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Antropologia cultural
É uma vertente mais ampla e busca compreender como se formaram as culturas dos diferentes grupos humanos, tomando cultura como um conjunto de hábitos, costumes, valores, religião, arte, culinária etc.
A antropologia em primeira aproximação, se interessa pelo estudo do ser humano [anthropos + logos] situado historicamente em determinado contexto natural e social. Sendo esse um contexto social, não se trata de estudar o ser humano individualmente, mas de estudá-lo enquanto inserido numa sociedade, agregado, instituição ou grupo social, e situado num determinado ambiente [ oikos ]. Vivendo em sociedade, o ser humano se comunica e desenvolve atividades produzindo cultura (Campos e Sanz, 2004).
Etnologia
 É o estudo ou ciência que estuda os fatos e documentos levantados pela etnografia, no âmbito da antropologia cultural e social, buscando uma apreciação analítica e comparativa das culturas e das civilizações.
Etnografia é o estudo descritivo da cultura dos povos, sua língua, raça, religião, hábitos etc., como também das manifestações materiais de suas atividades. É a ciência das etnias. Do grego ethos (cultura) + graphe (escrita).
A etnografia estuda e revela os costumes, as crenças e as tradições de uma sociedade, que são transmitidas de geração em geração e que permitem a continuidade de uma determinada cultura ou de um sistema social.
Etnografia é inerente a qualquer aspecto da Antropologia Cultural, que estuda os processos da interação social: os conhecimentos, as ideias, técnicas, habilidades, normas de comportamento e hábitos adquiridos na vida social de um povo.
Cultura
A antropologia em primeira aproximação, se interessa pelo estudo do ser humano [anthropos + logos] situado historicamente em determinado contexto natural e social. Sendo esse um contexto social, não se trata de estudar o ser humano individualmente, mas de estudá-lo enquanto inserido numa sociedade, agregado, instituição ou grupo social, e situado num determinado ambiente [ oikos ]. Vivendo em sociedade, o ser humano se comunica e desenvolve atividades produzindo cultura (Campos e Sanz, 2004).
 Subcultura
 Pode ser tratada como um grupo de indivíduos com ideias ou características que os diferem das características ou ideias apresentadas pela cultura qual eles fazem parte, sem, contudo, se distanciar dessa cultura.
Pode-se dizer que a subcultura é um grupo diferenciado dentro de uma cultura. Os seus membros podem reunir-se por diversos motivos, como a idade, a etnia, a identidade sexual, os gostos musicais ou a estética, entre outros.
Subcultura forma-se a partir do momento em que um determinado grupo de pessoas passa a manter um grau de interação entre si e, simultaneamente, um grau de isolamento frente à sociedade, por possuírem “inimigos” comuns (Faria, 2013).
A subcultura ainda pode ser vista como uma cultura que não está completamente desenvolvida. E ela pode ser destacada também quanto a idade, classe, etnia ou gênero dos indivíduos que compõem esse grupo.
Dinamismo Cultural
 A cultura pode ser dinâmica ou estável. Ela é estável (identidade, tradição) enquanto se sublinha a tradição e a institucionalização de padrões de comportamento. Tradição não significa repetição (BOKA DI MPASI, 1986). De acordo com MARTINEZ (2003: p. 42), a cultura é dinâmica pois este em constante transformação, obedecendo os seguintes aspectos: Ø Lei de vida: a cultura muda, como um ser vivo (exemplo do corpo…); as mudanças podem ser pequenas ou grandes, despercebidas ou violentas; Ø Mudanças despercebidas: a própria natureza da aprendizagem lhe determina uma transformação lenta; Ø Mudança consciente: a cultura também experimenta a mudança desejada e consciente; Ø Mudanças violentas: encontros culturais: a mudança ocorre em razão de novas necessidades provocadas pelas novas situações.
Identidade cultural 
 É um conjunto híbrido e maleável de elementos que formam a cultura identitária de um povo, ou seja, que fazem com que um povo se reconheça enquanto agrupamento cultural que se distingue dos outros.
