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Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal

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Prof.° Dr. Eng. Thiago Alexandre MINTO
Termodinâmica
U2 – Modelo de gás ideal e a primeira lei da termodinâmica
S2.1 – Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal.
• Objetivo
• Conhecer e compreender como aplicar o modelo de gás ideal para determinar 
a entalpia e a energia interna específicas do sistema, bem como relacioná-las 
com os calores específicos. 
• Compreenderá também como avaliar essas propriedades a partir dos valores 
da pressão e da temperatura.
• Palavras chaves:
• Constante Universal dos Gases; Fator de Compressibilidade; Equações de 
Estado; Modelo de Gás Ideal.
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal.
Termodinâmica
U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
Como é definido o 
Estado Termodinâmico 
de uma substância?
Conhecendo-se
duas propriedades 
independentes.
Na Região de Saturação.
A pressão e a 
temperatura NÃO são 
independentes.
Região de Saturação: mistura bifásica – Título.
R
ev
is
an
d
o
Termodinâmica
Dependendo do valor do título, essas propriedades para o sistema bifásico 
podem ser calculadas a partir da relação a seguir, tomando-se como exemplo o 
volume específico, ilustrado na figura:
Figura 1: Diagrama T-ν para a região bifásica.
Domo de vapor.
Onde: 
ν: volume específico da mistura [m3/kg].
νl: volume específico do líquido saturado [m
3/kg].
νv: volume específico do vapor saturado [m
3/kg].
X: título da mistura (%).
R
ev
is
an
d
o
𝑥 =
𝑣 − 𝑣𝑙
𝑣𝑉 −𝑣𝑙
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
R
ev
is
an
d
o
Termodinâmica
• Propriedades termodinâmicas relacionadas a transferências energéticas.
Energia Interna (U)
Quantidade de energia 
que um sistema possui, 
descontando a energia 
cinética e potencial 
gravitacional.
> (U) → > T
Entalpia (H)
Quantidade de 
energia interna de 
um sistema somada 
ao seu potencial de 
realizar trabalho
H = U + PV
No sistema internacional, a unidade de U e H é o joule [J].
Entropia (S)
Grau de liberdade 
molecular do 
sistema, resulta na 
quantidade de calor 
que não está 
disponível para ser 
convertida em 
trabalho.
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
Termodinâmica
• Em termos específicos, ou seja, por unidade de massa m, temos que:
R
ev
is
an
d
o
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
Termodinâmica
• Analogamente ao abordado em relação ao volume específico na região de 
saturação, a partir do título da mistura, os cálculos da energia interna 
específica u , da entalpia específica h e também da entropia específica s da 
mistura (sistema bifásico) serão dados por:
𝑢 = (1 − 𝑥). 𝑢𝑙 + 𝑥. 𝑢𝑉
ℎ = (1 − 𝑥). ℎ𝑙 + 𝑥. ℎ𝑉
𝑠 = (1 − 𝑥). 𝑠𝑙 + 𝑥. 𝑠𝑉
“l”= Líquido saturado
“V”= Vapor saturado
R
ev
is
an
d
o
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
Termodinâmica
• Calor específico: (capacidade calorífica ou capacidade térmica), é definido como sendo:
Quantidade
de calor
unidade de 
massa
1°C
Necessária
(BORGNAKKE e SONNTAG, 2009).
“esforço” térmico
R
ev
is
an
d
o
Em que: 
• C = calor específico [kJ/kg.K]
• Q = calor a ser fornecido [kJ]
• T = é a temperatura [K]
• m= massa [kg]
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
Termodinâmica
• Você também pôde compreender que os calores específicos a 
volume e pressão constantes são obtidos pelas expressões:
Sendo que:
U = U (V, T)
R
ev
is
an
d
o
Sendo que:
H = H(P, T)
• Avaliação de Propriedades Termodinâmicas. U.1 – S.1.3
Termodinâmica
• Projeto.
• Você é um engenheiro Trainee.
• Escritório de consultoria Thermo Dynamics.
• Ramos: Sucroalcooleiro Bio Energy S/A.
• Projeto: Sistema de geração de energia através da queima do bagaço da cana.
• Equipamentos: Caldeira e turbina a vapor.
• Exigência: Ter maior eficiência energética que o anterior.
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Projeto (4ª Etapa do Projeto).
• Foram feitas medidas para obter os valores de pressões e 
temperaturas na entrada e saída da turbina. 
• Entrada Turbina: Vapor superaquecido. 
• Saída da Turbina: Vapor saturado. 
Figura 2: lustração da turbina de 
um ciclo de potência a vapor.
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Projeto (4ª Etapa do Projeto).
• De posse desses valores, o vapor d’água pode ser considerado um 
gás ideal?
