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Fibra Alimentar para Não Ruminantes

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CAXIAS-MA
Rodovia MA-340, KM 02, Gleba Buriti do Paraíso, Povoado Lamego, Zona Urbana,Caxias – Maranhão.
FIBRA ALIMENTAR PARA NÃO RUMINANTES
CAXIAS-MA
2021
Edson Lima
Jennifer Thayrle
Pedro Henrique
Rômulo Marcos
Samira Santiago 
Tamyres Melo
FIBRA ALIMENTAR PARA NÃO RUMINANTES
Pesquisa apresentado ao curso de Bacharelado em Zootecnia, do Instituto Federal do Maranhão, Campus Caxias, como requisito parcial para obtenção da nota da Disciplina Nutrição de não Ruminantes sob orientação da Prof.ª Drª. Maria Veronica.
CAXIAS-MA
2021
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2.DESENVOLVIMENTO............................................................................................04
2.1 HISTÓRICO, DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA FIBRA ALIMENTAR..........05
2.2 DEFINIÇÃO DE FIBRA........................................................................................05
2.3 MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA FIBRA ALIMENTAR...........................06
2.4 FRAÇÕES DA FIBRA...........................................................................................07
2.5 COMPONENTES DA FIBRA................................................................................08
2.6 EFEITOS DA FIBRA ALIMENTAR NA NUTRIÇÃO DE NÃO-RUMINANTES......10
2.7 INFUÊNCIA DA FIBRA.........................................................................................11
2.8 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA AMBIENTE NA DIGESTIBILIDADE DA FIBRA...................................................................................................................13
2.9 CONSUMO DA FIBRA........................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................14
REFERENCIAS..........................................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa, vem ressaltando a importância da fração de fibra dos alimentos e de seus efeitos digestivos e metabólicos vem sendo relegada a segundo plano na nutrição de animais não ruminantes. A maioria das abordagens quanto a essa fração ressaltam os aspectos negativos de sua presença na dieta de monogástricos. Porém, este quadro poderá ser totalmente reconsiderado se as abordagens forem estudadas de forma mais detalhada, a começar pela sua correta quantificação e qualificação na dieta, considerando aspectos de solubilidade e características físico-químicas. Com essa abordagem, os aspectos benéficos de seu uso poderão ser melhor visualizados, auxiliando no uso direcionado para melhoria de aspectos nutricionais, bem como, auxiliando no entendimento de efeitos conflitantes quanto à aplicação de agentes probióticos nas rações de monogástricos. 
A evolução científica sobre exigências de nutrientes e a possibilidade de quantificá-los pelas mais diversas metodologias analíticas fez com que a nutrição animal se tornasse fator preponderante na maximização de produtividade das distintas espécies zootécnicas. Nas últimas décadas, centenas de informativos científicos contribuíram efetivamente para que fossem atendidas demandas vitamínicas, minerais, aminoacídicas e lipídicas, bem como vários aditivos foram incorporados às dietas a fim de melhorar as características de fabricação, conservabilidade e eficiência biológica. 
Porém, os carboidratos, moléculas que representam os grupamentos químicos de maior abundância nas dietas de não ruminantes, ainda são insuficientemente abordadas, principalmente quando se referem a carboidratos fibrosos. Sabe-se que, desde seu processo de síntese e distribuição nos distintos órgãos da planta, passando pela ampla variabilidade molecular, aliada às transformações que podem ocorrer durante o processamento das rações, ocorrem transformações que influem decisivamente para seu aproveitamento como fonte energética, prebiótica ou promotora de fluxo intestinal. 
2. DESENVOLVIMENTO 
O desempenho animal, a eficiência alimentar e a saúde em geral são altamente dependentes do correto equilíbrio do intestino. Mudanças nos sistemas de produção animal e regulamentos de alimentação que visam reduzir ou banir o uso de antibióticos utilizados como promotores de crescimento (AGP) geraram a necessidade de identificação de novas estratégias visando a otimização da modulação de flora intestinal de maneira eficaz.
