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Desenvolvimento e Estrutura do Quadril e Membro Inferior

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QUADRIL
DESENVOLVIMENTO DO MEMBRO INFERIOR
Durante a 5a semana, surgem brotos do membro inferior na face lateral dos segmentos L2–S2 do tronco (uma base mais larga que a dos membros superiores). Inicialmente, os membros superiores e inferiores originam-se do tronco com o polegar e o hálux em desenvolvimento voltados para cima e as palmas e plantas voltadas anteriormente. Os dois membros então giram em torno de seus eixos longitudinais, mas em direções opostas
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR
-O esqueleto do membro inferior (esqueleto apendicular inferior) pode ser dividido em dois componentes funcionais: o cíngulo do membro inferior e os ossos do membro inferior livre. 
-O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril direito e esquerdo unidos anteriormente na sínfise púbica.
-Anatomicamente, a pelve é a parte do corpo circundada pelo cíngulo do membro inferior (pelve óssea), parte do esqueleto apendicular do membro inferior. No uso comum, a pelve é a parte do tronco posteroinferior ao abdome e é a área de transição entre o tronco e os membros inferiores
-A pelve é subdividida em pelves maior e menor.
- A pelve maior é circundada pela parte superior do cíngulo do membro inferior. A pelve maior é ocupada pelas vísceras abdominais inferiores. 
-A pelve menor é circundada pela parte inferior do cíngulo do membro inferior, que forma a estrutura óssea dos compartimentos da cavidade pélvica e do períneo no tronco, separados pelo diafragma da pelve, uma estrutura musculofascial.
-O cíngulo do membro inferior fixa o membro inferior livre ao esqueleto axial, sendo o sacro comum ao esqueleto axial e ao cíngulo do membro inferior. O cíngulo do membro inferior também forma o esqueleto da parte inferior do tronco. Suas funções de proteção e suporte servem ao abdome, pelve e períneo e também aos membros inferiores.
 
-Os fêmures das mulheres são um pouco mais oblíquos que os dos homens, em consequência da maior largura de suas pelves.
OSSO DO QUADRIL
-O osso do quadril maduro é o grande osso pélvico plano formado pela fusão de três ossos primários – ílio, ísquio e púbis – no fim da adolescência.
ÍLIO
-O ílio forma a maior parte do osso do quadril e contribui para formar a parte superior do acetábulo.
-O ílio tem partes mediais espessas (colunas) para sustentação de peso e partes posterolaterais finas, as asas, que proporcionam superfícies largas para a fixação carnosa dos músculos
-O corpo do ílio se une ao púbis e ao ísquio para formar o acetábulo. 
-Anteriormente, o ílio tem espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores firmes, que propiciam fixação para ligamentos e tendões dos músculos do membro inferior
-A crista serve como “parachoque” e é um local importante para fixação aponeurótica de músculos finos, laminares, e da fáscia muscular
-a fossa ilíaca, que é o local de fixação proximal do músculo ilíaco.
ÍSQUIO
O ísquio forma a parte posteroinferior do osso do quadril. A parte superior do corpo do ísquio funde-se ao púbis e ao ílio, formando a face posteroinferior do acetábulo.
-A grande espinha isquiática triangular na margem inferior desse entalhe é um local de fixação de ligamentos
-A incisura isquiática menor atua como tróclea ou polia para um músculo que emerge da pelve óssea.
-túber isquiático. Na posição sentada, o peso do corpo fica apoiado sobre essa tuberosidade, que é o local de fixação tendínea proximal dos músculos posteriores da coxa.
PÚBIS
-O púbis forma a parte anteromedial do osso do quadril, contribuindo para a parte anterior do acetábulo, e é o local de fixação proximal dos músculos mediais da coxa.
- O púbis é dividido em um corpo achatado e medial e dois ramos, superior e inferior, que se projetam lateralmente a partir do corpo
-A margem anterossuperior dos corpos unidos e da sínfise forma a crista púbica, que é o local de fixação dos músculos abdominais.