• Que parâmetros você utilizaria para justificar a hipótese de modelo 
de gás ideal? 
• Qual o erro cometido, caso seja feita essa hipótese?
• Qual é a pressão e a temperatura reduzidas para esses estados? 
• Quais são os fatores de compressibilidades correspondentes?
Figura 3: lustração da turbina de 
um ciclo de potência a vapor.
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Equação de Estado do Gás Ideal. 
𝑃 . 𝑉 = 𝑛 . 𝑅 . 𝑇
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Pressão
(atm) (mmHg)
Volume (L)
n° de mols
n= m/MM
Constante
Temperatura
em Kelvin
𝑃 . 𝑉𝑀 = 𝑅 . 𝑇
Volume Molar
Termodinâmica
• Constante Universal dos Gases. 
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
T= cte.
Experimento
P = medida durante
o experimento
Manômetro
V = medido durante o experimento
• A cada movimento do pistão, serão 
medidos a pressão e volume 
específico. 
• Em uma temperatura constante, 
diferentes estados de equilíbrio 
serão determinados. 
• Podemos repetir esse experimento 
em diferentes temperaturas.
Figura 4: Pistão-cilindro contendo gás em seu interior
Termodinâmica
• Gráfico – Experiência da Constante Universal dos Gases. 
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Figura 5: Esboço de pν x T em função da pressão
ν = Volume em mol do gás.
Extrapolando as retas de 
temperatura (cte), nota-se 
que elas convergem para um 
determinado valor, em uma 
condição de pressão nula. 
Termodinâmica
• Constante Universal dos Gases.
• Repetindo a experiência para outros gases, nota-se que o mesmo valor de R é obtido, 
definido como a constante universal dos gases. O valor de R para diferentes sistemas 
de unidades é:
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
✓ 0,082 atm.L/k.mol
✓ 62,3 mmHg.L/k.mol
✓ 8,3145 kJ/k.kmol
Termodinâmica
• Constante Universal dos Gases (R).
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Pressão Volume R (constante)
atm
mmHg
Pa
L
atm
m3
0,082
62,3
8,309
8,314Trabalho (N) - J
0,082 atm.L/mol.K
62,3 mmHg.L/mol.K
8,309 Pa.m3/ mol.K
8,314 J/mol.K
Tabela 1: Valores de constate universal dos gases (R)
Termodinâmica
• Definição de gás ideal.
• Quando o espaço vazio em torno das moléculas é maior que a molécula. Portanto, a energia 
de interação entre as moléculas é desprezível.
• Quanto o trabalho associado às forças intermoleculares é menor do que o trabalho associado 
à movimentação das moléculas.
• Na prática observa-se este efeito a pressões muito baixas, onde o número de moléculas por 
unidade de volume é suficientemente pequeno.
Obs.: O espaço e trabalho entre as moléculas são difíceis de serem mensuradas. Com isso, 
outras propriedades são medidas para avaliar se o gás é ideal.
✓Fator de compressibilidade. 
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade
• Fator de compressibilidade (Z) pode ser medido através de gráficos ou por equações 
de estado.
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Onde:
ν = volume por mol do gás, 
expresso em termos de peso 
atômico ou molecular do gás M, 
dado por:
Assim, o fator de compressibilidade 
pode ser expresso como:
Universal
“R” específico 
do gás
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade
• Onde: 
é a constante de um determinado gás, com peso atômico ou molecular M.
• O fator de compressibilidade também pode ser entendido como a razão entre os 
volumes específicos real e ideal deum gás:
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Valores de R. 
• Na tabela: Temperatura (25 °C), 
pressão de (100 kPa). 
• Ou na pressão de saturação, se 
esta for menor que 100 kPa.
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Tabela 2: Valores de R para alguns gases
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade para o nitrogênio. 
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Figura 6: Fator de compressibilidade para o nitrogênio
Note que:
• Z tende à 1 quando a pressão se aproxima de 
zero, independente da temperatura.
• Para temperatura 300 K, abaixo da pressão de 
10 MPa o fator Z = 1. 
• Para outras substâncias puras, as bibliografias 
apontam uma análise qualitativa similar.
T→ ρ ν
ρ= 1/ν
Termodinâmica
• Princípio do Estado Correspondentes.
• O princípio dos estados correspondentes é uma maneira quantitativa para analisar o 
fator de compressibilidade para gases em geral, em função da pressão reduzida pR e da 
temperatura reduzida TR, em que: 
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
➢ Em que pc e Tc são a pressão e a 
temperatura críticas das substâncias 
puras.
• Servem de base para a comparação do comportamento dos gases.
