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Toxoplasmose - Malaria - Doenca de Chagas

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Toxoplasmose - Doença de Chagas - Malária 
O	parasito		
- filo	 Apicomplexa,	 classe	 Coccidia	 ou	 Sporoza,	
genero	Toxoplasma,	espécie	Toxoplasma	gondii	
- Parasitos	intracelulares	obrigatórios		
- Invade	 e	 se	 mul?plica	 em	 qualquer	 célula	
anucleada	de	mamíferos	ou	aves		
Importancia		
- Zoonose	
- Ampla	distribuição	na	natureza	
- Encontrado	 em	 30	 especies	 de	 aves	 e	 de	 300	
mamíferos		
Humanos		
- Comum	 a	 forma	 de	 infecção	 crôn ica	
assintomá?ca			(infecção	latente)	
- 1/3	da	população	humana	global	ja	se	infectou	
- Estudos	 epidemiológicos	 revelam	 a	 prevalencia	
de	 80%	 de	 posi?vidade	 para	 toxoplasmose	 na	
população	do	Brasil	
Toxoplasmose	 congenita:	 no	 brasil	 es?ma-se	 que	
nasçam	 entre	 5-23	 crianças	 infectadas	 a	 cada	
10.000	nascidos	vivos	
- gestantes	assintomá?cos	e	90%	dos	bebes	 sem	
sintomas	ao	nascimento	
- Inves?gação	 destes	 bebes	 mostra	 que	 entre	
60-80%	apresentam	aleracoes	o[almológicas	e/
ou	neurológicas		
Imunocomprome?mento	 permite	 a	 rea?vação	 de	
infecção	latente	
- em	 pacientes	 infectados	 pelo	 HIV,	 a	 sorologia	
para	Toxoplasmose	gondii	é	posi?va	em	84%	dos	
casos	
- Impostante	 causa	 de	 mortes	 em	 pessoas	 que	
vivem	 com	 HIV/AIDS	 e	 que	 tem	 doenças	 que	
causam	imunodepresssao		
Diferentes	 gené?cos	 do	 parasito	 -	 toxoplasmose	
fatal	em	imunocompetentes		
Hospedeiros		
- Felídeos	(hospedeiros	completos)	
- Aves	e	mamíferos	(incluindo	felídeos	e	homens)	
(hospedeiros	intermediários)	
- Baixa	 especificidade	 quanto	 aos	 hospedeiros	
intermediários	 é	 possível	 a	 riqueza	 de	
transmissão	do	toxoplasma	
Formas	infectantes		
- Taquizoitas		
- Encontrados	na	fase	aguda	da	infecção		
- Formas	moveis	
- Mul?plicação	rapida	intracelular	
- Bradizoitas		
- Encontrados	 em	 células	 de	 tecidos	
(nervoso,	 re?na,	musculares	 esquelé?cos	
e	cardíacos)	
- Fase	crônica	da	infecção	(latentes)	
- Tamanho	do	cisto	intracelular	varia	com	o	
numero	
- oocistos		
- Forma	de	resistencia	
- Produzidos	 nas	 células	 intes?nais	 de	
felídeos	 não	 imunes	 -	 reprodução	
sexuado	
- Eliminados	imaturos	nas	fezes	de	felídeos	
e	precisam	de	um	tempo	no	solo	para	se	
tornarem	infectantes	
Hospedeiro	defini5vo	
- Ingestão	de	carne		
- Leite	
- Oocisto	esporulado	
Caracterís5cas	importantes	
- Gatos	nao	imunes		
- Após	a	 infecção	podem	eliminar	oocistos	
por	2	semanas	
- Cistos	 tecidas	 podem	 permanecer	 por	 toda	 a	
vida	
- Oocistos	me	condições	favoráveis		
- 1	a	5	dias	para	esporular		
- Infectante	no	ambiente	po	12	a	18	meses	
- Oocistos	 são	 ina?vas	 em	 temperaturas	de	55	 a	
60	graus	por	1	a	2	minutos.	Porem	resistem	ao	
congelamento	
- Tenho	decorrido	entre	 infecção	e	aparecimento	
de	oocistos	nas	fezes	de	felídeos		
- Ingestão	de	cistos	-	3	dias	
- Ingestão	 de	 taquizoitos	 e	 oocistos	 -	 20	
dias	ou	mais		
Hospedeiro	intermediario		
- oocisto	esporulado	
- Passivo	oral:	agua,	alimentos	contaminados	
Inalado;	 carreado	 por	 insetos	 ou	 acidentes	 de	
laboratório		
- taquizoitas		
