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Atendimento ao paciente vitima de intoxicações UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM SUPORTE BÁSICO DE VIDA Prof. Fabrício Bragança da Silva Vitória - 2018 Numerosas substâncias químicas e partículas sólidas são potencialmente tóxicas para o homem. Negligência Imprudência Imperícia Intoxicações e Envenenamentos A presença de substâncias tóxicas estranhas ao organismo pode levar a graves alterações de um ou mais sistemas fisiológicos. Há normas de Biossegurança, procedimentos operacionais padrões e equipamentos de segurança de uso obrigatório por todos que lidam com substâncias tóxicas. Processo patológico causado por substâncias químicas e caracterizado por desequilíbrio fisiológico secundário a modificações bioquímicas no organismo, nem sempre evidenciado por sinais e sintomas. Conceito de Intoxicação INTOXICAÇÃO X ALERGIA/ANAFILAXIA Na intoxicação as alterações resultam da ação direta do tóxico ou veneno, sobre o organismo ou um de seus órgãos, o que pode verificar-se em uma única dose. Na anafilaxia e na alergia as alterações resultam do choque antígeno x anticorpo, necessitando invariavelmente de uma primeira dose, chamada sensibilizante, e, uma segunda dose chamada desencadeante. Fases da Intoxicação Fase I Fase II Fase III Fase IV Exposição Toxico Cinética Toxico Dinâmica Clínica Vias de introdução Processo de transporte: Absorção Distribuição Eliminação Biotransformação Natureza da ação Toxicante Toxicidade Intoxicação Disponibilidade Química Biodisponibilidade Sinais e Sintomas Base para Classificação dos Efeitos Tóxicos Absorção Via de Exposição Inalação Dérmica Ingestão Endovenosa Toxicidade Local Substância Tóxica Pele ou Mucosa Toxicidade Sistêmica Tecidos e Orgãos Sinais evidentes, na boca ou na pele, de que a vítima tenha mastigado, engolido, aspirado ou estado em contato com substâncias tóxicas, elaboradas pelo homem ou animais. Hálito com odor estranho (cheiro do agente causal no hálito). Modificação na coloração dos lábios e interior da boca, dependendo do agente causal. Dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estomago. Sonolência, confusão mental, torpor ou outras alterações de consciência. Estado de coma alternado com períodos de alucinações e delírio. Vômitos. Como suspeitar de Envenenamento Lesões cutâneas, queimaduras intensas com limites bem definidos ou bolhas. Depressão da função respiratória. Como suspeitar de Envenenamento Oligúria ou anúria (diminuição ou ausência de volume urinário). Distúrbios hemorrágicos manifestados por hematêmese (vômito com sangue escuro e brilhoso), melena (sangue escuro brilhoso nas fezes) ou hematúria (sangue na urina). Queda de temperatura, que se mantém abaixo do normal. Convulsões. Evidências de estado de choque eminente. Paralisia Circunstâncias Mais Comuns Acidental Tentativa de suicídio: medicamentos (benzodiazepínicos, neurolépticos) Abuso Homicídio Fatores Importantes do Processo de Intoxicação Tempo de exposição Concentração do agente Toxicidade do agente Vias de exposição Circunstância da exposição Natureza da substância química: gás, líquido, vapor, etc. Susceptibilidade individual Sintomatologia nas Intoxicações Medicamentosas e nos Envenenamentos Suporte Básico de Vida Exemplos Anfetamina, atropina, anti-histamínicos, cocaína, maconha, IMAO, álcool, barbitúricos, inseticidas organoclorados. Ganglioplégicos, opiáceos, anticonvulsivantes, Derivados da morfina e análogos, hipnóticos, sedativos, anestésicos gerais, álcool, chumbo, monóxido de carbono, escopolamina, organofosforados, insulina. Piperazina e reserpina. Aminofilina, imipramina, Estreptomicina, indometacina, dióxido de