Define se a identidade como: disposições psíquicas comuns, por exemplo, certas normas de comportamento de base pelas quais os grupos se identificam ou são identificados. Por exemplo, os estudantes têm uma predisposição idêntica: todos frequentam a escola (Pedro e Siquisse).
Etnema
É um símbolo que pertence a uma cultura e a identifica ante que o vê.
Destarte, Etnema consiste na identificação de um povo a partir dos seus valores colectivos e, para o caso em apreço, é o conjunto de acções de um povo ao longo da sua existência (Bernardi, 1974).
Antropema
Segundo Bernardo Bernardi (1974): antropema (aspectos individuais da cultura) consiste em orientações de indivíduos que, de tanta pertinência e carisma, podem representar o pensamento do colectivo. 
Antropemas define-se como sendo as expressões capilares da cultura, originadas pela intuição inventada dum individuo, e que, portanto, se especificam como raízes da estrutura cultural social (Bernardi, 1978). Aqui incluem-se os aspectos simples, isto é, aspectos particulares da cultura humana, visto de forma isolada, ex: a invenção do fogo, do motor, etc. Mas esses elementos só são culturalmente validos quando não normalizados ou socializados pela própria comunidade onde o individuo vive. Essa normalização ocorre quando os feitos individuais são enquadrados em outros fenómenos culturais mais extensos, ex: a invenção do motor pode ser enquadrada nas invenções tecnológicas que ocorreram na mesma altura ou que foram sendo acumuladas desde as épocas anteriores. Assim, quando fenómenos individuais são incorporados num conjunto vasto, isto é, quando eles são regulados no interior de uma determinada comunidade, tornam-se colectivos, e são chamados Etnemas.
Ethnos
A Cultura resulta, num contexto grupal. As acções dos indivíduos só têm significado se elas estiverem circunscritas numa colectividade. As normas de uma comunidade são emanadas em referência a ela. É a socialização e a padronização de certas aquisições individuais que torna a cultura como resultado de uma colectividade. É da interacção dos vários princípios de homens vivendo num determinado meio que resulta um sistema cultural. Por um processo normativo, o Ethnos (a sociedade), passa a constituir-se como um dos factores da cultura, por ser através dele que esta é veiculada (Lemos, 2013).
Oikos
Oikos vem do grego “casa”. Expresso o ambiente onde se insere o Homem. O ambiente, como factor de cultura, condiciona a actividade exterior e material do homem. É inegável que o ambiente condiciona, por exemplo, a maneira de vestir, mas ele não pode ser visto numa vertente determinista. Se você puder ler literaturas, ex: as de carácter histórico, vai perceber que para os primórdios da humanidade as culturas foram definidas em função da natureza, como por exemplo, a cultura paleolítica, neolítica, etc (Lemos, 2013).
Essa denominação era feita em referência ao uso alargado da pedra. Ou, se em certos momentos foram empregues termos como culturas ou povos primitivos, em referência a sistemas culturais com uma dependência acentuada à natureza, hoje ouvimos, ex: falar-se de sociedades urbanas, da era da cibernética, etc. Este facto remete-nos a considerar que se, numa primeira fase, o modelo da intervenção do Homem e a sua sobrevivência estiveram muito ligados às condições naturais, hoje ele depende mais de factores que resultaram basicamente da natureza humana ou cultural (Lemos, 2013).
Não só é um facto assente nas teorias antropológicas, mas também é uma realidade que o grau civilizacional ou material define a forma de estar dos diferentes grupos sociais na face da Terra. Assim, se essa dependência do Homem sobre a natureza foi mais notória nos primórdios da humanidade, o Homem vem dependendo mais de factores fundamentalmente culturais. Contudo, apesar disso, o Homem nunca pode dissociar-se completamente da natureza e viver completamente da cultura (Lemos, 2013).