- Tranplacentaria	ou	transfusão	de	sangue	
Habitat	
-	 Células	 do	 intes?no	 delgado	 (hospedeiro	
defini?vo)	
-	 Taquizoí tas :	 fibroblastos ,	 hepatóc i tos ,	
re?culócitos	
- Cistos	 teciduais:	 cerebro,	 músculo	 esquelé?co	
ou	maculo	cardiaco		
Quadro	clinico		
A	gravidade	da	doença	e	 forma	 clinica	dependem	
do	estado	imunológico,	agressividade	das	cepas		
-	Assintomá?ca:	80-90%	
- Sintomá?cas:	 febre,	 cefaleia,	 dor	 no	 corpo,	
linfoadenopa?a,	 exantema	 eventual,	 ocular	
(visto	nublada)	
A	 neurotoxoplasmose	 é	 rara	 em	 adultos	
imunocompetentes,	 mas	 é	 a	 infecção	 mais	
frequente	de	SNC	em	indivíduos	HIV	+	
Infecção	congenita		
- Transmissão	 transplantaria	 (mãe	 assintomá?ca,	
em	 fase	 aguda	 de	 infecção	 e	 com	 presença	
apenas	de	taquizoítas	
- Risco	 restrito	 à	 primo-infecção	 durante	 a	
gestação		
- Mulheres	 imunocompetentes	 que	
engravidaram	 3	 meses	 após	 terem	 ?do	
toxoplasmose,	 tem	 um	 risco	 quase	 nulo	
de	transmissão	para	o	feto	
- Chance	de	infecção	fetal	
- 66%	quando	no	3	trimestre	
- 30%	no	2	trimestre	
- 20%	no	1	trimestre	
-	 Gravidade	 da	 doença	 é	 inversamente	
proporcional	à	idade	gestacional		
Acompanhamento	gestacional	
- Sorologia	solicitada	no	início	do	1	trimestre	(IgM	
e	 IgG)	 e	 devem	 ser	 repe?das	 nos	 2	 e	 3	
trimestres	
- Em	 pacientes	 com	 IgG	 e	 IgM	 posi?vos	 deverá	
ser	 solicitado	 o	 teste	 de	 avidez	 para	 IgG,	
preferencialmente	na	mesma	amostra.	
- A	 gestante	 que	 apresentar	 infecção	 por	 T.	
gondii,	por	meio	da	pesquisa	de	an?corpos	IgM	
reagentes,	 em	 qualquer	 trimestre,	 devera	 ser	
tratada	na	Atenção	primária.	
No?ficação	 obrigatória	 apenas	 para	 neonatos	 e	
gestantes	
Profilaxia	
- Des?no	adequado	para	as	fezes	do	gato	
- Limpeza	das	caixas	de	areia	com	frequência	
- Alimentar	animais	com	ração	
- Manter	 a	 ração	 do	 animal	 em	 potes	 bem	
fechados	
- Não	fornecer	aos	gatos	carne	crua	ou	mal	cozida	
- Evitar	 a	 presença	 de	 ratos,	 baratas	 e	 outros	
insetos	
- Não	consumir	carne	crua	ou	ela	cozida	
- Beber	água	filtrada	ou	fervida	
- Inspeção	adequada	de	matdouros-frigorificos	
- Congelamento	de	carne	por	pelo	menos	10	dia	
(mas	ele	tende	a	sobreviver)	
- Cozimento	adequado	da	carne	
- Lavar	a	mão	antes	das	refeições		
- Uso	de	luvas	para	prá?ca	de	jardinagem	
- Cobrir	tanques	de	areia	de	creches	
Trypanosoma	cruzi	
Reservatórios/hospedeiros	silvestres	
- Masupiais	(gambás,	cuícas)	
- Ordem	dentada:	tatus,	tamanduás	e	preguiças	
- Muitos	hospedeiros	e	ciclo	silvestre	esta	sempre	
acontecendo	
- Aves	e	repteis	não	são	bons	hospedeiros		
- Hospedeiros	invertebrados	(barbeiros)	
Reservatórios	domés5cos	
- Cães,	gatos	e	humanos	
Transmissão	
- Barbeiro	hematófago	pica	e	defeca	o	
trypanosoma	cruzi	na	lesão,	fazendo	a	infecção		
- Alimentação:	açaí		
- Acidentes	de	laboratorio		
- Gestantes	infectadas	podem	transmi?r	para	o	
feto	
- Transfusão	de	sangue	contaminado	
- Transplante	de	órgãos	contaminados		
- Gambá	na	glândula	anal	que	o	protozoário	faz	o	
mesmo	ciclo	do	barbeiro	
OBS:	Hoje	70%	dos	casos	agudos	são	por	
transmissão	alimentar	
Habitat	
Células	nervosas,	musculares	cardíaca,	
esquelé?cas		
No?ficação	obrigatória!	
