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Atlas de Urinálise

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Hemácias 
Hematúria: Presença de hemácias no sangue. Indicativo de lesões glomerulares e danos causados na integridade do 
sistema urinário, como infecções, inflamação ou traumas. A presença de sangue na urina pode diagnosticar a presença de 
carcinoma ou cálculos renais. Em outros casos, a presença de sangue em amostras de pacientes do sexo feminino pode 
esta relaciona a contaminação por menstruação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócitos ou piócitos 
Característica: Os leucócitos podem ser diferenciados pelo seu tamanho, sendo maior que uma hemácia e menor em 
comparação a uma célula epitelial renal. Apresentam formato esférico e quando presentes na urina são chamados de 
Piócitos. 
Patologia: A presença de leucócito no sangue pode estar relacionada a processos inflamatórios, como pancreatite ou 
apendicite, glomerulonefrite aguda, nefrite lúpica, acidose tubular renal, desidratação, febre, estresse e na irritação não 
infecciosa de ureter, uretra ou bexiga. Em casos de infecção aguda, é observado altas quantidades de leucócitos na urina 
e pode estar relacionado a pielonefrite, uretrite ou cistite. 
Biomedicina Descomplicada 
O que é Urinálise? 
Urinálise é um conjunto de técnicas e procedimentos, de caráter não invasivo e de grande 
importância médica que visa analisar os constituintes urinários, que visam diagnosticar 
possíveis patologias e distúrbios renais e urinários. Aqui, no Atlas em Urinálise serão 
abordados os elementos naturais e as principais patologias. 
Hematúria Hematúria Maciça Hemácias dimórfias (codócitos e acantócitos) 
 
 
Células escamosas 
Característica: As células escamosas são resultado da descamação natural do sistema trato urinário inferior (vagina e 
uretra). Normalmente apresentam-se achatadas e de formato irregular, podendo observar a presença de núcleo e 
membrana. 
 
 
 
 
 
 
Leveduras 
Patologia: As leveduras são fungos unicelulares que podem estar presentes em forma de brotamento ou micélios. Estão 
relacionadas a infecção no sistema urinário e o fungo mais comum é Candida albicans. 
 
 
 
 
 
 
 
Aglomerado de Piócitos Piócitos e Hemácias Aglomerado de Piócitos 
Células leveduriformes com hifas. Candida albicans 
Muco 
Patologia: Apresentam-se como longos filamentos de aspecto espessa e viscosa. Em quantidades baixas é considerado 
normal, mas o aumento na liberação de muco pode estar relacionada a infecções no trato urinário. A presença de muco 
na urina deixa a urina aparentemente turva. Nas imagens abaixo é possível visualizar os filamentos de urina. 
 
 
 
 
 
Espermatozoides 
Descrição: Os espermatozoides são de simples identificação, apresenta uma cabeça de forma oval e uma calda longa. São 
encontrados na urina após a relação sexual, masturbação ou ejaculação noturna. Em casos normais não apresenta 
relevância clínica com exceção em casos patológicos em que o espermatozoide é lançado para o interior da bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
Bactérias 
Patologia: O rim e a bexiga são órgãos estéreis, ou seja, não há presença de bactéria em condições fisiológicas. Portanto 
infecções na uretra ou na vagina pode acometer os demais órgãos do trato urinário. Essas bactérias estão presentes de 
duas formas: na forma de bacilos (barras) ou cocos (esféricas). Na microscopia, bactérias acompanhadas a leucócitos 
(piócitos) podem ser indicativos de infecção. Enterobacteriaceae, Staphylococcus e Enterococcus são as bactérias mais 
associadas a infecções urinárias. 
 
 
 
 
 
 
 Célula bacteriana abundante 
Cilindros 
Descrição: Os cilindros são constituídos de uma proteína denominada Tamm-Horsfall, que é sintetizada pelo epitélio 
renal tubular e é eliminada naturalmente na urina. Essas proteínas, quando produzidas em altas quantidades, se unem 
formando os cilindros. Os principais tipos são: 
o Cilindros hialinos; 
o Cilindro hemático; 
o Cilindro leucocitário; 
o Cilindro bacteriano; 
o Cilindro de células epiteliais; 
o Cilindro graxos; 
o Cilindro céreos. 
 