-Tubérculos púbicos: local de fixação da principal parte do ligamento inguinal e, portanto, de fixação muscular indireta
FORAME OBTURADO
-Exceto por uma pequena passagem para o nervo e vasos obturatórios (o canal obturatório), o forame obturado é fechado pela membrana obturadora, que é fina e forte. O forame minimiza a massa óssea (peso) enquanto seu fechamento pela membrana obturadora propicia extensa superfície de ambos os lados para fixação muscular.
ACETÁBULO
-O acetábulo é a grande cavidade caliciforme na face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril
-A incisura e a fossa do acetábulo também criam um defeito na lisa face semilunar do acetábulo, a face articular que recebe a cabeça do fêmur
FÊMUR
O fêmur é o osso mais longo e mais pesado do corpo. Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia quando a pessoa está de pé
-Esse ângulo de inclinação obtuso é maior (quase formando uma linha reta) ao nascimento e diminui gradualmente (torna-se mais agudo) até ser alcançado o ângulo do adulto (115 a 140°, média de 126°)
-O ângulo de inclinação é menor nas mulheres em razão da maior largura entre os acetábulos (consequência da pelve menor mais larga) e da maior obliquidade do corpo do fêmur. 
-O ângulo de inclinação permite maior mobilidade do fêmur na articulação do quadril porque coloca a cabeça e o colo mais perpendiculares ao acetábulo na posição neutra. 
-Os músculos abdutores e rotadores da coxa fixam-se principalmente ao ápice do ângulo (o trocanter maior)
-O ângulo de inclinação também assegura a obliquidade do fêmur na coxa, o que permite que os joelhos situem-se adjacentes e inferiores ao tronco. Tudo isso é vantajoso para a marcha bípede; no entanto, impõe tensão considerável ao colo do fêmur
-Quando o fêmur é visto superiormente (quando se olha ao longo do eixo longitudinal do corpo), nota-se que os dois eixos formam um ângulo (o ângulo de torção, ou ângulo de declinação), cuja média é 7° em homens e 12° em mulheres. 
-O ângulo de torção, associado ao ângulo de inclinação, permite que os movimentos giratórios da cabeça do fêmur dentro do acetábulo obliquamente posicionado sejam convertidos em flexão e extensão, abdução e adução, e movimentos giratórios da coxa.
-O trocanter menor serve de local de fixação tendínea para o flexor primário da coxa (músculo iliopsoas).
-O trocanter maior oferece fixação e alavanca para abdutores e rotadores da coxa.
-O local de união do colo e do corpo é indicado pela linha intertrocantérica, uma estria áspera formada pela fixação de um ligamento forte (ligamento iliofemoral).
-O corpo do fêmur é um pouco curvo (convexo) anteriormente. Essa convexidade pode aumentar muito, prosseguindo lateral e anteriormente, se o corpo estiver enfraquecido por perda de cálcio, como ocorre no raquitismo
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
A articulação do quadril é a conexão entre o membro inferior e o cíngulo do membro inferior. É uma
articulação sinovial esferóidea multiaxial forte e estável. A cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a cavidade
-A cabeça redonda do fêmur articula-se com o acetábulo caliciforme do osso do quadril. A cabeça do
fêmur forma cerca de dois terços de uma esfera. Exceto pela fóvea da cabeça do fêmur, toda a cabeça é coberta por cartilagem articular, que é mais espessa nas áreas de sustentação de peso.
-As articulações do quadril são revestidas por cápsulas articulares fortes, formadas por uma camada fibrosa externa (cápsula fibrosa) frouxa e uma membrana sinovial interna
-Dos três ligamentos intrínsecos da cápsula articular abaixo, é o primeiro que reforça e fortalece a articulação:
· Anterior e superiormente, há o forte ligamento iliofemoral em forma de Y, que se fixa à espinha ilíaca anteroinferior e ao limbo do acetábulo na parte proximal e à linha intertrocantérica na parte distal. Considerado o mais forte do corpo, o ligamento iliofemoral impede especificamente a hiperextensão da articulação do quadril durante a postura ereta, atarraxando a cabeça do fêmur no acetábulo pelo mecanismo descrito anteriormente
· Anterior e inferiormente, há o ligamentopubofemoral, que se origina da crista obturatória do púbis, segue em sentido lateral e inferior e se une à camada fibrosa da cápsula articular. Esse ligamento une-se à parte medial do ligamento iliofemoral e é tensionado durante a extensão e a abdução da articulação do quadril. O ligamento pubofemoral impede a abdução excessiva da articulação do quadril
· Posteriormente, há , que se origina da parte isquiática do limbo do acetábulo. O mais fraco dos três ligamentos, espirala-se em sentido superolateral até o colo do fêmur, medial à base do trocanter maior.
