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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA QUÍMICA A EXPERIMENTAL – IQA 112 PADRONIZAÇÃO DE NAOH Aluno: Carolina Varela dos Santos Professores: Andrey Linhares Bezerra de Oliveira e Bianca Peres Pinto Maio de 2021 1. OBJETIVO Preparar e padronizar uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) ~ 0,1 mol/L isenta de carbonato, empregando a solução de biftalato de potássio (padrão primário) e determinar o fator de correção da solução de NaOH preparada. 2. DADOS 2.1. DADOS DO NAOH ● PM NaOH: 40 g/mol ● Molaridade desejada da solução de NaOH: 0,1M ● OH ionizáveis: 1 Volume 1 Volume 2 Volume 3 Média dos Volumes 15,00 mL 14,80 mL 15,10 mL 14,9666 mL ● Solução de trabalho de NaOH: 50% p/v 2.2. DADOS DO BIFTALATO DE POTÁSSIO: ● PM: 204,22 g/mol ● Massa: 20,3378g ● Volume: 1L ● Volume de biftalato utilizado: 15 mL ● Reação 1:1 3. RESULTADOS ● Preparo de 250mL de solução de NaOH ~0,1M a partir da solução de trabalho NaOH 50% p/v 50 % p/v = 50g em 100mL M = massa / PM.V M = 50g / 40.0,1 L M = 12,5 M M1.V1 = M2.V2 V.12,5 = 250.0,1 V = 2 mL ● Cálculo da molaridade experimental Molaridade do biftalato de potássio: M = massa / PM.V M = 20,3378 / 204,22.1 M = 0,0996 mol/L Molaridade experimental: VNaOH.MNaOH = VBiftalato.MBiftalato 14,9666.MNaOH = 10.0,0996 M = 0,0665 mol/L ● Cálculo do fator de correção F = Mexperimental / Mteórica F = 0,0665 / 0,1 F = 0,665 ● Cálculo do erro experimental E = (Mteórica - Mexperimental).100 / Mteórica E = (0,9966 - 0,1) . 100 / 0,1 E = - 0,0004 . 100 / 0,1 E = - 0,04 / 0,1 E = - 0,4% 4. DISCUSSÃO Para as práticas de volumetria, é válido iniciar a discussão ressaltando a importância de vidrarias corretas para a aferição dos volumes no preparo de soluções ou determinação da concentração destas soluções. O ideal, nesta prática, seria utilizar vidrarias de material plástico, já que o NaOH ataca o vidro. Obteve-se uma média de 14,9666 mL dos volumes aferidos na titulação da solução de NaOH. Com a adição do indicador de meio básico, a fenolftaleína (mistura de água e etanol, já que a fenolftaleína não é solúvel em meio aquoso) ao erlenmeyer contendo biftalato e água, pode-se observar a mudança de cor da solução, o que indicou a neutralização entre as substâncias. Sendo assim, quando a solução se tornou rosa, demonstrou que a solução de NaOH contida na bureta reagiu com todo o biftalato de potássio. Vale ressaltar, ainda, que o ponto visto na mudança de cor é o ponto final da titulação, ou seja, é um parâmetro experimental. A faixa de viragem é de 8-9,8. Tendo em mente a concentração da solução de biftalato de potássio usada,é possível calcular a concentração de NaOH, tendo como parâmetro o volume de NaOH gasto para consumir todo o biftalato de potássio. Vale lembrar, ainda, que o fator de correção pode ser utilizado para minimizar os erros durante o preparo das soluções e titulação. 5. CONCLUSÃO Conclui-se, com a prática, que o preparo de uma solução exige um padrão primário, que possui uma concentração conhecida e exata. Portanto, uma solução padronizada permitiu maior exatidão na concentração de NaOH. A concentração teórica era de 0,1M, diferente da experimental, que foi de 0,0966M. Sendo assim, foi possível obter um valor muito próximo. 6. REFERÊNCIAS ● Cruz, M. N., Pontes, F.V., & Marques, M. A. Apostila das aulas práticas. Rio de Janeiro: UFRJ - Instituto de Química ● HARRIS, D.C., Análise Química Quantitativa, 9ª edição. ● DIAS, S.L.P., VAGHETTI, J.C.P., LIMA, E.C., BRASIL, J.L., Química Analítica: Teoria e Prática Essenciais, Bookman editora.
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