2.1. HISTÓRICO, DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA FIBRA ALIMENTAR 
A fibra alimentar começou a ser estudada em meados de 1885, quando era considerada apenas como um componente alimentar sem valor nutritivo, que favorecia o peristaltismo no trato digestivo de humanos, aumentando assim o bolo fecal (POURCHET-CAMPOS, 1990). 
No entanto, mais recentemente, trabalhos vêm demonstrando a importância da fibra, tanto na nutrição humana como animal. Primeiramente, Trowell (1974) definiu o conceito de fibra alimentar em base fisiológica como “o remanescente das células vegetais resistentes à digestão pelas enzimas digestivas do homem”. Logo em seguida, Trowell (1976) concluiu que essa definição não era adequada, pois excluía polissacarídeos adicionados à dieta, como os aditivos alimentares (ex.: gomas, celulose modificada). 
Sendo assim, expandiu o conceito da fibra e passou a defini-la como “polissacarídeos das plantas e lignina, que são resistentes à hidrólise pelas enzimas digestivas do homem”. Porém, atualmente, há diversas definições para a fibra alimentar. A fibra tem sua origem principalmente da parede celular dos vegetais, estrutura bifásica (BACK KNUDSEN, 2001), formada por um conjunto altamente heterogêneo (MORGADO e GALZERENO, 2009). 
2.2. DEFINIÇÕES DA FIBRA
A botânica define esta fração carboidrato como parte estrutural do componente vegetal que possui, primordialmente, a função de servir de sustentação à planta. A nutrição considera-a como um tipo de carboidrato, que não é digerida por enzimas de mamíferos sendo também importante para que o rúmen não entre em processo de atonia. Em relação à fibra, é importante lembrar que se trata de uma entidade nutricional que representa as partes lentamente digeríveis e indigeríveis do alimento e que ocupam espaço no trato gastrintestinal dos animais, além de promover efeitos fisiológicos essenciais à saúde e produtividade animal (MALAFAIA et al., 2011). Gonçalves (2009) elucida que nos últimos 30 anos os nutricionistas passaram a analisar a fibra não mais pelo método da fibra bruta (sistema Weende), mas a utilizar os métodos de fibra em detergente ácido (FDA) e fibra em detergente neutro (FDN), sistema Van Soest. 
Para expressar a concentração fibrosa, refletindo em uma melhor adequação ao balanceamento de rações, especialmente para os ruminantes. Portanto, a partição dos carboidratos em fibrosos (CF) e não fibrosos (CNF), fornece um melhor meio de separar os alimentos em frações que tem propriedades nutricionais distintas.
2.3. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA FIBRA ALIMENTAR
Métodos gravimétricos: Esse grupo inclui quatro principais métodos. O método de Weende é o método gravimétrico mais antigo de determinação de fibra bruta. Nesse procedimento, há degradação de toda fibra solúvel e quantidade significativa de fibra insolúvel, consistindo na digestão ácida e alcalina da amostra (WILLIAMS; OLMSTED, 1935). 
O método Henneberg é semelhante ao de Weende, com digestão ácida e alcalina, porém é realizada uma filtração entre as duas etapas (HENNEBERG, 1859). Já o método de Van Soest (VAN SOEST, 1967), também denominado como método de fibra detergente neutra (FDN), considera que a fibra pode ser quantitativa e especificamente separada dos outros componentes do alimento por ebulição com solução detergente em pH neutro.
Nesse método, as fibras insolúveis são separadas por filtração e as fibras solúveis são perdidas durante o processamento e descartadas. E, para finalizar,tem-se o método de Goering e Van Soest (1970), denominado de fibra detergente ácida (FDA), no qual a fibra é separada por solução detergente em pH ácido. 
Métodos enzimático-gravimétricos: Compreende uma diversidade de métodos, entre eles o Método da fibra detergente neutro enzimática (FDN enzimático), que é baseado no método proposto por Van Soest (1967), com modificações que incluem uma etapa de digestão enzimática após a etapa de filtração, há diversas variações de procedimento para esse método, propostas por uma grande diversidade de autores. 
