oposto. As fibras inferiores giram o ângulo inferior da escápula em
direção medial e a porção clavicular eleva a clavícula (durante a inspiração). 
Músculos superficiais do pescoço 
 Músculo esternocleidomastóideo - estende-se obliquamente no pescoço, desde a
articulação esternoclavicular até o processo mastóide. É considerado o músculo chave
do pescoço, pois divide a área quadrilátera lateral do pescoço nos trígonos anterior e
posterior.
Músculo trapézio – é grande, triangular e situa-se superficialmente no dorso do
pescoço e do tórax. É responsável pela margem inclinada do pescoço. Juntos, os
músculos trapézios formam um losango.
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Origem e inserção: o ventre posterior tem origem na incisura mastóidea do osso
temporal; por sua vez, o ventre anterior, mais curto que o posterior, tem origem na
fossa digástrica da mandíbula. Os dois ventres estão unidos pelo tendão
intermediário que se insere no corpo e corno maior do osso hióide.
Ação: a contração do ventre anterior, com ponto fixo no osso hióide, traciona o mento
em direção posterior e inferior durante a abertura da boca; com ponto fixo na fossa
digástrica, é elevador do osso hióide. A contração do ventre posterior, com ponto fixo
na incisura mastóidea, traciona o osso hióide posterior e superiormente. A contração
simultânea de todo o músculo determina a elevação do osso hióide.
Inervação: o ventre posterior é inervado pelo nervo facial e o ventre anterior pelo
nervo milo-hióideo, ramo do nervo alveolar inferior.
Origem: no processo estilóide do osso temporal.
Inserção: no corpo do osso hióide.
Ação: eleva e retrai o osso hióide, alongando o assoalho da cavidade oral
Juntamente com outros músculos hióideos, fixa o osso hióide.
Inervação: nervo facial.
Origem: na linha milo-hióidea da mandíbula.
Inserção: suas fibras posteriores inserem-se no corpo do osso hióide, entretanto a
maioria de suas fibras unem-se com as do lado oposto, formando a rafe milo-hióidea.
Ação: eleva o osso hióide, juntamente com a laringe, fechando-a com a cartilagem
epiglote, impedindo, assim, que o alimento penetre nas vias respiratórias. A
contração deste músculo eleva o assoalho da cavidade oral e com ele a língua. Ao
elevar a língua, quando os dentes são mantidos em oclusão, produz um aumento de
pressão, forçando-a em direção posterior, como ocorre durante a deglutição. Se o
ponto de apoio for o osso hióide abaixa a mandíbula e contribui para a ação de
abertura de boca.
Inervação: nervo milo-hióideo. como podem juntamente com o músculo estílo-
hióideo, fixar o osso hióide. Inervados pelos primeiro, segundo e terceiro pares de
nervos cervicais, o músculo tíreo-hióideo é o único que apresenta sua inervação
proveniente de um ramo do nervo hipoglosso. 
Músculos supra e infra-hióides 
Músculos supra-hióideos
Situam-se entre o crânio, a mandíbula e o osso hióide. A ação dos mesmos é elevar o
osso hióide e com ele a laringe ou abaixar a mandíbula. Se a mandíbula está fixada, em
sua posição, pela ação dos músculos da mastigação, os músculos supra-hióideos
elevarão o osso hióide e a laringe. Por outro lado, se os músculo infrahióideos e o
músculo estilo-hióideo estiverem contraídos, o osso hióide ficará imobilizado e os
músculos suprahióideos, que se dirigem para a mandíbula, exercerão a ação de abaixá-
la.
 Músculo digástrico - apresenta dois ventres musculares, anterior e posterior, unidos
por meio de um tendão intermediário.
Músculo estilo-hióideo
Músculo milo-hióideo - constitui o assoalho muscular da cavidade oral.
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Origem: na espinha geniana inferior da mandíbula.
Inserção: na face anterior do corpo do osso hióide.
Ação: dependendo da fixação do osso hióide pelos outros músculos, ou traciona-o
superior e anteriormente ou traciona a mandíbula inferior e posteriormente,
auxiliando no seu abaixamento. Ao tracionar súpero-anteriormente o osso hióide,
encurta e eleva o assoalho da cavidade oral durante a deglutição, alargando a
faringe.
