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Nutrição e Ciclo de Vida II- DI

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Nutrição e Ciclo de Vida II
@studyirtun
Desenvolvimento infantil 
Epidemiologia de problemas que ocorrem na infância:
· Má nutrição- atualmente excesso de peso
· Fome oculta: são obesos, mas não são nutridos 
· Desnutrição crônica atinge a altura
· Desnutrição aguda: alteração no peso
Estima-se que 250 milhões de crianças (43%) com menos de 5 anos em LMICs correm um risco elevado de não atingir seu potencial humano devido à baixa estatura ou exposição à extrema pobreza.
As crianças atingem o potencial quando adquirem competências de desenvolvimento para realizações acadêmicas, comportamentais, socioemocionais e econômicas.
O cuidado durante a primeira infância atenua os efeitos prejudiciais do baixo status socioeconômico no desenvolvimento cerebral.
Componente endógeno: criança nasce com ela 
Componente exógeno: fatores ambientais. Que vão determinar como será o comportamento dos fatores exógenos. 
ODS: objetivos do desenvolvimento sustentável: Depende de crianças que recebam nutrição adequada, cuidados nutricionais e oportunidade de aprendizado desde a concepção ate os 5 anos. 
O investimento no desenvolvimento da primeira infância é um requisito para combater a pobreza, desigualdade e exclusão social e promover a paz e a segurança.
Plasticidade neural: capacidade de reparação de danos no cérebro. (no início da vida) 
O desenvolvimento infantil refere-se à expansão de habilidades físicas, cognitivas, psicológicas e socioemocionais que levam ao aumento da competência, autonomia e independência.
É um processo maturacional (acontece ao longo do tempo) e interativo, resultando em uma progressão ordenada de habilidades perceptivas, motoras, cognitivas, de linguagem, socioemocionais e de auto-regulação. 
As intervenções tem que acontecer em momento inoportuno. Um processo só vai acontecer se um processo anterior tiver completado adequadamente. 
O desenvolvimento da primeira infância é um processo multidimensional em que o progresso em um domínio muitas vezes atua como catalisador para o progresso em outros domínios. Atrasos em uma área podem também catalisar atrasos em outras áreas.
Crianças que são desnutridas no inicio da vida, tem desenvolvimento cognitivo deficiente e baixo desempenho acadêmico. 
4 DOMININIOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL (DI)
Acontecem juntos, e o que interfere em um acaba prejudicando os outros. 
 Físico: 
Taxa individual de crescimento, aptidão física, habilidades motoras finas, habilidades motoras grosseiras e capacidade de cuidar de si mesmo.
Linguístico:
Capacidade de absorver a linguagem e distinguir sons
Cognitivo: função executiva 
Envolve progresso nas habilidades analíticas, de resolução de problemas mentais, memória e nas primeiras habilidades matemáticas.
Socioemocional: função executiva
Se dá por meio do relacionamento com os cuidadores, quando elas aprendem a confiar naqueles com os quais convivem e que os ajudam a satisfazer suas necessidades, que se expande para incluir a competência social, a gestão do comportamento, apercepção social e capacidades de autocontrole.
Porque se trabalha o desenvolvimento infantil na primeira infância?
Porque é durante a primeira infância desde o pré-natal até os 5 anos de vida, que as crianças experimentam essa trajetória ao longo da vida. É onde tem o acumulo de adversidades que pode ser atenuado pelo cuidado responsivo e caso não pode levar ao estresse tóxico (esse estresse altera neurotransmissores no corpo da criança). 
Exposições e experiências adversas no início da vida: aumentam o risco de maus resultados sociais, cognitivos e de saúde, incluindo dependência econômica, violência, crime, uso indevido de substâncias e aparecimento de DCNT ( Doenças crônicas não transmissíveis) no adulto.
Imprinting metabólico: fenômeno no qual uma alimentação inadequada, introduzida precocemente, atua durante um período crítico e específico do desenvolvimento (Janela de oportunidade), podendo causar um efeito duradouro e persistente ao longo da vida do indivíduo, tornando-o suscetível a determinadas doenças.