Método da fibra detergente ácido (FDA) enzimático, que se baseia na utilização do resíduo obtido no método FDN enzimático, ao qual é adicionada solução detergente ácido (FREITAS, et al., 2011). Métodos de determinação de lignina e celulose, pentose, até chegar ao método de fibra alimentar total, adotado pela AOAC International em 2005. Esse método é considerado o mais completo, pois considera também alguns polissacarídeos solúveis, os quais se perdem na análise de fibra em detergente neutro. Ele consiste na digestão enzimática, seguida de precipitação etanólica da fibra solúvel e correção do resíduo resultante para cinzas e proteína (ELLEUCH et al, 2011). 
Métodos enzimático-químicos: Consistem na separação dos componentes da fibra, por intermédio da hidrólise dos polímeros, seguida da determinação de seus resíduos por Espectrofotometria ou Cromatografia. Existe uma variedade muito grande de métodos, sendo que os principais serão comentados abaixo. O método Uppsala (THEANDER, 1989) de determinação de fibra alimentar total usa a caracterização dos seus açúcares constituintes por cromatografia gasosa. O teor de fibra equivale à soma de açúcares neutros, ácidos urônicos, amido resistente e lignina. O método de Englyst (ENGLYST; CUMMINGS, 1984) baseia-se na definição proposta pelos autores de que a fibra alimentar seja definida como polissacarídeos não amido (NSP) do trato digestivo de humanos. 
Com esse método, podem-se obter valores de NSP total, solúvel e insolúvel, assim como o conteúdo de celulose, ácidos urônicos e açúcares neutros, proporcionando informação sobre a composição química da fibra. Além desses, a fibra ainda pode ser determinada pelo Método colorimétrico rápido de NSP total (ENGLYST; CUMMINGS, 1984; ENGLYST et al., 1992), Método do NSP solúvel e insolúvel (ENGLYST; CUMMINGS, 1984; ENGLYST et al., 1992), Método Southgate (1969, 1981), Método de Selvendran e Du Pont (1980), Método de Theander e Aman (1982), Método de Theander e Westerlund (1986), entre outros.
2.4. FRAÇÕES DA FIBRA
Os CNF são frações de polissacarídeos e açúcares simples, encontradas no conteúdo celular de volumosos, que possuem uma maior eficiência e rapidez na degradabilidade ruminal, tendo a pectina o componente da parede celular vegetal com maior relevância nos processos fermentativos do rúmen, uma vez que as enzimas digestivas dos mamíferos encontram dificuldades para a sua digestão. 
A FDN representa uma fração fibrosa composta fundamentalmente por hemicelulose, celulose, lignina, proteína lignificada (proteína insolúvel) e sílica que são as cinzas insolúveis. O grau de lignificação é o fator que mais irá influenciar na sua degradabilidade. A hemicelulose e a celulose são digeridas exclusivamente pelos ruminantes, via associação simbiótica com microrganismos presentes em seu aparelho digestivo, apresentam baixas ou nenhuma digestibilidade para monogástricos. 
A FDA dos alimentos compreende celulose e lignina como sendo componentes primários além de variáveis quantidades de cinzas e compostos nitrogenados. Como representantes destes compostos proteicos, o nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA) é utilizado para definir a disponibilidade de proteína em alimentos tostados. O nitrogênio nestas frações tem baixa disponibilidade biológica e tende a ser recuperado na FDA (VAN SOEST, 1994).
2.5. COMPONENTES DA FIBRA
Celulose.
A celulose é o polissacarídio mais abundante da natureza e o principal constituinte da maioria das paredes celulares, exceto de algumas sementes (McDOUGALL et al., 1993), seu teor varia de 20 a 40% na base seca de plantas superiores (VAN SOEST, 1994), mas quando compa- radas diferentes partes da planta ou subproduto vegetal esta variação torna-se mais ampla. GIGER-REVERDIN (1995) encontrou variações nos teores de celulose em sementes de oleagi- nosas, sementes de leguminosas e em forragens na ordem de 40 a 50%, 3 a 15% e 10 a 30%, respectivamente. Já, na maioria dos grãos de cereais o teor é menor (1 a 5%), podendo chegar a até 10% em aveia. 