Inervação: ramo do nervo hipoglosso, constituído por fibras do primeiro e segundo
nervos cervicais.
Situam-se entre o osso hióide e os ossos: esterno, clavícula e escápula. Os mais
superficiais são os músculos esterno-hióideo e omo-hióideo. Os mais profundos são
os músculos esternotireóideo e tíreo-hióideo. Os músculos infra-hióideos apresentam
dupla ação: tanto podem abaixar o osso hióide e com ele a laringe, 
Músculo gênio-hióideo
Músculos infra-hióideos
Origem: na face interna do manúbrio do esterno e na extremidade esternal da
clavícula. Os músculos direito e esquerdo, bastante separados em sua origem,
convergem em seu trajeto ascendente, permanecendo separados por uma fáscia de
largura variável, a linha branca do pescoço.
Inserção: na margem inferior do corpo do osso hióide.
Ação: abaixa o osso hióide após ele ter sido elevado durante a deglutição e fala. Fixa
o osso hióide, permitindo a ação dos músculos supra-hióideos.
Origem e inserção: origina-se na margem superior da escápula, medialmente à
incisura da escápula. Seu ventre inferior dirige-se superiormente, profundamente ao
músculo esternocleidomastóideo, terminando em um tendão intermediário, através
do qual se continua o ventre superior. Este se insere na margem inferior do corpo do
osso hióide, lateralmente ao músculo esterno-hióideo. Seu tendão intermediário
apresenta-se fixado na clavícula.
Ação: traciona póstero-inferiormente o osso hióide, promovendo seu abaixamento,
retração e estabilização. Ao se contrair facilita a circulação venosa na cabeça e no
pescoço através da extensão da lâmina pré-traqueal da fáscia cervical. Durante o
processo de fonação, o ventre inferior deste músculo pode ser observado ao se
contrair.
Origem: na face interna do manúbrio do esterno sendo que, algumas vezes, as
origens dos músculos direito e esquerdo cruzam-se na linha mediana.
Inserção: na linha oblíqua da cartilagem tireóidea.
Ação: abaixa o hióide e a laringe após ter sido elevada durante a deglutição ou fala.
Músculo esterno-hióideo
Músculo omo-hióideo - apresenta dois ventres musculares, inferior e superior, unidos
por um tendão intermédiário.
Músculo esternotireoídeo
Origem: na linha oblíqua da cartilagem tireóidea.
Inserção: na margem inferior do corno maior e corpo do osso hióide.
Ação: eleva a laringe, com prévia fixação do osso hióide. Quando isto não ocorre, é
abaixador do osso hióide. 
Músculo tíreo-hióideo
Origem: nos processos transversos das terceira, quarta, quinta e sexta vértebras
cervicais
Inserção: na face inferior da parte basilar do osso occipital.
Origem e inserção: o fascículo vertical estende-se dos corpos da vértebras torácicas
superiores e cervicais inferiores aos corpos da vértebras cervicais superiores. Os
fascículos oblíquos inferiores estendem-se dos corpos das vértebras torácicas
superiores aos processos transversos das vértebras cervicais inferiores. Os
fascículos oblíquos superiores estendem-se do processo transverso das vértebras
cervicais superiores ao arco anterior do atlas.
Ação: o músculo longo do pescoço flexiona a parte cervical da coluna vertebral, e é
ativo durante o falar, tossir e engolir, os outros músculos pré-vertebrais flexionam a
cabeça. Juntamente com o esternocleidomastóideo, os músculos pré-vertebrais
atuam como antagonistas dos músculos superiores profundos do dorso.
Inervação: todos são inervados por ramos dos ramos anteriores dos nervos cervicais. 
Músculos pré-vertebrais ou vertebraisanteriores
Músculo longo da cabeça
Músculo longo do pescoço, a cada lado, consiste de fásciculos vertical e oblíquo.
Músculo reto anterior da cabeça estende-se do processo transverso e da massa lateral
do atlas à parte basilar do osso occipital.
 Músculo reto lateral da cabeça estende-se do processo transverso do atlas ao
processo jugular do osso occipital.
