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Aspergilose (Ornitopatologia)

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ASPERGILOSE
Aspergilose x Micotoxicose
Entrada do fungo inalação
Micotoxinas ingestão
Fungo sensível ao calor
Micotoxina resistente ao calor
Considerar o fator tempo x temperatura
Agente etiológico primário Aspergyllus sp
Agente etiológico secundário micotoxinas
VISUALIZAÇÃO
Em tecido apenas micélio visível
Em cavidades com ar (vias nasais, saco aéreos, lesões cavitárias) estruturas de frutificação
A. Fumigatus espécie mais patogênica, produz endotoxinas, hemolisinas e enzimas proteolíticas
CRESCIMENTO
· Todos os meios comuns até 50ºC
· Desenvolvem-se no meio ambiente
· Reservatório primário solo, vegetação, ração, milho
· Reservatório secundário ar, água e fômites
· Surtos a partir da ração (grãos)
TRANSMISSÃO
Horizontal inalação (fungo), ingestão (produção de micotoxinas)
Vertical transplacentária ou transovariana (apenas micotoxinas)
· Pintinho já nasce contaminado e passa pelo estresse do transporte, que reduz a imunidade e pode favorecer o surgimento dos sinais
· Outros momentos de estresse também podem favorecer o aparecimento de sinais
ABATE
Após a retirada das penas, ocorre a verificação das aves
Micotoxicoses ficam evidentes pele com petéquias avermelhadas (hemorragia) condenação de carcaça
DOENÇA EM OUTROS ANIMAIS
· Respiratória galinhas após estresse calórico, superpopulação, aves marinhas resgatadas embebidas em óleo (nódulos caseosos em pulmões)
· Intestinal bezerros, potros e gatos
· Ocular equinos (ceratomicose)
· Óssea cães (A. terreus, deflectus)
· Mamária e reprodutiva bovinos (mastites, metrites, abortos no terço final da gestação por A. fumigatus)
SINAIS CLÍNICOS EM AVES
· Ofegância
· Dispneia
· Abertura do bico
· Oscilação da cauda
· Cianose
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
· Aspergilose pulmonar pulmão enegrecido
· Aerossaculite
· Pneumonia 
· MO cinza/enegrecida
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
· Coleta de pulmões, traqueia, cavidade oral
· A fresco amostras de micélio, cabeças de frutificação e conídias entre lâmina e lamínula com KOH a 10%
· Esfregaços fixados e coloração fixa ácido periódico de Schiff
SUSCEPTIBILIDADE
· Formol sólido 15g a cada 15-20d
· Permanganato de potássio (KOH)
· Aquecimento
· Sulfato de cobre a 1%
ANTIMICÓTICOS
· Itraconazol
· Cetoconazol
· Clotrinazol
· Nistatina
· Gruzeofulvina
· Enilconazol
MEDIDAS PROFILÁTICAS
· Controlar umidade
· Medidas de biosseguridade
· Compra e armazenamento adequado de ração
· “Fluff test” teste de penugem/plumagem na gaiola no momento da eclosão para detectar o tipo e nível de contaminação placas de petry no ambiente e swabs p cultura fúngica
MICOTOXINAS
Não necessariamente vão causar micotoxicose
São cancerígenas
Classificação:
· Endomicotoxinas constituintes de fungos
· Exomicotoxinas produzidas no substrato – podem estar presentes mesmo após o fim do crescimento do fungo (ausência do fungo não exclui a presença da toxina)
Colonização e produção de toxinas:
· Podem ocorrer no campo ou em estocagem
· Exigem substrato com nutrientes suficientes
· Umidade, temperatura e oxigênio adequados
Fatores que favorecem o desenvolvimento das micotoxinas:
· Danos no revestimento dos grãos, das sementes, frutas (estresse no vegetal)
· Oscilação brusca ou acentuada na temperatura ambiente
· Processamento e armazenamento inadequados
Fungos produtores Aspergylus, Penicillinum, Rhizopus, Streptomyces
Grãos milho, algodão, amendoim – todas as fases de produção
Soja e grãos menores produzidas durante a fase de estocagem
Etiologia principal:
· Fungos A. flavus, A. fumigatus, A. parasiticus
Metabólitos tóxicos aflatoxinas
Características incolores, insípidas, inodoras e termorresistentes 
Mecanismo de ação:
· Toxina bioativada age por:
· Ligação às moléculas biológicas com as proteínas essenciais
· Bloqueio da RNA-polimerase e da translocase ribossômica (inibe síntese proteica)
· Inibição da formação de complexos de inclusão de DNA
Importância:
· Aflatoxinas perdas econômicas; hepatotóxicas, mutagênicas, carcinogênicas e imunogênicas danos severos à fisiologia, produtividade e saúde geral
Epidemiologia:
· Ocorrência e distribuição mundial, algumas aves mais sensíveis (canário, pombo, coruja, flamingo), animais jovens (6-10d) desenvolvem forma aguda, animais adultos e mais velhos desenvolvem forma crônica
· Associação com outras doenças imunodepressão, doenças respiratórias e digestivas
· Fontes de infecção cama de frango, milho na ração, bagaço de cana
· Mecanismo de transmissão
· Ovo pinto (0-21d)
· Ovo de 18d aspiração de esporos na câmara do ovo
· Eclosão 21d pintos com sintomas respiratórios
· Mortalidade 100% em aves jovens, 10-15% em aves adultas
Patogenia:
· Necessário para o desevolvimento temperatura de 22-30ºC, umidade de 13-25%
· Absorção pelo organismo rápida
· Eliminação média
· Ingestão 24h após: fígado, músculos, pâncreas, pele, tecido adiposo, pulmões e baço
· Doença causada por queda no equilíbrio bioquímico, essencial p o funcionamento dos processos fisiológicos
· Aflatoxina núcleo do hepatócito união do DNA inibe RNAm diminui a síntese proteica 
Resultado:
· Perda de peso
· Imunodepressão
· Queda na postura
· Aumento do tempo de coagulação e fragilidade capilar interfere nos componentes da coagulação
· Fragilidade óssea interfere no metabolismo da vitamina D
· Síndrome da má absorção reduz a atividade das enzimas pancreáticas
Sinais clínicos:
· Anorexia
· Perda de peso
· Queda na postura
· Queda no tamanho e qualidade do ovo
· Queda da eclodibilidade no incubatório
· Imunodepressão doenças secundárias
· Esteatorréia
· Anemia
· Fragilidade óssea
Condenação ao abate hemorragias musculares, músculo c aspecto de fígado
Toxicidade embrionária morte em 6 dias
Achados necroscópicos:
· Hepato, espleno e nefromegalia
· Bursa e timo diminuídos
· Fígado (aves c aflatoxicose) amarelo, friável, com acentuada infiltração de gordura (chega a 68% de aumento do fígado em fgos de corte)
· Neoplasia hepática
Outras micotoxinas:
· Tricotecenos (grãos e forragens)
· Fumonisina (milho, farelos)
· Micotoxinas vertigênicas (plantas)
· Festusca (milho, sorgo)
· Zearalenona (milho e outros grãos)
· Eslaframina (feno, trevo vermelho)
· Ergotismo (centeio, triticale, trigo, aveia, cevada)
· Ocratoxina (grãos)
· Dicumarol (trevo doce, bco e amarelo; feno e silagem fermentada)
· Furanos alterados (batata doce, feijão verde)
· Esporidesmina (pastagem de centeio)
Profilaxia controle do fungo
· Uso de adsorventes (aluminosilicatos de cálcio e de sódio)

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