Anthropos
Palavra grega que significa: ser humano ou algo relativo ao homemO Anthropos, ou o Homem, na sua realidade individual contribui no aspecto cultural, como ser biológico e social. No aspecto biológico, nota-se que em muitos grupos sociais ou culturais ordenam-se em função do carácter sexual e etário dos seus membros. De facto, este carácter natural produz efeitos estruturais na ordenação social e tem um impacto sobre a personalidade e o comportamento adequados a cada um daqueles parâmetros. Mas também, no processo de enculturação, o Homem não é um simples ser passivo, podendo introduzir certas inovações na própria cultura. Um génio, num determinado meio cultural, é um exemplo da função do simples indivíduo como factor de cultura e às vezes torna-se herói cultural. E pode ser que figuras carismáticas, ex: um presidente, consigam introduzir algumas mudanças culturais, fruto do seu empenho pessoal. É aí onde podemos identificar o lugar do Anthropos como factor da cultura (Lemos, 2013).
Chronos
É a definição do tempo cronológico e físico, compreendido como os anos, os meses, os dias, as horas, os minutos, os segundos e etc.
A cultura é um processo e, de forma intrínseca, está ligada ao tempo. Ela desenvolve-se e manifesta-se no tempo. O tempo é assumido nas suas três dimensões: passado, presente e futuro, mas com mais ênfase para as primeiras duas. Mas é necessário saber que para além do tempo cronológico, que acaba de ser mencionado, existe um tempo ecológico e outro social. O primeiro é organizado em função dos ciclos anuais e o segundo em função dos ritmos de factos sociais, como por exemplo, a passagem de um grupo etário de uma categoria social para outra. Assim, seja o tempo cronológico, o ecológico ou o social, eles interferem na cultura de um grupo social (Lemos, 2013).
Enculturação 
 De acordo com MARTINEZ (2003: p. 51), citando BERNARDI, enculturação é um processo educativo pelo qual os membros de uma cultura se tornam conscientes e comparticipantes da própria cultura. HERSKOVITS, citado por MARTINEZ (2003: p. 51), diz que enculturação são os aspectos da experiência de aprendizagem que distinguem o homem das outras criaturas e por meio dos quais, inicialmente, e mais tarde na vida consegue ser competente em sua cultura. Aspectos Gerais Estabilidade Sócio-Cultural Os estudiosos (antropólogos e sociólogos) ao tentarem explicar o porquê da estabilidade sócio- cultural das populações, concluíam que as mesmas são dirigidas por uma normativa garantizada pelas sanções sociais. 
Define-se como Enculturação, o processo educativo pelo qual os membros duma cultura se tornam conscientes e comparticipantes da própria cultura (Bernardi, 1978, p. 92). Ela pressupõe a transmissão da cultura já estabelecida. Ela ocorre de maneira formal, quando transmitida em instituições e modos rigidamente estabelecidos e, de maneira informal, na vida quotidiana, com a família, grupo de amigos, clubes, etc.
Aculturação
 Diz respeito ao processo em que duas culturas se encontram e, como resultado, uma ou ambas passam a se transformar ou ser modificada.
A Aculturação é um processo que resulta das relações existentes entre várias culturas e aos efeitos que derivam dessas relações. A Aculturação é uma transformação cultural em curso, dos etnemas de um determinado grupo sob a influência de um outro. Quando os contactos entre dois grupos ocorrem entre povos que partilham a mesma fronteira resulta uma osmose cultural, com o entrelaçamento de certos etnemas das duas áreas culturais marginais. Quando essa compenetração for maior tem-se o caso de fusão cultural, isto é, quando duas ou mais culturas estão inseridas e são comungadas numa área cultural de forma harmoniosa. O sincretismo religioso, prático em Moçambique, é um exemplo prático. Por exemplo, certas pessoas, apesar de praticarem uma religião introduzida por povos exógenos, continuam a venerar os seus defuntos.
A introdução de rituais locais na religião importada é, também, uma forma de sincretismo.
