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Criatividade 1

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Unidade 4
Aspectos Culturais e 
Artísticos
Maria Inês Custódio
Estética e História 
da Arte
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autora
MARIA INÊS CUSTÓDIO
A AUTORA
Maria Inês Custódio
Olá! Meu nome é Iria Helena Duarte. Sou formada em Pedagogia, 
Especialista em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Estrangeira 
com uma experiência técnico-profissional na área de ensino híbrido há mais 
de 10 anos. Concluinte em Psicopedagogia e especialização em Língua 
Espanhola. Iniciei minha carreira como docente em diversas escolas do 
Estado de São Paulo, Estado do Paraná e de Santa Catarina na área da 
Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Em 2008 fui convidada por uma 
empresa em expansão em EAD a participar do departamento Pedagógico 
como Coordenadora Pedagógica em EAD e depois como professora 
conteudista na área da Pedagogia e ensino de Línguas. Também trabalhei 
para algumas faculdades, para a elaboração de trabalhos e materiais 
didáticos e preparatórios como ENADE. Atualmente sou sócia de uma 
escola EAD de ensino de cursos técnicos, profissionalizantes e idiomas 
e também atuo como mediadora do curso de Pedagogia e tutora virtual 
da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Amo a minha profissão 
e sou apaixonada pelo meu trabalho. Estou sempre em busca de novos 
conhecimentos porque acredito no poder da educação e da reciclagem. 
Adoro poder transmitir minha experiência para todos que estão iniciando 
em suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a 
integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder 
ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte sempre comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Aspectos culturais e artísticos ...............................................................10
A Arte no Tempo: cultura e propósitos artísticos ..................................................... 10
História da arte: saberes e método ......................................................13
A Arte Renascentista ..................................................................................21
O significado social do vestuário .........................................................................................23
A Arte Barroca ....................................................................................................................................24
Expressões culturais e artísticas e os tempos históricos ..........32
Pré-História .........................................................................................................................................32
Idade antiga .......................................................................................................................................33
Idade moderna ..................................................................................................................................37
Idade Contemporânea ...............................................................................................................37
Estética e História da Arte 7
ASPECTOS CULTURAIS E ARTÍSTICOS
UNIDADE
04
Estética e História da Arte8
INTRODUÇÃO
Caro estudante, seja muito bem-vindo a Unidade 4 - Aspectos 
Culturais e Artísticos da disciplina História da Arte. Nesta unidade iremos 
aprender o significado da Arte nas suas diferentes formas culturais e 
artísticas nas mais variadas sociedades em seus tempos históricos. 
Trataremos de questões fundamentais sobre as primeiras formas de 
expressões humanas contextualizadas na historiografia discutindo os 
conceitos de estética, percepção e finalidade da obra e seu impacto na 
vida das pessoas. 
Compreenderemos que a ideia de arte não é única e vêm assumindo 
muitas formas ao longo do processo de emancipação do homem de 
acordo com a mentalidade de cada época. É importante perceber como 
a arte e a estética estão vivas em nosso cotidiano, assim como de nossos 
ancestrais, sempre buscando identificar e notar as particularidades e as 
linguagens educativas-culturais. 
Em diversas culturas há o questionamento do que era pretendido 
como arte, originando o conceito de arte hoje, considerando a arte e a 
vida no mesmo palco, esclarecendo divergências entre artista, público e 
obra.
Nessa linha, o início do século XX, apresenta transformações sobre 
o universo do estilo e da obra rompendo com a dominação de uma 
produção artística tradicional e anunciando a arte relacionada à ideia de 
liberdade.
Estética e História da Arte 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo. Nosso objetivo nesta Unidade 4 - 
Aspectos Culturais e Artísticos é auxiliar você no desenvolvimento das 
seguintes competências profissionais até o término desta etapa de estudos:
1. Refletir sobre o conceito de estética e suas relações com a arte;
2. Perceber as diferenças estéticas entre as culturas e suas relações 
com a identidade dos grupos humanos;
3. Compreender como uma cultura pode se disseminar, influenciar e 
transformar outras por meio da arte;
4. Compreender como a arte transforma-se na relação com o 
pensamento dos artistas e com o contexto histórico e cultural.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho!
Estética e História da Arte10
Aspectos culturais e artísticos
A Arte no Tempo: cultura e propósitos 
artísticos
“A arte não reproduz o que vemos. Ela faz-nos ver.”  Paul Klee.
A história cultural francesa tem por finalidade a investigação das 
relações entre arte, história e história da arte, ponderando os objetivos 
culturais como aparelhagem de produção de representações, elaborando 
sentidos, proporcionando diferentes interpretações sobre o que se vê.
A história científica dos objetos culturais vem cultivando o 
interesse dos historiadores em direção a uma tendência identificada em 
nações europeias e americanas baseadas em outras disciplinas como: a 
antropologia, a sociologia, a teoria literária, a linguística, etc., estruturadas 
e ordenadas em ideias de conhecimento e objetos culturais com os quais 
os historiadores consolidam suas narrativas. 
Figura 1: Interdisciplinaridade
Fonte: ©Freepik
Estética e História da Arte 11
No entanto, os estudiosos do assunto vêm demonstrando cuidado 
com as traduções sobre as representações do real, identificadas pelas 
sociedades e com o modo de leitura das imagens hipotéticas, pro exemplo: 
registros históricos, textos literários, lendas, etc., materiais condicionantes 
para a execução do ofício do historiador.
Convencionalmente, algumas linhas historiográficas pesaram essas 
interpretações como reflexo da sociedade que as corporificou, nutrindo 
a ideia de que os objetos culturais eram frutos da mentalidade e do 
comportamentodos grupos que os construíram. 
De outro lado, os objetos culturais não são meros retratos da 
sociedade, são produtos coletivos estruturados a partir do mundo social. 
A história da arte aponta para a necessidade de reflexão sobre a inscrição 
social das obras e funções artísticas, como: tramas sociais imprevistas: 
recepção das obras; os artistas, suas profissões e suas carreiras; as formas 
sociais de aprovação; as fundações artísticas; o negócio de pareceres e 
juízos de valor e os regimes culturais.
Figura 2: Belle Époque
Fonte: @Commons
Estética e História da Arte12
Nessa linha, a intenção é chamar a atenção também de historiadores 
e sociólogos da cultura, buscando superar a tradicional distância entre 
um questionamento estético da obra realizada por especialistas, e uma 
aproximação singularizada por profissionais artísticos.
