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– Exame Físico do Ombro Articulação de maior mobilidade do corpo. Composição: - 4 articulações: a) Glenoumeral: entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da omoplata (escápula) b) Acromioclavicular: liga a clavícula à apófise acromial da omoplata c) Esternoclavicular: entre clavícula e o esterno d) Esternotorácica - 3 Sistemas Osteoligamentares: Regiões onde há estabilidade do ligamento: Subacromial, Umerobicipital e escápulo torácico - 14 Ligamentos - 19 Músculos Os músculos mais superficiais que fazem mover o ombro são: - peitoral: que puxa o braço para a frente; - trapézio: que eleva o ombro; - deltóide: que eleva lateralmente o braço; - grande dorsal: que puxa o braço para baixo. O deltóide, cobrindo a cabeça do úmero, em conjunto com um conjunto de músculos mais pequenos, formam a proeminência do ombro e impedem que esta articulação se desloque (luxação). O peitoral forma a parte anterior da axila, enquanto que a posterior é formada pelos músculos grande dorsal e grande redondo. Os vasos sanguíneos axilares e o plexo braquial de nervos atravessa esta região. O labrum glenóide é uma estrutura fibrocartilaginea semelhante a um menisco que aumenta o contacto com a cabeça umeral estabilizando a articulação. ROTEIRO DO EXAME: 1. Anamnese 2. Inspeção estática 3. Inspeção dinâmica 4. Palpação 5. Neurológico 6. Testes especiais Paciente despido acima da cintura. Avaliar: • Atitude do MMSS em relação ao tronco – • Alterações pele e fâneros (Cicatrizes, manchas) • Coluna Cervical: efeito direto sobre mmss • Proeminências ósseas ⬧ Clavícula ⬧ Acrômio: sinal dragona ⬧ Escápula e espinha da escápula: escapula alada • Trofismo muscular ⬧ Deltoide, SE, IE ⬧ Trapézio ⬧ Peitoral maior ⬧ Bíceps e Tríceps Condição em que a escápula se encontra na posição incorreta. Ocorre por fraqueza do serrátil anterior. Causa pode ser, sobretudo, muscular ou seguir duma paralisia traumática do nervo torácico longo. Tem diferença de altura e é rodada externamente. Avalia movimentos dos ombros com paciente em posição anatômica (braços ao lado do tórax). • Flexão: 0-180º (plano sagital) • Extensão: 0-60º (plano sagital) – • Elevação: 0-180º (plano da escápula 45º anterior coronal) • Abdução: 0-90º (plano coronal / biacromial) • Adução: 0-75º (feito com flexão de 30º) • Rotação Externa: 0-75/90º (cotovelo fletido 90º) • Rotação Interna: posição polegar nas costas – Comece palpando os contornos dos marcos ósseos e estruturas do ombro e em seguida as áreas de dor. - Face Anterior: Articulação esternoclavicular; clavícula; processo coracóide; articulação acromioclavicular; acrômio; tubérculo maior do úmero; tubérculo menor do úmero; sulco intertubercular - Face Posterior: Espinha da escápula, escápula (bordo medial e lateral); - Músculos: supraespinhal, infraespinhal, redondo menor deltoide, bíceps, peitoral maior. – Avalia a força e sensibilidade. - FORÇA DO OMBRO: • Elevação (músculo supraespinhal) • Rotação Interna (músculo subescapular) • Rotação Externa (músculo infraespinhal) • 3 Porções do Deltoide - SENSIBILIDADE São divididos em 3 tipos: teste de impacto, testes de mobilidade e testes de estabilidade. TESTE DE NEER Sensibilidade de 75% para bursite e 88% para lesões do manguito rotador Paciente sentado/em pé com mão estabilizando a escápula. Realiza-se a extensão e rotação neutra (elevação no plano da escápula). Caso dor positiva, suspeitar bursite, capsulite adesiva, tendinite calcária. – TESTE DE HAWKINS-KENNEDY Paciente sentado, realiza-se flexão do ombro e cotovelo em 90º + rotação interna rápida Sensibilidade indica bursite ou lesão no manguito rotador Pode ocasionar impacto coracoide (impacto antero-interno de gerber) TESTE DE YOKUM Mão sobre o ombro oposto + elevação ativa do ombro sem elevar o cíngulo escapular. Pede para paciente segurar no ombro e aplica-se uma força contralateral. Pode acusar lesão acromioclavicular TESTE ARCO DOLOROSO É o movimento de abdução do ombro entre 60º e 120º. Está relacionado com a passagem do manguito rotado sob o arco cócaro-acromial É considerado positivo quando está relacionado a dor durante o movimento. – TESTE