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@veterinariando_ Introdução É uma doença causada pelo Spirocerca lupi É um parasito que em sua forma adulta fica localizado em lesões granulomatosas na parede do esôfago e estômago Hospedeiros Cães e raramente gatos Besouros coprófagos Localização Larvas: ficam localizadas na parede da artéria aorta Adultos: ficam localizados em granulomas na parede do esôfago Os vermes adultos medem cerca de 8cm, possui coloração rósea e permanece enovelado no interior de um granuloma formado devido a reações inflamatórias Ciclo biológico É um ciclo heteroxênico Tem um período pré-patente de cerca de 2 anos Pode ocorrer a presença de um hospedeiro paratênico (transporte) 1. Os vermes adultos ficam alojados em granulomas parasitários no parede esofágica, onde ocorrerá reprodução 2. Os ovos larvados contendo L1 são liberados no lúmen esofágico 3. Esses ovos seguem o caminho até serem liberados juntamente com as fezes 4. O besouro coprófago (hospedeiro intermediário) ao se alimentar das fezes do hospedeiro definitivo acaba ingerindo os ovos contendo L1 5. No interior do besouro a larva L1 sofre ecdises, de L1 para L2 e de L2 para L3 - (a forma L3 é a forma infectante para o hospedeiro definitivo) 6. Pode ocorrer o envolvimento de um hospedeiro paratênico (transporte), ao se alimentar do hospedeiro intermediário ele acaba ingerido também a larva L3, não ocorre desenvolvimento nesse hospedeiro 7. O hospedeiro definitivo ao ingerir o hospedeiro intermediário ou o paratênico acaba se infectando com a larva L3 8. Essa larva L3 irá penetrar a parede do estômago, ganhado a circulação periférica do estômago e consequentemente atingindo a circulação sistêmica principal 9. Essa L3 quando chega na parede da aorta sofre ecdise e se torna L4, nesse momento ela abandona a circulação sistêmica e volta para circulação periférica do esôfago onde se torna verme adulto Patogenia • Durante a migração das larvas pode ocorrer lesões na artéria aorta, principalmente durante a fase de ecdise do parasito • Os granulomas causados pelos parasitos no esôfago, pode ocorrer disfagia e vômitos • Pode ocorrer osteossarcoma esofágico devido as diferenciações celulares decorrente do processo inflamatório ocasionado pela presença do parasito • Durante seu parasitismo o verme libera diversas toxinas, podendo causar uma ação toxêmica e ocasionando espondilose de vértebras torácicas Sinais clínicos Geralmente não há presença de sinais clínicos Quando presentes, pode ocorrer: disfagia, êmese e emagrecimento progressivo Epidemiologia A incidência da doença é alta nas áreas endêmicas A infecção é facilitada pela grande variedade de hospedeiros paratênicos É uma doença que acomete em grande maioria cães de caça que vivem em áreas periurbanas ou rurais Diagnóstico • Realização de exames coproparasitológicos, por meio da pesquisa de ovos nas fezes ou vômito • Imagem por meio de endoscopia e radiografia – identificação dos granulomas Tratamento • Disofenol – 7 a 10mg/kg por via SC • Ivermectina – 0,2mg/kg dose única Controle Evitar acesso dos cães aos hospedeiros paratênicos – controle pouco efetivo uma vez que há muitos hospedeiros paratênicos
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