Cilindros hialinos: São compostos pela proteína Tamm-Horsfall e são mais comumente encontrados na urina. Esses 
cilindros não estar relacionados a doenças específicas, podem ser encontrados em urinas normais e alteradas após a 
atividades físicas, estresse, desidratação ou exposição ao calor. 
 
 
 
 
 
 
Cilindro hemático: É produzida pela proteína Tamm-Horsfall e encontrada associada a hemácias, apresentando uma 
coloração mais escura. Pode estar relacionado a danos nos néfrons e hematúria renal. 
 
 
 
 
 
Cilindro leucocitário: É formada por leucócitos e sua presença é indicativo de infecção ou inflamação não bacteriana nos 
néfrons. 
 
 
 
 
 
 
Cilindro céreos: São compostos por Hialina e apresentam aparência lisa, de coloração amarelada. São observados em 
pacientes com insuficiência renal crônica grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cilindro bacteriano: é difícil de ser visualizado, no entanto é comum de aparecer na pielonefrite e é formado por 
bactérias ligadas à proteína Tamm-Horsfall. 
Cilindro de células epiteliais: São gerados a partir da descamação do epitélio tubular renal. A necrose em regiões 
tubulares são os mais comuns casos em que podem se observar a presença de cilindro de células epiteliais. Normalmente 
são resultados de danos e lesões causados por agentes nefrotóxicos ou vírus. 
Cilindro graxos: Compostos por unidades de gorduras, podendo consistir de colesterol ou triglicérides. Podendo ser 
observados em doenças glomeruloesclerose diabética, lúpus, nefrose lipoídica, envenenamento renal tóxico, 
glomerulonefrite crônica e síndrome de Kimmelstiel-Wilson. 
 
Cristais 
Observação: São formados por várias substâncias (compostos orgânicos, como fosfato, cálcio e magnésio) que se 
solidificaram. A presença de pequenos cristais na urina é considerada normal. No entanto, cristais maiores podem formar 
cálculos renais que se prendem nos rins e obstruem a passagem da urina, impedindo o funcionamento natural dos rins. 
Existem vários tipos de cristais, dentre eles: cálcio, oxalato, ácido úrico, uratos, fosfatos e outros provenientes de várias 
patologias, como: metabólica, iatrogênica e variação de pH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristais de bilirrubina – origem 
metabólica 
Cristais de cistina – origem 
metabólica 
Cristais de colesterol– origem metabólica 
Cristais de tirosina – origem metabólica Cristais de ácido úrico – urina ácida Cristais de oxalato de cálcio– urina ácida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristais de urato de sódio – urina ácida Cristais de biurato de amônio– urina 
alcalina 
Cristais de carbonato de cálcio – urina 
alcalina 
Cristais de fosfato amorfo– urina alcalina Cristais de fosfato de cálcio– urina alcalina Cristais de fosfato triplo – urina 
alcalina 
A cor considerada normal é amarelo claro. Os vários 
tipos de coloração da urina podem representar uma 
condição patológica ou fisiológica. 
Amarela: Pode estar relacionada a desidratação ou, me casos mais graves, pode estar ligada a quadros de infecção. 
Laranja: Pode estar ligada ou patologias hepáticas e renal e/ou também a desidratação. 
Vermelha/Marron/ rosada/ avermelhada: Pode ser sinal de sangue na urina, ligada a infecção urinária, pedra nos 
rins e outros. 
Urina roxa: Indicativo de infecção bacteriana. É comumente em pacientes com sondas ou em quadros de 
insuficiência renal. 
Urina transparente: Pode estar ligada ao excesso de água ingerida ou insuficiência renal crônica, na qual os rins 
perdem a capacidade de concentrar a urina. 
 
Referências: 
Livro: Urinálises e Fluidos corporais 
Atlas Virtual de Uroanálise – Universidade Federal 
de Goiás 
Atlas de Urinálise realizado pela Liga Acadêmica 
de Análises Clínicas e Toxicológicas (LAACT) 
 
Bons estudos! Indicação de Livros: 
Biomedicina 
Descomplicada

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