Termodinâmica
• Assimile
• A pressão reduzida pR e a temperatura reduzida TR permitem 
uma parametrização para uma análise generalizada sobre o 
comportamento dos gases. Valores muito baixos de pressão 
reduzida (pR << 1), ou temperaturas reduzidas acima de dois 
(TR > 2), aproximam o fator de compressibilidade da unidade (Z
≅1).
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Figura 7: Diagrama de compressibilidade para vários gases
• Diagrama de compressibilidade 
para vários gases em função de TR.
• Para uma análise geral, caso não haja dados 
experimentais para uma determinada substância 
pura, ou em condições mais próximas das 
condições normais de temperatura e pressão 
(CNTP), seria interessante uma extensão do 
diagrama apresentado na figura.
• Independente do gás medido, o fator de 
compressibilidade tem a mesma tendência. 
U.2 – S.2.1
Figura 8: Diagrama de compressibilidade generalizado: fluido de Lee-Kesler
Fonte: adaptada de Van Wylen; 
Sonntag; Borgnakke (2003, p. 563).
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Equação de estado.
• Considerando toda a região de vapor superaquecido de uma substância pura, as equações de estado 
são aquelas que representam analiticamente a relação p-ν-T com precisão aceitável.
• Então, precisamos encontrar uma função que descreva o fator de compressibilidade Z.
Z = f(T,P)
ou
Z = f(T,V)
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Equação de estado.
• Observando o gráfico Z x pR nota-se que essa equação única seria muito complexa. De acordo com 
Moran et al. (2018, p. 104), o fator de compressibilidade pode ser expresso como sendo uma expansão 
em séries infinitas, em termos de pressão:
𝑍 =
𝑝. 𝑉𝑚
𝑅. 𝑇
= 1 + 𝐵′ 𝑇 . 𝑝 + 𝐶′ 𝑇 . 𝑝2 + 𝐷′ 𝑇 . 𝑝3 + … . .
Equação virial. 
Força em 
latim.
Coeficientes de virial
Cada componente tem seu próprio componente. 
Forma de Berlim
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Equação de estado.
Em que os coeficientes B’, C’, D’ ... dependem somente da temperatura, ou em 
termos de densidade molar (ρM)= 1/υ:
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Introdução ao modelo de gás ideal.
• Vimos nos gráficos anteriores que, para valores muito baixos de pR e/ou 
muito altos de TR , o fator de compressibilidade Z tende a 1. Assim a 
equação do fator de compressibilidade se torna:
que é conhecida como equação de estado de gás ideal.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Introdução ao modelo de gás ideal.
• Essa equação também pode ser expressa em termos do volume V e da
massa m, pois temos a relação
• Ou em termos molares, com n sendo o número de mols:
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Introdução ao modelo de gás ideal.
• Todo o gás cuja equação de estado seja dada exatamente por é 
um gás ideal e a sua energia interna u e entalpia h são dependentes 
apenas da temperatura (MORAN et al., 2018 p. 105), ou seja:
Essas considerações em conjunto constituem o modelo de gás ideal.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Introdução ao modelo de gás ideal.
• Para gases com baixo peso molecular (Nitrogênio, Argônio, Metano, etc.) 
podemos adotar o modelo de gás ideal para as operações sem erros 
significativos (erros < 1%). 
• Porém, para gases de maior densidade, como por exemplo, o vapor de 
água, em algumas situações de aplicação do modelo, encontraremos 
grandes desvios. 
U.2 – S.2.1
• Z= mede o desvio de um gás ideal (desvio 
de idealidade).
• Para gás ideal Z=1
• Para gás real:
• Z<1
• Z=1
• Z>1
Em situações nas quais a substância pura seja a água na região de vapor superaquecido, a figura ilustra o erro em se admitir o 
vapor d’água como gás ideal e é muito útil para análise de processos ou ciclos, indicando que na região sombreada pode-se 
admitir o vapor d’água como um gás ideal, para um erro menor que 1%.
Figura 9: Diagrama T-ν para a água.
Vapor superaquecido
Se adotarmos a equação de estado PV=nRT
Corrigir – Eq. Gás ideal para o real
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Exemplificando.
• Uma panela com água líquida é colocada para ferver numa residência ao 
nível do mar, onde a pressão barométrica é de 101,3 kPa e a temperatura 
de saturação de 100 °C. Consultando as tabelas de vapor, o volume 
específico do vapor é exibido como νV =1,673 m
3/kg. Admitindo o vapor 
d’água como gás ideal nessas condições e sabendo que a sua constante 
R= 0,4615 kJ/kg.K , qual é o erro cometido nessa suposição?
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Exemplificando - Solução.
• Admitindo como gás ideal, a equação é expressa por:
• Os dados fornecidos são:
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Exemplificando - Solução.
