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1 SBV Pediátrico • Bebês têm menos de 1 ano de idade (exceto recém-nascidos) • Crianças variam de 1 ano à puberdade. • É preciso saber identificar a idade correta da criança uma vez que a conduta do SBV varia de acordo com a idade. • CRIANÇA NÃO É ADULTO PEQUENO → Apresentam particularidades anatômicas; termorregulação. • Trauma pediátrico → Ocorre principalmente através do movimento de pêndulo (para frente, podendo fraturar a fontanela). Obs.: Crianças são mais suscetíveis a ter PCR por condições de hipóxia (falta de ar), devido a parada respiratória. ✓ Frequência cardíaca: o Freq. cardíaca importante = 60 bpm ✓ Frequência respiratória (12) o Freq. Respiratória importante = 12 rpm • Ações que devem ocorrer para proporcionar à vítima a melhor chance de sobrevivência • Cada elo é independente e conectado aos outros pares o Prevenção e preparação o Acionar sistema médico de emergência o RCP de alta qualidade o Intervenções de ressuscitação o Cuidados pós-PCR o Recuperação • Checar segurança da cena → O local precisa estar seguro para o socorrista e para a vítima. • Triangulo de avaliação pediátrica → Deve-se fazer uma rápida avaliação de até 60 segundos. 1. Aparência → Nível de consciência o Tom anormal; o Redução na interação → Interação com o ambiente e socorrista o Inconsolável; o Olhar anormal; o Fala anormal e/ou choro. o TICOF → Tônus muscular + Interação + Consolabilidade + Olhar + Fala. 2. Circulação → Cor do paciente o Palidez; o Moteamento → coloração marmóreo- acinzentada com padrão irregular e rendilhado na pele, comum em sepse. o Escurecida o Cianose 3. Esforço respiratório → o Sons anormais, o Posicionamento anormal; o Retrações e batimento de asa nasal → Indicando esforço respiratório. Precisa de uma pressão positiva – usar máscara de ambu se possível o Apneia/Gasping → Sem respiração ou respiração anormal. • Observar se está pérvia e preservada • Estabilizar a cervical do paciente com suspeita de trauma • Realizar Manobras Jaw-Thrust (projeção da mandíbula) e Chin-Lift (elevação do 2 mento) para avaliar a presença de corpo estranho e desobstruir. • Intervenções: o Manter a patência da via aérea por posicionamento o Aspirar se for indicado o Utilizar via aérea avançada → Cânula de guedel ou tubo endotraqueal o Antes de passar o colar cervical é preciso avaliar o pescoço para eliminar a possibilidade de pneumotórax hipertensivo → Traqueia centralizada, lesões, enfisema subcutâneo, estase de jugular, dor a palpação cervical. • Verificar profundidade e frequência de respiração adequadas o Elevação do tórax o Ruídos ao respirar → Gemidos, estridor, sibilos o Se usa musculatura acessória com batimentos de asa nasal o Observar oximetria de pulso, se possível. • Intervenções: o Aplicar alto fluxo de O2 o Dispositivo bolsa-válvula-máscara o Via aérea avançada o Evitar ventilação excessiva • Pulso periférico e/ou central adequados • Frequência cardíaca • Pressão arterial • Preenchimento capilar – periférico e/ou central • Coloração e temperatura da pele • Observar locais de grande sangramento → Tórax, pelve, abdome e ossos longos. • Intervenções o Obter acesso IV/IO o Considerar ressuscitação com fluidos → RN/Lactantes (10ml/kg) e Crianças (20ml/Kg) • Sangramentos externos → Fazer compressão para diminuir a perda sanguínea. • Avaliar a capacidade de responder, o nível de consciência e resposta pupilar à luz. • AVDI: Alerta, voz, dor, inconsciente • Verificar glicose no ponto de atendimento, se possível • Intervenções: o Restrições de movimento da coluna; o Corrigir hipoglicemia; o Considerar a administração de naloxona para toxicidade aguda por opioides (cocaína) Escala de Coma de Glasgow • Quanto