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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Avaliação Presencial 1 (APX2) – 2021.02 PRAZO FINAL PARA POSTAGEM: 05/12 - 11h Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 1 Coordenadora: Profa. Janaína Moreira Pacheco de Souza Aluno(a): Matrícula: Polo: Valor: 10,0 pontos NOTA: 8,0 ANTES DE RESPONDER AS QUESTÕES, OBSERVE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES: ● A prova contém duas questões, totalizando 10,0 pontos. ● Preste atenção ao que é solicitado no enunciado; ● Procure refletir sobre as questões apresentadas; ● Seja autoral; ● Responda com calma e com atenção. CRITÉRIOS OBSERVADOS PARA CORREÇÃO: ● Todas as questões devem estar respondidas à caneta azul ou preta, caso não responda no computador; ● Procure respeitar o limite de linhas colocado na prova; se precisar ultrapassar, trabalhe com o bom senso; ▪ Situações de zero: ✔ Provas com respostas discursivas iguais; ✔ Desenvolvimento textual totalmente fora do tema proposto; ✔ Ausência de linha argumentativa própria: cópia do texto de outro autor ou cópia de outro texto da internet; ✔ Texto com incoerência generalizada; ✔ Texto com estruturação caótica de períodos; ✔ Prova feita a lápis ou com letra ilegível. 1ª QUESTÃO: Leia os textos abaixo: Texto 1 A escola geralmente não reconhece a verdadeira diversidade do português falado no Brasil, impondo assim, sua linguística como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos 160 milhões de brasileiros, independentemente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação socioeconômica, de grau de escolarização. (Bagno, 1999, p.15) Texto 2 a) Produza um paragráfo dissertativo (entre 5 a 10 linhas) que apresente uma discussão autoral sobre a necessidade de trabalhar a diversidade linguística no contexto de sala de aula. Para a elaboração do texto, faça uso do conhecimento adquirido na disciplina. (3,0 pontos) É necessário o ensino do português formal dentro de sala de aula, mas isso não significa que devemos ignorar ou marginalizar toda a pluralidade de dizeres que estão dentro de um país tão grande e diverso quanto o Brasil. É preciso lembrar que muitas vezes os alunos não são oriundos daquela cidade ou daquele estado onde se encontra matriculado, então ele terá a sua bagagem cultural, social e emocional que vai influenciar seu vocabulário, a maneira que escolhe para construir uma frase em um trabalho e também a maneira que pronúncia alguma coisa, graças aos diversos sotaques que existem. E esse aluno deve ser acolhido. É natural que crianças se sintam curiosas a respeito do amigo que fala diferente da maioria, e é por isso que se deve explicar sobre essa pluralidade que existe, explicar sobre como pessoas são diferentes e que não devem ser execradas por isso. b) Discuta, a partir da tirinha, o conceito de diversidade linguística. Em sua resposta, aponte a questão do preconceito linguístico e sugira, detalhadamente, uma atividade em sala de aula que aborde a temática. (3,0 pontos) Toda a pessoa traz sua bagagem cultural e social de sua família e do lugar em que nasceu, e nem sempre temos a possibilidade de conhecer toda essa diversidade. Pessoas diferentes, de lugares diferentes, vão dizer coisas de jeitos diferentes, como no caso da tirinha. É natural que se ache estranho uma pessoa que fala bolacha em vez de biscoito, o que já virou uma brincadeira que faz parte da nossa cultura. Mas existe uma linha muito tênue entre uma brincadeira saudável e a falta de respeito com o modo em que alguém fala e com o lugar em que ela veio. É preciso discutir desde muito cedo, em casa e nos primeiros momentos da educação escolar, sobre essa diversidade que existe no lugar em que moramos. Quando se conhece desde cedo o porquê algo é do jeito que é, mais naturalizado vai ser e mais combatido será os diversos tipos de preconceito, inclusive o linguístico. Uma atividade divertida para se trabalhar a diversidade linguística no país, para alunos do 5° ano, é uma pesquisa que aborde justamente essas diferenças no vocabulário entre um lugar e outro. A turma pode ser separada em grupos para trabalhar cada região do país. O professor pode sugerir entrevistas com pessoas conhecidas de outros estados, filmes e documentários e pesquisas na internet, onde terão que criar uma pequena enciclopédia com os modos diferentes que cada lugar fala, sendo necessário colocar o que é aquela palavra e onde ela é mais falada. Ao fim do projeto, a turma pode se reunir e compartilhar as informações que acharam mais curiosas sobre cada região ou estado trabalhado. 2ª QUESTÃO Em nossa disciplina, partimos da premissa de que o processo de escrita deve se pautar em três eixos fundamentais. Tendo em vista a concepção de linguagem acima apresentada, analise as produções de texto pertencentes a alunos do 2º ano do Ensino Fundamental: TEXTO 1 TEXTO 2 TEXTO 2 Após refletir sobre as concepções de linguagem e analisar os dois textos, responda: a) No terceiro módulo da disciplina, trabalhamos os conceitos de “aluno leitor e autoria”. A partir das produções acima, redija um pequeno texto (8 a 10 linhas) refletindo sobre a utilização desses conceitos nos textos dessas crianças. É importante que sua resposta seja detalhada. (4,0 pontos) Os termos aluno-leitor e aluno-autor se complementam, precisando de ocorrer um diálogo entre os dois termos. Para escrever é necessário uma seleção de palavras que serão postas no trabalho, sendo necessário a criação de um gosto pela leitura para conseguir criar um gosto pela escrita. Os textos acima, apesar de simples ou gramaticalmente incorretos, são um caminho, um começo. O texto escrito está ligado a criatividade e a escrita como objeto social, onde nem sempre seja necessário o uso da língua culta para se fazer entender. Boa prova! Equipe de Língua Portuguesa na Educação 1
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