Desculturação 
 É o processo da perda da identidade cultural de indivíduos ou grupos sociais como resultado da degradação do tecido social em que a transmissão dos valores morais e sócio-culturais fica afetada como consequência de fatores tais como a globalização e o urbanismo crescente.
A Desculturação é o processo da subtracção e da destruição do património cultural. Ela pode ocorrer sob várias maneiras. O genocídio pode ser enquadrado na política de destruição da cultura. Por exemplo de “Limpeza étnica” é um processo de Desculturação. O processo colonial pode ser também responsável pela Desculturação, mesmo que esta seja parcial, isto é, incidindo sobre um determinado aspecto cultural. Mas o processo pode também resultar no interior do grupo, quando certos padrões caem em desuso, por não terem um significado para o grupo a partir de um determinado momento. Contudo, esse processo ocorre de forma lenta e imperceptível.
 Globalização
É um termo elaborado na década de 1980 para descrever o processo de intensificação da integração econômica e política internacional, marcado pelo avanço nos sistemas de transporte e de comunicação.
É o termo que descreve o processo de intensificação da integração económica, social, cultural e política internacional, marcado pelo avanço nos sistemas de transporte e de comunicação entre as nações.
A Globalização, que na verdade começa no século XVI, com a primeira expansão europeia, possibilitando a ligação de todo o Mundo num mesmo sistema, tem algum impacto sobre a cultura, condicionando a sua dinamicidade. A grande mobilidade dos homens, as rápidas comunicações ligando espaços distantes em tempo curto e, em certas circunstâncias, de forma instantânea, contribui para um rápido fluxo de traços culturais das diferentes regiões do globo. Nesse processo, o mundo é abordado hoje como um todo, onde são encorajados contactos interculturais.
Mitos
 São narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e dos seres humanos.
Do grego mýthos, «palavra expressa», pelo latim mythu-, «fabula; mito», que significa relato das proezas de deuses ou de heróis, susceptíveis de fornecer uma explicação do real, nomeadamente no que diz respeito a certos fenómenos naturais ou a algumas facetas do comportamento humano (Sancassani, 2018).
Culto
É Forma pela qual se presta homenagem a uma divindade ou a uma entidade muito respeitada.
Do latim cultu, «cultivado», particípio passado de colëre, «cultivar, cuidar». Que designa um conjunto de práticas religiosas usadas para prestar homenagem ao divino; liturgia.
Compreende-se que o conceito de culto que traz como termo de origem latina, cultu, tem como tradução o sentido de adoração e homenagem. Enquanto a sua etimologia do vocábulo mostra a raiz “colo, colere”, indica o sentido de honrar e cultivar (Souza, 2017).
Rito 
É uma palavra com origem no termo latim ritus. Trata-se de um costume ou de uma cerimónia que se repete de forma invariável de acordo com um conjunto de normas previamente estabelecidas.
Do latim ritu, significa cerimónia ou prova que marca o final de uma etapa e o início/entrada de um individuo em certo grupo ou estágio social (geralmente, a transição da infância ou juventude para a condição de adultos. 
Ritual
 É o conjunto de práticas consagradas por tradições, costumes ou normas, que devem ser observadas de forma invariável em determinadas cerimônias.
Ritual é uma cerimônia através da qual se atribuem virtudes ou poderes inerentes à maneira de agir, aos gestos, às fórmulas e aos símbolos usados, suscetíveis de produzirem determinados efeitos ou resultados.
Conjunto de práticas/cerimoniais consagradas pelo uso ou pelas normas e que devem ser observadas em determinadas ocasiões, ex: na prestação de culto, etc. 
Para Lévi-Strauss (1971, p. 603) os rituais colocam em prática o mito, o pensar humano, percebe-se que não são apenas simples formalidade.
Magia
 antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma forma de ocultismo que estuda os segredos da natureza e a sua relação como homem, criando, assim, um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza.
