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Tococirurgia: Episiotomia, Fórcipe e Vácuo-Extração

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Tococirurgia
Episiotomia
Conceito:
-Procedimento cirúrgico usado para aumentar a
abertura vaginal com uma incisão no períneo no
final do segundo estágio do parto vaginal.
-Embora tenha se tornado o procedimento
cirúrgico mais comum do mundo, a episiotomia foi
introduzida sem muita evidência científica sobre
sua efetividade.
Tipo de Episiotomia:
A: Perineotomia
B: Médio Lateral*
C: Lateral - Está
em desuso por lesionar a
glândula de Bartholin e
não ampliar a vagina.
* É a mais utilizada e a mais realizada.
Indicação:
-Parto vaginal complicado.
Lacerações:
Grau 1: laceração de mucosa
Grau 2: laceração de mucosa, pele e musculatura.
Grau 3: laceração de mucosa pele, musculatura e
esfíncter anal.
Grau 4: laceração completa.
Estruturas mais Afetadas com a Episiotomia:
➔ Mucosa
➔ Pele
➔ Musculatura:
◆ Bulbocavernoso;
◆ Transverso superficial do períneo.
Episiorrafia
Definição:
-É o fechamento da episiotomia.
Materiais Utilizados:
-O fio é sempre absorvível - Catgut simples ou
Poligalactina (Vicryl).
Técnica:
● Inicia-se suturando a mucosa vaginal, por
meio de pontos ancorados.
● Depois de suturar toda a mucosa,
aproxima-se a musculatura do
bulbocavernoso, por meio de pontos
simples e separados.
● Posteriormente, fecha-se o músculo
superficial do períneo.
● Por fim, fecha-se a pele com pontos simples
separados.
Fórcipe
Conceito:
-É uma pinça obstétrica destinada a condução do
polo cefálico através do canal pelvigenital.
-Na tentativa de aumentar a incidência de parto
transpélvico, o fórcipe tem seu lugar de destaque.
Anatomia do Fórcipe:
Curvaturas:
-Fórceps de Simpson: todas as variedades de
posição, EXCETO as transversas.
-Fórceps de Piper: para bebês pélvicos.
-Fórceps de Kielland: apropriado para a posição
transversal.
Funções do Fórcipe:
➔ Preensão:
-Pega ideal: biparietomalar ou biparietomalo-
mentoniana.
➔ Rotação:
-Utiliza-se o fórceps de Kielland e realiza-se uma
rotação, de acordo com a necessidade.
➔ Tração:
-Manobra de Saxthorph-Pajot: tração descontínua
e ritmada até coroação do polo cefálico.
Indicações para uso do Fórcipe:
Indicações Maternas:
➔ Cansaço excessivo devido ao trabalho de
parto extenuante.
➔ Expulsivo Prolongado “abreviar período
expulsivo”.
➔ Cardiopatia / Aneurismas.
➔ Doenças Pulmonares graves.
➔ Cicatriz uterina prévia.
Indicações Fetais:
➔ Emergências (Sofrimento Fetal);
➔ Descolamento prematuro de placenta;
➔ Distocias de rotação;
➔ Distocias de atitude (defletidas);
➔ Prolapso de cordão;
O Fórcipe Hoje:
-Assistência Obstétrica Segura.
-”Tranquilidade” à sala de parto.
-Analgesias do primeiro e segundo períodos.
-Redução dos índices de cesarianas desnecessárias,
“Principalmente em Hospitais Escolas”.
Condições de Aplicabilidade:
1) Dilatação total
2) Rotura de Membranas
3) Segurança diagnóstica da variedade de posição.
4) Ausência de desproporção céfalo-pélvica.
5) Apresentações baixas ou médio-baixas (+3 +2).
6)“Feto Vivo”
* bexiga vazia, experiência obstétrica, Analgesia…
Tempos do Fórcipe:
-Apresentação espacial do fórcipe à vulva.
-Locação da colher direita com auxílio da mão guia
esquerda.
-Articulação dos cabos.
-Verificação da pega.
-Tração descontínua e ritmada até a coroação do
polo cefálico.
-Retirada dos ramos na ordem inversa de locação.
-Ultimação do parto.
Complicações:
Sofrimento
Materno:
Vácuo-Extração Fetal
Conceito:
-É um procedimento tocúrgico com objetivo de
extrair o feto com o vácuo criado por uma bomba
de sucção. O couro cabeludo é puxado para o
interior de uma campânula (ventosa), formando
uma bossa artificial.
Componentes do Equipamento:
➔ Campânula.
➔ Tubo de conexão.
➔ Bomba de sucção.
Contra-indicações:
Absoluta:
➔ Desproporção cefalopélvica;
➔ Apresentação córmica, pélvica, cefálica
defletida de 1º grau (bregma), de 2º grau
(fronte) e 3º grau (face).
Relativas:
➔ Prematuridade
➔ Feto morto (sucção e tração ineficientes);
➔ Alterações do polo cefálico (hidrocefalia,
anencefalia);
➔ Traumatismo do couro cabeludo fetal;
➔ Polo cefálico não insinuado (exceção para o
nascimento do 2º gemelar)
Condições de Aplicação:
● Dilatação completa;
● Bexiga e retos vazios;
● Feto vivo de termo ou próximo;
● Cefálica fletida;
● Bolsa das águas rota;
● Polo cefálico normal e fixo na bacia;
● Ausência de desproporção cefalopélvica.
Complicações:
Maternas:
-Em menor número e menos graves que com o
fórceps.
-Quando ocorrem são lacerações da vagina, fúrcula
perineal, face interna de pequenos lábios,
periuretral. As lesões da bexiga e do reto são raras.
Fetais:
-Bossa serossanguínea, cefalematoma (10% partos
a vácuo, em geral com prognóstico bom),
hemorragia retiniana, hemorragia intracraniana.
Segundo a ACOG,1 os riscos do uso de
vácuo-extração são estimados em um evento
adverso para cada 45.455 partos nos quais foi
aplicada.

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