Dessa forma, as abordagens e métodos de análise negavam as 
possibilidades de diálogo sobre o tema da arte entre os historiadores e 
historiadores da arte. 
Em se tratando de objetos usuais, a história da arte, por um lado, 
validava a noção de fluxo crescente de escolas e estilos, e os historiadores 
analisavam as imagens fictícias acordadas com sua formação teórica. 
Assim, deu-se uma aproximação produtiva relacionada a um 
programa de renovação dos estudos históricos no ensino e prática da arte 
apoiada por historiadores da cultura. 
REFLITA:
“A arte é a expressão da sociedade no seu conjunto: crenças, 
ideias que faz de si e do mundo. Diz tanto quanto os textos 
do seu tempo, às vezes até mais”. (GEORGES DUBY).
Estética e História da Arte 13
História da arte: saberes e método
“Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a 
arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte. 
Johann Goethe.
A história da arte é uma disciplina autônoma, composta por seus 
estudos, ferramentas e usos, definidos rigorosamente por critérios de 
formação e de competência, reconhecendo-se de maneira analítica 
avaliativa frente às obras consideradas particulares e não unificadas. O 
entendimento da arte como maneira de conhecimento é o aprender, é 
ir além de descobrir artistas e obras de arte. A construção do saber pelo 
aluno acontece no crescimento de um pensamento reflexivo abrangendo 
a competência de associar os conteúdos da arte com as outras situações 
da vivência humana. Assim explica Freire (1996, p.15), quando diz que
Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar 
as possibilidades para a sua própria produção ou a sua 
construção. Quando entro em uma sala de aula devo estar 
sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, à perguntas 
dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, 
inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de 
transferir conhecimento.
 A disciplina desenvolveu-se no cenário da história convencional 
alicerçada em um rol de obras, artistas e imprevistos, calendarizada e 
organizada de forma particular alheia a qualquer abordagem conceitual. 
A crítica, oposta, entende a obra de arte como um objeto a-histórico, 
imbuído da premissa absoluta do belo.
A história tradicional da arte é uma disciplina consolidada ao longo 
do tempo por sua importância na educação. Suas funções estabelecem: a 
descrição das obras; a narração da vida dos artistas; a autoria e a data das 
obras de indícios exteriores (documentos, assinaturas, etc.) e interiores 
(concretude do objeto).
Além dessas atribuições, a arte deve ser entendida como uma 
atividade própria da humanidade, supondo que todo homem seja 
https://www.pensador.com/autor/johann_goethe/
Estética e História da Arte14
naturalmente fazedor de arte, assentado nos critérios de referência e 
reconhecimento admitidos pelos artistas. 
Assim, a tarefa do historiador deve transitar além da compatibilidade 
artista/obra, por exemplo: firmando os objetos artísticos em seu tempo 
e espaço; comprovando a capacidade de criar do artista; a habilidade 
estética do objeto; o processo de validação como obra de arte. 
A datar do século XVI a organização e a decodificação simbólica 
das imagens artísticas foram transformando-se à luz da reflexão dos 
aspectos gerais da cultura da sociedade. Sob o prisma do século XIX, com 
o advento da iconografia (conjunto de ilustrações) como prática científica 
foi introduzido no campo das investigações históricas o benefício de 
testemunhos figurativos como fontes de pesquisa.
Figura 3: Iconográfico
Warburg, (historiador de arte alemão) analisou a produção dos 
artistas do Renascimento a partir do movimento dos corpos, buscando 
compreender o significado que a arte da antiguidade possuía para os 
pintores. 
O Renascimento nasceu na Itália em meados do século XIV. Foi um 
movimento intelectivo e cultural conclusivo do vínculo comercial entre 
Estética e História da Arte 15
italianos e bizantinos, que em pouco espaço de tempo tomou a Europa 
como um todo. 
O Renascimento representava a cultura da Antiguidade Clássica 
greco-romana, o apogeu da civilização ocidental. Os renascentistas ao 
conhecerem o racionalismo grego, cortaram os laços com a doutrina 
religiosa e mística da Idade Medieval. 
Sobre os humanistas Sevcenko (1985, p.15) descreve que:
Eram todos cristãos e apenas desejavam reinterpretar a 
mensagem do Evangelho à luz da experiência e os valores 
da Antiguidade. Valores esses que exaltavam o indivíduo, 
os feitos históricos, a vontade e a capacidade de ação do 
homem, sua liberdade de atuação e de participação na vida 
das cidades. A crença de que o homem é a fonte de energias 
criativas ilimitadas, possuindo uma disposição inata para a 
ação, a virtude e a glória.
Assim, o único motivo do movimento renascentista era a 
compreensão do humano em sua essência, fundado nas concepções das 
ciências, da política, das artes, da religião e ética enaltecendo o indivíduo 
no centro de suas pesquisas. Nascia o antropocentrismo (doutrina focada 
no ser humano como centro do universo). Quanto à arte, o renascimento 
a descreveu num tripé: desenvolvimento das técnicas de panorama 
e profundidade; o estupendo realismo das obras e; a amplificação das 
técnicas de ensombramento com luz e sombra. 
Portanto, as representações da gravura humana contraíram 
consistência, pompa e poder, refletindo o contentamento e a autoconfiança 
de uma sociedade soberba e complexa, dividida em categorias sociais, 
ascendente da decadência da cultura burguesa da sociedade medieval.
Nesse cenário, o teórico baseou seus estudos em: testamentos, 
cartas de mercadores, tapeçarias, etc. e como resultado da investigação, 
a compreensão das atitudes fundamentais da civilização renascentista.
Estética e História da Arte16
REFLITA:
“Na Idade Média, os artistas não tinham a preocupação 
de retratar a realidade como tal, mas sim cenas cheias de 
simbolismos. Técnicas de interpretação não eram aplicadas 
nas obras medievais”.
Nessa linha, o conhecimento elaborado pelo historiador apontou 
para duas vertentes: de um lado, uma identificação dos gêneros e 
expressões figurativas renascentistas e, de outro, a hipótese histórica de 
aceite dos elementos antropológicos daquele meio, como por exemplo: 
moedas, esculturas, pinturas de catacumbas, etc. para desvendar o modo 
de viver das sociedades do passado, por meio de uma análise da arte e 
da cultura.
Figura 3: Pintura renascentista 
Fonte: @Commons
Estética e História da Arte 17
Dois seguidores da “escola warburguiana” sobressaíram-se, Erwin 
Panofsky (crítico e historiador da arte alemão) e Ernst Hans Josef Gombrich 
(historiador da arte do século XX), por meio de uma série de reflexões 
posteriores no campo da história da arte. 
