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Acidente Vascular Encefálico Condição frequente que representa uma das causas mais comuns de óbito. Há o potencial de produzir sequelas graves nos sobreviventes. Ocorre quando a circulação cerebral é interrompida por coágulos sanguíneos ou hemorragias, causando necrose da área do cérebro suprida pelos vasos obstruídos. CAUSAS É produzido pela oclusão de um vaso sanguíneo que irriga o cérebro. Existem dois tipos básicos de AVE: Acidente Vascular Encefálico Isquêmico: tipo mais comum que é derivado da oclusão de um vaso sanguíneo por coágulo, que pode se originar do próprio vaso obstruído (trombo) ou do coração ou de outro vaso (êmbolo). Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico: secundário à ruptura de um vaso sanguíneo cerebral. O sangramento pode ocorrer em um vaso adjacente ao cérebro (hemorragia subaracnóide) ou dentro da substência cerebral (hemorragia intracerebral). FATORES DE RISCO O melhor tratamento para AVE é o preventivo, sendo assim as pessoas com fatores de riscos devem ser identificadas e educadas para reconhecer os sinais de acidente vascular encefálico. Os pacientes devem ser acompanhados permanentemente por um médico. Pacientes com doenças cardíacas, diabéticos e hipertensos têm mais chances de sofrer um AVE. Geralmente as vitimas de AVE são idosas (mais de 70% têm mais de 65 anos). Os fatores de risco que podem ser controlados são: · Hipertensão · Colesterol elevado · Diabetes · Tabagismo · Doenças cardíacas SINAIS E SINTOMAS DO AVE Deve ser suspeitado em qualquer paciente com perda súbita da função neurológica ou alteração no nível de consciência. Os sinais e sintomas mais comuns, que podem ser isolados ou em combinação, são: · Alteração do nível de consciência (sonolência, torpor ou coma) · Cefaleia intensa de início súbito, associada a alteração de nível de consciência e dor cervical · Fala incoerente ou dificuldade de entender a fala · Paralisia ou fraqueza facial (pedir para que o paciente sorria) · Incoordenação, fraqueza, paralisia ou perda sensorial em um membro ou diminuída (metade) do corpo · Perda de equilíbrio · Perda da visão · Convulsão Os sinais e sintomas podem atingir o máximo de severidade desde o início, piorar gradativamente ou flutuar. Cefaléia acompanhada de náuseas e vômitos são proeminentes do AVE hemorrágico. A perda de consciência é mais frequente no AVE hemorrágico. Muitos pacientes apresentam sintomas de um AVE com duração menor que 24 horas, são chamados ataques isquêmicos transitórios. Estes ataques muitas vezes precedem o AVE, devendo servir como um alerta para o risco. Com o desenvolvimento de novos tratamentos à base de drogas, é importante que esses pacientes sejam removidos rapidamente para o hospital mesmo que aparentemente sua situação não seja crítica, pois três horas após o início do quadro este tratamento não é mais eficaz. O profissional da emergência deve ter a seguinte conduta: · Avaliar a cena · Realizar exame primário · Observar cuidados com a coluna cervical em situações nas quais se suspeita que o paciente possa ter sofrido algum traumatismo (caso de queda) · Abrir as vias aéreas é prioridade caso o paciente esteja inconsciente ou sonolento · Iniciar a ventilação pulmonar caso necessário. A respiração inadequada piora ainda mais as condições cerebrais e pode aumentar a área de necrose · Administrar oxigênio sob máscara em todos os casos e manter a oximetria monitorizada acima de 92% · Prevenir a broncoaspiração, colocando o paciente em decúbito lateral, casco ocorra vômito · Caso o paciente apresente sinais de choque, iniciar o tratamento · As alterações dos sinais vitais são comuns após o AVE, particularmente a PA · Exame secundário com avaliação neurológica: escala de coma de Glasgow e escala de Cincinatti · Tratamento para um centro de saúde de referência Na alteração súbita do nível de consciência e paralisia podem preceder a obstrução das vias aéreas ou a aspiração do vômito. As complicações do AVE podem ser: · Coma · Obstrução de vias aéreas por queda de língua · Broncoaspiração · Distúrbios respiratórios · Hipertensão arterial · Convulsão
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