maior o Glasgow melhor o estado do paciente. • Ajuda a decidir a prioridade entre pacientes, se tiver menor é prioridade. • Glasgow menor que 8 → Intubação • Remover a roupa para realizar um exame físico (anterior e posterior) → Procure sinais óbvios de trauma, hemorragia, queimaduras, marcas incomuns ou pulseiras de alerta médico. • Avaliar temperatura → Aquecer para não evoluir para hipotermia 3 • Intervenções: o Obter normotermia o Controlar hemorragias o Fazer descontaminação Obs.: No trauma a avaliação deve se iniciar pelo “X – Exsanguinação”. • Entrevista SAMPLE/A • S: Sinais e sintomas • A: Alergias • M: Medicações • P: Passado médico • L: Líquidos ingeridos • E/A: Eventos e ambiente 1. Verificar segurança do local 2. Responsividade o Verificar se a vítima responde o Grite por ajuda o Acione o serviço médico de emergência 3. Respiração e Circulação o Verificar se não há respiração ou somente Gasping o Verifique o pulso simultaneamente o Respiração normal com pulso → Monitorar até chegada do SME o Respiração anormal com pulso: → Se a FC estiver menor que 60 ou se não tiver pulso → inicie RCP o Sem respiração/Gasping e ausência de pulso → Ativar SME e buscar DEA → INICIAR RCP 4. Desfibrilação: DEA o Verificar o ritmo o Ritmo chocável o Ritmo não chocável • Em bebês, palpe o pulso braquial • Criança, palpe o pulso carotídeo ou femoral. • Avalie o pulso por no máximo 10 segundos • Se a frequência cardíaca for menor que 60/min com sinais de perfusão deficiente inicie imediatamente RCP. Sinais de perfusão deficiente • Temperatura → Extremidades frias • Alterações do estado mental → Diminuição progressiva da consciência/capacidade de resposta • Pulsos: Pulso fraco • Pele: Palidez, moteamento (aparência de manchas e cianose (pele azulada) • Parada respiratória → Ausência de respiração (apneia) com atividade cardíaca detectável. • Fornecer ventilação de resgata para prevenir a PCR. • Verifique o pulso a cada 2min, se a criança estiver sem pulso chame ajuda e inicie RCP com ventilação de resgate. • 20 a 30 ventilações por minuto • Na ventilação deve ser observado a elevação do tórax → Sem elevação a ventilação está errada ou ineficiente. 4 Lactantes: 28 dias a 1 ano • 1 socorrista → 30:2 • 2 socorristas → 15:2 • Profundidade de pelo menos 1/3 do diâmetro AP do tórax (4cm) • Frequência de 100 a 120 bpm • Permitir o retorno total do tórax • Usar dois dedos ou os polegares → Abaixo da linha dos mamilos Crianças: 1 ano à puberdade • 1 socorrista → 30:2 • 2 socorristas → 15:2 • Profundidade de aproximadamente 5 cm • Frequência de 100 a 120 bpm • Permitir retorno completo de tórax • Usar uma das mãos → Entre os mamilos • Usa o DEA assim que disponível • Ritmos chocáveis → Fibrilação ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso. • Ritmos não chocáveis → AESP e Assistolia. • Usar atenuador de carga pediátrica → Reduz a carga de choque administrada pelo DEA • Usa as pás pediátricas, se disponível. Se não use as pás para adultos. • EM bebês é melhor usar um desfibrilador manual mas se só tiver DEA use-o com um atenuador de carga → Se não houver atenuador usar DEA normal. Obs: Alguns DEAs requerem que as pás pediátricas sejam aplicadas na posição frontal e posterior (posição anteroposterior), enquanto outros requerem a aplicação direita esquerda (anterolateral). • Engasgo pode ser uma causa de parada cardiorrespiratória • Obstrução moderada geral → sibilância, tosse barulhenta. • Obstrução severa → Não há respiração, há cianose e constrição cervical. • A técnica é repetida por até 2 minutos, pois, após esse tempo, caso não tenha se resolvido a asfixia, pode haver PCR • Se observar evolução pra PCR, chame o serviço médico, solicite um DEA e inicie a RCP. 5