Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE- UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA- CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA- UAF DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I ALUNA: ANNA JULYA CARDOSO DOS SANTOS - 118110987 PÊNDULO SIMPLES CAMPINA GRANDE- PB 2021 1. INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVO Este experimento teve como objetivo determinar o comportamento do período de um pêndulo simples em função do seu comprimento. Fazer um estudo que leve à previsão teórica deste comportamento e, através disso, determinar a aceleração da gravidade no local do experimento. 1.2 MATERIAL UTILIZADO Esfera com gancho, Escala milimetrada, Cronômetro, Suporte fixo e Cordão 1.3 MONTAGEM 2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES 2.1. PROCEDIMENTOS Ao se iniciar o experimento, o corpo já se encontrava em posição vertical de trabalho. E já se encontrava amarrado um cordão de aproximadamente de 1,20 cm no gancho da esfera, formando assim, um pêndulo. O mesmo já estava-se pendurado no gancho central da lingüeta graduada (1.8), de forma que o comprimento L do pêndulo (da base do gancho da lingüeta até o centro da esfera) apresentava 80cm. Para isso, utilizou- se a escala Milimetrada Complementar. 1- eu professor deu um leve impulso na esfera, que começou a oscilar. 2- Com um cronômetro, o professor mediu o tempo de 10 oscilações e depois dividiu esta medida por 10, obtendo o período do pêndulo. O resultado foi anotado na Tabela I, que será mostrada mais abaixo 3- O pêndulo foi encurtado em 15 cm e os procedimentos 2 e 3 foram repetidos até o preenchimento da Tabela I 2.2. DADOS E TABELAS Dados coletados: TABELA I 1 2 3 4 5 L (cm) 80,0 65,0 50,0 35,0 20,0 T (s) 1,795 1,625 1,491 1,188 0,891 2.3.ANÁLISE Foram feitas algumas análises neste experimento: A partir dos dados da tabela I, traçou-se, em papel milimetrado, o gráfico do comprimento L do pêndulo versus o seu período T (Obs.: O gráfico e os cálculos encontram-se no anexo I.). Observou-se que a curva parece descrever uma função do tipo: 𝐿 = 𝐴𝑇𝐵 Então para linearizá-la, utilizou-se um papel dilog e traçou-se um novo gráfico de L versus T. A partir do gráfico linearizado, determinou-se as constantes A e B, cujos valores são respectivamente: A= 24,89 e B= 1,99 obtendo: L=23,99T2,06. Fez-se o diagrama de corpo livre para a esfera do pêndulo em uma posição angular qualquer em relação à posição de equilíbrio. Aplicou-se a segunda lei de Newton ao movimento do corpo e foi obtida a equação diferencial que dá a sua aceleração angular. ∑𝐹 = 𝑚𝑎 ⇒ −𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚 𝑑2𝑥 𝑑𝑡2 ⇒ 𝐿 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝑔 𝐿 𝜃 = 0 Ao estabelecermos máx 150 e considerou-se sen (em radianos). Então, a equação anterior foi reescrita, com a consideração, descrevendo o movimento de um pêndulo simples. 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝑔 𝐿 = 0 Que é uma equação diferencial que descreve o movimento de um pêndulo simples. Resolvendo-a obtemos: 𝜃 = 𝜃0 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜑) Onde 0 é o deslocamento angular máximo ( máx) com relação à posição de equilíbrio, 𝜔 = √𝑔/𝐿e 𝜑é o ângulo de fase. Observando que é a frequência angular do movimento, dada por = 2/T, encontrou-se a relação teórica entre o comprimento do pêndulo e o seu período: 𝜔2 = 𝑔 𝐿 ⇒ ( 2𝜋 𝑇 ) 2 = 𝑔 𝐿 ⇒ 𝐿 = 𝑔 4𝜋2 𝑇2 Nesse estudo, considerou-se o cordão como um fio inextensível e de massa desprezível. 4- CONCLUSÃO Neste experimento foram obtidas as seguintes conclusões: Comparando-se a expressão experimental para L, L =ATB, com a teórica, 𝐿 = 𝑔 4𝜋2 𝑇2, foi observado que: 𝑔 4𝜋2 = 𝐴 Substituindo-se o valor de A, calculado anteriormente, determinou-se o valor local da aceleração da gravidade. 𝑔 4𝜋2 = 𝐴24,89= 947,09 cm/s2 Foi determinado o erro percentual cometido na determinação do expoente B: 𝐸% = |𝐸 𝑒𝑥𝑝−𝐸𝑡𝑒𝑜| 𝐸𝑡𝑒𝑜 × 100% = |1,99 − 2| 2 × 100% ⇒ 𝐸% = −0.5% Através do resultado do erro percentual cometido na determinação do expoente B, percebeu-se que, apesar do valor obtido para aceleração da gravidade ser bem próximo do teórico, que não se puderam confiar plenamente nos dados experimentais. Este erro percentual foi obtido devido aos erros sistemáticos. Foram desprezadas a resistência do ar, o atrito, e a massa do cordão. O comprimento do cordão foi considerado inextensível. Estas considerações são os erros sistemáticos do experimento. Vimos que do ponto de vista conceitual, que a variável independente foi o comprimento L da corda, já que podemos aumentar ou diminuir o seu valor, sendo assim, o período T uma variável dependente, pois varia de acordo com o valor do comprimento. Pode-se encontrar o período T do pêndulo simples utilizando o cronômetro. Então, conhecendo-se o valor da gravidade e através da expressão: 𝐿 = 𝑔 4𝜋2 𝑇2, obtém-se o valor do comprimento do cordão.
Compartilhar