Para Panofsky, a obra de arte é uma evidência do estado de 
uma civilização, desenvolvendo a partir dessa concepção uma ordem 
de abordagem e interpretação das obras, firmando um estilo. Realizou 
também os conceitos iconográficos para atingir a autorrevelaçãoda 
obra, situada no seu tempo inerente à cultura de cada povo e de cada 
comunidade. 
Em cada etapa de sua metodologia, a descrição pressupõe 
interpretação somadas às condições e referências acumuladas pelo 
observador. Ao perceber dessa forma as imagens, pinturas e alegorias, 
as definiu como valores simbólicos, cerne do seu método, a iconologia 
(estudo do simbolismo em arte).
Para o crítico, as gravuras são parte de uma cultura e, para serem 
compreendidas, deve-se internalizá-las. Dessa forma, a ilustração pode 
expressar não somente uma ideia, mas uma compilação do universo 
incorporando os retratos num documento histórico. 
Estética e História da Arte18
As obras de Arte e suas imagens são consideradas como 
documentos que, adicionados à outras fontes, tornam-se material de 
análise histórica, podendo ser aplicada à imagens de áreas afins, em 
especial, Ciências.
A rigor, a iconografia trata sobre o tema ou assunto, enquanto a 
iconologia observa o significado do objeto. Panofsky (2007, p. 47), define
Iconografia como o ramo da história da Arte que trata do tema 
ou mensagem das obras de Arte em oposição a sua forma. Em 
seguida, prossegue sobre a iconologia, uma iconografia que 
se torna interpretativa e, desse modo, converte-se em parte 
integral do estudo da Arte, em vez de ficar limitada ao papel 
do exame estatístico preliminar.
Em ambas as definições, há de se discernir o assunto e o formato. A 
aparência de uma pintura de Arte é o seu aspecto visível, enunciado por 
meio da cor, linha, dimensão, entre outras expressões.
Para Gombrich (1999, p.15) faz-se necessário a preservação da 
análise particular de cada obra de arte, jamais identificando-a no contexto 
das combinações estilísticas de um determinado período histórico. 
Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem 
somente artistas. […] Não prejudica ninguém dar o nome de 
arte a todas essas atividades, desde que se conserve em 
mente que tal palavra pode significar coisas muito diversas, 
em tempos e lugares diferentes, e que Arte com A maiúsculo 
não existe (GOMBRICH, 1999, p. 15).
Para esse autor, o espectador compreende a imagem a partir da 
mensagem que seu conhecimento de mundo o permitiu, e argumenta 
que o vocábulo “arte” não é definitivo, pode ter significados diferentes para 
culturas diversas, em tempos e espaços distintos.
Ernest Gombrich é respeitado como um historiador da área da 
psicologia da arte, baseando suas proposições a partir do que o indivíduo 
conhece e não no que ele vê. Teoricamente, desvia-se das meditações 
abstratas ou vagas, pautando-se em exemplificações, em análises 
Estética e História da Arte 19
acuradíssimas e empíricas. Para esse mesmo autor é inaceitável a análise 
de uma obra apoiada em critérios como deduções imediatas sobre 
estados de espírito, sentimentos, da mesma forma alguns estudiosos 
obstavam aos artistas medievais formatos de aderência a determinados 
esquemas. 
Trata-se de uma conduta interpretativa supostamente mais 
sofisticada, mas na verdade análoga a uma atitude de quem interpreta o 
afastamento do realismo na arte como um desmembramento do mundo, 
compreendendo a excelência da arte medieval como uma reação imediata 
da posição confessa diante da transcendência da filosofia da época. 
Nessa linha, abandonar às generalizações sociológicas vigentes 
em cada período histórico sobre a obra à luz de um estilo artístico 
predominante em uma pintura soberba e realizada por um extraordinário 
artista, segundo Gombrich (1999)um resíduo da filosofia lírica da história 
como um modelo pleno expressivo. 
O teórico abre campo de observação sobre a mentalidade de 
cada tempo histórico, em que a arte e os artistas opõem-se aos valores 
predominantes contrários às suas convicções e, de certa maneira tecendo 
o estilo artístico como um índice negativo das transmutações sócio-
culturais, refutando discursos de caráter expressionista artístico num 
tempo passado e, contestando o método dos testemunhos imaginários 
como fonte para a restauração histórica geral.
REFLITA:
“Nada existe a que se possa dar o nome Arte. Existem 
somente artistas.” (Gombrich).
Por sua vez os estudos warburguianos exprimem uma preocupação, 
à questão da interpretação das obras. De um lado, a história da arte 
revelada como uma linguagem, identificando os sinais artísticos 
sustentados por similitudes. De outro lado, associada a uma análise por 
meio das expressões, desejos e sentimentos inconscientes, ao jeito da 
interpretação. Warburg transformou o modo de compreender as imagens. 
Estética e História da Arte20
Ele é para a história da arte o equivalente ao que Freud (...) 
foi para a psicologia: incorporou questões radicalmente novas 
para a compreensão da arte, e em particular a de memória 
inconsciente (DIDI-HUBERMANN, 2010).
Warburg pensou a história da arte de maneira alongada, ampla, se 
comparada à história acadêmica tradicional. Não acreditava na contribuição 
científica do modelo impressionista, estetizante, estético das obras de arte. 
Suas pesquisas apresentavam duas linhas contributivas para o conhecimento 
na área: era preciso considerar as obras de arte à luz de testemunhos 
históricos, independente de tipologia e grau, buscando justificativas sobre a 
sua gênese e significado; a própria obra de arte e as figurações deveriam ser 
interpretadas como uma fonte ímpar para a recomposição histórica. 
Sua dileta apreciação pelos moldes iconográficos, sugestionou 
as obras de arte do Renascimento e do Barroco, até então tidas como 
naturalistas (movimento artístico e literário baseando na observação fiel 
da realidade).
Figura 4: Pintura naturalista
Fonte: @Commons
O estilo Barroco (XVI-XVIII) foi um prosseguimento do Renascimento 
(XV-XVI) ambos nutriam uma intensa admiração pela Antiguidade Clássica, 
mesmo que, interpretando-a contrariamente.
Estética e História da Arte 21
A Arte Renascentista
“A finalidade da arte é, simplesmente, criar um estudo da 
alma.” Oscar Wilde.