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Músculos paravertebrais ou vertebrais laterais 
 Os músculos paravertebrais ou vertebrais laterais situam-se lateralmente à coluna
vertebral e incluem os músculos escalenos anterior, médio, posterior e mínimo. 
Origem: nos tubérculos anteriores dos processos transversos das terceira, quarta,
quinta e sexta vértebras cervicais.
Inserção: no tubérculo escaleno da margem interna da primeira costela e na parte
adjacente de sua face superior.
Músculo escaleno anterior
*A artéria subclávia passa posteriormente ao escaleno anterior, enquanto o nervo frênico
se localiza sobre o músculo.
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Origem: nos tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras
cervicais.
Inserção: na face superior da primeira costela, posteriormente ao sulco para a artéria
subclávia.
Origem: nos tubérculos posteriores dos processos transversos das quarta, quinta e
sexta vértebras cervicais.
Inserção: na margem externa da segunda costela.
Ação: estes músculos inclinam a parte cervical da coluna vertebral lateralmente e
atuam como músculos inspiratórios em pessoas normais, mesmo durante uma
respiração quieta. Podem agir elevando a primeira e segunda costelas numa
inspiração forçada. Os músculos escalenos são considerados acessórios no
movimento de flexão do pescoço, pois, com ponto de apoio fixo nas duas primeiras
costelas, promovem a flexão do pescoço em casos de contração bilateral.
Inervação: ramos dos ramos anteriores dos nervos cervicais.
Músculo escaleno médio
* O plexo braquial emerge entre o escaleno anterior e o médio.
Músculo escaleno posterior – está freqüentemente ausente ou fundido com o médio.
* Músculo escaleno mínimo, quando presente, estende-se do processo transverso da
sétima vértebra cervical à margem interna da primeira costela e à cúpula da pleura.
** PB - Plexo braquial – formado pela união dos ramos anteriores dos quatro nervos
cervicais inferiores (C5 - C8) e pela maior parte do ramo anterior do primeiro nervo
torácico (T1), é o responsável pela inervação, sensitiva e motora, do membro superior.
Os ramos anteriores de C5 a T1 emergem, no pescoço, entre os mm. escalenos anterior
e médio, unindo-se para formar o plexo braquial que, a seguir, transita pela parte inferior
do trígono posterior do pescoço, situando-se superiormente à clavícula, látero-
posteriormente ao m. esternocleidomastóideo e súpero-posteriormente à 3ª parte da a.
subclávia, onde é cruzado pelo ventre inferior do m. omo-hióideo. A partir desta região, o
plexo braquial passa posteriormente à concavidade dos dois terços mediais da clavícula
e acompanha a 1ª parte da a. axilar profundamente ao m. peitoral maior. Seus fascículos
estão dispostos em torno da 2ª parte deste vaso, posteriormente ao m. peitoral menor.
Na margem lateral e inferior do m. peitoral menor, anteriormente ao m. subescapular, o
plexo braquial emite seus ramos terminais. No indivíduo vivo, pode ser palpado, tanto
superior quanto inferiormente ao m. omo-hióideo, no ângulo entre a clavícula e o m.
esternocleidomastóideo. Nesta região, pode ser bloqueado pela injeção de um
anestésico local entre a primeira costela e a pele acima da clavícula, sendo este
bloqueio útil cirurgicamente porque mantêm insensível todas as estruturas do membro
superior.
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** NF - Nervo frênico – formado principalmente pelo quarto nervo cervical, com
contribuições do terceiro e quinto nervos cervicais, inerva o diafragma e as membranas
serosas do tórax e abdome. Localizado sobre o músculo escaleno anterior, forma-se na
parte superior da margem lateral deste músculo, ao nível da margem superior da
cartilagem tireóidea. Cruza o referido músculo, de superior para inferior e de posterior para
anterior, apresentando trajeto oblíquo, em direção inferior. Neste trajeto, através da face
anterior do músculo escaleno anterior, apresenta-se recoberto pela veia jugular interna e
pelo músculo esternocleidomastóideo. A seguir, em seu trajeto em direção ao tórax, passa
entre a artéria e veia subclávias e cruza a artéria torácica interna.