A celulose é formada por resíduos de D-glicopiranoses unidos por ligações - 1,4 que formam longas cadeias lineares com alto grau de polimerização (8.000 a 15.000 unidades) e elevado peso molecular (GIGER-REVERDIN, 1995). Estas cadeias podem se unir através de pontes de hidrogênio formando as microfibrilas de celulose (30 a 100 cadeias de diâmetro), sendo que o grau de cristalinidade destas fibrilas ou a presença de outros polímeros associados à matriz celulósica são de especial importância na avaliação de forragens, pois esta interação pode influenciar a suscetibilidade da molécula de celulose à hidrólise enzimática microbiana (VAN SOEST, 1994).
Hemicelulose.
A hemicelulose é uma coleção heterogênea de polissacarídios amorfos com grau de poli- merização muito inferior ao da celulose (50 a 250) (VAN SOEST, 1994). Em células maduras, as hemiceluloses encontram-se mais associadas à lignina por ligações covalentes do que a outros polissacarídios, tornando-se indisponíveis à solubilização. 
Apresenta ampla variação entre os tipos de hemicelulose e as espécies vegetais, sendo 10 a 25% da matéria seca das forragens, de farelos, de polpas cítricas e de beterraba, e entre 2 a 12% de grãos de cereais (GIGER-REVERDIN, 1995). As hemiceluloses são divididas em quatro grupos subgrupos: as xilanas, as -glicanas, as xiloglicanas e as mananas; apresentando diversidade estrutural e sendo nomeadas de acordo com o monossacarídio predominante (GOODWIN e MERCER, 1988). 
Lignina.
As ligninas são polímeros complexos de estrutura não totalmente conhecida. De modo geral, são conceituados como polímeros condensados formados a partir da redução enzimática dos ácidos-cumárico, ferúlico e sinápico em seus respectivos alcoóis cumarílico, coniferílico e sinapí- lico, que irão condensar-se por processo oxidativo formando macromoléculas reticuladas, as lig- ninas (GRENET e BESLE, 1991). Sua composição, estrutura e quantidade variam de acordo com o tecido, os órgãos, a origem botânica, a idade da planta e os fatores ambientais (AKIN, 1989). As ligninas presentes em leguminosas, geralmente, são mais condensadas e se encontram em maior quantidade, para um mesmo estádio de maturidade, do que às encontradas em gramí- neas (GRENET e BESLE, 1991).
Proteína.
Existem três grandes grupos de proteínas que fazem parte da parede celular: as extensinas com função estrutural, as proteínas ricas em glicina (GRPs) associadas à lignificação e as proteí- nas ricas em prolina (PRPs) que atuam na formação dos nódulos radiculares em leguminosas. Há também outros grupos menos expressivos mas que exercem funções essenciais ao desenvolvi- mento celular. Parte dessas proteínas são solubilizadas na determinação da fibra, outra porção, permanece como constituinte da mesma, sendo corrigida com a determinação do nitrogênio na parede celular, no entanto, alguns autores mencionam que esta proteína não deve ser corrigida, pois encontra-se indisponível à digestão e absorção pelo trato gastrointestinal do animal.
Compostos minoritários.
Outros compostos como a sílica, as cutinas e os taninos, estão presentes na parede celular, associados ou não a polissacarídios estruturais e/ou lignina. Embora presentes em pequenas quantidades, estes compostos influenciam nas características físico-químicas de parede e podem ter efeitos significativos nos processos de digestão e absorção dos componentes da parede e do conteúdo celular (VAN SOEST, 1994).
A sílica (SiO2) é um elementoestrutural, complementa a lignina e, desta maneira, auxilia no aumento da resistência e da rigidez da parede (VAN SOEST, 1994). Os níveis de sílica são in- fluenciados pela espécie vegetal, o tipo de solo, a disponibilidade de silício e a transpiração.
2.6. EFEITOS DA FIBRA ALIMENTAR NA NUTRIÇÃO DE NÃO-RUMINANTES
De acordo com GUILLON e CHAMP (2000), o principal problema quando se trata de fibra da dieta é que este termo refere-se a uma grande quantidade de substâncias, incluindo purificadas, as semi-purificadas ou aquelas derivadas da parede celular das plantas. Estas substâncias têm em comum apenas o escape da digestão por enzimas endógenas e a possibilidade de serem fermentadas pela microbiota presente no trato gastrintestinal (TGI) de mamíferos e aves, mas podem exibir propriedades muito diferenciadas de acordo com suas fontes, processamento, solu- bilidade e transformações durante a sua passagem pelo trato digestivo (MONRO, 2000). 