O berço da arte da Renascença foi à Itália em meados de 1300 e 
1650. Para o cenário sócio-político-religioso da data histórica a doutrina 
católica apostólica romana matinha sob sua égide o destino das artes. 
Assim, desenhava–se o período do Renascimento, renovador, palco 
de contemplação em que os artistas refletiam e ilustravam o mundo, o 
indivíduo e a natureza.
Os renascentistas nas Grécia e Roma bebiam nas fontes da filosofia, 
ciência e literatura. A arte renascentista foi o ápice do fim da Idade Média 
e início da Era Moderna. O Renascimento surgiu na cidade de Toscana, 
difundindo-se posteriormente por toda Europa.
Apesar do poder da igreja, os artistas eram contrários a seus 
preceitos, apoiados pelos mecenatos (pessoas com poder econômico, 
patrocinadores dos artistas e literatos). 
A arte renascentista primava pela natureza e considerava o 
homem como centro do universo. A criação de suas obras atendiam ao 
rigor científico, ao espetáculo humano, a racionalidade e à concórdia da 
harmonia e da perfeição. Valorizava a exultação espiritual em sintonia 
com o material e, reproduzia a realidade de maneira fiel com o cultivo da 
liberdade de escolha. O historiador Chistopher (1993, p.136) diz que criou
Sua própria escola com o objetivo de não só formar meninos em 
determinadas artes, como ainda de proporciona-lhes uma educação bem 
mais ampla que a que em geral lhes era oferecida. Equipou um local, 
um jardim entre o Palazzo Medici e San Marco; contratou um mestre, seu 
velho amigo Bertoldo di Giovanni, ex discípulo de Donatello; e emprestou 
à escola numerosos quadros, bustos antigos e estátuas para serem 
colocadas no ateliê e no jardim.
https://www.pensador.com/autor/oscar_wilde/
Estética e História da Arte22
Um dos destaques na pintura foi Leonardo da Vinci (1452-1519) 
consagrado por suas produções em obras artísticas, mas também, 
estudioso da ciência, música, poesia, matemática,engenharia, escultura 
e pintura. Famoso, principalmente por duas obras de arte renascentistas, 
a “Última Ceia” e a “Monalisa”.
Figura 5: A última ceia
Fonte: @Commons
O homem perseguia o propósito de compreender a arte 
racionalmente, acompanhando as condições e noções de cada idade 
histórica, ora sistematizadas, ora redutoras, ora trivializadas. 
Desse modo, as categorias estabelecidas racionalmente 
terminavam por bloquear o entendimento dos fenômenos artísticos. 
Esse impedimento foi possível por meio das configurações artísticas 
pertencentes ao campo do irracional, a obra abrange juntamente o 
território do intuitivo, do espontâneo, da transgressão no tocante às 
normas estabelecidas, tornando-se inviável compreendê-la em sua 
totalidade, em sua particularidade, dada a ausência conceitual.
Nessa linha, qualquer modelo de racionalização era avaliado 
histórico. Lembrando que, as interpretações sobre a mesma obra 
advindas de diversas culturas produzem resultados diferentes arraigadas 
nos espaços e tempos definidos na historiografia sobre um mesmo objeto 
de estudo. Assim, nenhum conceito investigatório se torna completo 
Estética e História da Arte 23
na aplicabilidade da História da Arte e, jamais, artista algum, poderá 
enquadrar-se no exemplar de excelência de sua sociedade.
É sabido que toda obra de arte é fabricação de sua época, da 
cultura contextual e, de artistas individuais, este é o cenário ideal para a 
tessitura dos modelos elucidativos para a compreensão do feitio artístico. 
Mesmo limitadores, os conceitos são essenciais para a concretização 
da atenção sistematizada sobre o episódio artístico.
A história da cultura renascentista nos remete a um dinamismo de 
edificação cultural do homem moderno e da sociedade contemporânea, 
contemplando o individualismo e o racionalismo, comportamentos 
inerentes ao nosso tempo histórico.
O Renascimento imprimiu a transição da mentalidade medieval para 
moderna, traduzindo novas concepções sobre o humanismo, buscando 
redefinir o novo papel do indivíduo no universo. 
O significado social do vestuário
“O vestuário designa todas as categorias sociais, é um 
verdadeiro uniforme. Levar vestuário de uma condição 
diferente da sua é cometer o pecado da ambição ou da 
degradação. O pannous (o indigente vestido de farrapos), é 
desprezado... As regras monásticas (relativo aos monges, os 
que vivem nos mosteiros) fixam cuidadosamente o hábito 
dos seus membros – mais por respeito pela ordem que ela 
preocupação de evitar o luxo.” (LE GOFF, 1984, p.88).
O movimento renascentista consagrou a razão abstrata, braço da 
cultura moderna, no rigor das matemáticas, controlando dessa forma, o 
tempo, o espaço, o trabalho e o arbítrio da natureza. 
Em decorrência dessa nova etapa histórica, transformações 
socioeconômicas fortaleciam-se, substituindo, por exemplo, as pequenas 
oficinas de artesãos por fábricas e as ferramentas simples trocadas por 
máquinas. Na linha de produção de conhecimento, os cientistas durante o 
movimento renascentista, optaram pelos métodos empíricos para estudar 
Estética e História da Arte24
as relações da natureza e do universo, inseridos no bojo de manifestações 
artísticas, filosóficas e literárias.
A erudição renascentista era burguesa e sábia, de estilo urbano, 
cultura laica (avessa aos valores religiosos). A crença vivia um novo 
momento, a da verdade por meio da experimentação e da razão, 
movimentos lentos, mas, consistentes apontavam para um progresso 
social europeu. 
A pirâmide social hierárquica na Itália formava-se a partir da 
posição financeira do indivíduo, assim, realizava-se a compra dos títulos 
de nobreza, a afeição pública era um fator decisivo. Nesta época, alguns 
homens de antecedentes irrelevantes alcançaram destaque no período 
renascentista: Bocaccio, Leonardo Da Vinci e Erasmo compunham esse 
painel. 
A Renascença enalteceu especialistas como escritores, advogados, 
mestres de universidades, artistas e médicos por meio de reconhecimento 
profissional equivalente ao status alcançado na Idade Moderna.
A Arte Barroca
A Era Barroca aconteceu entre a Renascença e a Era Moderna, 
meados dos séculos XVII e XVIII. O Barroco apresentava afinidades com 
a arte da renascença, estilos semelhantes na arquitetura, na escultura, 
padrões de alto e baixo relevos. 