carbono, botulismo. Metais pesados e de transição, arsênio. Picada de escorpião, picada de aranha "viúva-negra“. SÍNDROME ESTIMULANTE Inquietação Verborreia Atividade motora excessiva Tremor Insônia Taquicardia Alucinações OPIÁCIO Alteração do estado mental Miose Bradipneia Dispneia Bradicardia Diminuição dos ruídos abdominais Hipotermia SÍNDROMES TOXICOLÓGICAS SÍNDROME COLINÉRGICA Salivação Lacrimejação Liberação esfincteriana Diarréia Emese Broncorréia Bradicardia SÍNDROME SEDATIVA-HIPNÓTICA Sedação Confusão mental Delírio Alucinação Coma Parestesias SÍNDROMES TOXICOLÓGICAS Disestesias Diplopia Visão turva Lentificação da fala Ataxia Nistagmo Hipertermia Íleo paralítico Rubor Taquicardia Retenção urinária Pele seca Visão turva Midríase Diminuição dos ruídos abdominais Mioclonia Coreatetose Psicose Alucinações Convulsão Coma SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA SÍNDROMES TOXICOLÓGICAS Sistema nervoso Distúrbios mentais, agitação psicomotora, delírio e alucinações Sonolência, torpor e coma Ataxia Convulsões Espasmos Musculares Paralisias parciais ou gerais Cefaleia Manifestação extrapiramidais Acinesia, acatisia, discinesia tardia, parkinsonismo, agitação e outros. Distúrbios do equilíbrio Sintomas extrapiramidais: acinesia (incapacidade de iniciar o movimento) e acatisia (incapacidade de se manter imóvel); discinesia tardia (movimentos musculares irregulares e involuntários, geralmente na face); distonia (espasmos musculares do pescoço, olhos, língua ou mandíbula, mais frequente em crianças), parkinsonismo induzido por drogas (rigidez muscular, bradicinesia/acinesia, tremor de repouso e instabilidade postural; mais frequente em adultos e idosos), "agitação (vontade incontrolável de ir embora, sair de onde está, mover-se), sensação de aperto no peito, falta de ar, angústia, ansiedade, e sensação de falta de autocontrole" 17 Globo ocular Visão púrpuro-amarelada Visão turva Cegueira parcial ou total Ambliopia Discromatopsia Midríase / Miose 18 Aparelho respiratório Dispneia Apneia Depressão respiratória Bradipneia Taquipneia e/ou respiração profunda Cianose Edema pulmonar 19 Sistema Gastrointestinal Náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, desidratação Sialorreia Icterícia 20 Sistema cardiovascular Hipotensão arterial Hipertensão arterial Distúrbios do ritmo cardíaco Bradicardia Taquicardia Palpitações Dor anginosa 21 Pele e mucosas Hipertermia Hipotermia Sudorese Mucosas secas Porfiria 22 Sistema Geniturinário Anúria Poliúria Urina escura Urina alaranjada Urina esverdeada Urina vermelha Cólica uterina, metrorragia, aborto 23 É importante frisar que: Qualquer intoxicação tem como melhor socorro a prevenção. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AO INTOXICADO Suporte Básico de Vida “Situação ou agravo à saúde onde se faz necessário intervir rápida ou imediatamente devido ao risco de morte.” 26 Atendimento Inicial Esteja certo de que a vítima que você está atendendo é a única intoxicada. No caso de crianças, verificar se estava só ou brincava com outras, que também devem ser avaliadas. Informar a central – SAMU TOXCEN Especificar o veículo e os equipamentos de atendimento Isolar a área É seguro recolher as vítimas? Deve-se aguardar equipe especializada? Transporte rápido a hospital mais próximo com suporte 27 Atendimento Inicial Inspecionar o local Qual é a situação? (Estado) Como pode evoluir? (Potencial) O que devo fazer para controlá-la? (Ações e recursos) Investigar a existência de produtos perigosos e identificá-los Frascos de remédios, produtos químicos, Materiais de limpeza, bebidas, seringas de injeção, Latas de alimentos, caixas e outros recipientes. 