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Músculo da face, mastigação e pescoço 
A importância dos músculos da cabeça, pescoço e mastigação na rotina profissional
como fisioterapeutas, são extremamente importantes, pois podemos ter pacientes todos
os dias com acometimentos e disfunções. Uma das áreas de atuação do fisioterapeuta
é nas disfunções tempero-mandibulares (articulação ATM, articulação da mandíbula
com o crânio).
Quando a pessoa tem uma disfunção da ATM, vamos precisar atuar nessa articulação
e também na musculatura que vai promover a função da articulação.
Precisamos conhecer a parte anatômica dessa região facial. Tratamento não é uma
receita de bolo, vamos ter a disfunção e aplicar diversas técnicas fisioterapêuticas.
Além dos músculos da mastigação, do pescoço e da face e sim o restante do corpo,
precisamos entender a musculatura porque vamos trabalhar todos os dias com ela e
entender a Fisionomia do paciente durante o tratamento. A musculatura da face
(também chamado de Cuticulares, que são da fisionomia e/ou expressão facial) tem
como uma das principais características a FISIONOMIA. Um paciente com problema na
função verbal,
você consegue através da fisionomia dele (dos músculos) entender se ele está com
dor, se está apreensivo, receoso. A musculatura da face é fundamental o tempo
inteiro, diariamente.
Além do relato verbal do paciente, podemos ver em sua face o que também está
acontecendo.
Pacientes para tratamento com traumatismo na região facial e que provavelmente possa
vira ter uma lesão nessa musculatura, mas além disso, temos lesões não
especificamente nos músculos, mas que acometem os músculos.
Várias patologias a nível de SN acometem a musculatura, seja um AVC, paralisia facial.
Paciente com paralisia facial, lesão no nervo facial e que ele tenha musculatura
comprometida, o nervo facial inerva todos os músculos da face, mas é dividido em
ramos, dependendo da parte da face ou do músculo que está acometido você sabe qual
parte do nervo facial que foi lesionado, um ramo mais superior é um, ramo mais inferior,
é outro, no AVC é a mesma coisa.
Paciente com paralisia facial seguido de tratamento fisioterapêutico, vamos ver que o
recurso de eletroterapia e manuais fazemos seguindo a direção das fibras musculares
desses músculos. Se eu não entender a disposição das fibras, não vou conseguir tratar o
paciente.
Temos a cabeça como um todo, então temos os músculos da parte superior do crânio,
vamos ter os músculos da face, depois os músculos da mastigação e ai sim vamos para
o pescoço. 
Tegumento Comum do Crânio e da Face
Parte Superior, Anterior e Posterior do Crânio. 
Couro Cabeludo 
Periósteo
Osso 
Dura-Máter
Aracnóide 
Pia-Máter
Córtex Cerebral
Camada mais externa: pele;
Depois temos um tecido conjuntivo denso;
Abaixo do tecido conjuntivo, vamos ter uma parte que é como se fosse formada pela
fáscia de alguns músculos, que é chamada de aponeurose epicrânica
E abaixo da aponeurose temos tecido conjuntivo frouxo, bem maleável.
A cabeça, a parte superior do crânio, é revestida por uma estrutura que conhecemos como
couro cabeludo (escalpo). Só que o couro cabeludo é uma estrutura que é um pouco
mais complexa, na verdade são várias camadas.
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Temos uma movimentação no couro cabeludo e isso favorece nos traumatismos, o
amortecimento. Toda a parte branca demonstrada na próxima imagem de músculos da
face é a aponuerose epicrânica 
Podemos reparar que a aponeurose epicrânica está mais na parte central . Se
repararmos mais anteriormente e posteriormente, vamos ver que temos fibras
musculares. Se somarmos a parte anterior de fibras musculares, parte central de
aponeurose e a parte posteriorde fibras musculares, formamos um músculo = M.
occipitofrontal (pag31 netter). Por que? Porque ele tem uma parte de fibras musculares
presas atrás no osso occipital, e na parte da frente, presas no osso frontal. Então, o M.