Plasticidade neural: Capacidade do cérebro de se organizar para adaptar-se ao meio ambiente e de reorganizar para se recuperar de lesões durante o desenvolvimento.
É maior durante os primeiros anos de vida. 
→Dada a complexidade e sequenciamento em que acontecem os processos do neurodesenvolvimento, nem todos os prejuízos são reversíveis e assim, podem ser cumulativos, causando atrasos variados no desenvolvimento. 
Entendendo melhor o crescimento infantil... 
Etapas do crescimento: parte física. 
Intrauterino
Pós-natal: depois que a criança nasce. 
Peso ao Nascer – Reflete o cres. Intrauterino
· Nunca usar essa classificação de forma isolada. 
· Se criança nasceu a termo e tem baixo peso tem que ser investigado. (Genética)
· Macrossomia: criança pode ser vitima de diabetes gestacional, ou a mãe ganhou muito peso durante a gestação, quando é descartável o padrão genético. 
Avaliação do PN em função da IG
Tamanho ao nascer a partir da taxa de cresc. intra-uterino e duração da gestação
Idade gestacional; peso do nascimento; comprimento de nascimento; período cefálico de nascimento dentro da curva INTERGROWTH-21
*P: percentil 
Baixo Peso ao Nascer
Principal causa de mortalidade e morbidade 
Impacto adverso direto no crescimento somático e desenvolvimento neuropsicológico pós-natal
O baixo peso ao nascer tem como principais causas: 
· Causas relacionadas à mãe 
· Causas relacionadas à placenta 
· Causas relacionadas ao feto
Causas relacionadas à mãe: 
• Baixo nível socioeconômico 
• Baixo peso/ganho de peso (desnutrição) 
• Baixa estatura (1,47)
• Hipertensão(Diminui o fluxo de nutrientes para o feto) 
• Patologia renal ou cardíaca/DM II 
• Tabagismo/Alcoolismo 
• Multiparidade, etc.
Placenta: 
• Tamanho reduzido 
• Inserção anormal do cordão
 • Lesões vasculares ou inflamatórias, etc.
Causas relacionadas ao feto: 
• Anomalias cromossômicas e congênitas 
• Infecções (rubéola, toxoplasmose, herpes, etc) 
• Gemelaridade.
Nutrição materna x Baixo Peso
Fase Inicial (primeiro trimestre): ↓requerimentos → restrição acentuada → morte ou má-formação do embrião 
• Desnutrição após o 3° mês: não efeitos teratogênicos, mas interfere no crescimento fetal
MACROSSOMIA FETAL
PN > 4000g: Maior risco de morte, morbidade perinatal e sequelas ao longo da vida. 
Geralmente está relacionada: 
• Obesidade pré-gestacional 
• Ganho de peso excessivo na gravidez 
• DM não controlada
Principais complicações acontecem na hora do parto. 
· Acima do percentil 90, já se observa macrossomia. 
• Parto prematuro 
• Traumas no parto decorrentes da desproporção feto/pélvica 
• Problemas metabólicos logo após o nascimento. (criança não tem reserva de glicogênio muscular e apresenta hipoglicemia no início da vida)
Mais susceptível a problemas respiratórios
Mãe quando está com excesso de peso na gestação ou diabetes gestacional: muita glicose disponível na gestação. Essa glicose passa via placenta para o feto, e ele passa a produzir a sua própria insulina, e como tem muito glicose produz muita insulina e isso faz um prejuízo na maturação pulmonar. 
CRESCIMENTO PÓS-NATAL
· Período neonatal imediato (1 sem) 
· Período neonatal tardio (até 27 d) 
· Período pós-neonatal
Período neonatal imediato (transição): 
Final da primeira semana de vida
• Perda de até 10% de seu peso de nascimento (de acordo com peso de nascimento e IG) -> isso é esperado por conta das modificações ambientais, ambiente intrauterino e extrauterino que a criança está se adaptando)
–Perda de líquido extracelular 
–Catabolismo tecidual 
–Eliminação do mecônio 
–Interrrupção do fornecimento de nutrientes
Volume sanguíneo expandido, que se ajustará a partir do nascimento; 
•Justifica, em parte, a perda de peso na primeira semana
Período neonatal tardio (entre a primeira semana e 27 dias)
• Recuperação do peso 
–Peso de nascimento 
–Tipo de alimentação
–Fatores fisiológicos 
–Fatores ambientais
Período pós-neonatal (primeiro mês de vida)
• Ganho de peso acelerado 
• Sexo Masculino > Sexo feminino 
• 4- 6 meses: Pesodo Nascimento duplicado 
• 12 meses: PN triplicado 
• 2 anos: PN quadruplicado
Macrossômicos
Causa genética: manutenção nos percentis mais elevados de peso e altura 
Obesidade ou DM maternas: tendem a crescer no mesmo ritmo intra-uterino, por alguns meses, depois passam por desaceleração e entram em seu percentil próprio.
