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Psicologia Medica

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Psicologia Médica 
Introdução 
• “Medicina da Pessoa, atendimento ao ser 
humano enfermo em função de sua biogra-
fia e do mundo ao qual se adapta.” (Peres-
trello, 1974); 
• “Estuda a psicologia do estudante, do mé-
dico, do paciente, da relação entre estes, da 
família e do contexto institucional destas re-
lações.” (Fernandez, 1974); 
• “Psicologia da Prática médica.” (Ekster-
man, 1972); 
• Psicologia da relação médico- paciente; 
• Estudo das relações humanas no contexto 
médico; 
• “Preparar psicologicamente o médico com 
o objetivo de compreender o paciente”; 
• Preparação humana para o exercício da 
medicina, considerando-se a personalidade 
do aluno; 
• Psicologia da prática médica. 
 
Psicanálise e psi-
cossomática 
• A psicologia médica tem seu campo de 
ação na assistência médica; 
• O ensino de psicologia médica engloba o 
ensino da medicina psicossomática; 
• A psicologia médica como braço clínico 
da concepção psicossomática. 
 
→ Psicanálise: 
• Método de investigação da mente e ativi-
dade terapêutica; 
• Abriu caminho para o desenvolvimento da 
medicina psicossomática; 
• Compreensão holística do homem doente. 
 
→ Medicina psicossomática: 
• Estudo das relações mente-corpo, assis-
tência integral e transcrição para a lingua-
gem corporal dos sintomas corporais; 
• Levantou hipóteses de alcance clínico, so-
bretudo para a profilaxia. 
 
Nomes 
→ Ernst Kretschemer (1888-1964): 
• Patriarca da psicologia médica; 
• Psiquiatra alemão com pai pastor protes-
tante; 
• Voluntário na 1ª guerra mundial/ organi-
zou um departamento de neurologia no hos-
pital militar; 
• Necessidade da psicologia na prática mé-
dica; 
• Reconhecimento dos problemas éticos e 
estéticos da vida dos povos; 
• Ligação orgânica do círculo de pensamen-
tos médicos e de ciências naturais ao hori-
zonte da ciência espiritual. 
 
→ Michael Balint (1896-1970): 
• Psicanalista e bioquímico húngaro, for-
mou-se em medicina em 1918, qualificou-
se em neuropsiquiatria, filosofia, química, 
física e biologia; 
• Pai médico generalista; 
• Na Clínica Tavistock (1950-1961), traba-
lhou na supervisão de grupos clínicos e de-
senvolveu uma prática médica de treina-
mento conhecida como Grupo Balint (dis-
cussão de situações e casos clínicos); 
• Publicou 10 livros e 165 artigos; 
• Faleceu na Inglaterra; 
• “... todos os momentos dos atos médicos 
estão impregnados de sentimentos, tanto 
úteis quanto prejudiciais ao doente.” 
 
Marianne Barone (15A) Psicologia Médica – Prof. Maria Teresa de Almeida Fernandes 
→ Danilo Perestrello (1916-1989): 
• Fundou em 1958 a “Divisão de Medicina 
Psicossomática” no Serviço de Clínica Mé-
dica do Hospital Geral da Santa Casa de Mi-
sericórdia do Rio de Janeiro; 
• Em 1965, Perestrello, Eksterman e Mello 
Filho, fundaram o Centro de Medicina Psi-
cossomática e Psicologia Médica do Hospi-
tal geral da Santa Casa de Misericórdia do 
Rio de Janeiro. 
 
→ Júlio de Mello Filho (1916-...): 
• Nascido em Recife, filho de deputado es-
tadual, veio para o R J aos 20 anos para con-
cluir seus estudos médicos; 
• 1966: implantou o Serviço de Psicologia 
Médica no Hospital São Francisco de Assis; 
• Ex presidente da ABMPsicossomática; 
• Membro da Sociedade Brasileira de Psica-
nálise; 
• 1978: ministrou Psicologia Médica na 
UFRJ. 
 
Pressupostos da 
psicologia médica 
• Investigar a história de vida do paciente e 
a sua biografia, para a compreensão do pro-
cesso do adoecer; 
• A relação médico-paciente entendida a 
partir de postulações psicanalíticas (ex: 
transferência x contra-transferência); 
• Conhecer o funcionamento básico da per-
sonalidade, seus processos adaptativos e 
modos mais comuns de adoecer; 
• Transmitir ao doente o diagnóstico de 
acordo com sua personalidade e momento 
de vida; 
• O médico como figura central no processo 
de tratamento de uma enfermidade; 
• O ser humano como um “todo” biopsicos-
social; 
• Corpo e mente são indissociáveis; 
• Toda doença é entendida como psicosso-
mática; 
• A doença como manifestação da história 
de vida do doente; 
• O adoecer como a manifestação de uma 
disfunção existencial; 
• Importância de o médico escutar o paci-
ente dentro de seu marco sócio cultural.

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