Occipitofrontal tem o ventre forntal e tem o ventre occipital. No ventre occipital, o
músculo vai se prender no osso occipital, na protuberância occipital externa, linha nucal
superior e vem sobre a parte central que temos a aponeurose, e anteriormente não vai
se prender no osso, vai se prender na pele da fronte. Quando esse músculo contrai
como um todo, a parte occipital e parte frontal, ele traciona a pele superiormente e
posteriormente, fazemos isso quando enrugamos a testa (músculo da tensão).
Obs: tanto os músculos do crânio e os da face, são chamados de músculos
cuticulares. Não são todos, mas a maioria deles uma extremidade está fixada em 
algum osso do crânio só que a outra extremidade não está fixada em osso e sim
fixada na pele da face. Por isso, que quando o músculo contrai, ele traciona a pele e
ai surgem as expressões faciais. Alguns não tem o tendão na pele diretamente,
mas tem em outro músculo da própria face, então nesse caso, o músculo tracionado
traciona ele e + 1 músculo.
Se formos analisar os
músculos estriados
esqueléticos são todos esses
músculos que estão fixados
aos ossos, permitem os
movimentos. Mas se pararmos
para pensar, os músculos das
outras regiões (MMII, MMSS)
eles fixam as suas duas
extremidades aos ossos. Uma
extremidade fixada em um
osso e a outra extremidade
em outro osso,
para poder ter a
movimentação. 
Músculo Occipitofrontal Aponeurose Epicânica 
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Auricular anterior;
Auricular superior;
Auricular posterior.
Os músculos são dispostos em camadas, e isso quer dizer que as vezes eu tenho um
músculo e posso ter outro em cima dele, são camadas musculares sobrepostas.
Os músculos superficiais são os que dão mais a fisionomia, os músculos que estão
mais profundos atuam em outros mecanismos, como os da mastigação, e alguns
músculos que vão fazer uma guarnição, ou seja, uma proteção das cavidades,
principalmente da orbita, das narinas e da cavidade oral.
Toda a musculatura da face e motricidade é inervada pelo nervo facial, que é o 7º
par de nervo craniano.
Os músculos da mastigação já é outro nervo, ramo do nervo trigêmeo.
A inervação sensitiva da pele da face são outros nervos, também é o nervo trigêmeo.
Então a motricidade é dada pelo nervo facial e a parte sensitiva nervo trigêmeo.
Região lateral
Podemos perceber vários músculos (4), parecendo em forma de leque ao redor da
orelha
são chamados de músculos auriculares (do latim auris, que significa orelha).
Esses músculos podem não ter aparentemente uma função muito grande de forma geral
nas pessoas, mas algumas pessoas tem a capacidade de mexer a orelha, são realizados
por movimentos desses músculos auriculares. 
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2 imagens que na verdade são as mesmas, a esquerda uma imagem ilustrativa de livros,
artigos e no da direita VERDADEIRO, como realmente é. No cadáver tudo é perfeito,
mas muito diferente do que vemos em atlas e em aplicativos, porque temos variações
anatômicas, todas as pessoas não são iguais.
O atlas é o Instagram , cadáver é a vida real.
Precisamos analisar a distribuição das fibras musculares de cada músculo. Temos
músculos que se dispõem paralelamente, verticalmente, transversalmente, circulares,
oblíquos.
Como fisioterapeutas temos que ter o olhar clínico e reparar na disposição das fibras
musculares de cada um abaixo da pele, porque quando formos usar recursos
fisioterapêuticos, vamos realiza-los obedecendo a ordem das fibras musculares. Se eu
conheço a direção da fibra muscular, eu consigo entender a função que esse músculo
vai ter e exercer.
sempre que for olhar um músculo já avaliar a disposição das fibras musculares 
 porque conseguimos entender a função que ele vai realizar.
Imagem retirada de atlas, e o que eles fazem? Dividem a face em duas. Uma metade
eles deixam com músculos mais superficiais e na outra metade eles tiram o mais
superficial, mostrando o mais profundo.
Os músculos da fisionomia (cuticulares) é mais difícil dizer a origem e inserção, porque a
origem de um deles é em um osso, mas a inserção é na pele, não tem como falar
exatamente por ser a pele, algo muito grande.
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Ventre frontal do M. occipitofrontal: são fibras dispostas verticalmente que
tracionam a pele posteriormente e é o músculo da atenção.