• Assim: 
• Calculando o erro. 
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Exemplificando - Conclusão.
Concluindo: admitir o vapor d’água como gás 
ideal para pressão barométrica de 101,3 kPa e 
temperatura de 100 °C incorre em um erro de 
1,61%.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Projeto
Resolução
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Figura 10: Diagrama T-ν para a água.
pentrada= 5 MPa (vapor superaquecido).
psaída= 30 KPa (vapor saturado).
• Saída da turbina: admitir gás ideal implica 
que o erro é menor que 1%. 
• Entrada da turbina: admitir gás ideal implica 
que o erro deve se situar entre 1% e 17,6%. 
Assim, admitir gás ideal pode gerar um erro 
que deverá ser avaliado.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Para estimar o erro, iremos utilizar as tabelas de vapor a seguir.
Tabela 2.3 | Tabela de vapor: propriedades da água saturada (líquido-vapor)
Tabela 4: Tabela de vapor: propriedades do vapor d’água superaquecido
A partir das tabelas, obtivemos os valores:
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Fazendo os cálculos, a partir da hipótese de gás ideal, ou seja,
, tem-se:
Entrada da turbina Saída da turbina
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Calculando o erro.
Assim, os erros em se admitir o vapor d’água como gás ideal para a entrada e saída 
da turbina são 5,45% e 0,68%respectivamente, como já era previsto.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Cálculo da Pressão e da temperatura reduzidas. 
Tabela 5: Pontos críticos de algumas substâncias
Os valores reduzidos de pressão.
Os valores reduzidos de temperatura.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Diagrama de Compressibilidade de 
pressão e da temperatura reduzidas.
• Com esses valores reduzidos de pressão e 
temperatura, consultando o diagrama de 
compressibilidade generalizado, ilustrado na 
figura, obtém-se Zentrada= 0,93 e Zsaída= 0,99 .
Figura 11: Diagrama de compressibilidade generalizado
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Assim, admitir o vapor d’água como gás ideal é uma boa hipótese
nas condições de saída, porém, na entrada, o erro de se utilizar
essa hipótese é de aproximadamente 5,5%, ou seja, a hipótese
não é válida, pois o erro é muito maior que 1%. Esse fato também
pode ser analisado através do fator de compressibilidade Z,
ilustrado na figura anterior.
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Situação problema - Determinação da massa de ar em reservatórios.
• Você é um engenheiro projetista de uma empresa que atua no ramo de compressores 
e acessórios. Um novo modelo de compressor está sendo desenvolvido, e você 
necessita fazer as especificações técnicas para uma pressão nominal de 1,6 MPa e 
temperatura ambiente de T= 30 °C. O reservatório tem 2 m³ de volume, e você 
precisa determinar a massa total do reservatório, incluindo a massa de ar. Nesse 
sentido, você resolve aplicar a equação de estado para gases ideais para determinar 
essa massa. Consultando as propriedades do ar, a pressão crítica é de pc= 3,77 MPa, a 
temperatura crítica é de Tc= 133 k e a constante do ar é R= 0,287 kJ/kgK. Antes de 
prosseguir, seu assistente questiona você se é uma boa hipótese considerar o ar 
como gás ideal nessas condições operacionais. Caso seja possível, qual é a massa de 
ar nessas condições?
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Situação problema - Resolução.
• Para analisar a hipótese de gás ideal, vamos determinar a pressão e a temperatura 
reduzidas:
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Situação problema - Resolução.
• Tendo em mente que, embora pR não seja muito baixo, o valor de TR é maior que 2. 
De posse desses valores e consultando o diagrama de compressibilidade para o 
nitrogênio e o diagrama de compressibilidade generalizado mostrado nas figuras, 
reproduzidos a seguir, observa-se que o fator de compressibilidade nessas condições 
é bem próximo de 1, concluindo-se que a hipótese de gás ideal é válida. 
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
Figura 12: Fator de compressibilidade para o nitrogênio
Fonte: Borgnakke e Sonntag (2009, p. 51).
Figura 13: Diagrama de compressibilidade generalizado: fluido de Lee-Kesler
Fonte: adaptada de Van Wylen; Sonntag; Borgnakke (2003, p. 563).
Termodinâmica
• Fator de compressibilidade e modelo de gás ideal. U.2 – S.2.1
• Situação problema - Resolução.
• Assim, a equação de estado para gases ideais para determinar a massa de ar é: 
Ou seja, temos que a massa de ar é: Assim, temos que considerar o ar como 
gás ideal para essas condições é uma 
boa hipótese, e a massa de ar, 
calculada a partir da equação de 
estado para gases ideais, é de 36,8 kg.

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