Entendendo melhor o crescimento cerebral...
A formação do SNC
Aproximadamente 22 dias após a concepção, a placa neural começa a dobrar para dentro, formando o tubo neural que dá origem ao →cérebro e medula espinhal.
Ácido fólico: metil folato. É importante que a mulher faça essa ingestão para que quando aconteça a concepção ela tenha níveis adequados de metil folato e possa ter o fechamento adequado do tubo neural. (3 meses antes da gestação) 
7 semanas após a concepção, a divisão celular começa dentro do tubo neural, criando células nervosas (neurônios) e células gliais (células que compõem o tecido nervoso junto com neurônios).
A formação
Depois que um neurônio é criado, ele migra para o seu lugar no cérebro, onde crescem axônios e dendritos projetando-se para fora de seu corpo celular. Essas projeções ramificadas fazem conexões com outras células, chamadas sinapses, através das quais os sinais nervosos viajar de uma célula para outra
5 processos do neurodesenvolvimento 
1- Proliferação de neurônios 
2- Crescimento de axônios e dendritos 
3- Formação, poda e função das sinapses
4- Mielinização
5- Apoptose 
A desnutrição intrauterina, pós-natal, bem como a deficiência de nutrientes e experiências adversas estão relacionadas a desfechos negativos desses processos.
Proliferação de neurônios 
Criação de novas células através da divisão. Ocorre da 7 sem de gestação a pelo menos 4,5 meses pós-parto. É concluída, em sua maior parte, no nascimento, mas os neurônios podem ser criados até a idade adulta.
Nutrientes envolvidos: ácidos graxos, ferro (enzima ribonucleotídeo redutase), iodo, zinco (síntese de DNA), colina (proliferação de células-tronco), ácido fólico e vit. B12 (tubo neural).
Crescimento de axônios e dendritos 
Projeções ramificadas que crescem a partir da célula neural com o objetivo de fazer conexões com outras células. Começa na gestação e dura pelo menos 2 anos após o nascimento.
Nutrientes envolvidos: Ferro, iodo, zinco e vit. B6,
Formação, poda e função das sinapses
Conexões entre axônios, dendritos e corpos celulares. A formação começa na gestação (23 sem) e continua durante toda a vida. A densidade atinge o pico em diferentes momentos a depender da área do cérebro (Ex: córtex visual: 4 a 12m pós-parto; córtex pré-frontal: 15m pós-parto). A diminuição da densidade se segue após o pico (poda). A superprodução é concluída até os 2 anos. A poda começa no 1º ano e continua até a adolescência.
Nutrientes envolvidos: ácido araquidônico e ácido docosahexaenóico (DHA), ferro, iodo, zinco, colina e B6
Mielinização
A mielina é a substância gordurosa branca que cobre os axônios e acelera a velocidade dos impulsos nervosos viajando de uma célula para outra. A mielinização começa entre 12 e 14 sem de gestação na medula espinhal e continua até a idade adulta. O período mais significativo ocorre do meio da gestação até os dois anos.
Nutrientes envolvidos: ácidos graxos (componentes estruturais, ferro (síntese), iodo e vit. B6.
Apoptose 
É a morte celular programada. De todas as células que são produzidas no cérebro, cerca de metade morre através de uma variedade de mecanismos, sendo um deles a apoptose, que coincide com o período de sinaptogênese, iniciando durante a gestação até a adolescência.
Nutrientes envolvidos: Zinco e colina.