· O ligamento da cabeça do fêmur, basicamente uma prega sinovial que conduz um vaso sanguíneo, é fraco e tem pouca importância no fortalecimento da articulação do quadril.
-Os movimentos do quadril são flexão–extensão, abdução–adução, rotação medial–lateral e circundução
ARTICULAÇÃO SACROILIACA
As articulações sacroilíacas são compostas, fortes, que sustentam peso, formadas por uma articulação sinovial anterior (entre as faces auriculares do sacro e do ílio, cobertas por cartilagem articular) e uma sindesmose posterior (entre as tuberosidades desses ossos)
-Possui ligamentos sacroiliacos anteriores, interósseos e posteriores.
SÍNFISE PÚBICA
-A sínfise púbica consiste em um disco interpúbico fibrocartilagíneo e ligamentos adjacentes que unem os corpos dos ossos púbis no plano mediano
-Possui ligamento púbico superior e inferior
A fáscia muscular do membro inferior 
-é bastante forte e reveste o membro como uma meia elástica. Essa fáscia limita a expansão externa dos músculos que se contraem, o que aumenta a eficiência da contração muscular na compressão das veias para empurrar o sangue em direção ao coração.
-A fascia lata é a fascia muscular da coxa. Os músculos da coxa são separados em três compartimentos – anterior, medial e posterior. As paredes desses compartimentos são formadas pela fáscia lata e por três septos intermusculares fasciais que se originam de sua face profunda e se fixam à linha áspera do fêmur 
MÚSCULOS ANTERIORES DA COXA
-grande compartimento anterior da coxa contém os músculos anteriores da coxa, os flexores do quadril e os extensores do joelho. Os músculos anteriores da coxa são pectíneo, iliopsoas, sartório e quadríceps
Femoral 
LIGAMENTOS DA REGIÃO GLÚTEA
As partes da pelve óssea – ossos do quadril, sacro e cóccix – são limitadas por ligamentos densos. O ligamento sacroilíaco posterior é contínuo inferiormente com o ligamento sacrotuberal. O ligamento sacrotuberal estende-se através da incisura isquiática do osso do quadril, convertendo-a em um forame que é subdividido pelo ligamento sacroespinal e espinha isquiática, criando os forames isquiáticos maior e menor
OSTEOARTROSE
-Trata-se de processo primariamente degenerativo (erosão progresssiva da cartilagem articular) e não inflamatório (este é discreto e secundário)
-A osteoartrose é afecção degenerativa eminentemente crônica das articulações móveis, sobretudo do quadril, do joelho e das vértebras (sustentam mais peso), que se caracteriza por degeneração progressiva e perda da cartilagem articular, coexistindo esclerose óssea subcondral e proeminências ósseas nas bordas articulares (osteófitos)
-A osteoartrose pode ser primária ou secundária. A primária, de causa desconhecida, tem como base fenômenos degenerativos que se iniciam já na segunda e terceira décadas de vida e progridem com o avançar da idade, atingindo 80 a 85% da população com mais de 70 anos. A secundária pode surgir em qualquer idade e em qualquer articulação já alterada por outras doenças ou por anomalias congênitas.
-são considerados fatores capazes de provocar artrose, ou pelo menos como coadjuvantes: (a) aumento do peso corporal; (b) uso excessivo de determinada articulação (a do joelho em jogadores de futebol; do tornozelo e metatarsofalangianas em bailarinos); (c) doenças congênitas ou adquiridas, como malformações e desvios do joelho em valgo ou varo; (d) redução da resistência da cartilagem e do osso subcondral, que ocorre em artropatias que alteram a nutrição e a vitalidade da articulação, como na gota, na ocronose, na artrite reumatoide, na artrite séptica etc.
-esclerose subcondral
-osteófitos
-cistos
-redução do espaço articular

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