28 Atendimento Inicial O SOCORRISTA DEVE: Entrar na área com equipamento de proteção individual Retirar a(s) vítima(s) da área de risco Atender a (s) vítima (s), seguindo os seguintes procedimentos: Iniciar o C-A-B Interromper a exposição – a prioridade depende da via de exposição 29 Escala de Glasgow Escala de Glasgow Estimativa de mortalidade em 6 meses: Reflexo Pupilar ou 1 Anormalidade em TC 32 Estimativa de mortalidade em 6 meses: 2 Anormalidades em TC 3 Anormalidades em TC Ex.: Hematoma, Edema, Hemorragia Subaracnóidea 33 Inalação e Contato Suporte Básico de Vida 35 Primeiros Socorros- Inalação Isolar a área; Identificar o tipo de agente que está presente no local onde foi encontrado o acidentado; Quem for realizar o resgate, deverá estar utilizando equipamentos de proteção próprios para cada situação, a fim de proteger a si mesmo; Remover o acidentado o mais rapidamente possível para um local bem ventilado; Solicite atendimento especializado; Verificar rapidamente os sinais vitais. Aplicar técnicas de RCP, se for necessária. Não faça respiração boca-a-boca. Manter o acidentado imóvel, aquecido e sob observação. Os efeitos podem não ser imediatos. 36 Primeiros Socorros - Contato Remover substância o mais rápido possível. Lavar região com água corrente pura, abundantemente. Se as roupas e calçados do acidentado estiverem contaminados, a remoção destas deverá ser feita sob o mesmo fluxo de água da lavagem, para auxiliar na rápida remoção do agente, e estes deverão ser isolados. Se gases liquefeitos, aqueça a parte afetada com água morna. Se o contato de substâncias químicas for com os olhos, lavar abundantemente em água corrente por pelo menos 15 min. 37 Ingestão Suporte Básico de Vida Primeiros Socorros - Ingestão Dar prioridade à PCR. Identificar o agente, através de frascos próximos do acidentado, para informar o médico ou procurar ver nos rótulos ou bulas se existe alguma indicação de antídotos. Observar atentamente o acidentado, pois os efeitos podem não ser imediatos. Procurar transportar o acidentado imediatamente a uma unidade de SAV, para diminuir a possibilidade de absorção do veneno pelo organismo, mantendo-a aquecida. Não provocar vômito se as substância for corrosiva. 39 Alamanda (Allamanda cathartica) Chapéu-de-Napoleão (Thevetia peruviana) Cinamomo (Melia azedarach) Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta) Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) Coroa-de-Cristo (Euphorbia millii) Hera (Ficus pumila) Tinhorão (Caladiun bicolor) Limite de Tolerância (LT) Norma Regulamentadora n0 15 - Atividades e Operações Insalubres, Anexo nº 11 (agentes químicos) da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, de 08 de junho de 1978. Concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral. 41 Produtos e Serviços Banco de Dados Produção técnico-científica Arsenal de Antídotos Material Educativo Avaliação Clínica das fichas do SINAN Interações Medicamentosas CONTATOS ATENDIMENTO: 0800 283 9904 ADMINISTRATIVO: 3636-7575 COORDENAÇÃO/FAX: 3636-7503 https://toxcen.es.gov.br/quem-somos 42 Atendimento ao paciente vítima de animais peçonhentos UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM SUPORTE BÁSICO DE VIDA Prof. Fabrício Bragança da Silva Vitória - 2018 Acidente Por Animais Peçonhentos - Notificações Registradas No Sistema De Informação De Agravos De Notificação - Brasil Notificações de Óbito segundo Região de notificação – Período: 2010-2016 Notificações de Óbito segundo Tipo de Acidente – Período: 2010-2016 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net Lagarta Outros Abelha Aranha Escorpião Serpente Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 47 Peçonha e Veneno Peçonha Substância tóxica produzida pro uma glândula