A fibra da dieta exerce vários efeitos metabólicos e fisiológicos no organismo animal, sendo diferencia- dos conforme as frações que a constituem, solúvel ou insolúvel. Esses efeitos podem ser decor- rentes de alterações em funções fisiológicas, como a taxa de excreção endógena e a passagem do alimento pelo trato gastrintestinal (REFSTIE et al., 1999); alterações no bolo alimentar e digesta, tais como a capacidade hidratação, o volume, o pH e a fermentabilidade (VAN SOEST, 1994; ANNISON e CHOCT, 1994); ou ainda, por alterações nas populações e na atividade da microbiota intestinal (WENK, 2001).
2.7 INFUÊNCIA DA FIBRA: digestibilidade e absorção dos nutrientes
A digestibilidade aparente da matéria seca, nitrogênio, energia e de outros componentes não fibrosos, é inversamente relacionada com a proporção de fibra na dieta, ou a quantidade de consumo de fibra (STANOGIAS e PEARCE, 1985).
Tal afirmação é alicerçada por LACHANGE (1992), o qual relata que aumentado o teor de fibra da dieta, diminui significantemente a digestibilidade aparente da proteína bruta, energia, lipídeos, fibra bruta, fibra detergente neutro, fibra detergente ácida e hemicelulose e por HARTOG et al. (1988), que observaram uma queda na digestibilidade ileal e fecal da matéria orgânica com a inclusão de celulose. Muitos estudos tem sido realizados utilizando-se suínos para determinar o efeito do nível e fonte de fibra sobre a digestibilidade ileal da matéria seca e energia. 
Tal fato é resultado direto da substituição de fonte de carbono altamente digerível por uma de baixa digestibilidade (SAUER et al., 1991). Teoricamente, a fibra dietética pode reduzir a digestibilidade da proteína e de aminoácidos por meio de estímulo da produção de proteína de origem bacteriana, através da adsorção de aminoácidos e peptídeos para a matriz da fibra e pelo aumento de secreção da proteína endógena. Além disso, tem-se constatado que a inclusão de fibra na dieta resulta em aumento da descamação da mucosa intestinal e incremento da produção de muco, levando ao aumento da perda de aminoácidos endógenos (POZZA et al., 2003). SAUER et al. (1991), relataram uma significante diminuição da digestibilidade ileal dos aminoácidos quando 5% ou 10% de celulose foi incluído na dieta. 
Tal observação, também, foi verificada por HARTOG et al. (1988), que relataram uma queda da digestibilidade dos aminoácidos (isoleucina, lisina, fenilalanina, treonina, valina, alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico e tirosina) com adição de 5% de palha. A inclusão de 6% de metil-celulose diminuiu a digestibilidade ileal aparente de nitrogênio de 76 para 48%. A inclusão de 7,5% de pectina em uma dieta formulada à base de farelo de soja diminuiu a digestibilidade média ileal de aminoácidos essenciais de 83,9% para 70,6% (SAUER et al.., 1991). POZZA et al. (2003) verificaram que o aumento dos níveis de fibra dietética, provenientes da inclusão de casca de arroz à dieta isenta de proteína, resultou em aumento da perda endógena dos aminoácidos essenciais, com exceção da glicina. A utilização de fibra dietética na alimentação de suínos também pode afetar a absorção de minerais. Pectina foi introduzida à um nível de 5% ocasionando uma queda na digestibilidade ileal de sódio, potássio, magnésio, cálcio e potássio (HARTOG et al., 1988). 
MOORE, (1986), relataram que 10% de casca de aveia diminui o balanço de zinco e cálcio de suínos alimentados durante 7 dias, porém este não mostrou efeito sobre o balanço mineral em suínos alimentados com a dieta por 6 ou 26 dias. NEWTON et al. (1983), mostraram que 20% de farelo de trigo aumenta absorção de ferro, mas reduz absorção de zinco em suínos alimentados por um período de 80 dias, porém não afeta a absorção aparente de minerais nos mesmos suínos quando recebem dieta por um período de 14 dias. 