M. prócero: juntamente com o M. (mais profundo) corrugador do supercílio. O
prócero vai enrugar a pele da região da raiz do nariz e o corrugador do supercílio vai
elevar o supercílio.
M. nasal: circula a região nasal, importante para fazer a dilatação das narinas,
principalmente quando precisamos de uma respiração mais intensa. Quando esse
músculo contrai, as narinas dilatam.
M. zigomático maior, zigomático menor e risório: as disposições dos 3 é +/- as
mesmas. Risório traciona a pele na região próxima dos lábios posteriormente, mas o
sorriso não depende só do risório, o risório traciona lateralmente, mas um sorriso
também abre superiormente. Então o conjunto dos 3 vai tracionar a pele durante o
movimento de abertura da boca e sorriso, vão tracionar posteriormente,
obliquamente e superiormente.
M. orbicular do olho e orbicular da boca: situados mais profundamente, estão
circundando em volta da órbita e da cavidade oral. O M. orbicular da boca, além de
ele fornecer uma proteção porque ele circula a cavidade oral, a maior parte da
espessura dos lábios é formado pelo orbicular da boca. Os lábios tem a camada
externa que é pele, a camada interna que é uma mucosa, mas a maior espessura
dele que é uma camada média são músculos e o principal músculo que forma a
consistência dos lábios é o orbicular da boca. Abertura e fechamento da boca, os
principais músculos que fecham e tracionam a mandíbula são os músculos da
mastigação, mas os músculos orbicular da boca, levantador do lábio, abaixador do
lábio eles movimentam um pouco mais o lábio e a bochecha, o orbicular da boca,
mentual e bucinador são responsáveis por cerrar fortemente os lábios (apertar os
lábios, um contra o outro). Já o orbicular do olho é responsável por proteger e
circular a região das órbitas e também ajudar no movimento das pálpebras, que são
importantes para o reflexo de proteção, e no movimento da contração do orbicular
junto com o M. palpebral vai comprimir a glândula lacrimal para lubrificar o olho. Se
em uma paralisia facial a pessoa perde a capacidade de piscar, temos que fazer
esses movimentos de forma artificialmente ou pingar colírio se não vai ressecar toda
a córnea. O mesmo vale para o orbicular da boca, as pessoa vão ter dificuldades
quando forem ingerir os líquidos, vai sugar e escorrer tudo pelos cantos dos lábios,
porque ela não consegue fechar os lábios.
Na parte inferior temos alguns músculos: M. abaixador ou depressor do ângulo da
boca, abaixador ou depressor do lábio inferior e mentual.
Músculos superficiais (superior p/ inferior):
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Mudanças da mímica e sua interpretação
durante a contração dos músculos
a) A contração do M. orbicular do olho na
região do ângulo lateral das pálpebras
expressa preocupação;
b) A contração do M. corrugador do
supercílio em resposta à luz intensa: “fronte
do pensador”;
c) A contração do M. nasal diminui a narina
e provoca uma expressão facial alegre e
libidinosa;
d) A contração mais intensa do M.
levantador do lábio superior e da asa do
nariz expressa descontentamento;
e) A contração do M. orbicular da boca
expressa determinação;
f) A contração do M. bucinador sinaliza
satisfação;
g) A contração do M. zigomático maior
durante o sorriso;
h) A contração do M. risório indica a
expressão facial de ação;
i) A contração do M. levantador do ângulo
da boca sinaliza autoconfiança;
j) A contração do M. abaixador do ângulo
da boca sinaliza tristeza;
k) A contração do M. abaixador do lábio
inferior abaixa o lábio inferior e exprime
estabilidade;
l) A contração do M. mentual expressa
indecisão.
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Não focar muito na funçãoprincipal dos músculos, pois eles tem uma função mais
especifica, mas muitas vezes atuam em outros movimentos. A expressão facial nada
mais é do que uma somatória de vários músculos atuando. 
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M. temporal: maior deles, no fechamento da mandíbula o temporal é o que contribui
com a maior potência 50% da potência da mordida é do temporal;
M. masseter: 2º músculo mais potente;
M. pterigoideo medial: mais inferiormente;
M. pterigoideo lateral: fica mais superiormente.
Músculos da Mastigação
São 4 músculos que vão trabalhar na parte de movimentar a mandíbula. Esses músculos
atuam na articulação temporomandibular (ATM). Uma área de atuação muito
interessante da
fisioterapia e muito escassa de profissionais.