Do grego mageía, «religião dos magos», pelo latim magïa, «magia». Denota arte que pretende agir sobre a natureza e obter resultados contrários as suas leis (fenómenos extraordinário), por meio de formulas ou de rituais ocultos, quer utilizando propriedades da matéria que se afirma serem desconhecidas (magia branca), quer fazendo intervir poderes demoníacos (magia negra).
Totema
 significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem costuma ser um poste ou coluna e pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto.
Segundo Freud (1913) apud Piacentini (2016), totem é em primeiro lugar o antepassado do clã e em segundo lugar seu espírito protetor, seu benfeitor, que envia oráculos a seus filhos, protegendo-os em situações perigosas. Ou seja, totem, o objeto escolhido pelo clã para ser cultuado, exibido, motivo de orgulho, fonte de força. Podendo este ser um animal, uma força natural (chuva, sol), uma planta enfim, algo que tenha alguma ligação com o grupo, algo de certo modo sagrado para o grupo
Parentesco
 É o vínculo por consanguinidade, adoção, aliança (através do casamento), afinidade ou qualquer relação estável de afetividade. Trata-se, portanto, de vínculos podendo ser ou não biológicos e que se organizam de acordo com linhas que permitem medir/qualificar diversos graus de parentesco.
É a relação vinculativa existente não so entre pessoas que descendem uma das outras ou de um mesmo tronco comum, mas também entre o conjugue e os parentes de outro e entre adotante e adotado. Segundo Diniz (2002). 
Endogamia 
É o método de acasalamento que consiste na união entre indivíduos aparentados,[1][2] geneticamente semelhantes.
Do grego éndon, «dentro» + gámos, «casamento». Designa o costume ou regra que assenta na defesa do casamento entre indivíduos do mesmo grupo étnico, religioso ou social.
Exogamia
Casamentos entre membros de grupos ou classes diferentes, ou seja, japonês com alemã, italiano com africana, americano com havaiana, caracterizando a exogamia. Este comportamento pode ser explicado, por exemplo, por um grupo ter poucas mulheres ou para a formação ou fortalecimento de alianças entre grupos diferentes.
Do grego éxo, «para fora» + gámos, «casamento». Designa o costume ou regra que assenta na defesa do casamento entre membros de diferentes grupos.
Monogamia
É uma forma de relacionamento em que um indivíduo tem apenas um parceiro, seja sexual ou romântico, durante a sua vida ou durante períodos (a monogamia serial), em comparação com a poligamia, poliandria, ou poliamor.
A monogamia (do grego mono “único” gamia “união matrimonial) (Tiago, 2014). Literalmente, monogamia significa estar casado com uma pessoa. E o casamento é entendido como uma instituição social que envolve um compromisso legal entre duas pessoas (Santigo, 2014).
Helen Fisher (1992, p. 60) apud Santiago (2014), entende que a palavra “monogamia” quase sempre é utilizada de forma equivocada, na medida em que, ao se defini-la como a condição de estar casado com apenas uma pessoa por vez, não está se estabelecendo que os integrantes dessa união sejam sexualmente fiéis entre si.
Poligamia
É a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie.
A Poligamia (do grego poli “várias” mais gámos “casamento”), sistema de organização familiar em uma pessoa tem vários cônjuges ao mesmo tempo, formulação que depende do ponto de vista do locutor ou do autor em causa), e de ser admitido legalmente em determinada sociedade (Tiago, 2014).
Tribo
Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Grupo de pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições, etc. também denota tribo, o conjunto de humanos que reúne várias famílias sob a autoridade de um mesmo chefe e num espaço territorial.
Linhagem
substantivo feminino Série das gerações de alguém (antepassados ou descendentes); estirpe. Relação que se estabelece através de parentesco, de antepassados comuns; os membros de uma família; genealogia, raça.
Série ou sucessão das gerações numa mesma família (antepassados ou descendentes), ou simplesmente linha de parentesco genológica.

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