2.8 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA AMBIENTE NA DIGESTIBILIDADE DA FIBRA
Devido ao fato da fibra ter uma alta energia, a qual perde resultando num incremento calórico, o valor nutricional desta pode ser afetado pela temperatura ambiente. O calor gerado com a digestão do nutriente e do metabolismo tem uma função utilizável em ambiente frio através da minimização da oxidação de outros nutrientes e tecidos para a produção de calor. 
A adição de 10% de farinha desidratada de alfafa diminui em apenas 1% o ganho de peso diário em ambiente frio (8°C) quando comparado com 3% e 5% em ambientes com 22,5 e 35°C respectivamente. 
A eficiência alimentar diminui em 1%, 7% e 10% em ambiente frio, médio e quente, respectivamente (ATAHLY e CROMWEL, 1986). HATA e KOTZUMI (1996) comparando suínos recebendo dieta com 2,5% (baixa ) e 7,7% (alta) de fibra alojados em ambientes de alta temperatura (20°C) e baixa (5°C) concluíram que a digestibilidade da dieta de alta fibra foi de 5% à 20°C enquanto que à 5°C houve uma queda na digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, energia dos nutrientes. 
Por outro lado, JORGENSEN et al. (1996), relataram que suínos alojados em ambiente de baixa temperatura (13°C) tem menor ceco do que os alojados em ambiente com alta temperatura (23°C) e não encontraram efeito significativo na inter-relação fibra x temperatura ambiente sobre a energia metabólica, apesar da queda de 13°C para 23°C causar uma queda no incremento calórico de 2,9MJ/suíno dia. 
FASSHAUER (1993), relatou que a inclusão de aditivo antimicrobiano, ácido cítrico na quantidade 10g kg-¹ de ração aumenta a digestibilidade da fibra bruta. A adição de bentonato de sódio e betaglucanase em dietas com cevada aumentou o coeficiente de digestibilidade da energia em comparação aos animais que receberam dieta adicionando somente betaglucanase ou nenhum dos dois aditivos (THACKER et al., 1989).
2.9 CONSUMO DA FIBRA
Embora o papel da fibra na disponibilidade de energia e fermentação ruminal seja frequentemente reconhecido, o seu papel na regulação do consumo não tem sido bem aceito. Muito da controvérsia é devido à falta de reconhecimento da complexidade e interações de compensação que ocorrem ao se determinar o consumo de um determinado grupo de animais alimentados com uma dieta específica. 
Para se medir o consumo potencial dos alimentos, o sistema ideal deveria dividir os alimentos em frações que limitam o consumo devido ao “enchimento” ou densidade específica, daquelas que limitam consumo devido à densidade energética. Se princípios biológicos ou teorias são utilizados para predizer consumo, parece que a FDN, que mede melhor a propriedade dos alimentos em ocupar espaço, será mais acurada do que FB ou FDA. Embora FDN tenha vantagens teóricas sobre FB e FDA na avaliação dos alimentos, é seguro afirmar que nenhuma análise química isolada fornece todas as informações críticas necessárias para estimar a disponibilidade ou consumo potencial dos alimentos. O uso da FDN para avaliar alimentos será, com certeza, melhorado com outras análises químicas, físicas e biocinéticas dos alimentos.
O primeiro conceito crítico ao se desenvolver um sistema para predizer consumo é que este é função do animal, do alimento e das condições de alimentação (MERTENS, 1985). Issosugere que qualquer equação que tente predizer o consumo, baseada apenas em características do animal (peso vivo, nível de produção, variação no peso vivo, estágio da lactação, estado fisiológico, tamanho) está fadada ao fracasso. 
Da mesma maneira, equações baseadas apenas nas carac terísticas dos alimentos (fibra, volume, capacidade de enchimento, densidade energética, necessidade de mastigação, etc.) não serão de aplicação universal. Como exemplo, nenhum tipo de equação será aplicável se as condições de alimentação (disponibilidade de alimento, taxa de lotação, espaço no cocho, tempo de acesso ao alimento, freqüência de alimentação, etc.) estiver limi tando o consumo. Embora os animais possam integrar informações vindas de várias fontes e es- tabelecer um balanço entre o desempenho e consumo, para se adaptar a uma determinada situa- ção, parece lógico que o mais simples esquema para predizer consumo seria aquele que identificasse o fator mais limitante do consumo e usasse uma medida quantitativa desse fator para se fazer as predições.