e inoculada em outro animal por aparato inoculatório, capaz de alterar o metabolismo de outro animal. A toxina é injetada no corpo da vítima através da pele intacta. Veneno Substância (toxina) de origem animal, vegetal ou mineral, porém não é produzida por nenhuma glândula, nem pode ser inoculada naturalmente. A toxina entra no corpo através dos tratos digestivo ou respiratório ou por absorção através de um tecido intacto, como a pele. 48 Tipos de Peçonha Citotóxica Afeta células e tecidos: ocorre destruição de células e tecidos, seguida de necrose da região afetada. Hemotóxica Afeta as células sanguíneas: os vasos sanguíneos perdem sua capacidade de reter o sangue, a capacidade de coagulação e o sistema imunológico são anulados, ocorrem hemorragias internas e outros sintomas. Miotóxica Afeta os músculos. Neurotóxica Afeta o sistema nervoso. 49 Insetos Suporte Básico de Vida Primeiros Socorros - Picadas de Insetos Não existe tratamento específico de primeiros socorros que seja eficaz no caso de picadas de insetos. Mantenha a calma. Instituir imediatamente o SBV, observando os sinais e funções vitais. Múltiplas picadas: encaminhar ao hospital, juntamente com uma amostra dos insetos que provocaram o acidente. Retirar cuidadosamente o ferrão e o saco de veneno da pele. Não usar pinça. Fazer raspagem com uma lâmina limpa. Após lavar com água e sabão. Aplicar bolsa de gelo para controlar a dor. Acidentes com lagartas: lavar com água fria, aplicação de compressas frias, elevação do membro. Não dê bebidas alcoólicas à vítima. Nos casos de dores intensas, encaminhar a vítima para atendimento especializado. Remover com a maior urgência para atendimento especializado, em caso de reação de hipersensibilidade. Não pegue o animal agressor com a mão. Se possível levar o animal para identificação. 53 Manifestações Clínicas da Anafilaxia Escorpiões Suporte Básico de Vida Escorpião amarelo (Tityus serrulatus ) Acidentes graves Escorpião marrom (Tityus bahiensis ) Acidentes graves Escorpião preto (Bothriurus bonariens) Baixa toxicidade Primeiros Socorros - Escorpião Lavar a região atingida com água. Colocar compressa de gelo ou de água gelada sobre o local da ferroada para auxiliar no alívio da dor. Toda atenção deverá ser dada para o caso de desenvolvimento de reações sistêmicas, ou de ferroadas por Tityus serrulatus. Pode ser necessário a instituição de SBV e prevenção do estado de choque. Remoção imediata para atendimento médico. Não pegue o animal agressor com a mão. Se possível levar o animal para identificação. 57 Aranhas Suporte Básico de Vida Aranha marrom (Loxoceles) 3 cm Doméstica Noturnas Não agressiva Aranha armadeira (Phoneutria) 15 cm Doméstica / Quintais Noturnas Agressivas se ameaçadas Viúva Negra (Latrodectus) 3 cm Zona rural / Praias Diurnas Não agressivas Tarântula (Lycosa) 5 cm Jardins Diurnas Não agressiva Caranguejeira (Grammostola) até 20 cm Terrenos pedregosos Noturnas Agressivas se ameaçadas Primeiros Socorros - Aranhas Acalmar e tranquilizar a vítima. Identificar o mais rapidamente possível o tipo de picada. Providenciar imediatamente sua remoção para iniciar o tratamento por soro. Aplicar bolsa de gelo ou compressa de água gelada para amenizar a dor. Se for possível, poderá ser feita a imersão da parte atingida em água fria. Observar atentamente os sinais vitais, estando pronto para prevenir choque e instituir o SBV. Notificar os casos. 