São eles:
Os pterigoideos estão mais internamente, então eu tenho que abrir a mandíbula, ambos
tem origem no processo pterigoideo do osso esfenoide, movimentam a
mandíbula de um lado para o outro, além de auxiliar no fechamento da mesma:
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Existe um nervo do SNA – divisão parassimpática que é chamado de N. TRIGÊMEO,
recebe esse nome porque tem 3 raízes:
1. Oftálmico;
2. Maxilar;
3. Mandibular.
Todos os músculos da mastigação são inervados pelo N. mandibular que é ramo do N.
trigêmeo.
Os músculos da mastigação, ao contrário do que muitos pensam, eles atuam
principalmente no fechamento da boca, porque a abertura da boca vai ser realiza por
outros músculos que são chamados de supra-hóideos e pela própria ação da gravidade
do relaxamento desses músculos. Abertura da boca é muito mais passiva do que ativa.
Atuam também no movimento de triturar os alimentos, movimento lateral, alguns mais
outros menos, principalmente os pterigoideos por conta de sua localização ser interna.
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A função dos músculos da mastigação é fechar a mandíbula e os pterigoideos fazem a
lateralização. O único músculo que atua de forma mais ativa na abertura da mandíbula é
o pterigoideo lateral, mas só no início.
• Quando você vai começar a abrir a boca: M. pterigoideo lateral;
• Ai ele para a partir de um ponto e vem outros M. auxiliando e a própria gravidade.
Pontos de fixação muscular – Origem 
Pontos de fixação muscular – Inserção 
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Pescoço
Para nós movimentarmos a nossa cabeça, esses músculos que movimentam a cabeça tem
uma extremidade fixada nos ossos da cabeça e a outra extremidade fixada nos ossos da
coluna cervical, no esterno, na clavícula ou nas costelas. Eles saem dos ossos citados
anteriormente e vão se inserir nos ossos do crânio e ai quando contraem temos o
movimento da cabeça. Músculos que cruzam o pescoço para movimentar a cabeça.
Limites e Regiões do Pescoço
O limite superior do pescoço: é a margem inferior da mandíbula, processo mastoide do osso
temporal até a protuberância occipital externa.
O limite inferior do pescoço: é a margem superior da clavícula, da incisura jugular do esterno
e até o processo espinhoso da 7ª vértebra cervical.
Só que o pescoço vai ser dividido em dois compartimentos:
1) Trígono cervical anterior;
2) Trígono cervical lateral.
Quem faz essa divisão de dois compartimentos é o M. ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO, ele
corta um quadrilátero que forma o pescoço em duas metades.
Abaixo da pele do pescoço, entre as estruturas, vísceras e músculos, nós temos várias
lâminas que formam a Fáscia Cervical. Essa fáscia cervical é formada por várias
lâminas, tenho:
• Lâmina superficial: reveste M. trapézio, M. esternocleidomastoideo;
• Lâmina pré-traqueal: reveste os MM. infra-hioides;
• Lâmina pré-vertebral: são os mais profundos, em contato com a coluna vertebral;
• Lâmina visceral: reveste a traqueia, esôfago;
• Bainha carótida: reveste as artérias e vasos, artéria carótida.
Isso quer dizer que as estruturas que estão na região do pescoço são envolvidas por
uma camada (membrana), só que não é a mesma membrana que recobre todos. Por
exemplo, alguns músculos superficiais são revestidos pela lâmina superficial, outros pela
lâmina prétraqueal, outros pela lâmina pré-vertebral e isso serve para separar o pescoço
em compartimentos. 
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Músculos do Pescoço
Podemos dividir os músculos do pescoço em grupos.