Seu público alvo compunha o clero, a corte e a aristocracia. Na 
escultura, às figuras de espessura natural; na pintura, assuntos bíblicos; 
na arquitetura, palacetes, igrejas, altares, mausoléus e jardins.
A sociabilidade da Arte Barroca aconteceu na representatividade 
de parcos trabalhos representados em pequeninas estatuetas, assuntos 
cotidianos e natureza opaca. Os figurinos elucidavam temáticas bíblicas 
e mitológicas. A arquitetura, valorava o aspecto visual, os planejamentos 
urbanos extensivos às paisagens das cidades em expansão. Na escultura, 
à arte consentia os bustos e estátuas atinentes a momentos gloriosos 
de inesquecíveis. A decoração de interiores surgia acompanhada de um 
Estética e História da Arte 25
design estilístico, trazendo no panorama artístico cultural – a porcelana, 
produto da arte oriental.
O Barroco também apresentava à sociedade, ao mundo, uma 
complexidade de estilo, enaltecendo o dramático, às texturas, o jogo 
de luz e sombra, ora sobressaindo-se figuras sóbrias, ora coloridas, 
sugestionando outras tendências. Ao mesmo tempo, absorvia as artes 
trazidas pelas expedições marítimas, retroalimentando-se a outros 
gêneros.
No século XIX, o Barroco como Arte expressou um tom pejorativo, 
depreciado pelas formas de exagero. Barroco, para a língua portuguesa, 
era nome atribuído às pérolas de formato irregular (feito de barro). Nas 
culturas italiana e francesa do século XVI traduzia uma tendência sinuosa. 
O estilo reconhecia-se como contraponto ao Clássico, suas dimensões 
eram rígidas, enquanto no estilo barroco as regras de proporção não eram 
percebidas, estando à obra a critério do artista. 
Nesse contexto, o único país que conviveu com o Barroco como 
arte e não como deturpação do classicismo, foi à Alemanha. No século 
XIX, os estudiosos alemães acreditavam na nova arte como respeitável. 
Os demais países europeus ainda não aceitavam o Barroco/Rococó como 
uma arte plena. Ao longo do processo de maturação artística, em meados 
da II Guerra Mundial (1939-1945), a Inglaterra aceitou o estilo.
Após esse período, o Barroco foi considerado como uma escola de 
arte. Deu-se um movimento, cujo teor propõe que a partir de então, a arte 
fosse reconhecida meritocraticamente e não por juízo calcado em moldes 
estéticos teóricos e abstratos. 
Nessa nova arte, o Barroco rompe vínculos com a igreja católica e 
seu maniqueísmo em relação à produção artística, fortalecendo a natureza 
profissional com seus artistas, rumando ao pensamento moderno.
A natureza da Arte Barroca naturalmente atende os preceitos 
da doutrina católica, tornando-se menos influenciável em países que 
professam outra religião. A França, por exemplo, abominava a prática 
do catolicismo. Na Alemanha, houve apoio e expansão da arte em tela. 
Estética e História da Arte26
Enquanto a Inglaterra e a França intercalavam–se nos padrões refinados e 
mundanos, como o Rococó e o Neo - Classicismo. 
Figura 6: Madame-Seriziat Jacques-Louis-David 1795
Fonte: ©Wikimedia Commons
Para a classe política e os mecenas, a arte Barroca não servia como 
instrumento de barganha para alçar uma posição social na comunidade. 
Nesse sentido, os artistas apresentavam-se divulgando seus talentos à 
aristocracia em residências, mansões, ocasiões célebres, festas, casas, 
jardins, túmulos dentre outros.
A Arte Barroca reproduzia um bem estar artístico pautado nas 
imagens do belo e real, prestando seus serviços tanto no âmbito particular 
Estética e História da Arte 27
como público, em instâncias de pequeno, médio e grande portes. Até 
a metade dos séculos XVIIe XVIII, a Igreja Católica tratava as obras de 
maneira rudimentar. Somente na segunda metade do século XVII, as 
autoridades eclesiásticas aceitaram o estilo barroco adentrar ao universo 
santo, oferecendo esplendorosos altares, interiores espetaculosos das 
igrejas, abadias suntuosas por meio da técnica do dourado, cada vez mais 
apossando-se do mundo artístico, provocando júbilo na sociedade do 
século XVIII pelo estupendo impacto no cotidiano dos indivíduos. Uma 
das mais notáveis foi à obra de Bernini, O Êxtase de Santa Tereza, que 
Geese (2004, p.286) faz a seguinte narrativa: 
Elevada por uma nuvem, a Santa, cujo corpo se encontra 
totalmente envolto em manto drapeado, à exceção da mão 
e do pé esquerdos, aguarda a seta que o anjo empunha na 
sua direção com a mão direita. A fusão da luz natural que 
entra por uma janela não visível, com luz sobrenatural dos 
feixes luminosos dourados, transpõe a Santa para um espaço 
visionário irreal, liberto da força da gravidade.
O estilo Barroco foi uma reação ao Classicismo Renascentista que 
se desenvolveu ao longo do processo de produção renascentista do 
Clássico. Não houve decadência (Clássico) de um padrão em detrimento 
da ascensão do outro (Barroco). O Barroco conquistou seu espaço artístico 
por meio do talento de artistas de um período anterior a 1600, como 
Leonardo da Vinci, Michelângelo, Rafael, Ticiano e Dürer. Num período 
póstumo, sobressaíram-se: Bernini, Poussim, Rembrandt, Rubens, Tiepolo 
e Velasques. O grupo precedente inspirou-se na antiguidade clássica 
romana, talhando o Neoclássico no período renascentista. O grupo 
decorrente inspirou-se também na mesma fonte, criando o Barroco. 
Às mudanças abrangeram também a decoração de ambiente, 
permitindo obras expostas e suntuosas, em que o luxo compunha a figura, 
a pintura, o quadro como um todo. A linguagem rebuscada e o registro 
das impressões palpáveis eram atributos da poesia barroca. Essa nova 
expressão das artes e do conhecimento exaltava à forma, a erudição, uso 
de comparações e símbolos.
No Brasil, o Barroco foi introduzido pelo povo português. As 
características essenciais do estilo barroco eram: a tensão e a associação 
do antigo com o novo, conflito entre a razão e a fé, questionamento dos 
Estética e História da Arte28
valores sagrados e das convicções da vida terrena. O poeta Bento Teixeira 
foi o grande representante brasileiro do padrão Barroco.
