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ASSINCRONIAS VENTILATÓRIAS Profa: Sabrinne Sampaio 2 “A assincronia paciente-ventilador é um desacoplamento entre o paciente e o ventilador, em relação a demandas de tempo, fluxo, volume e/ou pressão do sistema respiratório” 3 Afeta as trocas gasosas Aumenta o trabalho respiratório Lesão/fadiga musculatura respiratória Aumento de sedação Atrasa o desmame (Blokpoel et al, 2016) 5 (Blokpoel et al, 2016) Fatores relacionados ao paciente Ansiedade; Dor; SNC; Distensão gástrica; Febre; Alterações na troca gasosa (hipercapnia e acidose metabólica). Sedação excessiva; Privação do sono; Situações de lesão cerebral; Alcalose metabólica. ▸ Método de disparo ▸ Entrega de fluxo inspiratório ▸ Ciclagem ▸ Modo ventilatório Ciclo ventilatório 1. Fase inspiratória 2. Mudança de fase (ciclagem) 3. Fase expiratória 4. Mudança de fase expiratória para inspiratória (disparo) Disparo Ciclagem Fluxo 11 Disparo ineficaz • Fraqueza muscular; • Auto – peep; • Condições que suprimam a respiração; • Presença de vazamento • Mau ajuste da sensibilidade • Tempo inspiratório prolongado • Qual a melhor estratégia que podemos utilizar? Ajuste de sensibilidade Reduzir tempo inspiratório Reduzir ou suspender drogas depressoras Minimizar a hiperinsuflação DUPLO DISPARO Tempo inspiratório muito curto Volume corrente baixo em modo VCV • Qual a melhor estratégia que podemos utilizar? - Aumentar o tempo inspiratório (VCV ou PCV) ou reduzir o limiar de percentual de fluxo para ciclagem; - Sedação profunda e/ou BNM na fase precoce de SDRA grave; - Modos com possibilidade de variação do volume corrente, com o PCV. Disparo Reverso • Qual a melhor estratégia que podemos utilizar? - Reduzir sedação, BNM na fase precoce de SDRA grave Ocorre uma ativação muscular respiratória durante o ciclo mandatório Autodisparo Artefatos como oscilações cardíacas Sensibilidade com baixo limiar Soluço Condensação de água Vazamento no circuito de ar • Qual a melhor estratégia que podemos utilizar? - Otimização do ajuste de sensibilidade; - Correção de vazamentos; - Remoção de condensados Ciclagem precoce Ciclagem tardia Fluxo insuficiente - Ajuste de fluxo muito baixo; - Pressão aplicada muito baixa, tempo de subida longo; - Excesso de demanda ventilatória • Qual a melhor estratégia que podemos utilizar? Aumentar o fluxo inspiratório ou deixá-lo livre; Controlar febre, dor, acidose metabólica e ansiedade. Fluxo excessivo - Ajuste de fluxo muito alto; - Pressão muito alta e tempo de subida alto • Qual a melhor estratégia que podemos utilizar? Reduzir o fluxo inspiratório; Reduzir pressão e aumentar tempo de subida. Ventilação Proporcional Assistida (PAV) NAVA Caso clínico Criança de 5 meses, previamente hígida, em tratamento na UTI por quadro de bronquiolite viral aguda, mantém intubação orotraqueal por insuficiência respiratória aguda após falha na VMNI. A criança segue ao exame acordada, agitada, restrita ao leito, sudoreica, taquipnéica, afebrile em VMI com SIMV + PS Pressão inspiratória: 26 PS: 18 PEEP: 7 FiO2: 30% FR: 26 Tinp: 0,8 Sensibilidade: -1,8 cm H20 VC: 7 ml/Kg Apresenta taquipneia, padrão abdominal paradoxal, batimento de asa de nariz, tiragens subdiafragmáticas e de fúrcula. • Qual tipo de assincronia é exemplificado no gráfico? • Quais os sinais clínicos que podem levar à suspeita de um episódio de assincronia? • O que pode ser modificado para tentar diminuir a assincronia?
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