Fase	aguda	
- lise	das	células	e	reacio	inflamatória		
- Parasitemia	elevada	
- Maioria	sao	casos	asintomá?cos	
- Sintomá?cos:	febre	prolongada,	cefaleia,	
fraqueza	intensa,	edema	nas	pernas	e	rosto,	
mialgia,	vomito,	diarreia,	aumento	dos	
linfonotos,	hepatomegalia	e	esplenomegalia		
Formas	que	podem	evoluir	para	oito:	miocardite	
aguda	em	menor	de	5	anos	
Fase	crônica	
- parasitemia	diminui,	presença	de	an?corpos	
- Ausencia	de	manifestaçoes	clinicas,	sem	sinal	de	
infecção		
- Pacientes	podem	permanecer	nessa	forma	
indefinidamente	
- Outros	após	10	a	20	anos	evoluem	para	uma	das	
formas	crônicas	determinadas	(1/3	pode	evoluir	
para	forma	cardíaca)	
Diagnós5co	
- Clinico-epidemiologica	
- Parasitológica	
- 	Fase	aguda	
- Exame	microscopico	direto	do	sangue	
periferico	
- Gosta	espessa	
- Esfregaço	sanguíneo		
- Punção	de	linfonodo	infartado	
- Biopsia	da	lesao		
- Fases	crônicas		
- Hemocultura	
- Xenodiagnós?co	
- PCR	
- Sorologicos	-	IgM	e	IgG	
- Detecta	nas	fases	aguda	e	crônica	
- RIFI,	ELISA	e	Hemaglu?nacao	indireta		
Malária	é	uma	doença	endêmica	causada	por	
protozoario	e	veiculada	por	vetor	artrópode,	
caracterizada	pelo	“paroxismo	palúdico”(febre,	
calafrios	e	sudorese)	a	intervalos	regulares.	Pode	
apresentar	evoluacao	variável	dependendo	do	?po	
do	paraíso	e	do	estado	imune	do	hospedeiro	
Agente	e5ológico		
Plasmodium	viva	(82%)	
P.	Falciparum	(16,5%	e	casos	mais	graves)	
Transmissão		
- Vetorial	
Suspeitas	
- Acessos	palúdicos	ou	paroxismo:	calafrios,	
febre,	mal-estar,	cefaleia	E	OUTROS	SINTOMAS	
- Paroxismo	a	cada	48h	ou	72h	
- A	febre	na	pessoa	que	esteve	em	área	endêmica	
deve	ser	inves?gada	
- O	período	de	incubação	pode	ocorrer	de	9	a	40	
dias,	dependendo	da	especie		
- Febre	terçã:	rompimento	de	hemácias	
desencadeandoprodução	de	TNF	alfa	e	
macrofagos	a?vados.	São	febres	de		48h	horas		o	
viva	e	falsiparum	fazem	esse	rompimento	de	
hamcias	nesse	período	causando	febre.	
Variações	clinicas	da	doença	
- Malaria	induz	imunidade	parcial	e	de	curta	
duração	anos	após	a	exposição	con?nua	ao	
parasito	
- Em	áreas	endêmicas	adultos	geralmente	tem	
episódios	clínicos	leves	
- Grave	em:	crianças,	gestantes	adultos	
procedentes	de	áreas	não	endêmicas	(viajantes)	
- Anemia:	por	rompimento	de	hemacias,	
hepatOesplenomegalia,	malaria	cerebral,	
insuficiencia	renal,	convulsos	
Diagnós5co	laboratorial	
- coleta	de	sangue	da	ponta	do	dedo	ou	coleta	
venosa	prepara	uma	lamina	com	gota	espessa	e	
outra	com	gota	es?rada	ou	esfregaço	
- Lamina	corada	pelo	metodo	Giemsa	
- Testes	rápidos	para	a	detecção	de	componentes	
antagônicos	de	plasmódio		
Diagnos?co	precoce	importante,	para	não	ter	a	
forma	grave	e	ir	ao	óbito.		
Tratamento		
- Cloroquina	+	Primaquina	ou	Quinina	+	
Doxiciclina	ou	Artesanato	+	Mefloquina	
- Hoje	sao	u?lizadas	doses	combinadas	de	
medicamentos	de	principios	diferentes	para	
evitar	resistencia	do	parasito	
Quantas	vezes	a	pessoa	pode	ter	malária?	
- muitas	vezes	
- Diferente	de	outras	doenças	ela	não	causa	uma	
proteção	duradoura	
- Após	muitos	episodios	de	malaria	a	pessoa	pode	
ter	sintomas	brandos	
- Porem	é	fonte	de	infecção	para	o	mosquito,	
após	o	repasto	sanguíneo		
Prevenção		
- evitar	locais	com	criadouros	nos	horários	
noturnos,	repelente,	roupas	claras,	casas	
teladas,	mosquiteiro	com	inse?cida		
- Viajantes	devem	fazer	consulta	antes	de	viajar	e	
se	atentar	na	volta	da	viagem,	se	apresentará	
febre	
- Não	ha	vacina	u?lizada	de	ro?na,	as	que	existem	
tem	eficácia	de	30%,	pois	o	parasito	faz	muitas	
mutações	na	sua	membrana

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