De um modo geral, a poesia barroca contestou o papel da 
igreja num período histórico em que o mundo apresentava-se de 
forma dinamizada, e o homem barroco era alvo de uma mudança de 
mentalidade e comportamento. Nessa linha humanizada, os escritores 
barrocos trabalhavam a sua arte trazendo à vida temas como: solidão, 
agonia, finitude, amor, ódio, o belo, o feio, crenças e descrenças etc. 
O Barroco foi palco das contradições de diversos binômios: espírito 
e carne; alma e corpo; morte e vida; luz e sombra, e muitos outros. Esses 
duetos causadores de aflição constante e dúvidas sobre o ser e o ter na 
sociedade de novos tempos eram frutos de duas tendências opostas entre 
os pensadores da época. De um lado, a corrente teocêntrica medieval 
(Deus como o centro de tudo), de outro, o antropocentrismo renascentista 
(O homem deve permanecer no centro do entendimento dos humanos). 
Na arte barroca o vocabulário era rebuscado permeado de 
hipérboles (expressão de linguagem que exprime exagero) e metáforas 
(expressão de linguagem com sentido figurado). 
Fonte: ©Wikimedia Commons
Estética e História da Arte 29
O barroco alcançou diversas localidades em que se desenvolveu. 
A personalidade forte de alguns artistas do período foi um agravante para 
dar vazão à subjetividade nas interpretações dos quadros e pinturas, por 
meio da teatralidade das obras, do dinamismo, e o forte apelo emocional.
Na busca pela emoção, para chamar a atenção do observador, 
o artista excedia-se na verossimilhança das cenas descritas em suas 
aparições e obras, assim o fazia também na observação da natureza. 
Para o artesão, em busca de atingir efeitos propostos na concepção 
da obra, lançava mão de cores, texturas, jogos de luz e sombra, diagonais 
e curvas, no tocante aos temas místicos e os extraídos da vida real, eram 
corriqueiros nas amostras.
Embora entrecruzadas, o quesito harmonia era de importância 
diferenciada no barroco e no renascimento. Para o renascentista, a 
harmonia do todo era garantida em cada pormenor da obra, em total 
sintonia, cada minúcia vista separadamente num todo harmônico. 
Para o barroco, a harmonia do conjunto era de mais valia, a conexão 
equilibrada dos diferentes elementos de um trabalho. A harmonia 
individual poderia sesacrificar em nome da simetria total.
Podemos ver essa união nas grandes catedrais, em que os três 
elementos: arquitetura, escultura e pintura, são presentes e entrelaçados, 
garantindo a unidade estética. Ressalvado esse detalhe significativo, 
no mais, o Barroco é indiscutivelmente um clássico insubordinado. 
Costumamos dizer que vivíamos o estilo renascentista de construção, por 
exemplo, quase até o Século XX, com a entrada em cena do modernismo.
O barroco (conhecido como extravagante, ridículo) inspirou-se, de 
certa maneira, na arquitetura clássica, irreverente, desrespeitou a técnicas, 
normas e combinações dos gregos e romanos, utilizando apenas as 
formas naturalistas. Igualmente, não foi considerado uma continuação do 
renascimento. 
Estética e História da Arte30
REFLITA:
“De acordo com as conclusões do Concílio de Trento, 
realizado entre 1545 e 1563 (Século XVI), a função da arte 
religiosa era ensinar e inspirar os fiéis, ao mesmo tempo 
divulgava a doutrina da Igreja Católica Romana, de maneira 
inteligível e realista, ao mesmo tempo, estimulando o 
sentimento emocional e religioso.”
No período classicista, o artista era solitário, assessorado por poucos 
servos na realização de seu produto. No Barroco, o artista desenvolvia 
várias habilidades, diferentes produções, e era assistido por inúmeros 
auxiliares artesãos de ofícios, fundidores e pedreiros. Assim, o tempo 
Barroco indicou uma nova era artística territorialmente ilimitado.
Figura 7: Afresco do teto barroco da catedral de Ljubljana, Eslovenia
Fonte: @Commons
No campo da educação e do ensino, o Barroco manifestou seu 
encanto, demonstrando o seu enfadonho concretismo e sua admirável 
Estética e História da Arte 31
conformidade com o real, reconhecendo um sincronismo com o cognitivo 
por meio de emoções, como o choro, o riso, o medo, à alegria etc. 
O Barroco tornou-se a realidade cotidiana por 300 anos, anunciou 
os valores de toda uma sociedade ajustada no cristianismo e cimentada 
numa profundidade ética e estética, caminhando moderadamente para o 
efetivo aparato da arte educação moderna.
SAIBA MAIS:
SUGESTÃO DE FILME: O AUTO DA COMPADECIDA. Direção: 
GUEL ARRAES. BRASIL, 2000. (104 min).
Estética e História da Arte32
Expressões culturais e artísticas e os 
tempos históricos
“O fim da arte inferior é agradar, o fim da arte média é elevar, o 
fim da arte superior é libertar.” Fernando Pessoa.
Uma das definições para a História da Arte é incorporá-la em um 
mote de conhecimentos aceitáveis aos propósitos estéticos, elaborados 
pelo homem desde os primórdios de sua existência. O ordenamento 
dessa disciplina constitui-se numa trama de máculas e deformidades na 
sua fabricação objetivando um efeito estético sublime inatingível pela 
capacidade humana. 
Mas, em se tratando de limites, o empreendimento por parte dos 
historiadores, antropólogos, arqueólogos, artistas, filósofos, linguistas 
e outros estudiosos consistem no aprendizado da esfera artística que a 
humanidade desfruta até a atualidade.
No decorrer da História da Arte, a arte sagazmente transformou 
socialmente e culturalmente gerações externando manifestações, 
pensamentos, opiniões, comportamentos, criatividade. Ao longo do 
processo civilizatório, o homem selecionou e organizouos conteúdos de 
saberes e práticas referentes à produção dessa Ciência dividindo-a em 
intervalos temporais na historiografia.
Cronologicamente, os períodos da História da Arte são: Pré- História; 
Antiguidade; Idade Medieval; Moderna e Contemporânea. 
Pré-História 
A pré-história inscreveu os primeiros experimentos artísticos 
da humanidade. O homem não havia desenvolvido noção de tempo e 
espaço, nem tampouco, inspiração para a pintura. Sobrevivia rusticamente 
da caça, pesca, alimentando-se do que a natureza provinha.
https://www.pensador.com/autor/fernando_pessoa/
Estética e História da Arte 33
Também conhecido como homem das cavernas, as expressões 
artísticas desse tempo eram as pinturas rupestres. São os indícios das 
primeiras atividades de arte localizadas regionalmente em vários territórios 
da terra, denominados sítios arqueológicos.