62 Cobras Suporte Básico de Vida Estima-se que anualmente, atinjam cerca de um milhão de acidentes com vítimas, com óbito estimado em 30 a 50 mil em todo mundo. Micrurus (21 espécies) Coral verdadeira Litoral Sul e Centro-Oeste Crotalus (5 espécies) Cascavel Sul, Nordeste e Centro-oeste Lachesis (2 espécies) Surucucu Amazônia Bothrops (32 espécies) Jararaca Sudeste, Sul e Centro-Oeste Bothrops fonsecai Cotiara/Urutu Sudeste e Sul Bothrops alternatus Urutu Sudeste e Sul Bothrops moojeni Caiçaca Sul e Sudeste Sintomas gerais dos acidentes por ofídios venenosos Dor local Rápido enfraquecimento Perturbações visuais Náuseas e vômitos Pulso fraco Respiração rápida Extremidades frias Perda de consciência Rigidez na nuca Coma e morte A l t e r a ç õ e s locais evidentes Gênero da Serpente Ações do Veneno Sintomas e Sinais Precoces (até 6 horas após) Sintomas e Sinais Tardios (6/12 horas após) Bothrops Proteolítica Coagulante Hemorrágica Dor, edema, calor e rubor no local da picada imediatos. Aumento do tempo de coagulação. Hemorragias. Choque nos casos graves * Bolhas, equimose, necrose, oligúria e anúria (insuficiência renal aguda). Lachesis Proteolítica Hemorrágica NeurotóxicaCoagulante Poucos casos estudados: manifestações clínicas semelhantes ao acidente por Bothrops, acrescidas de sinais de excitação vagal (bradicardia, hipotensão arterial e diarreia). * Nos acidentes causados por filhotes de Bothrops o edema e a dor no local da picada podem estar ausentes, predominando a ação coagulante do veneno. Alterações locais discretas ou ausentes Gênero da Serpente Ações do Veneno Sintomas e Sinais Precoces (até 6 horas após) Sintomas e Sinais Tardios (6/12 horas após) Lachesis “Neurotóxica” Ptose palpebral (fácies miastémica-neurotóxica) Diplopia, oftalmoplegia e visão turva por dificuldade de acomodação visual. Relatos de insuficiência agudo em casos graves. Crotalus Miotóxica Dor muscular generalizada. Urina avermelhada ou marrom. Edema discreto no local da picada. Urina avermelhada ou marrom escura (hemoglobinúria e mioglobinúria). Oligúria e anúria (Insuficiência renal aguda). Hemolítica (?) Urina avermelhada Coagulante Aumento do tempo de coagulação. Raramente, ocorrem hemorragias. Micrurus Neurotóxica Ptose palpebral (facies miastênicas-neurotóxica), diplopia, oftalmoplegia, silorreia, dificuldade de deglutição e insuficiência respiratória aguda de instalação precoce. Primeiros Socorros - Cobras Acalmar e confortar a vítima. Ela deve ser mantida em decúbito dorsal, em repouso, evitando deambular ou correr, caso contrário, a absorção do veneno pode disseminar-se. Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão, fazendo a antissepsia local, se possível (a ferida também é contaminada por bactérias). Não perfurar ou cortar o local da picada. Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes. Não fazer garroteamento do membro afetado, pois isto agravará as lesões locais. O membro afetado deve ser mantido elevado. Manter a vítima hidratada. Evitar o uso de drogas depressoras do Sistema Nervoso (álcool por exemplo). Controlar os sinais vitais e o volume urinário do acidentado. Dar o apoio respiratório que o caso exigir. 71 Primeiros Socorros - Cobras Transportar a vítima com urgência para o atendimento especializado de emergência. Em nenhuma circunstância a extremidade deve ser envolvida com gelo. Se já passaram mais de 30 minutos desde o momento da picada, não adianta qualquer medida local de primeiros socorros. Deve-se manter os cuidados gerais de repouso e apoio psicológico: verificação dos sinais vitais e prevenção de estado de choque. 72 Obrigado! 73 Vômito Substância branca Confusão mental antes de perder a consciência Hálito com odor característico Paciente acorda em delírio e perde os sentidos novamente Começa a convulsionar Respiração superficial e fraca Pulso fraco e obliterante Pele fria Pupilas contraídas Batimentos cardíacos fracos Ruídos abdominais diminuídos
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