Processos de neurodesenvolvimento
Impactos da subnutrição: 
1. experiências vivenciadas pela criança e fatores ambientais; 
2. Momento da privação ou suplementação de nutrientes; 
3. Grau de deficiência dos nutrientes; 
4. Possibilidade de recuperação.
O efeito a longo prazo da deficiência nutricional no desenvolvimento do cérebro depende do tempo e grau de deficiência, bem como a qualidade do ambiente. 
 A recuperação é possível com a reposição de nutrientes durante um período em que o processo neurológico afetado está em andamento e com interação aprimorada com cuidadores e outros aspectos do meio ambiente.
TIPOS DE ESTRESSE 
Estresse positivo: como uma resposta fisiológica ao primeiro dia em um novo ambiente pré-escolar, é normativo e tem vida curta.
Estresse tolerável: está associado a ameaças potencialmente graves, como doenças familiares significativas ou desastres naturais, pode ser prejudicial para crianças pequenas, mas elas são protegidas de efeitos adversos a longo prazo pela presença de relacionamentos de apoio, como uma família forte quando um ente querido morre.
Estresse tóxico: dura mais tempo, carece de relações consistentes de apoio e pode causar danos ao cérebro em desenvolvimento e a outros sistemas orgânicos, o que leva a problemas ao longo da vida na aprendizagem, comportamento e saúde física e mental. 
-Hiper-reatividade do sistema nervoso simpático (SNS) e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA)
Determinantes do DI
Exógenos e Endógenos
Fatores de risco
Biológicos: intrauterino, nutrição, infecções, nascimento
Ambiente: próprias da criança, maus tratos..
Fatores ambientais adversos (má nutrição, infeccções crônicas, falta de estímulo, etc.) no início da vida podem levar não apenas a um fraco crescimento físico, mas também a um comprometimento cerebral, dada a capacidade reduzida da criança de explorar e extrair oportunidades de aprendizado do ambiente físico e social.
Ações para alcançar uma ótima nutrição e desenvolvimento fetal e infantil
Benefícios durante o curso da vida: 
• ↓ morbidade e mortalidade na infância; 
• ↓obesidade e doenças contagiosas; 
• ↑estatura de adultos; 
• ↑desenvolvimento cognitivo, motor e socio emocional; 
• ↑performance escolar e capacidade de aprendizagem 
• ↑capacidade de trabalho e produtividade.
VIDEO: é necessário que haja intervenções no tempo oportuno para que atinja o potencial humano. 
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Aleitamento materno
A amamentação pode melhorar o desenvolvimento cognitivo através de vários mecanismos potenciais, relacionados tanto à composição do leite materno (nutrientes, fatores de crescimento e hormônios) e à experiência de amamentação
Alimentação que atende as necessidades fisiológicas do RN, devendo ser exclusivo nos primeiros seis meses e continuado até os dois anos ou mais.
Função renal
O rim apresenta relativa imaturidade ao nascimento (imaturidade do sistema renina-angiotensina = menor concentração renal de solutos→ a criança ao nascer tem maior vulnerabilidade à desidratação, principalmente quando submetidos a altas concentrações de solutos -proteínas e eletrólitos). O que se encontra em formulas e leites modificados 
Capacidade funcional reduzida, em razão da menor velocidade de filtração glomerular e menor capacidade de concentração urinária, o que pode ser agravado pela concentração de solutos da dieta.
Função imune
O RN carrega consigo imunidade passiva, transferida pelo organismo materno através da placenta, em especial IgG, a partir de estímulos antigênicos do microambiente em que a mãe vive.