O homem pré-histórico gravou nas paredes das grutas sua 
vivência e maneira de ver o mundo por meio de rabiscos, desenhos de 
animais, episódios cotidianos, do mesmo modo fabricou esculturas e 
artefatos feitos em osso, pedra ou madeira. Conjuntamente, sinalizou seu 
relacionamento com o grupo, marcou suas crenças, similarmente sua 
combinação com a natureza e registrou vestígios históricos.
REFLITA:
“Um mesmo elemento químico une os desenhos a carvão 
da arte rupestre de milhares de anos, e nossos desenhos 
a grafite: o carbono. Ele é um dos elementos químicos 
mais comuns que existem. Está presente em mais de 10 
milhões de compostos, com características muito distintas, 
desde o super-resistente diamante ao comum grafite dos 
lápis, assim como o carvão. Estas diferenças se devem 
às variadas formas como as estruturas dos elementos 
podem se combinar. Uma das variações do carbono, o 
carbono-14, é responsável por uma das técnicas mais 
eficazes de datação arqueológica. Sua quantidade nos 
tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante 
com o passar do tempo, permitindo sua medição em um 
objeto antigo e o cálculo dos anos decorridos desde sua 
morte.” (FRENDA, 2013, p.14).
Idade antiga 
Na idade antiga o feito foi a descoberta da escrita. Os egípcios 
criaram os símbolos e sinais hieróglifos e, provaram diversas habilidades 
referenciadas nas tumbas faraônicas, nas estátuas de divindades, e 
outros artefatos de seu cotidiano. Os gregos eram talentosos em pinturas, 
monumentos e edificações, consideravam como o centro da perfeição - 
o homem. Os romanos eram mestres na arquitetura, erguiam suntuosas 
Estética e História da Arte34
construções, e as artes Paleocristã (calcada na doutrina cristã) e Bizantina 
(manifestações artísticas do Império  Bizantino  - séculos V e XV) eram 
fontes de inspiração. Mas, o efeito religioso era incalculável, impulsionando 
outras expressões artísticas: Celtas, Góticos e Romanos.
A arte Celta (Idade do Bronze – Idade Média –século V a. C ao 
século I d. C.) foi desenvolvida em metal operando o alumínio, o ouro, 
a prata e o bronze. A produção era voltada para diversos segmentos da 
sociedade, a bélicas (escudos, armaduras), religiosas (pinturas, esculturas, 
amuletos), domésticas e estéticas (adereços pessoais) e a técnica era de 
origem abstrata e geométrica. A ascendência da cultura celta foi trazida 
dos ornamentos medievais e do Noroeste Europeu. 
O estilo Gótico (Baixa Idade Média século XII) foi intitulado 
“gótico” por representar uma obra de valor depreciado, persistiu até o 
Renascimento. Sob forte domínio do povo bárbaro que invadiu e saqueou 
Roma, em 410, daí o motivo da rejeição a esse gênero artístico, passado 
algum tempo conseguiu amenizar a condição desonrosa alinhando-se à 
arquitetura dos arcos curvilíneos. Os grupos dominavam a geometrização 
e a matemática. A arquitetura foi a substancial relevância da arte gótica, 
totalmente  atrelada à pintura e à escultura. Revisaram o conceito das 
paredes, proporcionando leveza e espessuras mais finas, introduziram luz 
no espaço, assim como, um maior número de janelas e, abertura para um 
espaço mais livre e luminoso.
A luminosidade mística idealizava a transcendência e a condução 
para a introspecção com o sobrenatural. A mandala (símbolo da harmonia) 
substitui o horizontalismo românico pela verticalidade gótica.
Estética e História da Arte 35
Figura 8: Mandala
Fonte: ©Wikimedia Commons
Também designada de arte das catedrais, reagiu ao estilo românico 
entrando em choque com os mosteiros e basílicas da época, período de 
ascensão econômica e do crescimento das cidades. 
Antes, a vida da população concentrava-se no campo e os mosteiros 
nas regiões voltadas ao engrandecimento intelectual e artístico.
O historiador Burke (1999, p.64) diz que
Para as artes visuais florescerem no Renascimento era preciso 
um ambiente urbano. Nos séculos XV e XVI, as regiões mais 
altamente urbanizadas da Europa Ocidental localizavam-se na 
Estética e História da Arte36
Itália e nos Países Baixos, e essas foram as regiões de onde 
veio grande parte dos artistas.
Como exemplo, entre os anos de 1137 e 1144, foi edificada a basílica 
de personalidade gótica, com fachada de três portais e acesso às três 
naves dentro da igreja. 
Contudo, a Arte Gótica se aproximou do reconhecimento comercial 
e urbano e desenvolvimento das rotas comerciais, consequentemente a 
ampliação das cidades após a consolidação das monarquias juntamente 
com o amparo dos fiéis (burguesia) que contribuíam para a concretude 
das magníficas obras. De outro lado, a Igreja satisfeita com as construções 
das catedrais e com as doações da mesocracia batizou a arte gótica 
como o “triunfo das cidades”, exaltando a graça suprema subsidiada pela 
religiosidade.
A arte romana (Antiga Roma séculos VIII a. C.- IV d. C) ressaltou 
sua importância na arquitetura por meio de edificações grandiosas. 
Se preocupavam intensamente com aspectos sobre a utilidade, a 
funcionalidade e a praticidade de suas obras artísticas. Influenciada 
pela cultura e pelas crenças gregas, em especial a mitologia grega. Na 
arquitetura se sobressaiu em suas edificações magníficas, estruturadas 
em bases circulares e no uso de pseudos arcos e colunas na fase de 
ornamentos. Os aquedutos, as entradas e as muralhas concentram a arte 
da civilização romana, evidenciando para o mundo sua majestade.
Paralelamente, o interior funcional de sua arquitetura acordava 
harmoniosamente com o belo instalado nas edificações romanas, como: 
teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que 
facilitavam o trânsito de pessoas e o tráfego comercial.
SAIBA MAIS:
Para conhecer um pouco mais da arte barroca, assista ao 
filme A caverna dos sonhos esquecidos. Nele você verá 
Estética e História da Arte 37
Idade moderna
A Idade Moderna foi o período das descobertas geográficas. As 
obras artísticas assentavam-se na natureza. O Renascimento reviveu a arte 
greco-romana com a pintura. O Barroco valorizou sentimentos e emoções, 
o estilo sofreu influência da Reforma Protestante e contrarreforma. O 
Rococó foi a fase de predileção dos traços decorativos para a decoração 
e ornamentação dos ambientes.