DE FLEXO-ADUÇÃO/ CROSS ARM TEST Flexo-adução horizontal forçada ou sustentada Se dor → alteração na acrômio-clavicular TESTE DE IMPACTO SUBCORACOIDE DE GERBER Flexão 90º com adução 20º Impacto do tubérculo menor contra coracoide TESTE DE COMPRESSÃO ATIVA DE O’BRIEN Avalia o complexo bíceps-labioglenoidal (SLAP). É realizado em dois tempos: 1º Tempo: paciente em pé, cotovelo em extensão, ombro 90º flexão, 20º adução e RI e pronação máximas. Polegar para o solo. Examinador força para baixo 2º Mesma posição, RE e supinação máxima + : Dor que desaparece no 2º tempo, estalido doloroso intra-articular no 1º tempo – Músculos do manguito rotador: subescapular, supra espinhoso, infra espinhoso e redondo menor. • Supra-Espinhoso 1. Teste de Jobe • Infra-Espinhoso 1. Teste da cancela 2. Teste Patte • SubEscapular 1. Teste do SubE de Gerber 2. Teste Belly Press • Speed Test TESTE DE JOBE Paciente de pé, de frente para o examinador. O médico instrui o paciente a realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência. Pode indicar tendinopatia, bursite. TESTE DA CANCELA (DROP ARM SIGN) avalia IE + Redondo Menor faz abdução do braço e pede para o paciente manter o braço nessa posição, caso o paciente feche é sinal positivo. Indica lesão grave TESTE DE PATTE: Paciente de pé e de costas para o examinador. O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a resistência do terapeuta imposta na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta. Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo infra-espinhoso) o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma – impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador. TESTE DE GERBER (LIFT OFF): Paciente de pé de costas para o examinador. Pede ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar em nível da L5. Após o terapeuta pede para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá- lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do tendão do músculo subescapular. O paciente apresentará dificuldade para rodar internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do músculo subescapular. BELLY PRESS (NAPOLEÃO): Solicita ao paciente forçar mão contra abdômen para avaliar a amplitude de movimento subescapular É positivo se o cotovelo se desloca para posterior. Caso o cotovelo permaneça em frente ao tronco com o punho em extensão, o subescapular é funcional. – TESTE DO BICEPS/SPEED TEST/ PALM UP TEST Usado para testar tendinite biciptal Paciente sentado e em posição relaxada. O examinador coloca o braço do paciente em flexão do ombro, rotação externa, extensão total do cotovelo e supinação do antebraço; a resistência manual é então aplicada pelo examinadorem uma direção descendente. O teste é considerado positivo se a dor no tendão bicipital ou no sulco bicipital for reproduzida. Avalia a cabeça longa do bíceps (se insere no glenoide enquanto a cabeça curta se insere no coracoide). Bíceps é o principal supinador. TESTE DO SULCO – MULTIDIRECIONAL Braço ao lado do corpo, força o braço para baixo e caso tenha um GAP é positivo. Tração longitudinal no sentiido caudal + 0º + RE → Frouxidão intervalo rotador + 45º → Frouxidão Complexo Lig GU Inferior TESTE GAVETA ANTERIOR Estabilizar escapula e realiza força anterior. Avalia se há estabilidade da articulação. Segurar cabeça umeral + translação anterior e posterior Se desloc > 24% com sintomas → Instabilidade Fazer em vários graus de abdução e RE TESTE GAVETA POSTERIOR Fazer em abdução 90º e vários graus de flexão Quantificar: • cabeça escorrega sobre borda glenoide • cabeça escorrega sobre labrum e já reduz espontaneamente • Luxação IMPORTANTE: MINIOSCE - Movimentos glenoumeral - Movimentos inspeção dinâmica - Músculos do manguito rotador: • Subescapular: único anterior (rotação interna) • Infraespinhal: rotação externa • Supraespinhal: elevação junto com deltoide • Redondo menor: acessório com o infraespinhal Todos os músculos do manguito se inserem na tuberosidade maior do úmero com exceção do subescapular - Teste de neer, hawkins e yokum - Bíceps é o principal supinador - Artrose: desgaste da articulação
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