1º - MM. mais superficiais do pescoço:
• M. platisma: m. do pescoço, como se fosse correspondente de um m. da face por ser
parecido com os MM. cuticulares, como se fosse uma cortina, se prende na margem
inferior da mandíbula e desce na tela subcutânea para se inserir na parte superior do
tórax, na clavícula, esterno. Tem a função de tracionar a pele do pescoço pra frente e
para cima. É inervado pelo n. facial;
• M. esternocleidomastoideo: uma das cabeças de origem no osso esterno, no
manúbrio do externo, outra na extremidade esternal da clavícula e sobe em direção
ao processo mastoideo do osso temporal. Ele que vai dividir o pescoço em uma
porção anterior e lateral. Quando os dois mm. contraem ao mesmo tempo ele faz
flexão do pescoço, quando só houver contração de um lado, ele vai fazer a inclinação
para o mesmo lado e a rotação para o lado oposto. Ele é o principal m. relacionado
com o torcicolo, torcicolo é uma alteração no espasmo do m. esternocleidomastoideo.
É inervado pelo 11º n. acessório;
• M. trapézio, embora seja um M. do dorso, uma parte dele está na região posterior do
pescoço.
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 Supra-hióideos: acima do osso hioide, 4 superiores.
Infra-Hióideos: abaixo do osso hioide, 4 inferiores.
2º - MM. da região anterior do pescoço:
• Podem ser divididos em dois grupos, sendo 8 no total:
Osso hioide que fica na região anterior do pescoço, entre
a mandíbula e cartilagem tireóidea, bem no plano
mediano. Esse osso não se conecta com nenhum outro
osso,
não se articula, ele está simplesmente suspenso e fixo
por músculos que são
chamados de dois tipos apresentados abaixo.
3º - MM. pré-vertebrais, que estão
situados mais profundamente no
pescoço:
• M. longo da cabeça;
• M. longo do pescoço;
• M. reto anterior da cabeça;
• M. reto lateral da cabeça.
4º - MM. da região lateral:
• M. escaleno anterior;
• M. escaleno médio;
• M. escaleno posterior.
 
5º - MM. da nuca:
• M. semiespinal da cabeça;
• M. semiespinal do pescoço;
• M. esplênio da cabeça;
• M. esplênio do pescoço;
• M. longuíssimo da cabeça;
• M. iliocostal do pescoço;
• MM. suboccipitais.
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4 músculos que estão
superiores ao osso
hioide:
• M. digástrico;
• M. gênio-hióideo;
• M. milo-hióideo;
• M. estilo-hióideo.
4 músculos que estão
inferiores ao osso hioide:
• M. esterno-hióideo;
• M. esternotireóideo;
• M. tíreo-hióideo;
• M. omo-hióideo.
O osso hioide está no plano mediano do pescoço.
Todos os 4 infra-hióides mantém o osso hioide fixo, dão estabilidade para o osso, para os
4 músculos supra-hióides poderem atuar na deglutição e na abertura da boca, só que se o 
osso não estiver fixo, eles não vão conseguir fazerem isso, por isso os infra dão
estabilidade 
para o osso. 
Escaleno anterior: se insere na 1ª costela;
Escaleno médio: se insere na 1ª costela;
Escaleno posterior: se insere na 2ª costela.
Músculos Laterais do Pescoço
São os músculos escalenos, 3 músculos que estão na região lateral do pescoço. Todos 
esses músculos tem origem nos processos transversos das vértebras cervicais. E vão se 
inserir nas costelas:
Pela posição lateral eles tem a função de inclinação lateral do pescoço. 
Eles são músculos auxiliares na mecânica respiratória, quando pegamos pacientes que
tem disfunções respiratórias graves (DPOC, enfisema pulmonar..) vamos ver que a
musculatura do pescoço deles é muito hipertrofiado do que o de uma pessoa normal. Por
que? Porque ele precisa ter uma compensação e esses músculos como se inserem nas
costelas, eles também atuam no movimento de inspiração, assim como o m.
esternocleidomastoideo. Em condições normais quem atua é o diafragma e o intercostal
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M. longo da cabeça;
M. longo do pescoço;
M. reto anterior da cabeça;
M. reto lateral da cabeça.
Músculos Pré-Vertebrais
São mais profundos, estão antes das vértebras:
Em conjunto, esses MM. vão fazer a flexão da cabeça, porque eles estão anterior as
vértebras, então flexiona a cabeça anteriormente. E os que fazem parte do dorso,

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