Idade Contemporânea 
A Idade Contemporânea presenciou sérios conflitos como a 
Revolução Francesa (1789-1799  ); Primeira Guerra Mundial (1914-1918); 
Segunda Guerra (1939-1945); Guerra Fria (1947-1953). Momento histórico 
em que os artistas soltaram a voz em movimentos como: Neoclassicismo 
(manifestação artística oriunda da Europa Ocidental por volta do século 
XVIII - XIX); Romantismo (movimento artístico, político surgido na Europa 
em meados do século XVIII-XIX); Realismo (movimento artístico surgido 
na Europa no final do século XIX); Impressionismo (movimento artístico 
surgido no século XIX) ressignificando a arte do século XX.
A Arte do século XX nasceu com fortes tendências culturais como:
Expressionismo: movimento artístico oriundo da Alemanha 
entrosou-se na arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema,teatro, dança e fotografia;
SAIBA MAIS:
Para conhecer um pouco mais sobre a Arte Contemporânea, 
assista ao filme O que é arte contemporânea? 
Estética e História da Arte38
Fauvismo: ou fovismo, movimento artístico oriundo da França só foi 
reconhecido em 1905. Suas peculiaridades são: representação do mundo, 
cores vibrantes; minimização na linguagem da pintura; forma pincelada. 
Figura 9: Círculo cromático
Fonte: ©Pixabay
Cubismo: movimento artístico oriundo da França. Enfático nas artes 
plásticas, literatura e poesia. Sua fundação deve-se aos célebres Pablo 
Picasso e Georges Braque. 
Futurismo: movimento artístico iniciado em 1909 com a 
divulgação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no 
jornal francês Le Fígaro. Suas características: distinção entre arte e design; 
marketing e comunicação.
Estética e História da Arte 39
Abstracionismo: movimento artístico vinculado às vanguardas 
europeias. Suas características: ruptura artística com os arquétipos 
renascentistas; conectados à arte greco-romana; forma de arte que não 
representa objetos reais; prioriza cores, linhas e superfícies.;
Dadaísmo: movimento artístico oriundo da Suíça, conhecido 
também como dadá. Suas particularidades: obras visuais e literárias 
fundadas no acaso, no caos; inverso à arte tradicional. Assim, como a 
“Receita para fazer uma poesia dadaísta” (TZARA, 1963).
TESTANDO:
Que tal você praticar um pouco? Vamos lá? Vamos fazer...
Prepare alguns materiais, como:
• um jornal.
• uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja 
dar a seu poema.
• Recorte o artigo.
• Recorte em seguida com atenção algumas palavras 
que formam esse artigo e meta-as num saco.
• Agite suavemente.
• Tire em seguida cada pedaço um após outro. 
• Copie conscienciosamente na ordem em que elas são 
tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma 
sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do 
público.
Surrealismo: um movimento artístico oriundo de Paris. Suas 
particularidades: crença no inconsciente, do instinto e do desejo; ênfase 
nos valores morais, éticos, estéticos, políticos, científicos e filosóficos.
Esses movimentos presentearam o mundo com esplendorosos 
artistas e obras notórias, reconhecendo na História da Arte um processo 
contínuo, inacabado e infinito. A cada instante, uma ideia nova, a cada 
Estética e História da Arte40
tempo novas concepções, novos manifestos ou novas entonações 
artísticas, afinal História é vida.
 “Nós afirmamos que a magnificência do mundo foi enriquecida 
por uma nova beleza: a beleza da velocidade: Um carro de 
corrida cuja capota é adornada com grandes canos, como 
serpentes de respirações explosivas de um carro bravejante 
que parece correr na metralha é mais bonito do que a Vitória 
da Samotrácia.” (LE FIGARO, 1909).
SAIBA MAIS:
Assista ao filme Meia noite em Paris. 
RESUMINDO:
Neste capítulo, compreendemos como a arte transforma-
se na relação com o pensamento dos artistas e com 
o contexto histórico e cultural. Conhecemos as suas 
expressões culturais e artísticas e a dinâmica mutacional 
pela qual passam, e a relação com o tempo e o espaço em 
que surgem.
Estética e História da Arte 41
REFERÊNCIAS
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1994.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São 
Paulo: Cortez, 2008.
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GOMBRICH, Ernst. A História da Arte. 18ª edição. Editora LTC. 2000.
COMPLEMENTAR: 
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: conflitos acertos. São Paulo: Max 
Limonad,1985.
DANTO, A. C. Após o Fim da Arte. São Paulo: Odisseus/Edusp, 2006.
DEBORD, Guy. (1967) A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro, Ed. 
Contraponto, 1985. ... - Veja mais em https://gvcult.blogosfera.uol.com.
br/2016/09/21/por-que-e-irrelevante-entender-a-arte-do-nosso-
tempo-va-as-compras/?cmpid=copiaecola
DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo. Historia del arte o anacronismo 
de lasimagenes. Trad.: Oscar Antonio Oviedo Funes. Buenos Aires, Adriana 
Hidalgo editora, 2006.
DIDI-HUBERMANN, Georges. ATLAS ¿Cómo llevar el mundo a cuestas? 
Madri: T.F. Editores / Museu Reina Sofía, 2010.
FERRAZ, Maria Heloisa C. de Toledo e FUSARI, Maria F. de Rezende e. 
Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1999.
FERREIRA, Sueli. /o Ensino das Artes: Construindo Caminhos. Campinas, 
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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 
2002. - Avaliação da aprendizagem escolar. 18. ed. – São Paulo: Cortez, 
2006.
Estética e História da Arte42
FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclos, Seriação e Avaliação: confronto de lógicas. 
São Paulo: Moderna, 2003.
PANOFSKY. E. Significado nas Artes Visuais. Trad. M. C. F. Keese e J. 
Guinsburg 3ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BORNGÄSSER, Bárbara. O Barroco. Königswinter: Konemann, 2004.
Estética e História da Arte
Daniela Cunha Blanco
	Aspectos culturais e artísticos
	A Arte no Tempo: cultura e propósitos artísticos
	História da arte: saberes e método
	A Arte Renascentista
	O significado social do vestuário
	A Arte Barroca
	Expressões culturais e artísticas e os tempos históricos
	Pré-História 
	Idade antiga 
	Idade moderna
	Idade Contemporânea

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