Os pontos críticos para se estimar consumo são as limitações relativas entre o animal, o alimento e as condições de alimentação. Se a densidade energética da ração é alta (baixa concentração de fibra) em relação às exigências do animal, o consumo será limitado pela demanda energética deste animal e o rúmen não ficará repleto. Entretanto, parece bastante lógico que se a ração foi formulada para uma densidade energética baixa (teor de fibra elevado) relativa aos re- querimentos do animal, o consumo será limitado pelo efeito de “enchimento” do alimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A evolução científica sobre exigências de nutrientes e a possibilidade de quantificá-los pelas mais diversas metodologias analíticas fez com que a nutrição animal se tornasse fator preponderante na maximização de produtividade das distintas espécies zootécnicas. Nas últimas décadas, centenas de informativos científicos contribuíram efetivamente para que fossem atendidas demandas vitamínicas, minerais, aminoacídicas e lipídicas, bem como vários aditivos foram incorporados às dietas a fim de melhorar as características de fabricação, conservabilidade e eficiência biológica. Porém, os carboidratos, moléculas que representam os grupamentos químicos de maior abundância nas dietas de não ruminantes, ainda são insuficientemente abordadas, principalmente quando se referem a carboidratos fibrosos. 
A utilização de alimentos alternativos, ricos em fibra, para suínos deve ser avaliada com especial atenção, pois sua produção é garantida, uma vez que a maioria desses alimentos são resíduos da própria agricultura direcionada ao homem. Além disso, o seu baixo custo permite a inclusão na produção de suínos, com barateamento das rações. A capacidade do suíno degradar alimentos fibrosos dependerá de alguns fatores, os quais devem ser considerados quando se pretende introduzir fontes fibrosas na alimentação, dentre estes destacamos: 
Quanto ao tipo de fibra: os alimentos ricos em celulose e lignina são menos digeridos pelos suínos, enquanto que os ricos em hemicelulose são mais digeríveis. Além da composição da fibra, fatores antinutricionais, como o tanino presente na casca de ervilha e o beta-glucano um dos componentes principais do endosperma da cevada, mostraram reduzir a digestibilidade. Alimentos ricos em pectinas como a polpa de beterraba, polpa de citrus, casca da soja e sementes de leguminosas são bem digeridas pelos suínos. 
Quanto a taxa de passagem: esta varia de acordo com a composição, tamanho de partícula, quantidade de ingestão de fibra e do peso do animal. 
Quanto ao tamanho da partícula: partículas menores trazem mais benefícios para animais jovens e adultos quanto a digestibilidade. 
Quanto à idade: as opiniões são contraditórias, porém predomina que os animais adultos e porcas são mais hábeis para digerir fibra. 
A digestão da fibra pelos suínos deve-se à flora microbiana do ceco e cólon desses animais, a qual requer adequada concentração de nitrogênio para a sua ótima atuação. Alterações da morfologia intestinal de suínos alimentados com fibra foi observado com um aumento dos órgãos viscerais. O produto final da fermentação da fibra são os ácidos graxos voláteis, os quais suprem em média 30% da energia total requerida. 
A fibra influência negativamente a digestibilidade de outros nutrientes, como proteína, energia, e até mesmo dos próprios componentes da fibra e na absorção dos minerais. Animais alimentados com fontes fibrosas apresentam carcaças mais magras e de melhor qualidade. Animais geneticamente do tipo magro adaptamse mais rapidamente à dieta fibrosa do que os do tipo obeso. A resposta a dietas com fibra é influenciada pela temperatura ambiente. A utilização de alimentos fibrosos para porcas visa, também, controlar possíveis problemas de excessiva ingestão alimentar e o estresse advindo do confinamento.
REFERENCIAS 16
AKIN, D.E. 1989. Histological and physical factors affecting digestibility of forages. J. Agron., v.81, p.17-25, 1989.
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