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Equações diferenciais lineares de 2ª ordem de coeficientes constantes 1. Homogéneas (vibrações livres) São do tipo 𝑚𝑥̈ + 𝑐𝑥̈ + 𝑘𝑥̈ = 0, onde m, c e k são constantes reais positivas. Resolução: • Considera-se a equação característica 𝑚𝜆2 + 𝑐𝜆 + 𝑘 = 0 • Determinam-se as suas raízes λ1 e λ2 • A solução geral da equação diferencial depende do tipo de raízes, conforme a tabela: Raízes reais e distintas, λ1 ≠ λ2 𝑥̈(𝑡) = 𝐶1 𝑒𝜆1𝑡 + 𝐶2 𝑒𝜆2𝑡 Raiz real dupla, λ = λ1 = λ2 𝑥̈(𝑡) = (𝐶1 + 𝐶2 𝑡) 𝑒𝜆𝑡 Raízes complexas conjugadas, 𝜆 = 𝛼 ± 𝛽𝑖 𝑥̈(𝑡) = 𝐴 𝑒𝛼𝑡 sen(𝛽𝑡 + 𝜑) ou 𝑥̈(𝑡) = 𝐴 𝑒𝛼𝑡 cos(𝛽𝑡 + 𝜑) ou 𝑥̈(𝑡) = 𝑒𝛼𝑡 [𝐶1 cos(𝛽𝑡) + 𝐶2 sen(𝛽𝑡)] • As constantes C1 e C2 (ou A e φ) determinam-se através das condições iniciais: • Substituem-se as constantes na solução geral da equação homogénea para obter a solução do problema de valor inicial. 2. Não homogéneas (vibrações forçadas) São do tipo 𝑚𝑥̈ + 𝑐𝑥̈ + 𝑘𝑥̈ = 𝐹(𝑡), onde m, c e k são constantes reais positivas. Resolução: • Considera-se a equação geral xH(t) da equação homogénea associada (ponto anterior) • Determina-se uma solução particular xP(t) da equação. Se a função excitadora é do tipo harmónico, 𝐹(𝑡) = 𝐹0 cos(𝜔𝑡) ou 𝐹(𝑡) = 𝐹0 sen(𝜔𝑡), a solução particular será da forma da indicada na tabela: Não amortecida 𝑐 = 0 c = 0 e 𝜔 ≠ 𝜔𝑛 𝑚𝑥̈ + 𝑘𝑥̈ = 𝐹(𝑡) 𝑥̈𝑃(𝑡) = 𝐴 cos(𝜔𝑡) + 𝐵 sen(𝜔𝑡) Não amortecida 𝑐 = 0 c = 0 e 𝜔 = 𝜔𝑛 𝑚𝑥̈ + 𝑘𝑥̈ = 𝐹(𝑡) 𝑥̈𝑃(𝑡) = 𝑡 [𝐴 cos(𝜔𝑡) + 𝐵 sen(𝜔𝑡)] Amortecida 𝑐 ≠ 0 𝑚𝑥̈ + 𝑐𝑥̈ + 𝑘𝑥̈ = 𝐹(𝑡) 𝑥̈𝑃(𝑡) = 𝐴 cos(𝜔𝑡) + 𝐵 sen(𝜔𝑡) • As constantes A e B determinam-se pelo método dos coeficientes indeterminados substituindo a solução particular, 𝑥̈𝑃, na equação diferencial dada. Claro que 𝑥̈𝑃(𝑡) = 𝐴 cos(𝜔𝑡) + 𝐵 sen(𝜔𝑡) pode também escrever-se nas formas 𝑥̈𝑃(𝑡) = 𝐴 sen(𝜔𝑡 + 𝜓) ou 𝑥̈𝑃(𝑡) = 𝐴 cos(𝜔𝑡 + 𝜓), onde as constantes a determinar são A e 𝜓. • A solução geral da equação não homogénea será, assim, 𝑥̈(𝑡) = 𝑥̈𝐻(𝑡) + 𝑥̈𝑃(𝑡).
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