Função digestória
Apresenta limitações, sobretudo funcionais: -baixa concentração enzimática (amilase pancreática; ácido clorídrico; enzimas proteolíticas; lipase pancreática e sais biliares); -hipotonia da musculatura lisa das vísceras digestórias e de estruturas esfincterianas;
Sucção: presente ao nascimento como ato reflexo; depende de sua IG; 
Deglutição: ato motor presente em torno da primeira metade da gestação; 
Mastigação: se inicia por volta do 5º mês; 
Paladar: preferência ao sabor adocicado; rejeição inicial a alimentos salgados; aversão aos sabores ácidos e amargos
Capacidade gástrica:
– Ao nascer: 7 mL; 
– Segunda semana: 70mL; 
– Final do primeiro ano: 200-250mL
Esvaziamento gastrintestinal:
Com o leite materno, tem o esvaziamento mais rapido;
• depende de fatores como composição e volume do alimento; 
• hipotonia do EEI nas primeiras semanasde vida; (gofo- refluxo fisiológico)
Maturidade e função intestinal:
É perigoso dar formula para RN porque: 
• A barreira à passagem de macromoléculas no ambiente intestinal torna o RN e o lactente jovem vulneráveis à sensibilização por proteínas da dieta e à ação de bactérias e toxinas.
*Alergias e intolerâncias. 
Flora intestinal:
• O intestino é praticamente estéril ao nascimento, iniciando-se sua colonização por ocasião do parto (importância do parto normal), da exposição a flora vaginal e cutânea da mãe e da exposição ao novo ambiente. 
• Importância da alimentação
• Leite materno: flora bífida, estabelecendo acidez ao meio intestinal, a partir do desdobramento da própria lactose do LH, dificultando a proliferação de germes patogênicos. 
• Síntese das vitaminas B12 e K
Avaliação do Desenvolvimento Infantil
· Aspectos físicos 
· Fisiológicos 
· Neurológicos (alterações comportamentais) 
· Cognitivos (estruturas fisiológicas e mentais →pensar, aprender, compreender e resolver problemas) 
· Psicossociais (interação com o ambiente)
Primeira avaliação: 15° ao 30° dia de vida 
•Interpretação → considerar: 
•Condições da criança no momento em que a observação é feita (ansiedade, irritabilidade, fome, etc), o seu estado clínico, o seu peso e maturidade ao nascer.
•Em caso de falha no desenvolvimento→investigar condições ambientais, relação afetiva com a mãe, presença de estímulos. 
•Desenvolvimento abaixo do esperado em duas ou mais áreas: avaliação mais minuciosa→ especialista.
•Aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos 
• Avaliação do desenvolvimento: orientação para tomada de decisão
Avaliação do DI: Triagem
*Presença de risco
SWYC -> Wurvey of Well-being of Young Children
Instrumento internacional; 
Mensagens chaves
O desenvolvimento infantil é uma base para o desenvolvimento da comunidade e o desenvolvimento econômico, à medida que crianças capazes se tornam a base de uma sociedade próspera e sustentável 
A arquitetura do cérebro é construída através de um processo contínuo que começa antes do nascimento e continua na idade adulta. À medida que surge, a qualidade dessa arquitetura estabelece uma base sólida ou frágil para todos os recursos e comportamentos que se seguem.
A habilidade gera habilidade, à medida que os cérebros são construídos de maneira hierárquica, de baixo para cima. Circuitos e habilidades cada vez mais complexos se baseiam em circuitos e habilidades mais simples ao longo do tempo. 
A interação dos genes e da experiência molda o circuito do cérebro em desenvolvimento. As crianças pequenas fazem convites frequentes para se envolver com adultos, que respondem ou não respondem às suas necessidades. Esse processo de "servir e devolver" (reciprocidade contingente) é fundamental para a ação do cérebro, especialmente nos primeiros anos...
As capacidades cognitivas, emocionais e sociais estão intrinsecamente entrelaçadas e o aprendizado, o comportamento e a saúde física e mental estão altamente interrelacionados ao longo da vida. Você não pode endereçar um domínio sem afetar os outros. O estresse tóxico nos primeiros anos pode prejudicar o desenvolvimento da arquitetura cerebral e a problemas de aprendizagem e comportamento, bem como maior suscetibilidade a doenças físicas e mentais
As capacidades cognitivas, emocionais e sociais estão intrinsecamente entrelaçadas e o aprendizado, o comportamento e a saúde física e mental estão altamente interrelacionados ao longo da vida. Você não pode endereçar um domínio sem afetar os outros. O estresse tóxico nos primeiros anos pode prejudicar o desenvolvimento da arquitetura cerebral e a problemas de aprendizagem e comportamento, bem como maior suscetibilidade a doenças físicas e mentais
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